No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

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Fabi
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Fabi »

SickBoy escreveu:primeiro que uma coisa é um jornalista escrever uma coluna, que se trata de uma opinião pessoal, ainda que sempre terá um comprometimento com determinado seguimento da sociedade (quem o paga por dar aquela opinião, o faz por algum motivo), logo faz sentido que falem de experiências pessoais. mas eu estou falando aqui da imprensa no geral. se você acessar qualquer site de notícias verá um bombardeio de informações sobre aeroportos, caos, pousos, decolagens, arremetidas e etc, uma boa parte dessas notícias falando de coisas corriqueiras que acontecem nos aeroportos. só falta você dizer que o objetivo dos jornais é falar dos problemas pessoais se seus redatores

Eu não disse isso...primeiro...jornalistas são pessoas...diretores de jornal são pessoas...em busca de notícias...é evidente que as notícias que eles fazem das duas uma...ou são notícias faladas por todo mundo...ou são notícias que estão ao redor dele....e a maneira que o jornalista escreve vai mostrar o que ele acha sobre certo assunto...não está explicito...está implicito...mas isso é outro assunto...
SickBoy escreveu:você não pegou o ponto principal. depois de tudo isso. as estradas não estão ótimas, e nem os aeroportos. por que tanta atenção a um e não a outro?

Por causa dazelite instastifeita com tudo... que vive reclamando de aeroportu, por isso...
Ironias a parte... é o que eu estou tentando explicar.... azelite não se conformam... muita gente pode morrer se o caos aéreo não for solucionado....em apenas 2 acidentes 350 pessoas morreram, quantos acidentes de carro precisa pra morrer 350 pessoas? se dois aviões comerciais se chocarem... ao contrário do carro...podem morrer tipo...umas 500 pessoas...aconteceu uma vez um acidente assim...não aqui no Brasil...dois aviões se chocaram e 585 pessoas morreram...se dois carros batem...quantas pessoas morrem? umas 8...quantos onibus precisa pra 500 pessoas morrerem? em estrada...estrada mesmo...não morrem 60 mil pessoas....morrem 60 mil pessoas quando um menino de 16 anos pega o carro...o quando o motorista dirige bebado...ou quando furam o sinal....mas isso...não tem a ver com o governo....tem a ver com negligencia dos motoristas.....em avião não tem isso....é um sistema controlado pelo governo....a responsabilidade é do governo...e o governo só reage quando é pressionado....os pobres não pressionam o governo...estão até satisfeitos com o governo...e a culpa disso é dazelite ou é da alienação que eles se encontram? e o aeroporto é entrada de turistas e empresários estrangeiros...sabe...são eles que injetam dinheiro na nossa economia...

E não quero saber se quem viaja de avião não é pobre...não estamos falando de pobreza e nem miséria...estamos falando de aviões...sabe...o assunto do tópico...pra relembrar: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas. ou seja...airbus é avião....congonhas é aeroporto...e o acidente é o acidente da TAM...qual é o assunto do tópico? avião, acidente, e aeroporto.

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SickBoy
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por SickBoy »

Fabi escreveu:
SickBoy escreveu:você não pegou o ponto principal. depois de tudo isso. as estradas não estão ótimas, e nem os aeroportos. por que tanta atenção a um e não a outro?

Por causa dazelite instastifeita com tudo... que vive reclamando de aeroportu, por isso...
Ironias a parte... é o que eu estou tentando explicar.... azelite não se conformam... muita gente pode morrer se o caos aéreo não for solucionado...em apenas 2 acidentes 350 pessoas morreram, quantos acidentes de carro precisa pra morrer 350 pessoas? se dois aviões comerciais se chocarem... ao contrário do carro...podem morrer tipo...umas 500 pessoas...aconteceu uma vez um acidente assim...não aqui no Brasil...dois aviões se chocaram e 585 pessoas morreram...se dois carros batem...quantas pessoas morrem? umas 8...quantos onibus precisa pra 500 pessoas morrerem? em estrada...estrada mesmo...não morrem 60 mil pessoas....morrem 60 mil pessoas


sobre o transporte rodoviário, pra você ter uma noção:

Segundo dados do Datatran da Polícia Rodoviária Federal, somente em 2004 ocorreram 7.639 acidentes com ônibus e microônibus nas rodovias federais, nos quais morreram no local 754 pessoas e 7.254 ficaram feridas.

