Parte IX: Olhar a Marte para ter a verdade sobre o efeito estufa
Mudança de clima é assunto muito, mas muito maior do que percebem o público, políticos, e até mesmo os ecologistas mais alarmados. O efeito estufa se estende a Marte onde a cobertura de gelo polar está a recuar, onde são expostos regos profundos na paisagem agora desnudada, e onde o clima é o mais morno do que esteve em décadas ou séculos.
"Uma explicação poderia ser que Marte está a sair de era glacial”, especulou William Feldman cientista NASA, após Mars Odyssey completar seu primeiro ano marciano de coleta de dados. "Em algumas áreas de baixa latitude, o gelo já dissipou”. Cada vez mais a cada ano que passa surge evidência das mudanças dramáticas que acontecem no único planeta no sistema solar, além da Terra, a revelar seus segredos de clima.
Os resultados de NASA no espaço não vêm como surpresa a Dr. Habibullo Abdussamatov do Observatório Astronômico Pulkovo de São Petersburgo. Pulkovo situa-se no pináculo da comunidade científica espacial da Rússia e é um dos observatórios mais bem equipados do mundo desde sua fundação em 1839. Na chefia do laboratório de pesquisa espacial de Pulkovo está Dr. Abdussamatov, um dos mais severos críticos da teoria de que emissões artificiais de gás carbônico criam um efeito estufa, e levam a aquecimento global.
"Marte tem efeito estufa, mas sem estufa e sem a participação de marcianos", ele me falou. "Estes efeitos estufa paralelos observados simultaneamente em Marte e na Terra podem ser apenas uma conseqüência direta do mesmo fator: uma mudança em longo prazo na irradiação solar”.
A irradiação do sol aumentou ao longo do último século, não por emissões de CO2, responsabilizado pelo efeito estufa que vemos, diz o cientista célebre, e esta irradiação solar também explica o grande volume de emissões de CO2.
"Não é nenhum segredo que irradiação solar aumentada esquenta os oceanos da Terra o que então deflagra a emissão de quantias grandes de gás carbônico na atmosfera. Assim a visão comum de que a atividade industrial do homem é um fator decisivo no efeito estufa emergiu de má interpretação de relações de causa e efeito”.
Dr. Abdussamatov vai mais adiante, enquanto desdenha a própria noção de um efeito estufa. "Atribuir propriedades de efeito estufa à atmosfera da Terra não tem respaldo científico”, ele mantém. “Gases de efeito estufa aquecidos ficam menos densos como resultado de expansão e ascendem à atmosfera para liberar o calor absorvido”.
A novidade advinda de São Petersburgo demonstra que o esfriamento que está a acontecer nas camadas superiores dos oceanos do mundo significa que a Terra alcançou seu teto de temperatura. A irradiação solar começou a cair, e será acompanhada por um demorado período de resfriamento que começará entre 2012 e 2015. A profundidade do declínio de irradiação solar que chega a Terra acontecerá em torno de 2040, e "conduzirá inevitavelmente a uma era fria profunda em 2055 a 2065 a qual durará cerca de 50 anos, depois da qual as temperaturas subirão novamente”.
Por causa da significado científico deste período de resfriamento global que estamos a ponto de entrar, as entidades espaciais russas e ucranianas, sob a liderança de Dr. Abdussamatov lançaram um esforço comum para determinar o tempo e extensão do resfriamento global em meados do século. O esforço, chamado Astrometry tem prioridade na parte russa de experimentos espaciais na Plataforma Espacial Internacional, fará uso dos recursos do fabricante de astronaves, Energia, vários centros russos de pesquisa, e o observatório principal da Academia de Ciências da Ucrânia. Até o fim do próximo ano, terá sido instalado equipamento científico em um módulo da estação espacial e em 2009, a equipe espacial de Dr. Abdussamatov estará a realizar um levantamento regular do sol.
Com os dados, o projeto ajudará a humanidade a lidar com um século de temperaturas em queda durante o qual entraremos em uma mini era glacial.
Não há nenhuma necessidade agora do Protocolo de Kyoto. "Não precisa entrar em vigor até pelo menos 100 anos", Dr. Abdussamatov concluiu. "Um resfriamento global virá de qualquer modo haja ou não limite de emissões de gás em países industrializados”.
