Ola!

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Najma
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Re: Ola!

Mensagem por Najma »

rcadebh escreveu:Olá, amigos
Sou médico em Belo horizonte além de ser kardecista. Bem, conheci o fórum por acaso e me interessei bastante pelos tópicos . Acho que vou poder colaborar bastante pois sempre gostei muito de aliar a parte científica com a "dogmática".
Conheço a fundo algumas religioes mas a que me deu um maior sentido de lógica foi o kardecismo "pensado" e "estudado".
Allan Kardec foi um oposicionista ferrenho das mistificaçoes que encontramos hoje em meio a nossa propria doutrina e em várias religioes. Talvez por isso , metade do que ele escreveu e pesquisou foi esquecido ou modificado por pessoas que nao se contentam com o "natural" e o "simples". Sim! Acho que a maioria dos ateus tem suas convicçoes formadas perante um Deus ridículo descrito pela igreja Romana e protestante!
Nao quero aqui fazer uma apologia ao kardecismo, tampouco falar que o kardecismo é a única fonte de salvaçao ou o único caminho ( como costumam fazer outras religioes) pois até eu discordo de alguns pontos de vista de Kardec.
Bem , já me apresentei e gostaria muito de além de falar sobre religiao fazer amigos aqui no fórum.
Um abraço a todos.


Seja bem vindo, moço!

Assim que eu voltar de férias conversamos mais sobre Kardec .

Beijos
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Fabricio Fleck
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Fabricio Fleck »

Mr.Hammond escreveu:Chico Xavier era um grande doente mental, um decrepto totalmente retardado com múltiplas personalidades.


eh eh eh... Delicadeza é tudo Hammond :emoticon252:

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Aurelio Moraes
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Re.: Ola!

Mensagem por Aurelio Moraes »

Não dá pra ser delicado com um mentiroso , retardado e vagabundo como o CX! :emoticon2:

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Vitor Moura
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Vitor Moura »

Mr.Hammond escreveu:Não dá pra ser delicado com um mentiroso , retardado e vagabundo como o CX! :emoticon2:


Olá, Hammond

em primeiro lugar. Faliz Natal para vc e sua família!

Indo direto ao ponto: há trabalhos que analisam as mensagens de Chico Xavier, entre eles “A Psicografia à luz da Grafoscopia”, de Perandréa, publicado na revista científica Semina, em que é dito :

“A mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier, em 22 de julho de 1978, atribuída a Ilda Mascaro Saullo, contém, conforme demonstração fotográfica (figs. 13 a 18), em ‘numero’ e em ‘qualidade’, consideráveis e irrefutáveis características de gênese gráfica suficientes para a revelação e identificação de Ilda Mascaro Saullo como autora da mensagem questionada”

Deve ser acrescentado que a mensagem foi escrita em italiano, caracterizando o fenômeno de xenoglossia.

Há ainda o livro “A Vida Triunfa”, de Paulo Rossi Severino, em que são analisadas 45 mensagens de Chico Xavier. Destas 45 mensagens, em 16 a assinatura foi considerada idêntica (incluindo a do caso Ilda Mascaro Saullo), 10 foram consideradas semelhantes e 19 diferentes. Em um caso, o de nº 33, de Roberto Muszkat, é dito:

“Várias expressões hebraicas são utilizadas pelo comunicante, relatando fatos e situações típicas dos costumes judeus, totalmente desconhecidos do médium que teve, inclusive, inclusive, necessidade de recorrer ao auxílio do Dr. David para a inflexão da pronúncia e a explicação do significado ao público presente no Grupo Espírita da Prece."

Há ainda uma tese da Unicamp, chamada “A Poesia Transcendente de Parnaso de Além-Túmulo”, de Alexandre Caroli Rocha, em que se lê:

“O segundo capítulo é formado por cinco estudos que procuram verificar, a partir de algumas referências críticas, que tipos de pontos em comum existem entre poemas de Parnaso e a obra de autores a quem são atribuídos. Para essa análise, selecionei um corpus de cinco poetas: três portugueses, João de Deus, Antero de Quental e Guerra Junqueiro, e dois brasileiros, Cruz e Sousa e Augusto dos Anjos. Os resultados desses cotejos sugerem que os poemas de Parnaso não seriam o produto de uma simples imitação literária.”

A tese pode ser adquirida em http://www.feparana.com.br/banco_teses/tese_acrocha.htm

No livro Nosso Amigo Chico Xavier, é dito:

“O outro caso de xenoglossia ocorreu após visitar, em companhia do Dr. Rômulo Dantas, a fazenda de propriedade do Dr. Louis Ensch, engenheiro luxemburguês, fundador da Usina de Monlevade da Companhia Belgo-Mineira, em Monlevade (MG). Após o regresso, numa das suas preces, recebe uma mensagem em luxemburguês, endereçada ao engenheiro, que ao lê-la foi tomado de grande surpresa e admiração: estava escrita em sua língua nacional, com tamanha perfeição, que somente os intelectuais de sua pátria estariam aptos a compreendê-la”.

“Se faz necessário notar que pouquíssimas pessoas em nosso país falam o luxemburguês. Seria necessário catá-las a dedo, pois esta língua é falada em um país europeu que possui uma população total de 340.000 habitantes, o equivalente à de nossa cidade litorânea, Santos”.

No livro “Notáveis Reportagens com Chico Xavier”, encontramos mais fenômenos realizados pelo médium, como escrever com as duas mãos.

Portanto, encontramos uma vasta fenomenologia e uma razoável pesquisa comprovando a autenticidade de várias mensagens.

Um abraço,
Vitor

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Ateu Tímido
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Re.: Ola!

Mensagem por Ateu Tímido »

rcadebh escreveu:Os amigos conhecem a parte mediúnica da doutrina melhor do que eu... mas o kerdecismo nao é somente isso... a doutrina de vida de um kardecista é o que realmente importa , sem querer ficar atado aos fenômenos mediúnicos um tanto difíceis de acreditar. Mas...
Quando voçe está com gripe, existe um vírus dentro de seu corpo agredindo algumas partes dele, assim como se multiplicando frenéticamente. Voce nao consegue ve-lo, e nem por isso voçe pode afirmar que ele NAO EXISTE.
A propósito, os amigos sao satanistas ou somente ateus?
Um abraço.