http://www.estradas.com.br/new/materias ... onibus.asp

nas estradas, dados de 2001, mas servem pra tirar uma base:

Brasília, 15/01/2003 (MJ) – Os acidentes e mortes nos cerca de 60 mil km de rodovias federais brasileiras aumentaram no ano passado em relação a 2001. De acordo com balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta quarta-feira (15/01), em 2001 foram registrados 102.576 acidentes e 5.710 mortes, contra respectivamente 108.881 e 6.162 ocorridos em 2002.

http://www.mj.gov.br/noticias/2003/Jane ... dentes.htm



não creio que seja algo irrelevante

E não quero saber se quem viaja de avião não é pobre...não estamos falando de pobreza e nem miséria...estamos falando de aviões...sabe...o assunto do tópico...pra relembrar: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas. ou seja...airbus é avião....congonhas é aeroporto...e o acidente é o acidente da TAM...qual é o assunto do tópico? avião, acidente, e aeroporto.


esse é o assunto em dezenas de tópicos. e já está pra lá de desgastado. há um outro tópico oficial no RéV onde o assunto foi extensamente debatido. ainda assim, os assuntos pobreza e trânsito foram abordados para se fazer críticas à maneira como a imprensa está noticiando o acidente, o que não se configura nem um pouco como off-topic

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Fabi
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Fabi »

7.639 acidentes...morreram 759 pessoas....agora eu te pergunto...se tivesse essa quantidade de acidentes de aviões...quantas pessoas morreriam? leve em consideração a fatalidade de um acidente de avião e o número de pessoas a bordo...ou se desses 10 mil acidentes...fossem todos acidentes de aviões...quantas pessoas morreriam...além dos que estão a bordo é claro...porque se um avião caísse no centro da cidade....e explodisse...imagine praticamente toda a asa do avião é lotada de combustivel altamente inflamável, muita gente morreria....ou seja...acidente de avião é mais fatal.... a gente tem que dar mais atenção ao trafego aereo pra não chegar no nivel da África onde tem em torno de 1 e 2 acidentes de avião por ano... acidente de carro sempre vai ter....de avião não pode...morre muita gente em somente um acidente....se tivessemos 100 mil acidentes de aviões por ano em 50 anos a raça humana já tava extinta ... :emoticon14:
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manoelmac
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por manoelmac »

se tivessemos 100 mil acidentes de aviões por ano em 50 anos a raça humana já tava extinta ... emoticon14


:emoticon5:

...
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:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Caraca!!! Que viagem heim Fabi!!! :emoticon16:

Acho que pobre não morreria não, pq não tem grana pra pegar uma avião...
Manoel Machado Henriques

"...A razão de um povo inteiro, leva tempo a construir..."

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(Pedro Ayres Magalhães - As Brumas do Futuro)

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Fabi
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Fabi »

ahh mas é ué.... :emoticon12: vocês querem que tenha 100 mil acidentes de aviões por ano....um avião pode cair em favela...já pensou? naqueles barracos feitos com papelão...madeira e outros materiais inflamaveis....ia morrer tudo rapidinho.....
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Apo
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Apo »

De novo este papo de pobre e rico? Só para quem não voa...teve vezes em que andar de avião ficou mais barato do que andar de ônibus. Ainda dava para parcelar em 24 meses. Não voa quem não quer...ou tem medo...
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Shanaista
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Shanaista »

Apo escreveu:De novo este papo de pobre e rico?

tambem acho que começou a ficar piegas demais... :emoticon18:

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Fabi
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Fabi »

Apo escreveu:De novo este papo de pobre e rico? Só para quem não voa...teve vezes em que andar de avião ficou mais barato do que andar de ônibus. Ainda dava para parcelar em 24 meses. Não voa quem não quer...ou tem medo...

Imagina...só azelite voa de avião... probre anda de onibus em estrada esburacada.... o onibus quebra na estrada e o onibus cai e todo mundo morre.... :emoticon14:

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SickBoy
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por SickBoy »

A tragédia, segundo as caixas-pretas

Os investigadores já sabem que um erro cometido
pelo comandante do Airbus da TAM impediu o avião
de desacelerar o suficiente ao pousar. Mas o comprimento
da pista, curta demais, e a falta de uma área de escape foram
decisivos para que o acidente produzisse tantas mortes



