Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
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Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online
Falta de informação segura sobre a causa do acidente da TAM. Receio de que palavras suas pudessem ser interpretadas por familiares dos mortos como tentativa de se eximir de eventual responsabilidade ou de mostrar solidariedade apenas por cálculo político. Decisão de anunciar medidas concretas em resposta à crise aérea, que ganhava então sua feição mais dramática.
Evitar conflito com setores da oposição e da mídia que apontavam culpa do governo por conta da suspeita de pista lisa em tempo chuvoso. Inflamação da pálpebra no dia seguinte à tragédia que exigiu cirurgia, tapa-olho com gelo e sedativo que o fez dormir boa parte da tarde. Por último, dificuldade para lidar com a morte --tema que evoca lembranças dos falecimentos de sua primeira mulher, Maria de Lourdes, em 1971, e de sua mãe, Eurídice Ferreira de Melo, chamada de dona Lindu, em 1980.
Segundo integrantes da cúpula do governo, esse conjunto de razões levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a demorar 73 horas para se manifestar diretamente, em pronunciamento em rádio e TV, a respeito do maior acidente aéreo da história do Brasil.
A seguir, a reconstituição dos bastidores da reação inicial do presidente ao acidente com o Airbus-A320 da TAM, vôo 3054, que matou 199 pessoas ao sair da pista do aeroporto de Congonhas às 18h50 no dia 17 de julho.
Lula estava em seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto quando o brigadeiro Joseli Parente Camelo, chefe das missões aéreas da Presidência, lhe disse que um acidente acontecera no aeroporto de Congonhas. "O gabinete ficou cheio de gente em frente da televisão, num ambiente de velório e tensão", de acordo com um dos presentes.
Lula criou um gabinete de crise com os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação de Governo), Waldir Pires (Defesa) e assessores, como o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Perguntas óbvias foram feitas pelo presidente. Quantos morreram? Havia sobreviventes? Causas?
Enviado para São Paulo, o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, conversaria com o presidente por telefone mais tarde e deixaria claro que a dimensão do acidente fora tremenda. Relatou que provavelmente não havia sobreviventes. A tese de "tragédia anunciada", levantada por jornalistas, políticos da oposição e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, causou preocupação no gabinete de crise.
Segundo relato de auxiliares, Lula pediu "calma" em relação ao que foi chamado no Palácio do Planalto de "ataque furioso da imprensa". O presidente disse que o acidente seria investigado, que não adiantava ficar brigando e que não falaria enquanto não tivesse o mínimo de informação segura. Autorizou apenas a nota de pesar lida pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. O presidente e os ministros deixaram o Planalto depois da meia-noite.
No dia seguinte, Lula acordou com "um terçol do tamanho de um bonde", nas palavras de um auxiliar. De manhã, fez pequena cirurgia na pálpebra superior do olho direito. Antes de tomar sedativo, o presidente decidiu que precisava demitir Waldir Pires da Defesa rapidamente.
Autocrítica feita por Lula e toda a equipe: o governo demorou a entender a gravidade da crise aérea e errou ao não substituir Pires no final de 2006, quando o presidente já havia tomado a decisão de tirá-lo. O presidente aguardava um momento de trégua na crise aérea para trocar Pires, mas acabou demitindo-o nas piores circunstâncias possíveis para quem desejava preservá-lo pessoal e politicamente.
O presidente determinou que emissários voltassem a convidar para o cargo o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, que já havia recusado a tarefa semanas antes da tragédia. (Dias depois, numa operação que envolveu amigos e até um oposicionista, Jobim aceitaria o cargo.)
Feita a cirurgia, o presidente foi para o Palácio do Planalto, onde deu as orientações para a nova tentativa de convencer Jobim a assumir a Defesa. Dirigiu-se por volta das 13h para o Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Sob medicação, Lula dormiu até o fim da tarde do dia 18 de julho, uma quarta-feira. No início da noite, o gabinete de crise voltou a se reunir no Palácio da Alvorada. Lula recusou sugestão de "mostrar presença solidária", indo ao local do acidente ou se manifestando pessoalmente. Julgou que poderia soar como ato de marketing. Optou por falar em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, mas somente depois de adotar medidas concretas e de ter alguma noção da causa do acidente.