A próposito da sua pergunta, acho que eu também posso ser enquadrado como um "tipo especial" de espírita...
Do tipo que, além de não acreditar em mediunidade, não acredita em reencarnação, nem em caridade, nem na obra de Cardeque, nem em espíritos desencarnados, nem em... deus!
:emoticon13:

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Azathoth
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Azathoth »

Fabiana de Souza Brum. escreveu::emoticon19: Oi menino. Seja bem vindo. Espero também trocar muitas idéias a respeito de religião com você. Escuta, você é fã de CSI Las Vegas?


Isso tem cara de bogus do Enviado Quântico

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Megas
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Mensagem por Megas »

Não cara, mais um não.
Fuja em quanto pode, depressa, você ainda tem chance...
Fuuuuujaaaaaaaaaa!!!!! :emoticon12: :emoticon12:

E ai mano?
Tudo beleza?
Ai eu sou o Megas ou o analfabeto funcional como as pessoas daqui me descrevem, logo saberas o porque.

O forum é legal mas as vezes meio ridiculo e besta mas é...

Ai, você é médico não é?
Poderia examinar a cabeça de alguns aqui do forum como o rapha ou o Dante.
Brincadeira. :emoticon12: :emoticon12:

Só não vira um desses que demora seis anos pra dar as caras e só manda uma postagem que aqui ja ta cheio.
Abraços.
Morando aqui nessa cidade enfrentamos muitos delinquentes
Em alta velocidade no carro robo gigante.
Eu, me amaro, robos gigantes
Nós, lutamos, robos gigantes
E as gatas, tambem, robos gigantes
...
Demais
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Flavio Costa
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Mensagem por Flavio Costa »

Megas escreveu:Ai eu sou o Megas ou o analfabeto funcional como as pessoas daqui me descrevem, logo saberas o porque.

:emoticon12:
The world's mine oyster, which I with sword will open.
- William Shakespeare
Grande parte das pessoas pensam que elas estão pensando quando estão meramente reorganizando seus preconceitos.
- William James
Agora já aprendemos, estamos mais calejados...
os companheiros petistas certamente não vão fazer as burrices que fizeram neste primeiro mandato.
- Luis Inácio, 20/10/2006

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Deise Garcia
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Re.: Ola!

Mensagem por Deise Garcia »

Olá rcadebh, seja bem vindo!

:emoticon54:

Nascer, morrer, renascer ainda e progredir sempre, tal é a lei.

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Aurelio Moraes
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Aurelio Moraes »

Azathoth escreveu:
Fabiana de Souza Brum. escreveu::emoticon19: Oi menino. Seja bem vindo. Espero também trocar muitas idéias a respeito de religião com você. Escuta, você é fã de CSI Las Vegas?


Isso tem cara de bogus do Enviado Quântico


Deve ser mesmo. Ninguém em sã consciência ficaria insistindo em um assunto tão chato, repetitivo e abestado.

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Lúcifer
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Mensagem por Lúcifer »

Flavio Costa escreveu:
Megas escreveu:Ai eu sou o Megas ou o analfabeto funcional como as pessoas daqui me descrevem, logo saberas o porque.

:emoticon12:


Ainda bem que reconhece!! :emoticon12: :emoticon12:
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videomaker
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Mensagem por videomaker »

rcadebh escreveu:VideoMaker,
Há uma divisao bastente tênue entre o espiritismo e o kardecismo sim!
Quando se fala que tal pessoa é espírita, lembramos dos tambores de terreiro e dos pais-de-santo baforando fumaça nas caras. Sei que na verdade nao é assim, mas as pessoas ja fazem um pré-julgamento preconceituoso desta maneira.
Devo salientar que NAO acredito na mediunidade que se pratica HOJE!
Vários charlatoes que supostamente tem um privilegiado intercambio com o além tem se infiltrado na doutrina para distorce-la da sua mais pura vertente: a razao e a verdade.
Claro que há mediunidade e comunicaçao entre encarnados e desencarnados.
Mas kardec somente considerava verdadeira uma comunicaçao quando ela vinha de uma pessoa completamente isenta de interesses e na maioria das vezes as mensagens que ele aceitava se davam em médiuns na América e na Europa simultaneamente. (naquela época nao existia chamadas telefonicas internacionais)
A época de kardec passou e com ele foi-se embora um privilégio concedido por Deus em nos esclarecer um pouco do mistério que sempre nos assolou de perguntas. E ainda temos muitas perguntas a serem respondidas.
Chico Xavier foi um kardecista exemplo para todos. Ele veio para nos mostrar a face mais bela da doutrina : o amor.
Ele sabia amar realmente e apesar de sua imensa obra mediúnica , ele sempre repetia que a caridade é o alvo de qualquer espírita.
PS: Sera que os amigos ateus já tentaram desmascarar o Chico? Se conseguirem, viro ateu também.
Um abraço.



Vamos ao que interessa :



Existe uma confusão muito grande a respeito do que é ou não é Doutrina Espírita ou Espiritismo. Isto porque há pessoas que não sabem que as palavras "espírita" e "espiritismo" foram criadas em 1857, na França, pelo codificador da Doutrina Espírita, Allan Kardec. Somente deveriam utilizarem-se destes termos os locais religiosos ou pessoas que seguissem os postulados desta doutrina.
Assim, cultos e religiões que de alguma forma têm em suas práticas a comunicação de Espíritos e a crença na reencarnação são confundidas erroneamente com o Espiritismo.
Na verdade, embora mereçam todo o respeito dos espíritas verdadeiros, estas seitas são adeptas do espiritualismo ou esoterismo, e não do Espiritismo.
Todos aqueles que acreditam na existência do Espírito são espiritualistas. Mas nem todos os espiritualistas são espíritas, praticantes do Espiritismo.
Para que uma casa religiosa seja espírita, ela deve seguir os ensinamentos contidos nas Obras Básicas da Doutrina Espírita e no Evangelho de Jesus. Geralmente, os locais espíritas recebem o nome de: Centro, Grupo, Casa, Sociedade, Instituição ou Núcleo Espírita. Deve ser legalmente constituído, de acordo com as leis vigentes no país em que está instalado. Mesmo ostentando este nome, quem os visita necessita estar atento para quais as atividades e as formas como as mesmas são praticadas por seus dirigentes e auxiliares (veja o que um centro espírita faz).
Visando ajudar àqueles que não conhecem o Espiritismo, mostraremos abaixo o que se encontra e o que não deve ser encontrado em uma casa espírita verdadeira.

