Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
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Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Isso é coisa que se pergunte!
Postado por Luiz Weis em 28/7/2007 às 6:15:59 AM
A newsletter eletrônica Jornalistas&Cia entrevistou na semana passada o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, no 9º trabalho do gênero com o que denomina “Protagonistas da Imprensa Brasileira” – os barões da mídia nacional.
Às tantas, um dos entrevistadores, o professor Carlos Chaparro, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, a ECA/USP, convidado a participar do pingue-ponge pelos editores de Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli, iniciou o seguinte memorável diálogo com o protagonista – uma verdadeira aula de jornalismo inquisitivo:
O senhor disse que a lei deve ser cumprida, pois sem lei não há democracia. A lei deve ser para todos.
Sim, a lei deve estar acima dos governantes.
E acima da imprensa também.
Sim.
Pois a lei diz o seguinte: gravações, mesmo autorizadas pela Justiça, não podem ser divulgadas se não servirem como prova em processo. A regulamentação de um preceito constitucional estabelece isso. No entanto, vulgarizou-se a transcrição de declarações de gravações, o que é uma transgressão à lei. Há aí um conflito jurídico, talvez, com a Lei de Imprensa, mas a lei estabelece isso. Inclusive, a gravação que não puder ser usada como prova tem que ser destruída. A imprensa está desrespeitando a lei, talvez para o bem da Nação, talvez para que a lei mude, não sei. Eu gostaria de saber, por exemplo, se as redações aceitariam ter gravadas e divulgadas as suas conversas, os seus acertos com as fontes etc. O que seria muito agradável para o público. A lei também diz que é um direito constitucional a inviolabilidade de uma porção de coisas, inclusive da honra etc. Quando se divulgam coisas sem ter a certeza de que são verdades, corre-se o grave risco de desrespeitar a lei. Por causa disso há uma grande quantidade de processos em cima das publicações.Depois da Constituição de 1988, quando, em vez de usar a Lei de Imprensa para processar os jornais, passou-se a usar a Lei de Responsabilidade Social, a quantidade de processos aumentou tremendamente, inclusive já com algumas sentenças pesadas. Isto levou as empresas jornalísticas a tomar cuidado com as imprudências, porque o jornalismo é por si um clima de impulsos para as imprudências. Hoje, o chamado Direito Preventivo entrou nas redações e eu gostaria de saber como isso se dá na Abril. Que cuidados a Abril tem para cumprir a lei e que cuidados tem para que as imprudências jornalísticas não terminem em processo?
Na resposta, Civita diz que os diretores de redação e os redatores-chefes são obrigados a fazer cursos internos sobre a Lei de Imprensa. E que a Veja tem uma advogada de plantão que examina os textos a serem publicados para que a revista não seja processada - “e para cumprir a lei, claro”. E, depois de uma pausa para meditação, completa: “Deveríamos fazer um debate aqui dentro sobre o uso de gravações, porque nunca fizemos. Tenho que pensar nisso, vou promover. Normalmente, nessa hora, um entrevistador comum se daria por satisfeito e iria em frente. Mas não o professor Chaparro. Ele insiste:
Porque por trás dessas gravações há sempre um interesse. Elas não chegam de graça às redações. Então é uma coisa que, a mim, como cidadão, preocupa. Outra coisa que me preocupa como leitor da Veja é a mistura, na minha opinião pouco inteligente e perigosa, que Veja faz de argumentação com narração. É comum a gente começar a ler uma reportagem com um adjetivo chamando o sujeito de ladrão, e xingando. Às vezes a gente não sabe se está lendo um editorial ou uma reportagem. Isto rouba eficácia ao texto, rouba eficácia à credibilidade da revista. Essa mistura de argumentação com narração é inevitável, mas me parece que no caso de Veja o que se sobrepõe a uma reportagem é a perspectiva argumentativa e não a narrativa. É um grande perigo para a revista. A mim, como leitor, é uma coisa que desagrada profundamente, porque o ajuizamento do repórter se coloca acima dos fatos. Sou assinante de Veja há 20 e poucos anos e não sei se isso preocupa o senhor ou não. A mim incomoda como assinante.
Nas cordas, o entrevistado tenta se defender com a lisonja e a anuência.
O senhor é muito crítico, experiente, bem informado e inteligente. E tem uma visão muito objetiva disso, vista de fora. Primeiro: a objetividade no ser humano é virtualmente impossível de alcançar, inclusive no jornalista. A gente deveria se esforçar para ser objetivo, acho que tem a obrigação de ser. Eu fico incomodado quando leio, não só em Veja como em qualquer lugar, em outras revistas e jornais, uma coisa que começa parecendo uma reportagem e acaba parecendo um editorial. Aí eu digo “Não pode fazer isso. Não deveria”. Eu concordo plenamente.