Lula marcou reunião da cúpula do governo e do Conac (Conselho de Aviação Civil) para a manhã seguinte. Acelerou a adoção de medidas que estavam em estudo: fim de escalas e conexões em Congonhas em 60 dias, proibição de vôos fretados no aeroporto, redistribuição de vôos para outros aeroportos e apresentação em 90 dias de estudo sobre o local de novo aeroporto em São Paulo.
O texto do pronunciamento foi escrito por Franklin Martins, com sugestões do marqueteiro João Santana, de outros ministros e do próprio Lula. Na noite de sexta-feira, 20 de julho, mais de 73 horas depois da tragédia, Lula disse em cadeia de rádio e TV que estava com "o coração sangrando". Pediu que não fossem feitos julgamentos "precipitados".
Um amigo antigo de Lula conta que em poucos episódios o viu tão abatido. Diz que ele repetia um bordão nos dias posteriores à tragédia. "Nada do que a gente fizer vai resolver o principal: devolver a vida a essas pessoas".
De acordo com esse amigo, Lula lida mal com a morte. Dois episódios contribuiriam para isso. No ano de 1971, a primeira mulher, Maria de Lourdes, grávida de sete meses, chegou ao hospital com hepatite. Suposta negligência no atendimento resultou na morte dela e do bebê. Quando a mãe de Lula morreu, em 1980, ele estava preso devido a greve no ABC. Foi liberado pelo então delegado Romeu Tuma, hoje senador pelo DEM de São Paulo, para acompanhar o velório e o enterro. Depois, retornou ao Dops, órgão de repressão política da ditadura militar.
A tragédia da Airbus da TAM e a lembrança das mortes da primeira mulher e da mãe teriam deixado o presidente algo paralisado em alguns momentos.
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Falta de informação segura sobre a causa do acidente da TAM. Receio de que palavras suas pudessem ser interpretadas por familiares dos mortos como tentativa de se eximir de eventual responsabilidade ou de mostrar solidariedade apenas por cálculo político. Decisão de anunciar medidas concretas em resposta à crise aérea, que ganhava então sua feição mais dramática.
Evitar conflito com setores da oposição e da mídia que apontavam culpa do governo por conta da suspeita de pista lisa em tempo chuvoso. Inflamação da pálpebra no dia seguinte à tragédia que exigiu cirurgia, tapa-olho com gelo e sedativo que o fez dormir boa parte da tarde. Por último, dificuldade para lidar com a morte --tema que evoca lembranças dos falecimentos de sua primeira mulher, Maria de Lourdes, em 1971, e de sua mãe, Eurídice Ferreira de Melo, chamada de dona Lindu, em 1980.
Segundo integrantes da cúpula do governo, esse conjunto de razões levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a demorar 73 horas para se manifestar diretamente, em pronunciamento em rádio e TV, a respeito do maior acidente aéreo da história do Brasil.
A seguir, a reconstituição dos bastidores da reação inicial do presidente ao acidente com o Airbus-A320 da TAM, vôo 3054, que matou 199 pessoas ao sair da pista do aeroporto de Congonhas às 18h50 no dia 17 de julho.
Lula estava em seu gabinete no terceiro andar do Palácio do Planalto quando o brigadeiro Joseli Parente Camelo, chefe das missões aéreas da Presidência, lhe disse que um acidente acontecera no aeroporto de Congonhas. "O gabinete ficou cheio de gente em frente da televisão, num ambiente de velório e tensão", de acordo com um dos presentes.
Lula criou um gabinete de crise com os ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Franklin Martins (Comunicação de Governo), Waldir Pires (Defesa) e assessores, como o seu chefe de gabinete, Gilberto Carvalho. Perguntas óbvias foram feitas pelo presidente. Quantos morreram? Havia sobreviventes? Causas?
Enviado para São Paulo, o brigadeiro Juniti Saito, comandante da Aeronáutica, conversaria com o presidente por telefone mais tarde e deixaria claro que a dimensão do acidente fora tremenda. Relatou que provavelmente não havia sobreviventes. A tese de "tragédia anunciada", levantada por jornalistas, políticos da oposição e pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas, causou preocupação no gabinete de crise.
Segundo relato de auxiliares, Lula pediu "calma" em relação ao que foi chamado no Palácio do Planalto de "ataque furioso da imprensa". O presidente disse que o acidente seria investigado, que não adiantava ficar brigando e que não falaria enquanto não tivesse o mínimo de informação segura. Autorizou apenas a nota de pesar lida pelo porta-voz da Presidência, Marcelo Baumbach. O presidente e os ministros deixaram o Planalto depois da meia-noite.