Um erro humano está na origem do pior acidente aéreo da história da aviação brasileira. As informações já obtidas por meio da análise das caixas-pretas do Airbus A320 da TAM – que no último dia 17 se chocou contra um prédio da companhia, causando a morte de 199 pessoas – indicam que o avião, ao pousar, não conseguiu desacelerar o suficiente por causa de um erro do comandante do vôo. Essas informações, ainda mantidas em sigilo pela comissão da Aeronáutica que investiga o acidente, mostram que uma das duas alavancas que regulam o funcionamento das turbinas, chamadas de manetes, estava fora de posição quando o avião tocou a pista principal do Aeroporto de Congonhas. O erro fez com que as turbinas do Airbus funcionassem em sentidos opostos: enquanto a esquerda ajudava o avião a frear, como era desejado, a direita o fazia acelerar. Com isso, o avião, que pousou a cerca de 240 quilômetros por hora, não conseguiu parar. As investigações revelam ainda que, apesar da chuva, não houve aquaplanagem na pista nem falha no sistema de freios dos pneus. A reportagem de VEJA apurou também que quem pilotava o Airbus no momento do acidente era o comandante Kleyber Lima, e não, como suspeitava a Aeronáutica, o co-piloto Henrique Stephanini Di Sacco, que fora demitido da Gol depois de três meses de trabalho e estava na TAM havia pouco tempo.

A investigação completa do acidente deverá durar ainda dez meses. No entanto, já se chegou à conclusão de que o erro do piloto foi mesmo a causa inicial do acidente – que, não fosse pelas características da pista do Aeroporto de Congonhas, poderia ter tido conseqüências muito menores. Os motivos que levaram à queda do Airbus da TAM têm relação indireta com o fato de a aeronave estar voando naquele dia com o reverso direito travado. Reverso é um mecanismo que, ao inverter o fluxo de ar das turbinas, ajuda a desacelerar o avião. Como o sistema de frenagem de uma aeronave é composto de um conjunto de recursos, um aparelho pode voar sem problemas com um dos reversos desativados ou até com dois. Só que, quando isso acontece, o piloto, ao pousar, tem de operar os manetes de forma diferente da rotineira (veja quadro). E isso é o que pode ter confundido o comandante do vôo. Ao manter o manete da turbina direita – que estava com o reverso travado – em posição de aceleração, e não na posição "marcha lenta", ele impediu a frenagem completa do avião, que atravessou o fim da pista a uma velocidade próxima a 200 quilômetros por hora. Não se trata de um erro inédito. Ele foi cometido pelos pilotos de ao menos outras duas aeronaves do mesmo modelo, o A320 da Airbus. Tanto no desastre ocorrido em março de 1998, nas Filipinas, quanto no acidente que houve em 2004, no aeroporto de Taipei, em Taiwan, concluiu-se que houve falhas na operação dos manetes. As coincidências vão além: nos dois casos, os aviões estavam com uma das turbinas travadas, exatamente como no acidente da TAM. Nas Filipinas, um vôo da Philippine Airlines passou direto pela pista e só parou após se chocar com barracos de madeira nas proximidades. Em 2004, o fato se repetiu com rigorosa exatidão. Dessa vez, um A320 atravessou a pista do aeroporto de Taipei. Novamente as investigações mostraram que o manete da turbina que tinha o reverso travado estava na posição errada, empurrando o A320 para a frente.

Na quinta-feira, o brigadeiro Jorge Kersul Filho, chefe das investigações do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) do Ministério da Defesa, disse que a aterrissagem com o reverso travado pode ter "influenciado psicologicamente" os pilotos. Disse ainda ser improvável que a ausência de ranhuras para escoamento de água em Congonhas, o grooving, tenha tido alguma relação com o acidente (chovia em São Paulo na noite do dia 17). A conclusão é que não houve aquaplanagem no dia da tragédia. Ela apóia-se em três evidências. A primeira delas é a ausência de marcas específicas na pista do aeroporto. Essas marcas são formadas quando a água sob os pneus de uma aeronave que está derrapando esquenta até o ponto de fervura. Elas são claras, muito diferentes das marcas negras causadas por frenagens normais. Na pista de Congonhas, tais marcas não foram encontradas. Os dados já colhidos nas caixas-pretas e a análise do que restou dos pneus do Airbus, encontrados nos escombros do prédio da TAM, afastaram de vez essa hipótese.

