Tese de doutorado sobre mediunidade.

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Suyndara,

Em post anterior, eu deixei minhas colocações sobre uma crítica sua acerca da Tese do Pesquisador Alexander Moreira de Almeida, sob análise. Creio que Você não viu e por isso repito agora as partes principais :


Benetton escreveu:
Suyndara escreveu: Não há como detectar se a amostra foi mesma aleatória, os parâmetros do grupo controle não foram bem estabelecidos e não se sabe se o pesquisador é imparcial ou não...

Afinal, não há confiabilidade científica em um trabalho que assume uma hipótese não comprovada à priori :emoticon4:

[]s


Suyndara, Você tem alguma formação na área Médica?

Conhece a experiência e os critérios de aprovação de uma tese de Doutorado pela Banca Examinadora da USP, a Universidade mais qualificada e conceituada desse País?

Certificou-se dos métodos utilizados pela Banca para averiguar os parâmetros de controle da pesquisa sob análise e quais foram os programas que regularam previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis, em vista de um resultado determinado visando atestar a confiabilidade científica dessa Tese de Doutorado?





Você diz : "...Não há como detectar se a amostra foi mesma aleatória..."


Você leu mesmo a Tese? Vamos à parte que interessa do Trabalho em pauta :



Fenomenologia das experiências

mediúnicas, perfil e psicopatologia de

médiuns espíritas




Métodos : 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa.

Das trinta e oito Sociedades Espíritas ( S.E ) existentes nas Zonas Urbanísticas de São Paulo, 10 foram selecionadas. Veja os critérios retirados da Tese :



"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por SORTEIO através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado de médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE" :
( Destaques meus ).


Imagem




==========



Você continua : "...os parâmetros do grupo controle não foram bem estabelecidos..."


Baseado em que você afirma isso? Leia :


"A entrevista estruturada de respostas abertas foi incluída para obter algumas informações detalhadas dos médiuns em estudo, utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade (Creswell, 1998).

Além dos contextos, foi enfatizado ao médium que este deveria buscar descrever o que efetivamente sentia durante as suas vivências mediúnicas (no início, quando do diagnóstico e atualmente). Para as vivências mediúnicas atuais, pediu-se que listasse as modalidades mediúnicas que possuía e fizesse uma descrição fenomenológica de cada uma delas.

As respostas foram anotadas pelo pesquisador durante as entrevistas. Ao término de cada resposta, o examinador lia a descrição fornecida e pedia a confirmação ou correção destas informações por parte do médium.

Para a análise dos dados qualitativos, inicialmente procedeu-se a uma “leitura exploratória” de todas as respostas para tomar contato com o material obtido e iniciar a formulação das primeiras hipóteses. Em seguida, procedeu-se à “preparação do material” buscando identificar palavras-chave e idéias centrais nos relatos sobre as descrições das características do contexto ou da vivência em questão. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns. Posteriormente, procedeu-se ao “tratamento dos resultados”, submetendo os dados brutos a operações simples como freqüências absolutas e relativas, destacando as informações obtidas. A partir daí, foram feitas inferências, interpretações e hipóteses em relação ao tema investigado, conforme sugerido por Bryman e Burgess (1992), Minayo (1993) e Patton (1990). Relatos dos entrevistados são transcritos no item Resultados e são destacados em itálico, permitindo uma ilustração dos achados."




==========



Além de tudo, Você afirma : "É isso, infelizmente os médiuns são cagões demais para aceitarem um experimento científico de fato, a não ser esses experimentos FORJADOS como a tese citada no tópico...

Que pena!"



Que pena? Que pena que você realmente não leu um segmento da Tese que REFUTA CATEGORICAMENTE isso. Vejamos :


"Um agradecimento especial à Aliança Espírita Evangélica na pessoa de seu diretor Eduardo Miyashiro e de todos os médiuns que voluntariamente participaram da pesquisa. A boa vontade e cordialidade com que fomos recebidos mostram ser possível o trabalho colaborativo entre entidades religiosas e científicas para o desenvolvimento do conhecimento e do bem estar humanos."