No dia seguinte, Lula acordou com "um terçol do tamanho de um bonde", nas palavras de um auxiliar. De manhã, fez pequena cirurgia na pálpebra superior do olho direito. Antes de tomar sedativo, o presidente decidiu que precisava demitir Waldir Pires da Defesa rapidamente.
Autocrítica feita por Lula e toda a equipe: o governo demorou a entender a gravidade da crise aérea e errou ao não substituir Pires no final de 2006, quando o presidente já havia tomado a decisão de tirá-lo. O presidente aguardava um momento de trégua na crise aérea para trocar Pires, mas acabou demitindo-o nas piores circunstâncias possíveis para quem desejava preservá-lo pessoal e politicamente.
O presidente determinou que emissários voltassem a convidar para o cargo o ex-presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) Nelson Jobim, que já havia recusado a tarefa semanas antes da tragédia. (Dias depois, numa operação que envolveu amigos e até um oposicionista, Jobim aceitaria o cargo.)
Feita a cirurgia, o presidente foi para o Palácio do Planalto, onde deu as orientações para a nova tentativa de convencer Jobim a assumir a Defesa. Dirigiu-se por volta das 13h para o Palácio da Alvorada, sua residência oficial. Sob medicação, Lula dormiu até o fim da tarde do dia 18 de julho, uma quarta-feira. No início da noite, o gabinete de crise voltou a se reunir no Palácio da Alvorada. Lula recusou sugestão de "mostrar presença solidária", indo ao local do acidente ou se manifestando pessoalmente. Julgou que poderia soar como ato de marketing. Optou por falar em pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV, mas somente depois de adotar medidas concretas e de ter alguma noção da causa do acidente.
Lula marcou reunião da cúpula do governo e do Conac (Conselho de Aviação Civil) para a manhã seguinte. Acelerou a adoção de medidas que estavam em estudo: fim de escalas e conexões em Congonhas em 60 dias, proibição de vôos fretados no aeroporto, redistribuição de vôos para outros aeroportos e apresentação em 90 dias de estudo sobre o local de novo aeroporto em São Paulo.
O texto do pronunciamento foi escrito por Franklin Martins, com sugestões do marqueteiro João Santana, de outros ministros e do próprio Lula. Na noite de sexta-feira, 20 de julho, mais de 73 horas depois da tragédia, Lula disse em cadeia de rádio e TV que estava com "o coração sangrando". Pediu que não fossem feitos julgamentos "precipitados".
Um amigo antigo de Lula conta que em poucos episódios o viu tão abatido. Diz que ele repetia um bordão nos dias posteriores à tragédia. "Nada do que a gente fizer vai resolver o principal: devolver a vida a essas pessoas".
De acordo com esse amigo, Lula lida mal com a morte. Dois episódios contribuiriam para isso. No ano de 1971, a primeira mulher, Maria de Lourdes, grávida de sete meses, chegou ao hospital com hepatite. Suposta negligência no atendimento resultou na morte dela e do bebê. Quando a mãe de Lula morreu, em 1980, ele estava preso devido a greve no ABC. Foi liberado pelo então delegado Romeu Tuma, hoje senador pelo DEM de São Paulo, para acompanhar o velório e o enterro. Depois, retornou ao Dops, órgão de repressão política da ditadura militar.
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- RicardoVitor
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente. Falta de informação segura sobre a causa do acidente da TAM.
Que irônico! Os petralhas e seus cúmplices, os que se apressaram a soltar conclusões sobre o caso, esses que concluíram um dia depois do acidente que a pista não teve culpa alguma no caso (o que não sabemos até agora), agora vêm falar que o analfabeto-líder pensou na confiabiliade das informações antes de se pronunciar? Ora, naquele momento logo após o acidente não era possível de forma alguma se ter alguma informação sobre a causa, ele não tinha que ter informações seguras sobre nada, um presidente naquele momento tem a obrigação de se pronunciar em caráter de luto, e não para elucidar sobre o caso ou para apresentar culpados. Não é necessário esperar o marketeiro nem o ministro da Propaganda elaborarem o discurso, tem de ser feito de forma espontânea, logo após o ocorrido. Isso o analfabeto-líder não fez, pois não possue caráter nem aptidão para tal.