Para os familiares do comandante, é um drama ver seu nome protagonizando um episódio que causou tanta dor – principalmente quando ele, uma das vítimas, não pode defender-se. Ocorre que, isolado, seu erro poderia ter uma dimensão muito menor. Bastava que a pista do Aeroporto de Congonhas fosse mais longa e tivesse uma área de escape. No caso do avião filipino, houve apenas três mortes, e todas em solo, por atropelamento. Todos os 130 ocupantes da aeronave sobreviveram. No acidente de Taipei, nem sequer houve feridos graves. Nos três eventos, além das coincidências entre os modelos e a situação mecânica dos aviões, também as condições de pouso eram semelhantes: o vento, o peso da aeronave e a velocidade com que ela se aproximou do solo estavam rigorosamente dentro dos padrões. Em Taipei, inclusive, caía uma chuva fraca, assim como em São Paulo. Por que, então, só aqui todos os ocupantes do avião morreram? Nas Filipinas, onde o acidente ocorreu com tempo seco, a pista tem 2.100 metros e se abre para uma área de várzea, onde havia alguns barracos que formavam uma ocupação irregular. Em Taipei, a pista de pouso é maior: tem 2.600 metros, mais 160 metros de área de escape. A extensão das pistas e as áreas de escape possibilitaram que, em ambos os casos, o erro dos pilotos pudesse ser corrigido a tempo – antes de se transformar em tragédia.

A Airbus, fabricante do A320, emitiu na terça-feira um comunicado mundial para seus clientes relembrando os procedimentos técnicos para aterrissagem com um dos reversos travado. A medida foi tomada cinco dias depois do início da análise das caixas-pretas do avião acidentado – trabalho que representantes da empresa acompanharam. Causa curiosidade o fato de um mesmo erro ter sido a causa de três acidentes, ao longo de uma década, sem que a empresa fizesse modificações substanciais nos equipamentos. A Aviation Safety Council, uma agência independente de Taiwan criada para investigar e prevenir acidentes aéreos, recomendou à Airbus, depois do acidente de 2004, que melhorasse o sistema responsável por alertar os pilotos quando os manetes se encontram na posição errada. Com o acidente da TAM, presume-se que nenhuma medida eficaz foi tomada nesse sentido. A mesma agência produziu um relatório com a transcrição da comunicação entre os tripulantes do avião acidentado no aeroporto de Taipei. Os diálogos gravados mostram o momento em que o piloto pousa e percebe que não consegue parar. Seguem-se segundos dramáticos, em que ele grita por cinco vezes: "No break" (sem breque) e "no break at all" ("nenhum breque"). Enquanto isso, o avião sai da pista principal e percorre a área de escape até finalmente encontrar as valas de drenagem, onde os trens de pouso atolam. O avião pára. A partir daí, as frases registradas pela caixa-preta, embora ainda tensas, são cheias de alívio. O piloto pede à torre ajuda do pessoal de terra e um tripulante dirige-se ao microfone para falar aos passageiros. Informa que o avião saiu da pista, pede desculpas pelo susto e diz que a situação é segura agora. Em Congonhas, os 187 ocupantes do Airbus A320 da TAM e as doze vítimas em solo não tiveram chance. A pista do aeroporto paulistano não deixa margem para nenhum tipo de erro. É o cenário ideal para tragédias.

Com reportagem de Marcelo Carneiro,
Guilherme Fogaça e Wanderley Prete Sobrinho


http://veja.abril.uol.com.br/010807/p_058.shtml

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SickBoy
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por SickBoy »

Só conteúdo de caixas pretas vai determinar causa de acidente, dizem especialistas

Reportagem da “Veja” afirma falha do piloto impediu avião da TAM de pousar.
Em resposta, a Aeronáutica declarou que esta é uma das várias hipóteses.

http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0 ... 05,00.html



eu ia meter o pau na veja. mas acho que simplesmente a informação vazou. não é novidade que essas revistas fazem de tudo($$$) pra conseguir um furo.

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Apo
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Apo »

Shanaista escreveu:
Apo escreveu:De novo este papo de pobre e rico?

tambem acho que começou a ficar piegas demais... :emoticon18:


Que encheção de saco. Tanto problema sério no país e os caras ficam falando de pobre e rico como se fosse um joguinho de Banco Imobiliário ou Damas. Piegas mesmo.
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Apo »

Fabi escreveu:
Apo escreveu:De novo este papo de pobre e rico? Só para quem não voa...teve vezes em que andar de avião ficou mais barato do que andar de ônibus. Ainda dava para parcelar em 24 meses. Não voa quem não quer...ou tem medo...