E repito aqui o relato acerca da participação e boa-vontade dos médiuns e Sociedades Espíritas em quererem colaborar com as pesquisas :


"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por sorteio através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado De médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE.



==========



E ainda é dito por você : "...esses experimentos FORJADOS como a tese citada no tópico..."

Forjado? Em que base essa sua premissa teria respaldo? Leia um dos vários parágrafos acerca dos critérios adotados para dar corpo e sustentabilidade científica das análises :


"Os dados foram digitados e analisados no programa SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) 10.0 for Windows. Primeiro procedeu-se a uma análise descritiva. Quando pertinente, as médias foram apresentadas no formato: média ± desvio padrão (DP). Posteriormente, os seguintes testes estatísticos foram empregados: Teste t para amostras independentes (para comparar médias), Qui-Quadrado para variáveis categóricas e o teste de significância de Pearson para coeficientes de correlação.

Um resultado de teste foi considerado estatisticamente significativo quando p < 0,05. Foi realizado tratamento para pontos extremos utilizando o diagrama de Tuckey, ou Box-Plot.

O banco de dados com os resultados da EAS nos médiuns foi comparado com os 34 sujeitos sem psicopatologia já descritos. As variâncias dos grupos foram comparadas através do teste de igualdade de variâncias de Levene. As médias dos escores das variáveis da EAS foram comparadas através do teste t para amostras independentes quando não se rejeitou a hipótese de igualdade de variâncias entre grupos através do teste de Levene para uma dada variável da EAS. Quando essa hipótese foi violada, uma aproximação do teste t (teste t de Welsch) foi utilizada."




=========



Se, ao invés de ficar procurando justificativas para combater algo que os incomoda, e realmente procurassem a verdade em toda um estudo que visa atestar a autenticidade e condições psicológicas de pessoas envolvidas com a mediunidade, "determinados indivíduos" poderiam ser considerados críticos mais autênticos e com legítimas credenciais para o Juízo e discernimento entre o que é verdadeiro e falso nos critérios adotados em um exaustivo Trabalho de Doutorado, cujos pré-requisitos são atingidos por uma parcela ínfima da população. Quando tomamos a tarefa de censurar o trabalho de alguém, devemos primeiro provar que somos dignos de crédito para tal empreendimento.


“ O verdadeiro crítico deve provar não somente erudição, mas um saber profundo no que concerne ao objeto que trate, promovendo um julgamento sadio e com uma imparcialidade a toda prova. Do contrário, qualquer sanfoneiro poderia se arrogar o direito de julgar Mozart, ou um pintor de paredes, o de censurar Van Gogh.”


Editado pela última vez por Benetton em 23 Ago 2007, 14:01, em um total de 3 vezes.

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Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

Mensagem por Suyndara »

Minha cara eu não sabia que vc era adepta da parapsicologia e do PSI sabe tudo, mais não se sabe como!

Admito que sou muito fraco na materia! o botanico é que tem perguntas interessante sobre esse tema!
Quanto a espritas colaborarem! porque não procurar mediuns não espiritas? Ou não te contaram que a mediunidade não exclusividade dos espiritas!

Só uma perguntinha bem basica: Como o pensamento sai de uma figura A e vai parar na figura B?
Qual a frequencia? am, fm...


Não sou parapsicóloga, mas acho interessante sim. Mas estava falando da parte estatística em si, essa sim é minha área :emoticon4:

Se eu faço um pesquisa sobre evidência de espíritos, usando médiuns não-espíritas o pessoal da Federação vão criticar os resultados (justamente esse o joguinho que o Divaldo Franco faz: tem que ser centros sérios e reconhecidos, em contrapartida eles não aceitam...). Resumindo: eles vão fugir de uma forma ou de outra :emoticon8:

O pensamento "passeia" entre figuras A e B? :emoticon12: (o pensamento está no cérebro).

[]s
Editado pela última vez por Suyndara em 23 Ago 2007, 14:16, em um total de 1 vez.

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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara,

Em post anterior, eu deixei minhas colocações sobre uma crítica sua acerca da Tese do Pesquisador Alexander Moreira de Almeida, sob análise. Creio que Você não viu e por isso repito agora as partes principais :


Benetton escreveu:
Suyndara escreveu: Não há como detectar se a amostra foi mesma aleatória, os parâmetros do grupo controle não foram bem estabelecidos e não se sabe se o pesquisador é imparcial ou não...