CURRICULUM VITAE DE UM CÉTICO:
Habibullo Abdussamatov, nascido em Samarkand em Uzbekistan em 1940, graduado na Samarkand University em 1962 como físico e matemático. Ganhou doutorado no Observatório Pulkovo e na Universidade de Leningrado.
Ele é chefe do laboratório de pesquisa espacial da Academias de Ciências russa do Observatório Pulkovo e do esforço Astrometry da Plataforma Espacial Internacional, uma pesquisa científica em longo prazo comum das entidades espaciais russa e ucraniana.
Parte X: O limitado papel do CO2
Astrofísico Nir Shariv, um dos brilhantes cientistas jovens de Israel, descreve a lógica que levou e a maioria no mundo a concluir que carros SUVs, usinas queimadoras de carvão e outras coisas dão causa artificial ao efeito estufa.
Passo Um: Cientistas durante décadas têm postulado que aumento de gás carbônico e outros gases levaria a um efeito estufa.
Passo Dois: Como que por sugestão, a temperatura subiu no curso do século 20 enquanto os gases de estufa proliferaram devido a atividades humanas.
Dr. Shariv, um pesquisador prolífico, que fez sua reputação ao avaliar os movimentos de meteoritos com idade de dois bilhões de anos, já não aceita esta lógica, ou endossa estas visões. Ele explicou: "Como muitos outros, eu estava pessoalmente convencido de que CO2 é o culpado no enredo do efeito estufa. Mas depois de examinar cuidadosamente a evidência, percebi que coisas são mais complicadas do que a versão vendida a nós por muitos cientistas de clima ou as histórias regurgitadas pela mídia”.
"Na realidade, há muito mais do que o perceptível pelo olho”.
O esforço de Dr. Shariv o levou à descoberta surpreendente de que não há nenhuma evidência concreta, só especulação, que gases emitidos pela humanidade causariam efeito estufa. Até mesmo a pesquisa do Painel Intergovernamental de Mudança de Clima o órgão das Nações Unidas que encabeça o esforço mundial para combater o efeito estufa está destituído de qualquer coisa que inspire confiança. Na realidade, de acordo com os próprios resultados do IPCC, o papel do homem é tão incerto que há uma possibilidade forte de que estamos a esfriar, em lugar de aquecer a Terra. Infelizmente, nossas ferramentas estão muito cruas para revelar o efeito que o homem exerceu no passado, e muito menos quanto aquecimento ou resfriamento poderemos causar no futuro.
Tudo que temos para por a culpa em gases de efeito estufa, diz Dr. Shaviv é prova incriminadora circunstancial “o que explica por que os cientistas de clima falam em termos de achar evidência de impressões digitais”. ”Prova circunstancial poderia ser uma base boa para justificar redução de gás de efeito estufa”, ele acrescenta, “se não houvesse outros 'suspeitos' “. Porém, Dr. Shaviv não só acredita que há "outros suspeitos merecedores de investigação", ele acredita que pelo menos um provê uma explicação superior para o aquecimento no século 20.
“Atividade solar pode explicar uma parte grande do efeito estufa do século 20”, ele declara, particularmente por causa da evidência que tem sido acumulada na última década sobre a ação forte que o fluxo de raios cósmicos exerce sobre nossa atmosfera. Tanta é a evidência acumulada até agora, que "é improvável que [a ligação clima /sol] não exista”.
O papel forte do sol indica que gases de estufa não podem ter muita influência no clima omo CO2 etc a não ser por algum efeito de alavanca que os tornaria motrizes especialmente potentes de mudança de clima. A conclusão é que a Terra que não é muito sensível a gases de estufa é que nem aumentos nem reduções de emissões de CO2 futuras importarão muito em termos do clima.
"Dobrar a quantidade de CO2 até mesmo antes das 2100, por exemplo, não aumentará a temperatura global", Dr. Shaviv afirma dramaticamente. Posto em outro modo: "Até mesmo se cortássemos a metade o CO2 emitido, e o CO2 aumentasse antes de 2100, digamos, um aumento relativo de 50% sobre o que é hoje em vez de dobrar, a redução esperada na elevação de temperatura global seria menos do que 0.5C. Isto não é significativo”.