Imagina...só azelite voa de avião... probre anda de onibus em estrada esburacada.... o onibus quebra na estrada e o onibus cai e todo mundo morre.... :emoticon14:


O cara que fala uma bobagem destas nunca sequer viajou de avião. Nunca comparou preços e é bobo de andar de ônibus só para continuar se vitimizando e aplaudindo quando os "rico" viajam ( a trabalho, na maioria das vezes ) e morrendo . É bacana se fazer de coitadinho. Que nojo disto.
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SickBoy
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por SickBoy »

putz.

agora pobre só não voa de avião porque não quer. esse mesmo pobre é criticado quando compra eletrodoméstico no feirão, pois tá querendo "consumir o que não pode". vai entender

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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Apo »

SickBoy escreveu:putz.

agora pobre só não voa de avião porque não quer. esse mesmo pobre é criticado quando compra eletrodoméstico no feirão. vai entender


Sim...porque não quer. Algum outro motivo? Já falei que sai mais barato muitas vezes. E pagava-se em 12 e até 24 vezes. Cansei de fazer isto. Houve uma época em que se viajava trechos inteiros por 50 reais. E muitos voaram. Nunca viu eles nos vôos? E os que não são ricos e estão a trabalho também voam.
Os os funcionários das companhias, idem. Todo mundo trabalhando.

E não é para voar porque não tem o que fazer com a grana. É voar se quiser viajar e dispuser da grana para tal. Em vez de ir de ônibus, vai de avião. Por que esta carga toda em cima de gente comum que circula no meio aéreo? Não entendo isto. Nos dias de semana quase todo passageiro de avião está a trabalho. E não fazendo turismo.

Qual o problema com a realidade, Sick?
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por SickBoy »

Apo escreveu:
SickBoy escreveu:putz.

agora pobre só não voa de avião porque não quer. esse mesmo pobre é criticado quando compra eletrodoméstico no feirão. vai entender


Sim...porque não quer. Algum outro motivo? Já falei que sai mais barato muitas vezes.


classe média no Brasil não tem ferrari porque não quer apocaliptica. afinal de contas, se venderem seus bens poderão financiar uma. ou quem sabe comprar o modelo mais "simples". agora isso é motivo para considerar uma ferrari acessível à classe-média? e quanto aos preços serem mais baratos. algumas vezes, quando em promoção, as viagens aéreas saem pelo dobro ou triplo. e depende de um monte de fatores. tem toda a logística das rotas por trás. o que acontece é que hoje as empresas aéreas ampliaram seus serviços, reduzindo o custo(um pouco). se compensa ou não pagar três vezes mais pra viajar de avião, são outros quinhentos. pois todo mundo sabe que viajar de ônibus é um inferno. Para aqueles que a viagem de avião é só mais uma despesa, compensa no ato. mas pra quem a viagem será A DESPESA, do tipo planejam com muuuita antecedência, aí até mesmo a promoção de ultima hora da GOL fica meio salgada


E é engraçado como a definição de pobre é flexível. em um momento, os pobres são: eleitores do lula comprados que votaram nele pra receber o bolsa-esmola (70 milhões de pessoas escolhem o presidente pra receber 100 reais por mês). essas pessoas tem dezenas de filhos, vivem na bandidagem e são analfabetos. e não se esforçam o mínimo pra receber mais que a merreca que ganham. se contentam com pouco, sem visão do futuro


de repente, o perfil delas muda. e todos tem condições de viajar pro nordeste com toda a família (ou pro sul ver a neve, em suma, atravessar o pais), pelo menos três vezes ao ano


E muitos voam. Nunca viu eles nos vôos? E os que não são ricos e estão a trabalho também voam.


como assim? eles tem um jeito diferente que dá pra notar assim? -olha, esses são pobres, lá vem eles. Ah, já sei. vendem doces dentro do avião? chupam mexirica, levam um som bem alto tocando pagode(de CD pirata). não tem de longe a finesse daqueles que viajavam de avião até pouco tempo atrás. Apo, acho que seu conceito de pobre está te enganando. os que você julga pobres e que pega avião junto seriam pobres de "espírito", pra ficar no eufemismo. são na verdade emergentes. a "nova" classe-média. a "nata" da classe C

e sobre os que voam a trabalho. realmente, você está certa. eu conheço um cara que ganha 450 reais, tem três filhos, e voa 4 vezes por semana à trabalho, por toda a região sul, é que ele é único sabe. a empresa o valoriza. ninguém mais sabe fazer o que ele faz

vamos lá. bem fácil.

pobre = mão de obra barata e farta. tem em todo o lugar.