Afinal, não há confiabilidade científica em um trabalho que assume uma hipótese não comprovada à priori :emoticon4:

[]s


Suyndara, Você tem alguma formação na área Médica?

Conhece a experiência e os critérios de aprovação de uma tese de Doutorado pela Banca Examinadora da USP, a Universidade mais qualificada e conceituada desse País?

Certificou-se dos métodos utilizados pela Banca para averiguar os parâmetros de controle da pesquisa sob análise e quais foram os programas que regularam previamente uma série de operações que se devem realizar, apontando erros evitáveis, em vista de um resultado determinado visando atestar a confiabilidade científica dessa Tese de Doutorado?




Desculpe,

Não havia visto mesmo sua resposta...

Sou bióloga, e não médica. Mas isso não faz muita diferença nesse caso :emoticon4:

Qualquer pessoa que entenda de metodologia científica é capaz de avaliar um tese!

Conheço regras de defesa de tese em qq universidade do país, já que trabalho com isso o dia inteiro!

De toda forma, só para o seu conhecimento a USP NÃO é a universidade mais conceituada e qualificada do país, muito menos na área de psiquiatria!!!

Não estava na banca e não faço a menor idéia como deixaram erros tão grassos passarem batidos assim :emoticon4:
No entanto o que posso afirmar é que com certeza os professores da banca não entendem muito de metodologia científica :emoticon4:

Ou quem sabe eram amigos do orientador? Conhece a estoria da tese do coelho? :emoticon12:

O que acontece nesse caso é que o autor da tese usou protocolos para determinação de estados mentais corretamente e foi justamente apenas isso que a banca avaliou. Mesmo que a hipótese inicial não faça o menor sentido e mesmo que a amostra esteja enviesada.

Resumindo: os caras só olharam o protocolo, eles também não sabem testar hipóteses e portanto não tiveram competência para analisar os erros dessa tese :emoticon4:
Editado pela última vez por Suyndara em 23 Ago 2007, 14:18, em um total de 1 vez.

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Benetton escreveu:

Métodos : 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa.



Brincou né?

Por que ele disse que escolheu "aleatoriamente" você acredita???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Se ele não citou o método de aleatorização utilazado, posso de mto bom grado assumir que ele escolheu 115 médiuns "amiguinhos" dele e pronto :emoticon4:

Ciência requer critérios!

E toda forma, a amostra continua pequena demais para o estudo proposto.
Editado pela última vez por Suyndara em 23 Ago 2007, 14:19, em um total de 1 vez.

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Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por sorteio através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado De médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE :


Tá vendo? Quando ele quis, ele contou como foi a escolha né? :emoticon16:

Mas só do grupo controle, dos 115 médiuns não :emoticon4:

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Benetton escreveu:
"A entrevista estruturada de respostas abertas foi incluída para obter algumas informações detalhadas dos médiuns em estudo, utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade (Creswell, 1998).

Além dos contextos, foi enfatizado ao médium que este deveria buscar descrever o que efetivamente sentia durante as suas vivências mediúnicas (no início, quando do diagnóstico e atualmente). Para as vivências mediúnicas atuais, pediu-se que listasse as modalidades mediúnicas que possuía e fizesse uma descrição fenomenológica de cada uma delas.

As respostas foram anotadas pelo pesquisador durante as entrevistas. Ao término de cada resposta, o examinador lia a descrição fornecida e pedia a confirmação ou correção destas informações por parte do médium.

Para a análise dos dados qualitativos, inicialmente procedeu-se a uma “leitura exploratória” de todas as respostas para tomar contato com o material obtido e iniciar a formulação das primeiras hipóteses. Em seguida, procedeu-se à “preparação do material” buscando identificar palavras-chave e idéias centrais nos relatos sobre as descrições das características do contexto ou da vivência em questão. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns. Posteriormente, procedeu-se ao “tratamento dos resultados”, submetendo os dados brutos a operações simples como freqüências absolutas e relativas, destacando as informações obtidas. A partir daí, foram feitas inferências, interpretações e hipóteses em relação ao tema investigado, conforme sugerido por Bryman e Burgess (1992), Minayo (1993) e Patton (1990). Relatos dos entrevistados são transcritos no item Resultados e são destacados em itálico, permitindo uma ilustração dos achados."