Só que o entrevistador, rigorosamente fiel ao gênero “Isso é coisa que se pergunte”, que a imprensa brasileira raramente cultiva, não deixa barato:
A questão não é moral, é técnica. É de comunicação.
Vem então essa antológica resposta:
Mas não deveria. Não pode começar contando uma história e terminar xingando a mãe de seja lá quem for. Por definição, não deve. Mas, por outro lado, os leitores clamam, não são como o senhor, querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores... É só ler as cartas, duas mil por semana, nós publicamos uma enorme quantidade de cartas justamente para que se possa sentir o cheiro do enxofre e da pólvora. E acho que quem está escrevendo ou editando se encontra em posição difícil de decidir o quanto deve deixar entrar a emoção e a indignação e o quanto não. É difícil. Eu reconheço que esta talvez seja a nossa maior questão, não a das gravações. Veja tem uma posição clara, ninguém duvida de como ela se situa. Tem gente que não a suporta e não a tolera, não quer ver nem pintada. A esquerda acha que somos de direita, a direita acha que somos de esquerda [comentário meu: mas nem a TFP acha a Veja de esquerda!], os liberais acham que somos contra, e deve ter as mães carolas que acham que somos anti-religião. Deve haver de tudo, entre os que não querem saber da revista. Mas a torcida é de cinco, seis, sete, oito milhões de pessoas por semana. Eles gostam, e a gente faz para eles (risos). Mas reconheço a sua posição...
Enfim, o golpe de misericórdia:
Acho que há outras maneiras de se fazer a mesma coisa, é um problema técnico, de linguagem, de que o jornalismo não se divide em opinião e informação, mas em argumentação e narração. Elas estão sempre inevitavelmente misturadas, mas quando se está lidando com narração a informação é que tem que ser colocada em evidência e não a opinião.
E o fecho em desespero-de-causa:
Vou convidar o senhor para um debate com os editores de Veja sobre isso. Vamos promover esse debate e eu quero ouvir.
A torcida do Flamengo também.
http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... blog=3&id={F0A6F1E9-46FC-437C-97AF-84CB769C0A83}]
Íntegra da entrevista:
http://www.jornalistasecia.com.br/prot09.htm
Postado por Luiz Weis em 28/7/2007 às 6:15:59 AM
A newsletter eletrônica Jornalistas&Cia entrevistou na semana passada o presidente do Grupo Abril, Roberto Civita, no 9º trabalho do gênero com o que denomina “Protagonistas da Imprensa Brasileira” – os barões da mídia nacional.
Às tantas, um dos entrevistadores, o professor Carlos Chaparro, da Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo, a ECA/USP, convidado a participar do pingue-ponge pelos editores de Jornalistas&Cia, Eduardo Ribeiro e Wilson Baroncelli, iniciou o seguinte memorável diálogo com o protagonista – uma verdadeira aula de jornalismo inquisitivo:
O senhor disse que a lei deve ser cumprida, pois sem lei não há democracia. A lei deve ser para todos.
Sim, a lei deve estar acima dos governantes.
E acima da imprensa também.
Sim.
Pois a lei diz o seguinte: gravações, mesmo autorizadas pela Justiça, não podem ser divulgadas se não servirem como prova em processo. A regulamentação de um preceito constitucional estabelece isso. No entanto, vulgarizou-se a transcrição de declarações de gravações, o que é uma transgressão à lei. Há aí um conflito jurídico, talvez, com a Lei de Imprensa, mas a lei estabelece isso. Inclusive, a gravação que não puder ser usada como prova tem que ser destruída. A imprensa está desrespeitando a lei, talvez para o bem da Nação, talvez para que a lei mude, não sei. Eu gostaria de saber, por exemplo, se as redações aceitariam ter gravadas e divulgadas as suas conversas, os seus acertos com as fontes etc. O que seria muito agradável para o público. A lei também diz que é um direito constitucional a inviolabilidade de uma porção de coisas, inclusive da honra etc. Quando se divulgam coisas sem ter a certeza de que são verdades, corre-se o grave risco de desrespeitar a lei. Por causa disso há uma grande quantidade de processos em cima das publicações.Depois da Constituição de 1988, quando, em vez de usar a Lei de Imprensa para processar os jornais, passou-se a usar a Lei de Responsabilidade Social, a quantidade de processos aumentou tremendamente, inclusive já com algumas sentenças pesadas. Isto levou as empresas jornalísticas a tomar cuidado com as imprudências, porque o jornalismo é por si um clima de impulsos para as imprudências. Hoje, o chamado Direito Preventivo entrou nas redações e eu gostaria de saber como isso se dá na Abril. Que cuidados a Abril tem para cumprir a lei e que cuidados tem para que as imprudências jornalísticas não terminem em processo?