E não é para voar porque não tem o que fazer com a grana. É voar se quiser viajar e dispuser da grana para tal. Em vez de ir de ônibus, vai de avião.


:emoticon20:


Qual o problema com a realidade?



percebeu que você sempre fala isso? meio chavão e tal

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SickBoy
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por SickBoy »

Apo escreveu:
E pagava-se em 12 e até 24 vezes.


francamente, não vou nem mais responder. a mesma pessoa que dizia ter nojo da corja invejosa que queria consumir o que não podia se endividando em prestações a perder de vista, agora fala isso na maior normalidade apenas pra sustentar seu ponto de vista


Não tou aqui pra ficar brincar de retórica


você em seu tópico de volta falou das "distorções" no ReV, pois saiba que essa guerrinha entre ricos e pobres começou apenas porque a Fabi saiu latindo coisas sem sentido quando viu que citaram a atenção diferenciada dada pela imprensa a pobres e ricos, assim como a morte do joão hélio chama mais atenção que centenas de outros moleques de famílias miseráveis que morrem todo o dia.


ah, e quanto a casos de índios queimados, ou empregadas espancadas, esses são destaque apenas porque foram cometidos por RICOS, (ou classe-média, indifere)

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Apo
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Apo »

Classe média e rico indifere?

Preciso rir. :emoticon12:

Quem disse que eu acho que alguém que não pode deva se endividar, Sick? Mas eu ein...Eu disse que quem pode viajar de avião, que julga necessário por trabalho ou outro motivo, que viaje. Eu disse isto porque as pessoas viajam e isto é fato. Mas você nega, diz que só tem "rico" em avião. E não é assim.

O que isto tem a ver com o que eu penso sobre se endividar com coisas que são fúteis quando há coisas que são mesmo mais prioritárias e que as pessoas não compram ou se endividam e não podem pagar? NADA.
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Apo »

O que é rico, Sick?
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por SickBoy »

Apo escreveu:Classe média e rico indifere?

Preciso rir. :emoticon12:


nossa. indifere na questão do espaço na mídia. quando um pobre mata outro pobre, é considerado "normal", ganha uma nota no rodapé de um jornaleco, e só. Já quando alguém rico OU de classe-média morre, contam a história do cidadão, o HOMEM DE BEM que ele era, exploram até o fim o caso. tudo isso com a mensagem implícita em letras garrafais "PODIA SER VOCÊ - COMPRE AQUI CERCA ELÉTRICA - PODIA SER VOCÊ - ROTWAILLER ADESTRADO COMPRE - PODIA SER VOCÊ - VIGITRON - SUA CASA COM SEGURANÇA - PODIA SER VOCÊ"

no mesmo caso, quando uma suzanne von richtofjksjhjs mata a família, ou o filho de um juiz ateia fogo num mendigo, também é notícia: "VEJAM O QUE SAIU DO SEIO DA FAMÍLIA - LIVRO: COMO EDUCAR SEUS FILHOS 29,90 - VEJAM O QUE SAIU DO SEIO DA FAMÍLIA - GRUPO DE JOVENS DA IGREJA BATISTA, TIRE SEUS FILHOS DO MUNDO - VEJAM O QUE SAIU DO SEIO DA FAMÍLIA"


quanto ao resto, estão à margem. todas essas coisas que indignam os leitores de jornais e assinantes de revistas fazendo-os disparar o "ONDE ESSE MUNDO VAI PARAR" são normais.


Quem disse que eu acho que alguém que não pode deva se endividar, Sick? Mas eu ein...Eu disse que quem pode viajar de avião, que julga necessário por trabalho ou outro motivo, que viaje. Eu disse isto porque as pessoas viajam e isto é fato. Mas você nega, diz que só tem "rico" em avião. E não é assim.

O que isto tem a ver com o que eu penso sobre se endividar com coisas que são fúteis quando há coisas que são mesmo mais prioritárias e que as pessoas não compram ou se endividam e não podem pagar? NADA.



nada, mas eu quis mesmo apontar isso. é contraditório
Editado pela última vez por SickBoy em 29 Jul 2007, 04:51, em um total de 1 vez.