Eu estava falando do grupo controle :emoticon5:

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Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

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Benetton,

Não é por nada não, mas está mais do que claro que o pesquisador era espírita :emoticon4:

Quando convém, e somente como convém os espíritos aceitam ser testados :emoticon23:

Volto a repetir: um experimento científico sério, eles JAMAIS aceitariam colaborar :emoticon5:

Se o delineamento experimental foi falho, qualquer aplicação de estatística nesse caso será inválido! Volto a lhe repetir: essa tese não tem poder científico!

Se fosse só por determinar perfil psiquiátrico dos médiuns a própria aliança espírita deveria exigir uma análise médica de todos os seus "obreiros" então! Muito mais simples, ora!

E de toda forma, afirmar com base num estudo fuleiro desses que os espíritas não são esquizofrenicos não muda nada, não é conclusivo de nada.

O espiritismo não me incomoda! Teses mal feitas e doutores burros é que sim :emoticon4:
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Suyndara escreveu:
Desculpe,

Não havia visto mesmo sua resposta...

Sem problemas.






Suyndara escreveu: Sou bióloga, e não médica. Mas isso não faz muita diferença nesse caso :emoticon4:

Bem, para um estudo que se propõe estabelecer parâmetros psiquiátricos comparativos dos médiuns, uma formação médica, principalmente em psiquiatria daria verdadeiro respaldo a uma crítica mais abalizada.





Suyndara escreveu: Qualquer pessoa que entenda de metodologia científica é capaz de avaliar um tese!

Sim, desde que essa mesma pessoa leia e estude o trabalho proposto pelo PhD, o que não parece ser o seu caso, haja vista a sua crítica da falta de aleatoriedade das amostras, o que foi prontamente refutado pelo teor da própria Tese, por mim reproduzido anteriormente, a qual PROVA categoricamente o critério adotado quanto aos métodos aleatórios aplicados, isso apenas para citar um exemplo.





Suyndara escreveu: Conheço regras de defesa de tese em qq universidade do país, já que trabalho com isso o dia inteiro!

Ótimo. Assim, as bases começam a ganhar estrutura.





Suyndara escreveu: De toda forma, só para o seu conhecimento a USP NÃO é a universidade mais conceituada e qualificada do país, muito menos na área de psiquiatria!!!

É mesmo? Então qual seria? Poderia citar fontes que comprovem qual ou quais Universidades seriam as mais conceituadas e por que a USP não comporia este rol? E se for possível, cite também os fundamentos e as fontes que versam acerca dos melhores cursos de Psiquiatria e suas respectivas Universidades, já que você é versada no assunto.





Suyndara escreveu: Não estava na banca e não faço a menor idéia como deixaram erros tão grassos passarem batidos assim :emoticon4:

Que você não estava na banca, isso é notório, pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquiatria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim...





Suyndara escreveu:No entanto o que posso afirmar é que com certeza os professores da banca não entendem muito de metodologia científica :emoticon4:

Pelas formações acadêmicas do Orientador e da Banca Examinadora, creio ser precipitada essa sua afirmação. Experimente escrever para eles sobre essa sua opinião, dê fundamentos a ela e depois poste aqui a resposta que eles lhe enviarem. Acredito que isso muito contribuirá para o enriquecimento das pessoas que gostam ou simplesmente lêem esse tipo de assunto.




Suyndara escreveu:Ou quem sabe eram amigos do orientador? Conhece a estoria da tese do coelho? :emoticon12:

Quem sabe...? Suposições não servem de respaldo a posturas céticas. Pelo que sei, os céticos são bem racionais e buscam por provas e evidências e demonstram comportamentos avessos a achismos e suposições...





Suyndara escreveu:O que acontece nesse caso é que o autor da tese usou protocolos para determinação de estados mentais corretamente e foi justamente apenas isso que a banca avaliou. Mesmo que a hipótese inicial não faça o menor sentido e mesmo que a amostra esteja enviesada.

