Para os Leitores de Veja

[Acauan]

Eu considero legítimo que o Estado não renove um contrato que terminou, desde que as leis o permitam.

Legal e legítimo são conceitos completamente diferentes.
Basta lembrar que do ponto de vista da ordem jurídica da Alemanha nazista o holocausto foi perfeitamente legal.

[Acauan]

- Nesse caso usaram habilidosamente as palavras "certezas", "opinião", "afirmar" e "concluir" de forma a passarem subliminarmente uma opinião como fato, leitores mais incautos ou que leêm rapidamente (a grande maioria) juram que tudo era fato ao fim da leitura.

Para mim dizer que "O acidente (…) ainda está cercado de dúvidas, mas algumas certezas já começam a surgir..." me passa a opinião de que o acidente ainda está cercado de dúvidas, mas algumas certezas já começam a surgir...

[Aranha]

- Nesse caso usaram habilidosamente as palavras "certezas", "opinião", "afirmar" e "concluir" de forma a passarem subliminarmente uma opinião como fato, leitores mais incautos ou que leêm rapidamente (a grande maioria) juram que tudo era fato ao fim da leitura.

Para mim dizer que "O acidente (…) ainda está cercado de dúvidas, mas algumas certezas já começam a surgir..." me passa a opinião de que o acidente ainda está cercado de dúvidas, mas algumas certezas já começam a surgir...

- Nenhuma certeza foi enunciada após isto, jogo de palavras.

- Você não é o leitor típico.

Abraços,

[Ateu Tímido]

Eu considero legítimo que o Estado não renove um contrato que terminou, desde que as leis o permitam.

Legal e legítimo são conceitos completamente diferentes.
Basta lembrar que do ponto de vista da ordem jurídica da Alemanha nazista o holocausto foi perfeitamente legal.

Eu usei a palavra "legítimo", para expressar minha opinião nesse caso. Comparar o holocausto nazista com uma decisão sobre a renovação de um contrato administrativo é forçar a barra demais.

[Acauan]

Eu usei a palavra "legítimo", para expressar minha opinião nesse caso. Comparar o holocausto nazista com uma decisão sobre a renovação de um contrato administrativo é forçar a barra demais.

Não foi uma comparação e sim uma exemplificação. O exemplo do holocausto ilustrava a diferença entre legal e legítimo e não qualquer semelhança entre os dois eventos.

Voltando ao ponto, você considera legítimo porque a não renovação da concessão era legal ou porque a emissora seria golpista?

[Ateu Tímido]

Eu usei a palavra "legítimo", para expressar minha opinião nesse caso. Comparar o holocausto nazista com uma decisão sobre a renovação de um contrato administrativo é forçar a barra demais.

Não foi uma comparação e sim uma exemplificação. O exemplo do holocausto ilustrava a diferença entre legal e legítimo e não qualquer semelhança entre os dois eventos.

Voltando ao ponto, você considera legítimo porque a não renovação da concessão era legal ou porque a emissora seria golpista?

É no mínimo discutível chamar de Estado de Direito ou de "legais" as diretrizes nazistas que foram possibilitadas pela supressão das garantias da Constituição de Weimar, sem obedecer ao proceso ali previsto, mas pela eliminação da oposição política.
Voltando à pergunta, considero legitima a não renovação porque o juízo de valor sobre o contrato tem que caber a alguém (a menos que se queira fazer um plebiscito para cada concessão) e o Estado venezuelano, por seus representantes, atribuiu esse juízo ao Executivo. Logo, qualquer decisão seria legítima. A reavaliação do mérito da decisão cabe apenas ao eleitorado, no momento oportuno.
Pessoalmente, qualquer demonstração de apoio ao golpe me faria simpatizar com a idéia de que não houvesse a renovação.

[Ateu Tímido]

A propósito, o governo venezuelano, quando tornou pública a decisão de não renova a concessão da RCTV, publicou um certo "livro branco" em que resume as razões da não renovação. Não se limitam ao apoio ao golpe, nem ao tal conteúdo "pornográfico":

http://www.rnv.gov.ve/noticias/docs/lib ... TV-Web.pdf

Mas, sobre o apoio ao golpe, afirma:

RCTV dejó expresa evidencia de su participación en el golpe de Estado, no sólo mediante la difundida imagen que registró la presencia de su director general, Marcel Granier, en el Palacio de Miraflores durante la inconstitucional juramentación del empresario Pedro Carmona como presidente ilegítimo de Venezuela, sino también a través de sus posiciones editoriales, la difusión de información falsa, propaganda política y aplicación de censura.
(...)
Veamos en detalle el mensaje editorial que difundió el 12 de abril de 2002, en repetidas ocasiones, RCTV a través de la pantalla, para declarar su conformidad con el incorrectamente declarado “gobierno de transición” y los hechos que se habían generado. RCTV, que ya había decidido aparecer en primer plano, puso en pantalla los siguientes caracteres:
La bandera amarilla, azul y roja ondeó hoy con bríos de democracia, agitada esta vez, para siempre, por los vientos de la libertad. En la histórica jornada, el pueblo venezolano se encargó de izar el glorioso estandarte, tan alto como su voluntad de no claudicar ante los designios de un oscuro régimen. Quizá desde ahora el amarillo reflejará no sólo las riquezas de la naturaleza, sino también el tesoro de la dignidad nacional. Quizá, el azul sea a partir de este momento un océano de esperanza y el rojo, que evoca en la memoria orgullosa la sangre de los héroes que forjaron nuestra emancipación nos recuerde eternamente a los mártires de esta fecha, regando la tierra con su ejemplo de lucha y honor. Desde ya un torrente de paz, de civismo, orden y respeto volverá a plenar los cauces constitucionales para reinstaurar la autonomía de los poderes y el debido rol de cada entidad, de cada persona. Y a quien nos ocupa la misión de informar, asumir una vez más, con mayor empeño un compromiso que es sagrado por el porvenir del país.
Resulta importante precisar que haber destinado el medio televisivo para usos contrarios a los que les ha asignado la ley implicó presuntas infracciones a las normativas en el área comunicacional vigentes en los años 2002 y 2003, según lo previsto y acordado en el artículo 208 de la Ley Orgánica de Telecomunicaciones (LOTEL). Puntualmente, la difusión de estos mensajes implica la presunta transgresión del artículo 53 del Reglamento de Radiocomunicaciones de 1984, —derogado por la Ley de Responsabilidad Social en Radio y Televisión del año 2004, pero vigente para el año 2002— en prácticamente, todos sus literales (“c”, “d”, “e” “g”, “i”, “j”, “k”, “l”, “m” y “o”), al igual que el artículo 2 (literales “c”, “d”, “e”, “h” e “i”) de la reforma parcial de ese mismo reglamento dictada en 1992.

Enfim, tenha ou não decidido o governo para se livrar de opositores, o fez numa situação em que era legal e democraticamente possível fazer.

[Ilovefoxes]

Vamos deixar de crescer e voltar a pegar dinheiro com o FMI!!!

Vamos parar de investigar e de ridicularizar deputados, senadores, presidentes!!!

Vamos voltar para a mesmice de anos de sim senhor, não senhor!!!

Voltar a quando não sabíamos da maligna conspiração dazelites...

[docdeoz]

Falam do Bush mas ele foi visitar o acidente da ponte... Aqui não sei se foi alguém dar uma olhada no local do acidente para mostrar sua solidariedade... País de terceira, com cidadãos de quinta e elites sem classificação...

[Aranha]

Voltando ao ponto, você considera legítimo porque a não renovação da concessão era legal ou porque a emissora seria golpista?

- O que se pode apreender desta reportagem aplicando os devidos filtros, é claro, é que:

- Sindicatos patronais se juntaram aos militares para urdir o golpe, aos empresários midiáticos capitaneados pela RCTV, caberia "queimar" violentamente a imagem de chavez, Veja aqui, nas semanas antecedentes ao golpe e ao final insuflar o povo a ir às ruas, e provocar Chavez para que não saísse da Venezuela.

- Aos militares caberia atender ao "clamor popular" e destituir o tirano, aí a mídia entraria de novo com desinformação noticiando que Chavez havia renunciado ou fugido, em um dos programas da houve uma grande comemoração entre os apresentadores, há um vídeo disto disponívél no YouTube Este.

- Quando os pró Chavez descobriram tudo (não sei como) e foram às ruas, a RCTV ignorou completamente.

- Deu no que deu, Chavez voltou cheio de ódio, poderia ter rasgado a constituição ali e castigado seus desafetos, mas preferiu esperar e comer o prato da vingança frio mas de forma legal.

- É uma história suja com personagens sujos, onde um dos sujos leva a melhor no final, e não a estória de uma TV coitadinha perseguida como querem fazer parecer.

- Há Muitos Vídeos no YouTube, para quem quiser ver.


Abraços,