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SickBoy
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por SickBoy »

Apo escreveu:O que é rico, Sick?


vou me reservar ao direito de responder após você definir o seu conceito de pobre, pois como coloquei no outro post você tem um conceito de pobre bem flexível, digamos assim. e eu faço isso apenas porque, como você mesmo disse em outro tópico, há pessoas nesse fórum que tiram as coisas de contexto, quotam pedaços de coisas, fazem voltas e tentam desarticular a linha do diálogo.

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Fernando Silva
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Fernando Silva »

Para os que acham que só riquinhos fúteis viajam de avião e tinham mais é que morrer mesmo:

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"O Globo" 29/07/07

Tragédia deixou órfãs crianças atendidas por vítimas
Alguns dos passageiros que morreram no Airbus da TAM dedicavam-se a trabalhos sociais com famílias carentes

Flávio Freire e Maiá Menezes

Ao se chocar com o terminal de cargas da TAM Express, o Airbus da companhia deixou órfãos não só os filhos das vítimas. Uma legião de crianças abandonadas e famílias carentes, atendidas por voluntários e profissionais que estavam no vôo e que se dedicavam a ajudar o próximo, engrossa estatísticas de pessoas atingidas indiretamente pela tragédia. Entre as vidas perdidas no acidente — 199 até a sexta-feira — algumas tinham como único fim dar assistência a quem não tem amparo dos pais ou vive em condições precárias de habitação. Entre os mortos, quatro estavam ligados a uma mesma ONG.

Carmen Luisa Victória Fonseca, de 51 anos, tinha nove filhos postiços. Cuidar deles era a vida dessa colaboradora da Aldeias Infantis SOS Brasil, que tinha o título de “mãe social”. Numa casa, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, ela cuidava de crianças cujos pais perderam a guarda judicial, por determinação do Juizado da Criança e do Adolescente. Carmen levava a mãe, Deolinda Magaly Victoria da Fonseca, e a tia, Remy Moller, para uma festa de comemoração dos 40 anos da ONG no país, em São Paulo. Foi um baque para as integrantes da organização, com 5.500 membros, que escolheu para a celebração um lema: “Família é tudo na vida”.

A dedicação da estudante de pedagogia Leila Maria Oliveira dos Santos, de 35 anos, às crianças carentes a levou a ser colaboradora da mesma ONG, em Santa Maria, a 301 km de Porto Alegre. A tragédia com o Airbus interrompeu o sonho de Leila de ser mãe. A última audiência do processo de adoção de Suelen, de 4 anos, aconteceria semana passada. A estudante conheceu Suelen — órfã de pais que morreram de Aids — em uma das creches mantidas pela Aldeias.

— A criança já está perguntando por ela, e não demos a notícia ainda. Os papéis para a adoção já estavam prontos, e acho que não tem mais como tirar a Suelen da gente — conta o irmão da estudante, João Augusto Lima dos Santos, de 33 anos, que seria o pai adotivo, com a conclusão do processo.

A irmã de Leila, Carmen Oliveira dos Santos, conta que as crianças atendidas por Leila, educadora de uma creche para 600 crianças, sentem sua falta: — A gente sabe que as crianças estão sentindo muito.

Arquiteto tinha projeto social em favelas de Vitória À frente de um programa de construção de instalações sanitárias em favelas da região de Vitória, no Espírito Santo, o arquiteto José Carlos Pieruccetti havia dois anos que se dedicava ao projeto que ajudou a implantar na Brasken, empresa em que trabalhava. Atuante na área de desenvolvimento de mercado, Pieruccetti viajava quase semanalmente para acompanhar o trabalho pioneiro. Ele gostava de ouvir os moradores que receberam uma rede de saneamento a partir das novas instalações.

— Ele gostava de saber que estava ajudando as pessoas a viverem melhor e ajudando o país a reduzir carências — disse Marcelo Nunes, funcionário da empresa que dividia com Pieruccetti o desenvolvimento do método aplicado na construção, em concreto PVC.

O caráter assistencial levou o projeto assinado por Pieruccetti à Bienal Internacional de Arquitetura, que ganhou, entre outros apoios, o de Pelé. A paixão por ajudar os outros já fazia com que o arquiteto tivesse compromissos agendados em Alagoas mês que vem. Num projeto com o governo estadual e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), ele estava à frente do programa para construção de três mil casas populares, a custo baixo.

— O envolvimento dele com os projetos era mais que profissional.

O lado emocional do Zé Carlos contava muito no processo de criação dele — disse Nunes.