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
De acordo com esse amigo, Lula lida mal com a morte. Dois episódios contribuiriam para isso. No ano de 1971, a primeira mulher, Maria de Lourdes, grávida de sete meses, chegou ao hospital com hepatite. Suposta negligência no atendimento resultou na morte dela e do bebê. Quando a mãe de Lula morreu, em 1980, ele estava preso devido a greve no ABC. Foi liberado pelo então delegado Romeu Tuma, hoje senador pelo DEM de São Paulo, para acompanhar o velório e o enterro. Depois, retornou ao Dops, órgão de repressão política da ditadura militar.
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Tadinho. É incrível o talento desses propagandistas para transformar o canalha em vítima da situação.
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
O texto do pronunciamento foi escrito por Franklin Martins
"Ministro de Comunicação Social"... Que bonito. Por que será que a esquerda não utiliza mais o rótulo de "Ministério da Propaganda"?
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente. Falta de informação segura sobre a causa do acidente da TAM.
Que irônico! Os petralhas e seus cúmplices, os que se apressaram a soltar conclusões sobre o caso, esses que concluíram um dia depois do acidente que a pista não teve culpa alguma no caso (o que não sabemos até agora)
- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa e Lulão escapou de mais uma, mas não perca as esperanças.
Abraços,
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Se o lulla fizesse um declaração logo após o acidente, todos o culpariam diretamente, diriam que ele é um falso dissimulado, que pretendia diminuir o fato, que não teve respeito pela dor dos familiares, se passando por inocente...
Se ele não se declarou ele é um burro desonesto covarde e queria se esquivar da culpa que não importa o que ele diga ou faça, é dele !

Se ele não se declarou ele é um burro desonesto covarde e queria se esquivar da culpa que não importa o que ele diga ou faça, é dele !


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- RicardoVitor
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
Abmael escreveu:- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa
Poderia fundamentar essa sua indicação? Ou é mais um chute?
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
Abmael escreveu:RicardoVitor escreveu:Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente. Falta de informação segura sobre a causa do acidente da TAM.
Que irônico! Os petralhas e seus cúmplices, os que se apressaram a soltar conclusões sobre o caso, esses que concluíram um dia depois do acidente que a pista não teve culpa alguma no caso (o que não sabemos até agora)
- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa e Lulão escapou de mais uma, mas não perca as esperanças.
Abraços,
é claro que a pista teve sua parcela de culpa, mas quem tem culpa, pela culpa da pista é o lulla de qualquer maneira...


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- Fedidovisk
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
O presidente jamais tem culpa !
Só que ele tem culpa quando na condição de presidente diz que nada sabia... ainda que seja verdade.
Ele tem culpa por não assumir responsabilidades, que indiretamente estão lá por uma equipe escolhida por ele....
Assuma suas responsablidades presidente... !

Só que ele tem culpa quando na condição de presidente diz que nada sabia... ainda que seja verdade.
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- RicardoVitor
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Lula diretamente não (claro que não, todos sabem que ele não sabe de nada do que ocorre em seu desgoverno), mas a Anac (supostamente responsável pela fiscalização) e Infraero (pela manutenção) sim. Se for realmente comprovado que a situação da pista interferiu na atuação dos sensores de toque da aeronave, os petralhas terão mais um problema pela frente. Isso se já não censuraram o CENIPA assim como censuraram outras instituições.
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Os petralhas estão trabalhando para que a culpa recaia no piloto, assim estarão livres. Assim como em outras dezenas de casos onde petralhas estiveram envolvidos (como no assassinato de Celso Daniel), mortos não podem se defender.
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
Fedidovisk escreveu:O presidente jamais tem culpa !
Só que ele tem culpa quando na condição de presidente diz que nada sabia... ainda que seja verdade.
Ele tem culpa por não assumir responsabilidades, que indiretamente estão lá por uma equipe escolhida por ele....
Assuma suas responsablidades presidente... !
Concordo que o presidente deve assumir suas responsabilidades !
Afinal ! Essa cambada de imbecis que ficaram controlando o setor de aviação civil, nada fizeram para reverter o quadro critico em que se encontra o setor a anos.