A evidência dos astrofísicos e cosmólogos em laboratórios ao redor do mundo, por outro lado, poderia ser bem significativa. Em seu estudo de meteoritos, publicado em periódico prestigioso, Physical Review Letters, Dr. Shaviv apurou que os meteoritos que Terra colecionou durante sua passagem pelos braços da Via Láctea sustentaram até 10% mais dano por raios cósmicos do que outros. Aquele tipo de variação de raios cósmicos, Dr. Shaviv acredita, poderia alterar temperaturas globais em até 15%, o suficiente para reverter eras glaciais e evidencia até que ponto o clima de Terra está sob influência de forças cósmicas.
Em outro estudo diretamente relevante à controvérsia de clima de hoje, Dr. Shaviv reconstruiu as temperaturas na Terra nos últimos 550 milhões de anos e achou que aquelas variações de fluxo de raios cósmicos explicam mais do que dois terços das variações da temperatura de Terra, o que o faz o fator de clima dominante em escalas de tempo geológicas. O estudo também achou que um limite superior pode ser colocado no papel relativo de CO2 como um fator de clima, o que significa que uma fração grande do efeito estufa testemunhado no último século não atribuível a CO2 é atribuível à atividade solar aumentada.
O CO2 tem um papel em clima, crê Dr. Shaviv, mas é um papel secundário, um muito pequeno para preocupar os formuladores de diretrizes públicas. Dr. Shaviv também acredita que ainda assim deveriam ser controlados combustíveis fósseis, não por causa do adverso sobre clima, mas para restringir a poluição.
"Eu estou então a favor de desenvolver alternativas baratas como energia solar, eólica, e também reatores de fusão (conversão Deutério em Hélio) o qual teremos no prazo de algumas décadas, mas isto é um assunto diferente”. A conclusão dele: "Eu sou bastante seguro de que Kyoto não é o caminho certo”.
Parte XI: O pensamento revisado de Dr. Allegre
Claude Allegre, um socialista proeminente na França e entre seus mais célebres cientistas, foi um dos primeiros a soar o alarme sobre os perigos do efeito estufa.
"Ao queimar combustíveis fósseis, o homem aumentou a concentração de gás carbônico na atmosfera o que, por exemplo, elevou a temperatura global em meio grau no último século", escreveu Dr. Allegre, um geoquímico renomado, em Cles pour la geologie, há 20 anos. Dr. Allegre figurava, há quinze anos, entre os 1500 cientistas proeminentes que assinaram "Advertência à Humanidade pelos Cientistas Mundiais”, uma carta dada a muita publicidade e que dá ênfase “a riscos potenciais do efeito estufa que são muito grandes" e exigir uma nova ética que reconhece a fragilidade do globo para deter "espirais de declínio ambiental, pobreza, e desassossego, o que levaria a convulsão social, colapso econômico e ambiental”.
Nos anos oitenta e início dos anos noventa, quando o interesse sobre o efeito estufa estava em sua infância, pouco era conhecido sobre sua mecânica, como poderia acontecer, ou as conseqüências que poderiam advir. Desde então, governos ao longo do mundo ocidental e entidades como o Painel Intergovernamental de Mudança de Clima das Nações Unidas comissionaram pesquisas no valor de bilhões de dólares por milhares de cientistas. Com uma riqueza de dados agora disponível, Dr. Allegre reformou suas visões. Para sua surpresa, os modelos de clima e estudos fracassaram de modo desanimador em estabelecer uma causa artificial do efeito estufa catastrófico. Enquanto isso, evidência crescente indica que a maior parte do aquecimento vem de fenômenos naturais. Dr. Allegre agora vê o efeito estufa como propaganda exagerada e uma questão ambiental de segunda ordem.
Seu rompimento com o que agora vê como hipocrisia ambiental sobre mudança de clima apareceu em setembro, 2006, em um artigo intitulado "A Neve de Kilimanjaro" em l' Express, o semanário francês. O artigo dele cita evidência de que o Antártico está a ganhar gelo e que geleiras de Kilimanjaro, entre outras preocupações de aquecimento global, vêm de causas naturais. "A causa desta mudança de clima é desconhecida", ele declara com desembaraço. Não há nenhuma base para dizer, como a maioria faz, que a "ciência está firmada”.