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Fernando Silva
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Fernando Silva »

SickBoy escreveu:classe média no Brasil não tem ferrari porque não quer apocaliptica. afinal de contas, se venderem seus bens poderão financiar uma. ou quem sabe comprar o modelo mais "simples". agora isso é motivo para considerar uma ferrari acessível à classe-média?

Acontece que ninguém precisa de uma Ferrari. O único motivo para se comprar uma é exibicionismo.
Quem viaja de avião é porque precisa, porque tem que chegar rápido em vez de passar 5 dias num ônibus.
Avião não é luxo fútil, é necessidade.

Comparação infeliz.
SickBoy escreveu: Para aqueles que a viagem de avião é só mais uma despesa, compensa no ato. mas pra quem a viagem será A DESPESA, do tipo planejam com muuuita antecedência, aí até mesmo a promoção de ultima hora da GOL fica meio salgada

Então é só não viajar, ora. Eu não viajo por prazer e sim por necessidade, e quem paga minha passagem é a empresa. Não vou ficar para cima e para baixo com meu dinheiro.
SickBoy escreveu:E é engraçado como a definição de pobre é flexível. em um momento, os pobres são: eleitores do lula comprados que votaram nele pra receber o bolsa-esmola (70 milhões de pessoas escolhem o presidente pra receber 100 reais por mês).
[...]
de repente, o perfil delas muda. e todos tem condições de viajar pro nordeste com toda a família (ou pro sul ver a neve, em suma, atravessar o pais), pelo menos três vezes ao ano

Há pobres, muito pobres e miseráveis. E cada um deve gastar conforme suas limitações.
Não tem dinheiro, não viaja. Só dá para o ônibus, vai de ônibus.
SickBoy escreveu:como assim? eles tem um jeito diferente que dá pra notar assim? -olha, esses são pobres, lá vem eles. Ah, já sei. vendem doces dentro do avião? chupam mexirica, levam um som bem alto tocando pagode(de CD pirata).

Anos atrás, voltei de Salvador num avião cheio de operários de alguma obra que tinha terminado. Eles encheram a cara (naquela época se serviam bebidas), começaram a jogar comida uns nos outros e a fazer o maior tumulto. Foi preciso o comandante sair da cabine e vir dar esporro neles pessoalmente.

Quando desci do avião e passei pela parte onde eles tinham se sentado, estava tudo sujo de comida, estofamento rasgado etc.

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Fernando Silva
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Fernando Silva »

SickBoy escreveu:nossa. indifere na questão do espaço na mídia. quando um pobre mata outro pobre, é considerado "normal", ganha uma nota no rodapé de um jornaleco, e só. Já quando alguém rico OU de classe-média morre, contam a história do cidadão, o HOMEM DE BEM que ele era, exploram até o fim o caso.

Talvez porque as pessoas se identifiquem mais com essa gente do que com pobres anônimos.
Aliás, é provável que nem os pobres anônimos se interessem pela desgraça de outros pobres anônimos.

Uma pergunta:
Se um pobre tiver que escolher, quem ele vai preferir que morra: o sujeito que dá emprego para ele ou um pobre qualquer que nem ele?

Você viu um documentário chamado "Falcão-os meninos do tráfico" ? Um dos garotos entrevistados, que trabalhava como olheiro para os bandidos e sabia que não viveria muito, disse:
"Quando eu morrer, virá outro garoto para o meu lugar, nem melhor nem pior que eu".
Ele tinha consciência de que era substituível.

Ninguém deveria morrer, nem de acidente nem de fome. Todos deveriam morrer de velhos, depois de uma vida bem vivida.
Entretanto, quando é que a sociedade perde mais:
Quando morre uma pessoa capacitada e produtiva, difícil de substituir, ou quando morre um anônimo, facilmente substituível?
Note que não estou falando da dor da família dela, que será igual nos dois casos, e sim do ponto de vista da sociedade como um todo.
Esqueça o aspecto emocional e responda apenas do ponto de vista racional e utilitário.

Aguardo respostas indignadas me chamando de preconceituoso e elitista.

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Hugo
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Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congonhas

Mensagem por Hugo »

Preconceituoso. Elitista. Cínico.

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Fernando Silva
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Re: Re.: No dia do acidente, Airbus pousou 3 vezes em Congon

Mensagem por Fernando Silva »

Hugo escreveu:Preconceituoso. Elitista. Cínico.

Não entendi o "cínico".

Trancado