Um dos objetivos da Tese era averiguar a existência de psicopatologia de médiuns espíritas. O trabalho não objetivava nenhuma comprovação da veracidade dos fenômenos de comunicação interplanos. A hipótese inicial e que dá sustento ao objetivo dos Trabalhos é escopo de outra área de estudos.

Amostra enviesada? Por favor, leia meu post anterior e que demonstra a aleatoriedade das amostras. A que viés você se refere? E que base dá sustento a essa afirmação?





Suyndara escreveu:Resumindo: os caras só olharam o protocolo, eles também não sabem testar hipóteses e portanto não tiveram competência para analisar os erros dessa tese :emoticon4:

Já disse, mas volto a repetir : Os protocolos para determinação de estados mentais compunham o cerne do trabalho psiquiátrico de Alexander Moreira de Almeida, e não as causas dos fenômenos. Os testes aludidos na tese tiveram por base HILL, A.B. – The Environment and Disease: Association or Causation? Proc R Soc Med. :


"Nunca é demais lembrar que não existe teste estatístico que indique uma relação causal, os testes de significância apenas explicitam qual a probabilidade de a associação encontrada em um certo estudo se dever ao acaso. A determinação de causalidade é sempre um julgamento feito pelo pesquisador à luz das evidências disponíveis. Para auxiliar nesse julgamento, Hill propôs alguns critérios que se tornaram clássicos :


• consistência: a mesma associação é encontrada por diferentes pesquisadores através de diferentes métodos;

• temporalidade: a exposição precede o desfecho;

• gradiente biológico: curva dose-resposta;

• plausibilidade biológica;

• coerência com os conhecimentos já existentes

• evidência oriunda de experimentos;

• analogia: se já existe alguma relação causal semelhante descrita."



(...)


Quanto aos possíveis erros de avaliação da tese, também vale repetir : "...pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquiatria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim..."

Insisto : Já que Você trabalha e conhece as regras de defesa de tese em qq universidade do país, escreva para eles, e quem sabe assim, a USP qualifique melhor os integrantes de uma Banca examinadora de Doutorado... :emoticon1:


Editado pela última vez por Benetton em 24 Ago 2007, 09:31, em um total de 5 vezes.

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Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por sorteio através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado De médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE :


Tá vendo? Quando ele quis, ele contou como foi a escolha né? :emoticon16:

Mas só do grupo controle, dos 115 médiuns não :emoticon4:

Quando ele quis? Mas está tudo relatado na Tese e nada demonstra um "querer" contar isso ou esconder aquilo.

Dos 115 médiuns não? Como não? Leia :

"A entrevista estruturada de respostas abertas foi incluída para obter algumas informações detalhadas dos médiuns em estudo, utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade (Creswell, 1998).

Além dos contextos, foi enfatizado ao médium que este deveria buscar descrever o que efetivamente sentia durante as suas vivências mediúnicas (no início, quando do diagnóstico e atualmente). Para as vivências mediúnicas atuais, pediu-se que listasse as modalidades mediúnicas que possuía e fizesse uma descrição fenomenológica de cada uma delas.

As respostas foram anotadas pelo pesquisador durante as entrevistas. Ao término de cada resposta, o examinador lia a descrição fornecida e pedia a confirmação ou correção destas informações por parte do médium.

Para a análise dos dados qualitativos, inicialmente procedeu-se a uma “leitura exploratória” de todas as respostas para tomar contato com o material obtido e iniciar a formulação das primeiras hipóteses. Em seguida, procedeu-se à “preparação do material” buscando identificar palavras-chave e idéias centrais nos relatos sobre as descrições das características do contexto ou da vivência em questão. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns. Posteriormente, procedeu-se ao “tratamento dos resultados”, submetendo os dados brutos a operações simples como freqüências absolutas e relativas, destacando as informações obtidas. A partir daí, foram feitas inferências, interpretações e hipóteses em relação ao tema investigado, conforme sugerido por Bryman e Burgess (1992), Minayo (1993) e Patton (1990). Relatos dos entrevistados são transcritos no item Resultados e são destacados em itálico, permitindo uma ilustração dos achados."