Palestras: todo centro espírita tem o seu momento de esclarecimento doutrinário. As exposições geralmente são sobre a Codificação espírita e o Evangelho de Jesus, em uma ligação direta com nosso cotidiano. Não há nenhum ritual antes dos trabalhos, a não ser uma prece evocando a proteção de Jesus e dos bons Espíritos (geralmente, a oração é feita em pensamento). Em algumas oportunidades, antes ou no final das palestras, alguns grupos fazem a apresentação de corais musicais, quase sempre formados por grupos de jovens. Porém, este tipo de procedimento não é aconselhável, sendo indicado que seja praticado em datas e horários diferentes dos trabalhos espirituais e de esclarecimento ao público, exatamente para se evitar confusões e mal-entendidos.

Explanações e orações ao som de músicas, batuques, atabaques: o Espiritismo não utiliza instrumentos musicais para exortar o público ou evocar Espíritos. Não há o uso de qualquer instrumento durante os trabalhos.

Trajes normais: os trabalhadores de uma casa espírita trajam-se normalmente, de forma simples. A discrição deve fazer parte dos que trabalham no local, pois ali estão para auxiliar as pessoas que buscam orientação para seus problemas materiais e espirituais.

Trajes especiais: o Espiritismo não tem roupas especiais para os dias de trabalhos ou mesmo no dia-a-dia das seus adeptos. Enfeites, amuletos, colares, vestimentas com cores que significariam o bem (branca) ou o mal (negra, vermelha) não têm fundamento para o espírita.

Inexistência de rituais, amuletos e imagens: o verdadeiro centro espírita não pratica em suas atividades nenhum tipo de ritual. A Doutrina Espírita segue o que o Mestre Jesus ensinou: que Deus é Espírito, e deve ser adorado em espírito e verdade. Portanto, sem a necessidade de nada material para contatarmos com a espiritualidade.

Presença de rituais como: ajoelhar-se frente a algo ou alguém, beijar a mão ou louvar os responsáveis pela casa, benzer-se, sentar-se no chão ou ficar levantando e sentando durante os trabalhos, proferir determinadas palavras (mantras) para evocar os Espíritos. Nas sedes dos verdadeiros centros espíritas não são encontradas imagens de santos ou personalidades do movimento espírita, amuletos de sorte, figuras que afastam ou atraem maus Espíritos, incensos, velas e tudo o mais que seja material e que teoricamente serviria de ligação com o mundo espiritual. Animais para sacrifício: o local que possui este tipo de prática ou decoração não é espírita. O Espiritismo é contrário a qualquer tipo de sacrifício animal. Espíritos que pedem este tipo de atividade são Espíritos atrasados, ignorantes da Lei de Deus e muitas vezes maléficos, que podem prejudicar a vida de quem dá ouvidos aos seus baixos desejos.

Comunicação particular com os Espíritos: os grupos espíritas têm reuniões específicas e íntimas para que os trabalhadores da casa, aptos e preparados durante longos estudos para tal, possam comunicar-se com os Espíritos. E através deles, obter informações do mundo espiritual, orientações e mesmo ajudar no afastamento de perturbações espirituais que porventura estejam prejudicando alguém. Todo este cuidado baseia-se na orientação dos próprios Espíritos superiores, responsáveis pela elaboração do Espiritismo, como também no alerta de João, o Evangelista, que em sua 1ª Epístola, capítulo IV, versículo 1, diz: "Amados, não creiais em todos os Espíritos, mas provai se os Espíritos são de Deus". Agindo assim, o centro espírita evita o máximo possível a influência de Espíritos zombeteiros e maldosos, que muitas vezes vêem neste contato com os encarnados a oportunidade de tecer comentários mentirosos e doutrinas esdrúxulas. A seriedade de reuniões fechadas os intimida, favorecendo a presença dos Espíritos esclarecidos.
Há alguns tipos de trabalhos mediúnicos, principalmente de psicografia (escrita dos Espíritos através de médiuns), onde pessoas levam até lá o nome de entes desencarnados para tentarem a comunicação dos mesmos através da mediunidade, e ficam observando a manifestação. O médium Francisco Cândido Xavier, conhecido como Chico Xavier, da cidade mineira de Uberaba, é um destes exemplos. Porém, nestes casos, o Espírito não se comunica diretamente com seu parente. Apenas influencia o médium, que escreverá, de forma discreta e ordenada, a mensagem do além.

Comunicação de Espíritos em público: a Doutrina Espírita é contrária a este tipo de manifestação, cercada geralmente de curiosidades e interesses materiais, ao invés do bom senso que deve permear toda comunicação espiritual. Há locais em que os médiuns recebem seus "guias" ou "Espíritos protetores", teoricamente responsáveis pelo funcionamento da casa, e orientam os consulentes sobre qualquer tipo de dúvida. Muitas vezes, as respostas dadas por este tipo de Espírito não têm base científica ou doutrinária alguma, seguindo apenas seu próprio conhecimento, que pode ser limitado. Em vários destes lugares em que há a manifestação pública, as entidades espirituais são servidas de fumo, bebida, comida, ingeridas pelo médium incorporado. Com isso, mostram a limitação destes Espíritos, ainda muito apegados aos vícios e prazeres materiais.

Desenvolvimento cauteloso da mediunidade: a Doutrina Espírita explica que todo ser vivo tem mediunidade, pois é através dela que os encarnados recebem influências boas e más do mundo espiritual, que servirão de ajuda ou aprendizado no decorrer de suas existências terrenas. São chamados de médiuns aqueles capazes de proporcionar a manifestação dos espíritos. O Espiritismo adverte que para poder ampliar esta ligação com o mundo espiritual, é necessário que o médium passe por uma série de preparativos. Anos de estudo, maturidade, modificação moral constante, vida regrada, abstendo-se dos vícios mais grosseiros, como o fumo e a bebida, são algumas das regras básicas para que o indivíduo possa vir a desenvolver sua mediunidade, e estão contidas em "O Livro dos Médiuns" . Os centros espíritas verdadeiros não aconselham a pessoa a trabalhar mediunicamente sem antes passar por este período e preparação citados. Muito menos diz que alguém "precisa" desenvolver a mediunidade. Ninguém é obrigado a nada, afirma a Doutrina. Todos têm seu livre-arbítrio, e mesmo que o ser tenha um canal mediúnico amplo, próprio para o desenvolvimento da mediunidade, e não quiser desenvolvê-lo, não há problema. Tudo o que é forçado é prejudicial ao homem.