Agora penso que seja de má fé ignorar outros fatores presentes no incidente, apenas para ter argumentos que tornem o governo (essencialmente o presidente) o único culpado pela tragédia.
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- RicardoVitor
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Ora, quem insiste/insistiu em procurar culpados, desde o dia seguinte ao acidente, foram/são exatamente os petralhas, junto com a corja jornalista, com a intenção de lavarem as mãos. Se sentiram aliviados, fazendo até gestos obscenos, ao verem veículos de massa irresponsáveis divulgarem informações mentirosas que os inocentavam. Ninguém esperou a conclusão da investigação séria, que procura as causas e não "a culpa", e essa foi a que mais foi prejudicada nas mãos desses canalhas e dos idiotas úteis que os seguem.
Editado pela última vez por RicardoVitor em 12 Ago 2007, 19:40, em um total de 3 vezes.
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Os petralhas estão trabalhando para que a culpa recaia no piloto, assim estarão livres. Assim como em outras dezenas de casos onde petralhas estiveram envolvidos (como no assassinato de Celso Daniel), mortos não podem se defender.
haaa sim
Quando se encontra indicios de que o piloto pode ter cometido erro, é sempre os petralhas que estão fazendo de tudo para livrar o proprio rabo.
Querendo ou não, o governo (ou desgoverno) tem sua culpa na crise, mas a questão é que no caso do acidente o fator (ou fatores) determinante para o incidente, pode ser externo ao governo.
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Ora, quem insiste/insistiu em procurar culpados, desde o dia seguinte ao acidente, foram/são exatamente os petralhas, junto com a corja jornalista, com a intenção de lavarem as mãos. A investigação séria procura as causas, e essa foi a que mais foi prejudicada nas mãos desses canalhas e dos idiotas úteis que os seguem.
Da mesma forma que a midia (rede bobo e afins) procurou de qualquer maneira jogar a culpa de forma precipitada no governo.
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
Jolly_Roger escreveu:RicardoVitor escreveu:Os petralhas estão trabalhando para que a culpa recaia no piloto, assim estarão livres. Assim como em outras dezenas de casos onde petralhas estiveram envolvidos (como no assassinato de Celso Daniel), mortos não podem se defender.
haaa sim
Quando se encontra indicios de que o piloto pode ter cometido erro, é sempre os petralhas que estão fazendo de tudo para livrar o proprio rabo.
Quem encontrou indícios? Que "especialista" você consultou para dizer que o manete em posição acima do "idle" significa aceleração quando se desativa o Auto-throttle da aeronave no momento do toque? Esse "especialista" sabe ao menos o que é um Auto-throttle?
Jolly_Roger escreveu:Querendo ou não, o governo (ou desgoverno) tem sua culpa na crise, mas a questão é que no caso do acidente o fator (ou fatores) determinante para o incidente, pode ser externo ao governo.
Quem concluiu que o governo é o único responsável pelo acidente?
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Só para informar: No CENIPA se acredita mais em uma falha de leitura da posição dos manetes de potência do que em erro do comandante. Mas é claro, sempre se divulga exatamente o contrário do que diz a investigação séria.
Editado pela última vez por RicardoVitor em 12 Ago 2007, 19:56, em um total de 1 vez.
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Abmael escreveu:- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa
Poderia fundamentar essa sua indicação? Ou é mais um chute?
- Quem tem que fundamentar é você ou devo postar os links dos quilos de bobagem que você postou após o acidente?
- Naturalmente depois que começaram a aparecer os dados das caixas-pretas você diminuiu o tom, né santa?
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
Abmael escreveu:RicardoVitor escreveu:Abmael escreveu:- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa
Poderia fundamentar essa sua indicação? Ou é mais um chute?
- Quem tem que fundamentar é você ou devo postar os links dos quilos de bobagem que você postou após o acidente?
Quem fez a afirmação sem pensar antes foi você, aranhinha. Agora se vira para escapar.
Abmael escreveu:- Naturalmente depois que começaram a aparecer os dados das caixas-pretas você diminuiu o tom, né santa?
Abraços,
Diminui o tom onde, aranhinha?
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Quem encontrou indícios? Que "especialista" você consultou para dizer que o manete em posição acima do "idle" significa aceleração quando se desativa o Auto-throttle da aeronave no momento do toque? Esse "especialista" sabe ao menos o que é um Auto-throttle?