Editado pela última vez por Benetton em 23 Ago 2007, 15:23, em um total de 1 vez.

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Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:

Métodos : 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa.



Brincou né?

Por que ele disse que escolheu "aleatoriamente" você acredita???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Se ele não citou o método de aleatorização utilazado, posso de mto bom grado assumir que ele escolheu 115 médiuns "amiguinhos" dele e pronto :emoticon4:

Ciência requer critérios!

E toda forma, a amostra continua pequena demais para o estudo proposto.

E certamente a Banca não averiguou a aleatoriedade da amostra face ao despreparo dos seus componentes, os quais deveriam ser todos espíritas e mancomunados com o aspirante a PhD, não é mesmo? Pobre USP, até quando?

115 amiguinhos do PhD? Putz! Desculpe-me mas essa conjectura tem tanta probabilidade de estar certa quanto a hipótese da Ciência provar a inexistência dos Espíritos...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


115 é uma amostra pequena? Uma população é inicialmente obtida para depois separar a amostra mais representativa, cujos critérios foram medidos utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns, como já foi explicado.


Editado pela última vez por Benetton em 23 Ago 2007, 15:46, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re: Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

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Suyndara escreveu:

O espiritismo não me incomoda! Teses mal feitas e doutores burros é que sim :emoticon4:

Sinceramente, deixar afirmações desse nível num Fórum, sem as respostas dos principais envolvidos, é fácil, fácil e qualquer um pode fazer isso.

Gostaria de ver as suas críticas sendo analisadas pelos cinco integrantes da Banca Examinadora, mais o Orientador, o Dr. Francisco Lotufo Neto, e aí sim, teríamos a devida réplica comparativa para uma análise mais criteriosa de todo o contexto que envolve esses estudos.



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

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Suyndara
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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Bem, para um estudo que se propõe estabelecer parâmetros psiquiátricos comparativos dos médiuns, uma formação médica, principalmente em psiquiatria daria verdadeiro respaldo a uma crítica mais abalizada.


Não se eu estiver questionando a metodologia aplicada.

Aliás, não fiz sequer um comentário sobre a parte "médica", logo não fiz nenhuma crítica "injusta" :emoticon4:

Até pq como eu lhe disse, qual a utilidade de definir se o médiun tem alguma doença mental ou não? 115 não significam todos e em termos estatísticos, está bem longe de ser representativo de toda a população!


Benetton escreveu: Sim, desde que essa mesma pessoa leia e estude o trabalho proposto pelo PhD, o que não parece ser o seu caso, haja vista a sua crítica da falta de aleatoriedade das amostras, o que foi prontamente refutado pelo teor da própria Tese, por mim reproduzido anteriormente, a qual PROVA categoricamente o inquestionável critério adotado quanto aos métodos aleatórios aplicados, isso apenas para citar um exemplo.


E quem lhe disse que eu não li? :emoticon5:

E quem disse que o cara é PhD? :emoticon12:

Não foi refutado coisa alguma, vc falou do grupo controle e esse eu já tinha lido na tese também :emoticon4:


Benetton escreveu: É mesmo? Então qual seria? Poderia citar fontes que comprovem qual ou quais Universidades seriam as mais conceituadas e por que a USP não comporia este rol? E se for possível, cite também os fundamentos e as fontes que versam acerca dos melhores cursos de Psiquiatria e suas respectivas Universidades.


A UFRJ, mas esse é um dado extra-oficial :emoticon4:

Quanto aos fundamentos, o que posso lhe dizer é que o Mec não avalia cursos de graduação, apenas de pós-graduação (o que é uma pena).

A USP é de fato uma universidade conhecida, mas não é a melhor e a mais conceituada (exceto em alguns pouquíssimos casos).

Como só existem notas e conceitos para a pós-graduação (que na verdade é um espelho fiel da qualidade da própria graduação), você pode fazer uma busca no link abaixo e pesquisar por vc mesmo:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/recomendados.html

Lembrando que o conceito de excelência é 6 e 7 e não existe nenhum curso de psiquiatria no país com esse nível ainda :emoticon4:



Benetton escreveu: Que você não estava na banca, isso é notório, pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquiatria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim...