Desenvolvimento mediúnico forçado: se ao chegar em um ambiente espiritualista lhe afirmarem que sua mediunidade "precisa" ser desenvolvida, caso contrário você sofrerá as consequências materiais e espirituais; sua vida será um transtorno; que os Espíritos estão lhe chamando para o trabalho; que esta é a sua missão; com certeza este não é um local que segue a Doutrina Espírita. Há seitas e religiões afro-brasileiras que obrigam a pessoa a desenvolver-se mediunicamente e depois as ameaçam com terríveis problemas futuros se elas deixarem de "trabalhar". Isto gera angústia, medo e desespero nos envolvidos, que geralmente acabam vítimas de graves obsessões (influência maléfica persistente de um Espírito atrasado sobre outro ser). Cuidado!

Não há promessas de curas: o verdadeiro centro espírita não promete a cura para quem o procura. A Doutrina afirma que a cura de uma influência espiritual ou doença material depende de uma série de fatores, entre os quais a modificação moral do enfermo, sua necessidade, seus problemas relacionados com encarnações anteriores e acima de tudo, se há ou não a permissão de Deus para que haja a solução da dificuldade. Muitas vezes, o sofrimento é um período necessário para o ser refletir sobre sua existência, e o único que sabe quando é a hora disso terminar é o Criador.O que o centro espírita faz é um pronto-socorro aos necessitados de amparo e esclarecimento, é de todas as formas possíveis (orações, tratamentos espirituais, passes, orientações morais e materiais) tenta minimizar o sofrimento alheio, rogando a Jesus que se o Pai permitir, que interceda junto ao indivíduo.

Promessas de cura: qualquer lugar que prometa a cura de problemas espirituais ou materiais, sem levar em consideração os fatores já citados, não é um local espírita. Condicionar uma cura à frequência exclusiva naquele ambiente, ao pagamento de dinheiro ou bens materiais, ou mesmo à "força da casa" não tem base no Espiritismo e foge do bom senso que regula as leis de Deus. Estas, não podem ser modificadas de acordo com nossa vontade. Por isso, prometer algo que não depende apenas de nós mesmos beira a irresponsabilidade e pode levar a pessoa desesperada ao desequilíbrio total ou à descrença em Deus.

Passes simples: o passe é um método utilizado dentro dos centros espíritas. Nada mais é do que a simples imposição das mãos de médiuns sobre a fronte de outras pessoas, transmitindo-lhes fluidos magnéticos e espirituais (energias positivas do próprio médium e de bons Espíritos), no intuito de fortalecer-lhes o corpo e a parte espiritual. Tem duração em média de 30 segundos a 01 minuto. Geralmente, é aplicado dentro de salas específicas, após a palestra, individual ou coletivamente, com o público sentado e o passista de pé. Apenas são feitas orações, em pensamento, pelos médiuns, rogando o amparo de Jesus àqueles que estão recebendo os fluidos. Os passistas não ficam incorporados pelos Espíritos, apenas recebem sua influência mental e fluídica.Importante: nunca há necessidade do passista tocar a pessoa que recebe o passe. Toques, apertos, carícias têm grandes possibilidades de serem mal-interpretados, gerando confusões, e por isso são dispensados no centro espírita.

Passes com movimentos: locais em que os passes são aplicados com movimentos bruscos, utilizando objetos, baforadas de cigarro ou charuto, estalando-se os dedos, repetindo mantras e cânticos, tocando várias partes do corpo do receptor não são centros espíritas. Passistas que transmitem os passes incorporados por entidades, fazendo orientações ou conversando normalemente, não são médiuns espíritas.

Todo o serviço espiritual é gratuito: o verdadeiro centro espírita não cobra nenhuma orientação ou ajuda espiritual de seu público, nem condiciona o recebimento de curas ou salvação às doações. Dar de graça o que de graça receber, ensinou Jesus, em alusão aos conhecimentos espirituais. Não aceita dinheiro por serviços prestados mediunicamente. Seus dirigentes e trabalhadores têm profissões próprias, que lhes dão o sustento financeiro necessário para suas vidas. Quem sustenta materialmente a casa espírita são seus trabalhadores, através de doações mensais, destinadas ao pagamento de aluguéis, manutenção, divulgação doutrinária e aquisição de alimentos, roupas e demais objetos a serem distribuídos às famílias carentes ou instituições filantrópicas que sejam assistidas pelo grupo. Todo valor arrecadado será exposto em balanços mensais, para que tanto trabalhadores como frequentadores tenham acesso sobre onde é investido o dinheiro do centro espírita. Caso algum frequentador da casa queira doar algo ao núcleo, é preferível que a doação seja feita em gêneros alimentícios, roupas, materiais de construção e afins, que poderão ser destinados aos carentes ou mesmo utilizados na manutenção da casa. Se houver por algum motivo uma doação em dinheiro, o centro espírita deverá fornecer um recibo ao doador e inscrever esta doação no balanço mensal do grupo.

Cobrança pela ajuda espiritual: todo local que cobra dinheiro, favores ou exige qualquer coisa ou favor material devido à ajuda espiritual prestada não é um centro espírita. A cobrança financeira é própria de pessoas que vivem da exploração da crença alheia, contrariando os ensinos de Jesus. Há seitas que pedem dinheiro aos seus assistidos afirmando que será usado para o feitio de trabalhos espirituais, como a compra de velas, comida, roupas e coisas do gênero. Isso não é Espiritismo. Espíritos que se prestam a fazer serviços espirituais em troca de coisas materiais são entidades atrasadas, que nada de bom podem trazer aos que os procuram.
Não podemos comprar a paz de espírito e tranquilidade que buscamos, é isto que prega a Doutrina Espírita. Se não for esta a orientação do local, com certeza não é um ambiente espírita.

Kardecismo não EXSTE !
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

Fabricio Fleck escreveu:
videomaker escreveu:
Fabricio Fleck escreveu:
rcadebh escreveu:Sou um kardecista um pouco incomum, pois nao acredito na mediunidade, apesar de 15 anos frequentando um centro espírita


Nossa, é primeira vez que vejo isso...então o que sobra da sua visão do Kardecismo?

E aproveitando a oportunidade: existe uma diferença significativa entre Espiritísmo e Kardecismo?

Seja bem vindo Rcadebh.



Fleck não existe Kardecismo !
Existe Doutrina espirita , por ser ditada pelos espiritos.
Kardec foi apenas o codificador , e não criador da doutrina.
Espiritismo , e só.

um abraço.


OK Video...mas o que eu gostaria de conhecer melhor é a diferença (se houver) entre Doutrina Espírita (espiritísmo) e Kardecismo.