O ceticismo de Dr. Allegre é notável em vários aspectos. Para uns, ele é um membro notável do estabelecimento político da França, um amigo do presidente socialista anterior Lionel Jospin, e, de 1997 a 2000, o ministro de educação, pesquisa e tecnologia incumbido de melhorar a qualidade de pesquisa do governo por co-operação mais íntima com as instituições educacionais da França. Para outros, Dr. Allegre tem as credenciais ambientais mais altas. É autor de livros ambientais, ele lutou em boas batalhas para proteger a camada de ozônio de CFCs e a saúde pública de poluição. Seu rompimento com o dogma científico a propósito de efeito estufa veio a custo pessoal: os colegas das esferas governamentais e ambientais ficaram espantados porque ele questionou publicamente a ciência da mudança de clima.
Mas Dr. Allegre tem compromissos mais fortes do que os com colegas socialistas e ambientais. Ele é, acima de tudo, um cientista da primeira ordem, o arquiteto de geodinâmica de isótopos que mostrou que a atmosfera foi formada cedo na história da Terra, e o modelador da geoquímica do sistema solar em seus primórdios. Por causa da pesquisa original sobre cosmo-química, a NASA solicitou participação de Dr. Allegre no programa lunar Apolo em que ele ajudou a determinar a idade da Lua. Em paralelo às realizações científicas no cosmo estão suas realizações na Terra: Dr. Allegre é talvez melhor conhecido pela sua pesquisa sobre a estrutura e evolução de geoquímica da crosta da Terra e a criação de suas montanhas, o que explica o título do artigo em l' Express e sua revolta com a natureza niilista do debate sobre pesquisa de clima.
Chama o argumento dos que vêem catástrofe em mudança de clima "simplista que obscurece os verdadeiros perigos", Dr. Allegre se desespera especial-mente com "os fanáticos de gás de efeito estufa cujas proclamações consistem em denunciar o papel humano no clima sem fazer nada sobre isto além de organizar conferências e preparar protocolos que se tornam letras mortas”. O mundo seria melhor, Dr. Allegre acredita, se este "denuncistas" fossem menos políticos e mais práticos, e propusessem soluções viáveis para afastar os perigos que vêem, como tecnologias em desenvolvimento para isolar CO2. Seu sonho, ele diz, é ver "a ecologia se tornar a máquina de desenvolvimento econômico e não um obstáculo artificial que cria medo”.
CURRICULUM VITAE DE UM CÉTICO:
Claude Allegre recebeu o Ph D em física em 1962 na Universidade de Paris. Ele se tornou diretor da geoquímica e programa de cosmo-química do Centro de Pesquisa Científico Nacional francês em 1967 e em 1971 foi designado diretor do Departamento de Ciências da Terra da Universidade de Paris. Em 1976, foi diretor de Institut de Physique du Globe de Paris. Ele é um autor de mais de 100 artigos científicos, muitos deles estudos seminais sobre a evolução da Terra e no uso de provas com isótopos, e 11 livros. Ele é membro da National Academy of Sciences dos Estados Unidos e da Academia Francesa de Ciência.
http://www.midiasemmascara.com.br/artig ... anguage=pt
O que eu acho estranho é que no passado, diversas convenções e eventos foram produzidos sobre o efeito estufa e sobre o efeito do CO2 na atmosfera.
O Estranho também, é que o clima só começou a caducar quando a emissão de CO2 subiu. O Ozonio ficou mais fino e o sol mais perigoso.
Agora, quando diz a palavrinha mágica "Isso vai mecher na economia" tudo passa a ser mentira e muitos cientistas tem "estalinhos" e dizem "Ó! Não é que eu tinha errado nos meus cálculos!"...

Parece também, que fixamos tudo na emissão de CO2, sendo que existem outros agravantes ecológicos, como poluição de rios, lixo, lixo tecnológico, etc... E ainda vai ter gente pra dizer que é tudo mentira?
Poxa, até uma explicação ridícula de Marte arranjaram para explicar o que ocorre...
Acho que só vamos aprender quando estiver tudo, desculpe o termo, fudido, aí sim, esses otários dirão: "Ó! Era tudo verdade..."
Se existir algum especialista que possa explicar aqui no Forum, agradeceria...