Devem ser os mesmos especialistas que logo de cara sem saber de merda nenhuma sobre o desenrolar do acidente, concluiram que a condição da pista era culpada pelo incidente...
Nos estamos bem servidos de "especialistas" !
Quem concluiu que o governo é o único responsável pelo acidente?
Agora não é mais ?
Pelo que eu me lembro, no dia seguinte ao acidente ele era o unico culpado...
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Re: Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acide
RicardoVitor escreveu:Abmael escreveu:RicardoVitor escreveu:Abmael escreveu:- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa
Poderia fundamentar essa sua indicação? Ou é mais um chute?
- Quem tem que fundamentar é você ou devo postar os links dos quilos de bobagem que você postou após o acidente?
Quem fez a afirmação sem pensar antes foi você, aranhinha. Agora se vira para escapar.
- Leia de novo caro Liquid : "- Infelizmente (para você, é claro), ao que tudo indica a pista não teve culpa.", espero que não seja necessário aumentar o tamanho da fonte também.
- Percebi que ignorou minha referência aos seus "Quilos de Bobagem", fez bem, diga-se de passagem...
RicardoVitor escreveu:Abmael escreveu:- Naturalmente depois que começaram a aparecer os dados das caixas-pretas você diminuiu o tom, né santa?
Abraços,
Diminui o tom onde, aranhinha?
- Terei mesmo que postar seus posts anteriores à leitura das caixas pretas cobrinha?
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Devo ter dividido um mesa de chope com o Kennedy Alencar uma ou duas vezes, no tempo que ele cursava jornalismo na Universidade Metodista de São Bernardo e tínhamos amigos em comum.
Na época ninguém poderia prever que ele seria tão profundamente tomado pelo lado escuro da Força e hoje os amigos da época citam os artigos dele com um misto de surpresa e decepção.
Acho que nem a mãe do Lula, se não tivesse nascido analfabeta, escreveria um artigo tão cara-de-pau para defender e puxar o saco do presidente.
Cara, este "um terçol do tamanho de um bonde" vai para a galeria dos jornalistas vendidos que não sabem mais o que fazer para agradar seus compradores.
Na época ninguém poderia prever que ele seria tão profundamente tomado pelo lado escuro da Força e hoje os amigos da época citam os artigos dele com um misto de surpresa e decepção.
Acho que nem a mãe do Lula, se não tivesse nascido analfabeta, escreveria um artigo tão cara-de-pau para defender e puxar o saco do presidente.
Cara, este "um terçol do tamanho de um bonde" vai para a galeria dos jornalistas vendidos que não sabem mais o que fazer para agradar seus compradores.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!
Acauan Guajajara
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- Ateu Tímido
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Acauan escreveu:Devo ter dividido um mesa de chope com o Kennedy Alencar uma ou duas vezes, no tempo que ele cursava jornalismo na Universidade Metodista de São Bernardo e tínhamos amigos em comum.
Na época ninguém poderia prever que ele seria tão profundamente tomado pelo lado escuro da Força e hoje os amigos da época citam os artigos dele com um misto de surpresa e decepção.
Acho que nem a mãe do Lula, se não tivesse nascido analfabeta, escreveria um artigo tão cara-de-pau para defender e puxar o saco do presidente.
Cara, este "um terçol do tamanho de um bonde" vai para a galeria dos jornalistas vendidos que não sabem mais o que fazer para agradar seus compradores.
Curioso você nunca ter dito isso sobre um notório puxa-saco como Diogo Mainardi, Reinaldo Azevedo comprometido com o "geraldo" até o fundo do bolso, ou seus patrões da Veja, derrotados em concorrências públicas de fornecimento de livros didáticos...
E como se não houvesse (um mundo) de jornalistas vendidos aos tucanos e ao pefelê.
É só ler sempre as colunas do Kennedy Alencar e as críticas ao governo sempre serão vistas. Mas, claro, qualquer que fosse o comportamento do presidente, certo seria o outro...
- O ENCOSTO
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Re: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Ateu Tímido escreveu:Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
Porque ele só ficou sabendo 73 horas depois, oras!
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- DaviDeMogi
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Re.: Por que Lula demorou 73 horas a falar sobre o acidente
3 letras: F D P! O sapo-barbudo analfabeto e esse pseudo-jornalistazinho.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.