Eu já ouvi muitos espíritas falarem que "seguem a linha Kardecista". Isso acaba me confundindo um pouco. Deixa a impressão (pelo menos para mim) que existe duas linhas de pensamento...

Se vc poder exclarecer fico "gradecido"...:-)




Espiritismo é neologismo , só ha um.
Kardecismo e um apelido equivocado da DE.

Sacou?
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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RCAdeBH
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Re.: Ola!

Mensagem por RCAdeBH »

Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".
" ...I'm running to stand still... "

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videomaker
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por videomaker »

rcadebh escreveu:Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".




E ai confrade !

Entendi sim , perfeito.
Porem temos que sempre esclarecer , que , espiritismo só
existe um , que o que estiver fora , da codificação , não é
espiritismo.
Cultos afros , que se denominam ESPIRITAS , estão equivocados.
E temos o dever de combater tal equivico com a verdade.

um abraço.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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O ENCOSTO
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu:
rcadebh escreveu:Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".




E ai confrade !

Entendi sim , perfeito.
Porem temos que sempre esclarecer , que , espiritismo só
existe um , que o que estiver fora , da codificação , não é
espiritismo.
Cultos afros , que se denominam ESPIRITAS , estão equivocados.
E temos o dever de combater tal equivico com a verdade.

um abraço.


Equivocados? por quê?

Os fenomenos que lá ocorrem são fraudulentos? Os pais de santo são charlatães?
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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videomaker
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por videomaker »

O ENCOSTO escreveu:
videomaker escreveu:
rcadebh escreveu:Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".




E ai confrade !

Entendi sim , perfeito.
Porem temos que sempre esclarecer , que , espiritismo só
existe um , que o que estiver fora , da codificação , não é
espiritismo.
Cultos afros , que se denominam ESPIRITAS , estão equivocados.
E temos o dever de combater tal equivico com a verdade.

um abraço.


Equivocados? por quê?


Porque tenho que aturar tanta IGNORANCIA no assunto ?
Não são os fenomenos alma SEBOSA , estou falando da pratica
, que não é espiritismo.
De novo , NÃO É ESPIRITISMO.
O fenomeno é outro assunto.
Tenha dó ...

Os fenomenos que lá ocorrem são fraudulentos? Os pais de santo são charlatães?
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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O ENCOSTO
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por O ENCOSTO »

videomaker escreveu:
O ENCOSTO escreveu:
videomaker escreveu:
rcadebh escreveu:Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".




E ai confrade !

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Porem temos que sempre esclarecer , que , espiritismo só
existe um , que o que estiver fora , da codificação , não é
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Cultos afros , que se denominam ESPIRITAS , estão equivocados.
E temos o dever de combater tal equivico com a verdade.

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Equivocados? por quê?


Porque tenho que aturar tanta IGNORANCIA no assunto ?
Não são os fenomenos alma SEBOSA , estou falando da pratica
, que não é espiritismo.
De novo , NÃO É ESPIRITISMO.
O fenomeno é outro assunto.
Tenha dó ...

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Pelo amor de Deus! Aprenda a quotar uma mensagem!

Se os fenomenos são exatamente os mesmos, qual é a diferença?

É que um tem o ar Gay vindo da França?
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
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Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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videomaker
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por videomaker »

O ENCOSTO escreveu:
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O ENCOSTO escreveu:
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rcadebh escreveu:Tudo o que voçe escreveu acima faz parte da conduta dos centros espíritas Kardecistas. O "kardecismo" nao existe mesmo, faz-se uma convençao de "Kardecista" a uma pessoa que é espírita e segue como conduta os ensinamentos de Kardec. Se voçe nunca foi confundido com macumbeiro ou pai-de-santo quando falou que era espírita, acho que é o primeiro a nao passar por esta situaçao. Por isso sempre digo que sou um espírita Kardecista para evitar qualquer tipo de embaraço.
Na minha cidade há varios "centros espíritas" que vendem-se mensagens psicografadas, consultas com pai-de-santo e até passes. O que nao aconteceria em um centro espírita "Kardecista".




E ai confrade !

Entendi sim , perfeito.
Porem temos que sempre esclarecer , que , espiritismo só
existe um , que o que estiver fora , da codificação , não é
espiritismo.
Cultos afros , que se denominam ESPIRITAS , estão equivocados.
E temos o dever de combater tal equivico com a verdade.

um abraço.


Equivocados? por quê?


Porque tenho que aturar tanta IGNORANCIA no assunto ?
Não são os fenomenos alma SEBOSA , estou falando da pratica
, que não é espiritismo.
De novo , NÃO É ESPIRITISMO.
O fenomeno é outro assunto.
Tenha dó ...

Os fenomenos que lá ocorrem são fraudulentos? Os pais de santo são charlatães?



Pelo amor de Deus! Aprenda a quotar uma mensagem!

Se os fenomenos são exatamente os mesmos, qual é a diferença?

É que um tem o ar Gay vindo da França?




Retardado a DIFERENÇA é como cada uma trata o assunto !
A forma de como acontece os fenomenos em cada uma !
E seu estupido , em umbanda e em qualquer religião afro ,
eles acreditam que são orixas que se manifestam e não
espiritos .
Por isso não é espiritismo , TAPADO! :emoticon9:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Vitor Moura
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Mensagem por Vitor Moura »

videomaker escreveu: Kardecismo não EXSTE !


Olá, videomaker

ao contra´rio do que você diz, penso que há, de fato, diferenças entre kardecismo e o espiritismo. Ei-las, extraídas da obra de meu amigo Senhor José Carlos:

“Espiritismo” e “Kardecismo”:
Quanto a isso, na presente obra foram adotadas as seguintes definições, julgadas as mais adequadas aos fenômenos sob análise:
Espiritualismo:
Considera-se aqui “espiritualismo” como qualquer doutrina, quer de cunho religioso, quer de cunho filosófico, que admita o fato de o mundo espiritual (ou seja, o mundo extra-sensorial, metafísico e incorpóreo) possuir realidade efetiva e concomitante com o mundo material (o mundo sensorial, físico, corpóreo), influenciando-o, influenciando-o e sendo por ele influenciado (em que grau, ou de que modo, dependerá da espécie de doutrina “espiritualista” que se siga). Opõe-se o espiritualismo, assim definido, ao materialismo, que não admite a realidade efetiva do mundo espiritual, tudo reduzindo ao material[1].
Espiritismo:
Considera-se aqui “espiritismo” como a doutrina, ou o conjunto de doutrinas, que admitem a possibilidade da comunicação física (ou seja, efetuada a partir de meios físicos, sensoriais, capazes de sensibilizar um, ou vários, dos órgãos dos sentidos) entre os vivos e os mortos, a partir da vontade de pelo menos uma das partes e usualmente utilizando a intermediação de uma pessoa por isso mesmo denominada “médium” (porque apresenta-se como um canal, um “meio” – medium – que possibilita a transmissão das mensagens entre a esfera dos vivos e a dos mortos, entre os mundos espiritual e físico, possuindo para tal faculdades psíquicas especiais ou, ao menos, mais desenvolvidas que as das pessoas comuns)[2]. A partir dessa (pretensa) possibilidade de comunicação entre os vivos e os mortos, e supondo-se tacitamente que os mortos (ou ao menos alguns deles) possuam conhecimentos mais efetivos dos princípios últimos da realidade, também se pode denominar “espiritismo” ao conjunto de doutrinas oriundas de tais comunicações; mas aqui já se está numa fase posterior e derivada – o cerne do “espiritismo”, de qualquer espiritismo, é a possibilidade da comunicação entre os vivos e os mortos, entre os mundos físico e metafísico, a partir da vontade de pelo menos uma das partes; tudo o mais (os fenômenos e mesmo as “doutrinas” reveladas pelos mortos) é conseqüência disso.
Reencarnação:
Reencarnação é aqui considerada como a doutrina, ou o conjunto de doutrinas, as quais admitem que, após a morte (destruição física do corpo material, por velhice, acidente, ou quaisquer outras causas), uma porção do ser vivente (usualmente denominada “alma” ou “espírito”) permanece existindo, de modo temporário ou permanente que seja, podendo voltar a habitar um outro corpo, usualmente sem se lembrar da existência anterior[3]. Há inúmeras teorias acerca da reencarnação, podendo-se, didaticamente e com proveito, listar as seguintes linhas genéricas: a) admitir-se que se dê em todos os seres vivos, ou somente nos seres humanos; b) que o corpo físico da nova existência seja aleatório, não tendo nenhuma relação com o corpo físico anterior ou, ao contrário, que os sucessivos corpos físicos assumidos pela “alma” ou “espírito” do ser vivente guardem entre si algum tipo de relação. A principal distinção entre as várias teorias a respeito da reencarnação, contudo, diz respeito à sua obrigatoriedade (sem contar, evidentemente, a simples negação da reencarnação).
Reencarnacionismo:
É a crença na reencarnação compulsória (ou seja, obrigatória), quer por se tratar simplesmente de uma lei da natureza (dir-se-ia: “é assim porque é assim, porque essa é a natureza intrínseca de uma alma, ou espírito”), quer por se constituir num meio de aprimoramento moral (dir-se-ia: “é assim porque nisso há um propósito último, que é tornar a alma, ou o espírito, sucessivamente melhor”). Desse modo, têm-se dois tipos fundamentais de reencarnacionismo, conforme explicitado a seguir:
- Reencarnacionismo Cíclico: crença na reencarnação compulsória como uma lei à qual está submetida a alma, ou espírito, não tendo necessariamente a função de aprimoramento, embora possuindo a vida anterior influência sobre a atual, e a atual sobre a futura; o principal objetivo da alma, ou espírito, nesse caso, é, quase sempre, libertar-se do ciclo de reencarnações sucessivas, visto como uma prisão, ou sucessão de prisões, devendo para isso conformar-se a uma série de preceitos e disciplinas, mais ou menos complexas. Esse tipo de reencarnacionismo tende a admitir que a reencarnação se dê em todos os seres vivos, e que o corpo físico da nova existência seja aleatório;
- Reencarnacionismo Evolutivo: crença na reencarnação compulsória como um meio de progressivo aprimoramento moral da alma ou espírito, servindo as sucessivas reencarnações como um “filtro” e uma purgação dos baixos instintos e paixões. Esse tipo de reencarnacionismo pode admitir tanto a reencarnação de todos os seres vivos quanto somente a dos seres humanos, mas jamais assumirá uma postura de índole aleatória (ou seja, sempre admitirá que o corpo físico da nova existência tenha algum tipo de relação com o corpo físico anterior e com o estado atual da alma, ou espírito).
Kardecismo:
Também chamado no presente estudo “espiritismo kardecista”, constitui-se num tipo particular de espiritismo reencarnacionista evolutivo, cujos princípios gerais foram codificados pelo francês Hippolyte-Léon Denizard Rivail (1804-1869), mais conhecido pelo pseudônimo de Allan Kardec[4]; sendo um tipo de espiritismo, admite a possibilidade de comunicação física entre vivos e mortos, usualmente a partir de médiuns; sendo reencarnacionista evolutivo, acredita na reencarnação compulsória como meio de aprimoramento moral da alma, ou espírito; distintivamente, ensina que a “alma” ou “espírito” (mais abaixo tentar-se-á definir melhor esses dois termos) está em constante evolução, podendo, no máximo, permanecer, durante períodos, estacionária, mas nunca involuir; tendo alcançado um determinado estágio evolutivo (ligado a um padrão moral), ligado a um tipo específico de corpo físico (genérico) peculiar, não retornará a estágios anteriores (portanto, tendo um espírito alcançado o estágio humano, reencarnaria sempre, a partir de então, como ser humano, ou como um ser mais evoluído; nunca um ser humano, por mais vil que tenha sido no aspecto moral, retrogradaria, numa próxima vida, ao corpo de um irracional, ou a uma forma física “sub-humana” de inteligência). Ainda de acordo com o kardecismo, mesmo após a morte, os espíritos continuam envolvidos por uma espécie de cápsula sutil, dita “semimaterial”, para a qual utiliza-se o termo “perispírito”, envoltório esse que torna-se tanto mais “sutil” (menos “denso”, por assim dizer) quanto mais evoluído encontra-se o espírito, alcançando, nos espíritos mais avançados, uma espécie de quintessência de sutileza que seria quase que como se não existisse (os espíritos que alcançam, assim, o ápice da evolução – ou seja, que terminam a sua carreira de aprimoramento moral – são, para o kardecismo, entidades, por assim dizer, quintessencialmente etéreas, ou, se se quiser, virtualmente imateriais, e a evolução kardecista, em última análise, constitui-se numa progressiva perda da matéria perecível, total para o corpo, e sutilizada ao mais alto grau de depuração para o “perispírito”)[5].