Na resposta, Civita diz que os diretores de redação e os redatores-chefes são obrigados a fazer cursos internos sobre a Lei de Imprensa. E que a Veja tem uma advogada de plantão que examina os textos a serem publicados para que a revista não seja processada - “e para cumprir a lei, claro”. E, depois de uma pausa para meditação, completa: “Deveríamos fazer um debate aqui dentro sobre o uso de gravações, porque nunca fizemos. Tenho que pensar nisso, vou promover. Normalmente, nessa hora, um entrevistador comum se daria por satisfeito e iria em frente. Mas não o professor Chaparro. Ele insiste:
Porque por trás dessas gravações há sempre um interesse. Elas não chegam de graça às redações. Então é uma coisa que, a mim, como cidadão, preocupa. Outra coisa que me preocupa como leitor da Veja é a mistura, na minha opinião pouco inteligente e perigosa, que Veja faz de argumentação com narração. É comum a gente começar a ler uma reportagem com um adjetivo chamando o sujeito de ladrão, e xingando. Às vezes a gente não sabe se está lendo um editorial ou uma reportagem. Isto rouba eficácia ao texto, rouba eficácia à credibilidade da revista. Essa mistura de argumentação com narração é inevitável, mas me parece que no caso de Veja o que se sobrepõe a uma reportagem é a perspectiva argumentativa e não a narrativa. É um grande perigo para a revista. A mim, como leitor, é uma coisa que desagrada profundamente, porque o ajuizamento do repórter se coloca acima dos fatos. Sou assinante de Veja há 20 e poucos anos e não sei se isso preocupa o senhor ou não. A mim incomoda como assinante.
Nas cordas, o entrevistado tenta se defender com a lisonja e a anuência.
O senhor é muito crítico, experiente, bem informado e inteligente. E tem uma visão muito objetiva disso, vista de fora. Primeiro: a objetividade no ser humano é virtualmente impossível de alcançar, inclusive no jornalista. A gente deveria se esforçar para ser objetivo, acho que tem a obrigação de ser. Eu fico incomodado quando leio, não só em Veja como em qualquer lugar, em outras revistas e jornais, uma coisa que começa parecendo uma reportagem e acaba parecendo um editorial. Aí eu digo “Não pode fazer isso. Não deveria”. Eu concordo plenamente.
Só que o entrevistador, rigorosamente fiel ao gênero “Isso é coisa que se pergunte”, que a imprensa brasileira raramente cultiva, não deixa barato:
A questão não é moral, é técnica. É de comunicação.
Vem então essa antológica resposta:
Mas não deveria. Não pode começar contando uma história e terminar xingando a mãe de seja lá quem for. Por definição, não deve. Mas, por outro lado, os leitores clamam, não são como o senhor, querem que a sua revista se indigne. Eles querem. Os brasileiros, hoje, não posso falar de outras partes do planeta, mas os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar. Acho que Veja se encontra toda semana na difícil posição, de um lado, de saber que reportagem é reportagem e opinião é opinião, sendo que não tem editoriais além daquele da frente; e, de outro, sabendo que os leitores... É só ler as cartas, duas mil por semana, nós publicamos uma enorme quantidade de cartas justamente para que se possa sentir o cheiro do enxofre e da pólvora. E acho que quem está escrevendo ou editando se encontra em posição difícil de decidir o quanto deve deixar entrar a emoção e a indignação e o quanto não. É difícil. Eu reconheço que esta talvez seja a nossa maior questão, não a das gravações. Veja tem uma posição clara, ninguém duvida de como ela se situa. Tem gente que não a suporta e não a tolera, não quer ver nem pintada. A esquerda acha que somos de direita, a direita acha que somos de esquerda [comentário meu: mas nem a TFP acha a Veja de esquerda!], os liberais acham que somos contra, e deve ter as mães carolas que acham que somos anti-religião. Deve haver de tudo, entre os que não querem saber da revista. Mas a torcida é de cinco, seis, sete, oito milhões de pessoas por semana. Eles gostam, e a gente faz para eles (risos). Mas reconheço a sua posição...