Não-Reencarnacionismo:
É a doutrina que não admite a reencarnação compulsória, embora possa admitir a ocorrência da reencarnação em certos casos excepcionais (por exemplo, no caso de uma entidade que tenha alguma missão a cumprir no mundo físico e que, para comunicar-se com os outros seres viventes nesse mundo, necessite de um corpo; ou para uma alma que não tenha tido a chance de viver a sua vida, como a de uma criança morta muito cedo, ou a de um retardado mental, ou mesmo, segundo alguns, a de um suicida). Essa é a tendência geral do espiritismo da escola anglo-saxã histórica, em oposição à do espiritismo kardecista (francês). O não reencarnacionismo pode admitir tanto a reencarnação de todos os seres vivos quanto somente a dos seres humanos, mas tende fortemente a assumir uma postura de índole seqüencial (ou seja, sempre admitirá que o corpo físico da nova existência tenha algum tipo de relação com o corpo físico anterior e com o estado atual da alma, ou espírito).
Anti-Reencarnacionismo:
É a negação da existência do mecanismo da reencarnação, quer compulsória, quer não. No Anti-Reencarnacionismo (termo bastante genérico, que engloba inumerabilíssimas escolas, muitas delas bastante díspares entre si) podem ser observadas, didaticamente, duas vertentes: a) uma, materialista radical, que simplesmente não admite a possibilidade da existência de uma realidade não material a ponto de não admitir a existência de uma alma; b) outra, materialista não-radical, ou mesmo espiritualista, que não admite que a “alma” ou “espírito” (seja material, seja imaterial), uma vez abandonado o corpo físico pela morte, possa novamente retornar a um, quer passando a errar no mundo físico, quer passando para “um outro plano”, ou “uma outra esfera”, situada além do mundo material, físico, e, por isso mesmo, denominada esfera (ou ordem, ou plano) metafísica. Os anti-reencarnacionistas (qualquer que seja a sua vertente) são, em geral, anti-espíritas, no sentido de não admitirem a possibilidade de comunicação física, sensorial, entre os vivos e os mortos, usualmente a partir de médiuns: os da vertente materialista radical simplesmente por não acreditarem na realidade da existência não material, constituindo-se o fim do corpo físico, para eles, no fim da própria existência (dir-se-ia: “após a morte, o nada”); os da vertente materialista não-radical e espiritualista por não admitirem a possibilidade da comunicação sensorial, física, já que a “alma” passaria, após a destruição do corpo material, a um outro tipo de estado, não mais tendo controle sobre os sentidos físicos e carecendo, assim, da possibilidade de comunicação sensorial. A única possibilidade de comunicação que algumas vertentes anti-reencarnacionistas (principalmente de cunho espiritualista) admitem dar-se-ia não a partir da vontade das partes (vivos e mortos), mas da existência, da vontade e da conveniência de um Ente Absoluto (que, sendo absoluto, em Si passa a incorporar ao mesmo tempo tanto o físico quanto o metafísico), o qual, a Seu bel-prazer, e de acordo com Seus próprios desígnios (não com a vontade das partes), servisse de “canal”, autorizando e/ou comandando tais manifestações, as quais, no caso, não mais seriam necessariamente sensoriais, e nem careceriam de qualquer intermediário mediúnico.
---(*)---
É possível que alguns dos leitores do presente trabalho contestem algumas das, ou muitas das, ou até todas as, definições acima apresentadas. São livres para o fazer; mais uma vez se frisa que aqui se trata de conhecimento dos termos, e não de conformidade às acepções: desde já os leitores passam a saber o que o autor quer dizer quando emprega determinados nomes, anteriormente elencados. Deve-se-lhe permitir, não obstante, uma palavra de advertência: as definições acima não foram fruto exclusivo do capricho, mas sim do estudo e da reflexão; elas a ele pareceram – parecem – as mais adequadas para a caracterização dos fenômenos em pauta. Principalmente, elas separam cuidadosamente, em conjuntos disjuntos, os conceitos de “espiritualismo/materialismo”, “espiritismo” e “reencarnação”.
Assim, por um lado, de acordo com as definições acima, é perfeitamente possível ser-se “espírita” sem se ser “espiritualista” – ao se adotar uma visão exclusivamente sensitiva e corporeísta dos fenômenos. Igualmente, é perfeitamente possível ser-se “espírita” sem se ser “reencarnacionista”, ou se ser “reencarnacionista” sem se ser “espírita”. De fato, aceitar a reencarnação nada tem a ver, necessariamente, com admitir a possibilidade da comunicação sensorial, física, entre vivos e mortos, usualmente através de médiuns. Uma coisa não tem obrigatoriamente ligação com a outra, e tanto isso é verdade que (conforme comentado rapidamente na definição de “não-reencarnacionismo”) a escola espírita anglo-saxã original não era reencarnacionista – embora aceitasse, como os kardecistas, a possibilidade da comunicação física, sensorial, entre vivos e mortos via médiuns; frise-se que na escola anglo-saxã situa-se o berço do espiritismo, e que seus ensinamentos baseiam-se (ou se dizem basear), tanto quanto os do kardecismo, nas pretensas comunicações dos espíritos dos mortos; ela iniciou-se com o próprio espiritismo, a partir dos fenômenos ligados às irmãs Fox (1848), e faz perfilar entre seus destacados membros o visionário e pioneiro Andrew Jackson Davis (1826-1910), o investigador “científico” sir William Crookes (1832-1919), o entusiasta propagandista sir Arthur Conan Doyle (1858-1930), escritor e criador do famoso detetive Sherlock Holmes, e os médiuns e escritores William Howitt (1792-1879), Daniel Dunglas Home (1833-1886) e William Stainton Moses (1839-1892), entre muitos outros, e apenas para citar alguns dos vultos que são contemporâneos ou imediatamente pós-contemporâneos a Kardec[6]. Por conseguinte, querer circunscrever o termo “espiritismo” ao espiritismo reencarnacionista evolutivo de Kardec (“kardecismo”), como querem alguns, não tem qualquer base sólida, seja conceitual, seja histórica. Se é verdade que o termo “espiritismo” (spiritisme) foi inventado, ou, ao menos, tornado público pela primeira vez, por Kardec (1857, Le Livre des Esprits, prefácio), a simples invenção de um nome não dá a seu inventor o monopólio do seu uso lingüístico; a língua é, por assim dizer, livre em sua evolução, seguindo veredas as mais das vezes imprevisíveis.
De mais a mais, o conceito de “espiritualismo”, bem como a definição genérica de “espiritismo” (do qual o kardecismo é um caso particular) esboçado acima é coerente com as definições usuais dos dicionários, tanto na língua portuguesa quanto na língua francesa (de onde o termo é originário), e, mesmo (embora com algumas particularidades) na língua inglesa[7].

Abraço,
Vitor

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Acauan
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Acauan »

videomaker escreveu: Retardado a DIFERENÇA é como cada uma trata o assunto !
A forma de como acontece os fenomenos em cada uma !
E seu estupido , em umbanda e em qualquer religião afro ,
eles acreditam que são orixas que se manifestam e não
espiritos .
Por isso não é espiritismo , TAPADO! :emoticon9:


Repetindo o que disse muitas vezes aqui, a Umbanda não é uma religião ancestral africana, como muitos pensam e é sim um sincretismo kardecista.

Mais, não é um sincretismo natural, formado por tradições religiosas que se integraram espontaneamente, é um sincretismo projetado, criado em laboratório (por assim dizer) e implementado segundo um plano.
A Umbanda, como conjunto institucionalizado de ritos, é recém nascida do ponto de vista histórico, fim do século XIX, início do XX, e visava principalmente criar uma religião formatada especificamente para a miscigenação étnica brasileira, daí a proeminência das Linhas dos Pretos Véios (escravo africano), dos Caboclos (Índio, não da minha tribo, claro) e dos Santos (branco europeu).

A única doutrina religiosa que poderia costurar este balaio é o Kardecismo que, de fato, é a ideologia amalgamadora da Umbanda, que por trás de toda a artificial roupagem tribal se baseia nos mesmos fundamentos do Espiritismo de Kardec, principalmente a crença na mediunidade como veículo de comunicação com espíritos.
Para quem não sabia, até o mandamento da caridade espírita e, talvez surpresa para alguns, a crença em um Deus único, fazem parte do rito umbandista.

O problema dos ritos afros é sua irregular ligação com a tradição oral que daria fundamento aos seus componentes étnicos, principalmente africanos. Esta ligação é um pouco mais forte no Candomblé que na Umbanda, mas não é grande coisa em ambos, principalmente se observamos que a maioria dos Pais de Santo, responsáveis por preservar a tradição, não são lá muito tradicionais.

Mas gostem ou não os Espíritas Kardecistas, a Umbanda é kardecista também.
Podem chamá-la de parente distante ou filha bastarda, mas não podem negar o parentesco.


Nós, Índios.

Acauan Guajajara
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Re.: Ola!

Mensagem por RCAdeBH »

Acauan,
Apesar dos fenômenos mediúnicos serem para voçe uma semelhança entre o Kardecismo e a Umbanda, saiba que em todas as religioes existe a mediunidade, porem cada uma delas lida de forma diferente com este tao natural fenômeno. Os católicos falam em línguas em seus cultos, os crentes "recebem" o espírito santo e alguns demônios tambem , isso tudo é mediunidade e nao seria esta a convergencia entre as religioes. Outro ponto é que o espiritismo Kardecista tem como principal meta a caridade e o amor , portanto nao seria possivel se fazer "trabalhos" para prejudicar ninguem ,tampouco se consumir cachaça e se fazer sacrifícios de animais em suas reunioes.
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Re: Re.: Ola!

Mensagem por Acauan »

rcadebh escreveu:Acauan,
Apesar dos fenômenos mediúnicos serem para voçe uma semelhança entre o Kardecismo e a Umbanda, saiba que em todas as religioes existe a mediunidade, porem cada uma delas lida de forma diferente com este tao natural fenômeno. Os católicos falam em línguas em seus cultos, os crentes "recebem" o espírito santo e alguns demônios tambem , isso tudo é mediunidade e nao seria esta a convergencia entre as religioes. Outro ponto é que o espiritismo Kardecista tem como principal meta a caridade e o amor , portanto nao seria possivel se fazer "trabalhos" para prejudicar ninguem ,tampouco se consumir cachaça e se fazer sacrifícios de animais em suas reunioes.


O que tanto o Espiritismo quanto a Umbanda entendem por mediunidade é a comunicação, via um médium, com espíritos de outros seres humanos mortos.
A Bíblia proíbe explicitamente tal prática, o que, por si só já não permite qualquer associação entre mediunidade e aquilo que evangélicos acreditam ser manifestações do Espírito.

Nota: Os únicos católicos que falam em línguas são os da Renovação Carismática, que adotaram esta prática imitando os cultos neo-pentecostais, sendo portanto outra manifestação de sincretismo e não uma característica do Catolicismo.

Quanto aos trabalhos para prejudicar alguém, isto também é proibido na Umbanda. O fato de haver Pais de Santo que recebem por tais atos apenas os assemelha aos pastores ladrões, tão nossos conhecidos, cuja existência não nos permite afirmar que o cristianismo aceita a corrupção.

Mesmo entre estes Pais de Santo suspeitos (todos que conheci, embora minha amostragem talvez não seja significativa), existe uma retórica moralista, uma vez que trabalhos para "prejudicar alguém" nunca são tratados desta forma e sim como uma defesa contra alguém que quer prejudicá-lo, de modo a manter, mesmo que minimamente a aparência moral do rito.
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Re.: Ola!

Mensagem por Acauan »

Quanto à cachaça e o sacrifício de animais, eles têm significado ritual na Umbanda.
Significado este muito frágil, na minha opinião, mas tem.

Em uma analogia com o Cristianismo temos o vinho da última Ceia e o fato de os pais de Jesus terem ido ao Templo fazer sacrifício de animais pelo nascimento dele.
Simbologias semelhantes envolvendo o uso de bebida e do sacrifício de animais são comuns na maioria das religiões (o álcool é proibido no Islã, mas há o sacrificío halal).

A aparência propositalmente grosseira do uso destes símbolos pela Umbanda faz parte de sua afirmação como doutrina primitiva, o que ela de fato não é, daí meu comentário sobre a fragilidade dos significados.

Editado pela última vez por Acauan em 27 Dez 2005, 15:19, em um total de 1 vez.
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Re.: Ola!

Mensagem por RCAdeBH »

A bíblia condena a comunicaçao com os mortos, porém o proprio cristo evocou os espíritos de Moisés e Elias ,mas para os catolicos e protestantes isso foi absolutamente normal.
Em todas as religioes existem os farsantes. Talvez por isso é que existem tantos céticos.
Até eu, sem querer, tive uma atitude preconceituosa a respeito da umbanda, que sinceramente nao conheço a fundo, o que ouço falar dela é que nao é nada bom. Mas vou procurar me inteirar melhor.
Um abraço.
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