Enfim, o golpe de misericórdia:
Acho que há outras maneiras de se fazer a mesma coisa, é um problema técnico, de linguagem, de que o jornalismo não se divide em opinião e informação, mas em argumentação e narração. Elas estão sempre inevitavelmente misturadas, mas quando se está lidando com narração a informação é que tem que ser colocada em evidência e não a opinião.
E o fecho em desespero-de-causa:
Vou convidar o senhor para um debate com os editores de Veja sobre isso. Vamos promover esse debate e eu quero ouvir.
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http://observatorio.ultimosegundo.ig.co ... blog=3&id={F0A6F1E9-46FC-437C-97AF-84CB769C0A83}]
Íntegra da entrevista:
http://www.jornalistasecia.com.br/prot09.htm
Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Qual a dúvida de que meios de comunicação de massa servem apenas para informar o que se deseja e não necessariamente a verdade?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Ou ninguém aqui leu receitas de bolinho de chuva em jornais na época do bom e velho militarismo?
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- Fedidovisk
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Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Aí é por causa da censura... 

Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Usuário deletado escreveu:Quem não gosta da Veja é livre para ler qualquer outra revista, mas na minha opinião não existem revistas "menos piores" que ela...
E isso a torna a revista mais lida do país livre de críticas?
Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
aknatom escreveu:Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.

A WITCH!! A WITCH!! BURN HER!
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Os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar.
Perfeito!
Vá ser redator de revistas de tricotar!
Perfeito!
Acho que há outras maneiras de se fazer a mesma coisa, é um problema técnico, de linguagem, de que o jornalismo não se divide em opinião e informação, mas em argumentação e narração. Elas estão sempre inevitavelmente misturadas, mas quando se está lidando com narração a informação é que tem que ser colocada em evidência e não a opinião.
Vá ser redator de revistas de tricotar!
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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O ENCOSTO escreveu:Os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar.
Perfeito!
aknatom escreveu:Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.
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"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
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Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar.
Perfeito!aknatom escreveu:Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.
- Perfeito!
A Apocaliptica não gostou da materia que colocou a culpa nos pilotos da TAM.
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O ENCOSTO escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar.
Perfeito!aknatom escreveu:Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.
- Perfeito!
A Apocaliptica não gostou da materia que colocou a culpa nos pilotos da TAM.
Assim como muitos aqui não gostarão se um dia ela elogiar as coisas do atual governo e a chamarão de puxa saco entre outras coisas.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


O ENCOSTO escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Os leitores de Veja querem a indignação de Veja. Eles ficam irritados conosco quando não nos indignamos. Estou tentando explicar, não justificar.
Perfeito!aknatom escreveu:Portanto, a Veja é escrita para a agradar a Apoc e o Encosto.
- Perfeito!
A Apocaliptica não gostou da materia que colocou a culpa nos pilotos da TAM.
É verdade... redefino: Portanto, a Veja é feita para agradar o Encosto.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
a veja parece que quer atiçar lenha na fogueira, e isso é bastante perigoso.
corremos o risco da "venezualização".
corremos o risco da "venezualização".
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
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Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
carlos escreveu:a veja parece que quer atiçar lenha na fogueira, e isso é bastante perigoso.
corremos o risco da "venezualização".
Venezuelização? Ué! Já estão querendo fechar a Abril?
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
quis dizer que a veja tenta jogar um grupo social contra outro.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
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Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
carlos escreveu:quis dizer que a veja tenta jogar um grupo social contra outro.
É "a zeliti" contra "as massas"?
Quem faz isso é o próprio Lula.
O ENCOSTO
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http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
leia os comentários do blog do "tio rei".
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
carlos escreveu:quis dizer que a veja tenta jogar um grupo social contra outro.
Sim a Veja é 1 revista marxista que deseja a Luta de Classes para vir logo a Ditadura do Proletariado

Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
quem falou em luta de classes.
bobo.
bobo.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
dê uma olhada na blogosfera, bobinho.
ou vc acha que um pobretão pode manter um blog?
é classe média contra classe média.
ou vc acha que um pobretão pode manter um blog?
é classe média contra classe média.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).
Re: Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
carlos escreveu:dê uma olhada na blogosfera, bobinho.
ou vc acha que um pobretão pode manter um blog?

Em que década você estagnou?
"Noite escura agora é manhã..."
Re.: Dono quase admite que Veja não faz jornalismo
não falo dos custos financeiros.
lembrem-se que "apenas" uma ínfima parcela da população tem o ensino médio completo.
lembrem-se que "apenas" uma ínfima parcela da população tem o ensino médio completo.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).