Em termos de psiquiatria com certeza não, e não estou discutindo isso!

Em termos de estatística infelizmente 90% dos pesquisadores brasileiros são ingênuos sim :emoticon8:


Benetton escreveu:[b] Pelas formações acadêmicas do Orientador e da Banca Examinadora, creio ser precipitada essa sua afirmação. Experimente escrever para eles sobre essa sua opinião, dê fundamentos a ela e depois poste aqui a resposta que eles lhe enviarem. Acredito que isso muito contribuirá para o enriquecimento das pessoas que gostam ou simplesmente lêem esse tipo de assunto.


Não faz diferença, o cara já tem o título de doutor dele :emoticon4:

Eu conheço pessoalmente um dos professores que esteve na banca dele e posso apostar que ele vai me responder como um outro que esteve aqui:

" ah, essa parte de estatísta a gente tem que confiar e pronto"

:emoticon5:

Nada contra os pesquisadores, mas ingenuidade científica é cruel!


Suyndara escreveu:Ou quem sabe eram amigos do orientador? Conhece a estoria da tese do coelho? :emoticon12:


Suposições não servem de respaldo a posturas céticas. Pelo que sei, os céticos são bem racionais e buscam por provas e evidências e demonstram comportamentos avessos a achismos e suposições... [/quote]

O que não impede nenhum ser humano de fazer piadas em um fórum público, certo? :emoticon16:

Benetton escreveu:[b] Um dos objetivos da Tese era averiguar a existência de psicopatologia de médiuns espíritas. O trabalho não objetivava nenhuma comprovação da veracidade dos fenômenos de comunicação interplanos. A hipótese inicial e que dá sustento ao objetivo dos Trabalhos é escopo de outra área de estudos.


E quem disse que estou falando em "fenômenos" mediúnicos?

Estou me referindo exatamente a essa hipóteses mesmo: determinar o perfil psicopatológico dos médiuns :emoticon4:


Benetton escreveu:[b] Amostra enviesada? Por favor, leia meu post anterior e que demonstra a aleatoriedade das amostras. A que viés você se refere? E que base dá sustento a essa afirmação?


No fato de ser uma amostra pequena.

Benetton escreveu:[b] Já disse, mas volto a repetir : Os protocolos para determinação de estados mentais compunham o cerne do trabalho psiquiátrico de Alexander Moreira de Almeida, e não as causas dos fenômenos. Os testes aludidos na tese tiveram por base HILL, A.B. – The Environment and Disease: Association or Causation? Proc R Soc Med. :


"Nunca é demais lembrar que não existe teste estatístico que indique uma relação causal, os testes de significância apenas explicitam qual a probabilidade de a associação encontrada em um certo estudo se dever ao acaso. A determinação de causalidade é sempre um julgamento feito pelo pesquisador à luz das evidências disponíveis. Para auxiliar nesse julgamento, Hill propôs alguns critérios que se tornaram clássicos :


• consistência: a mesma associação é encontrada por diferentes pesquisadores através de diferentes métodos;

• temporalidade: a exposição precede o desfecho;

• gradiente biológico: curva dose-resposta;

• plausibilidade biológica;

• coerência com os conhecimentos já existentes

• evidência oriunda de experimentos;

• analogia: se já existe alguma relação causal semelhante descrita."



(...)


Quanto aos possíveis erros de avaliação da tese, também vale repetir : "...pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquaitria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim..."

Insisto : Já que Você trabalha e conhece as regras de defesa de tese [b]em qq universidade do país
, escreva para eles, e quem sabe assim, a USP qualifique melhor os integrantes de uma Banca examinadora de Doutorado...



Já disse e volto a repetir:

Não estou criticando os protocolos e sim a aplicação da estatística :emoticon4:

Por mim poderia estar o Einsten na banca, que se ele não soubesse avaliar isso teria deixado passar também :emoticon4:

Em todo caso, essa questão de metodologia científica é extremamente complexa para algumas áreas, em especial a psicologia e a psiquiatria que se baseiam muito mais em estudos de casos e análises subjetivas do que em estatísticas reais e/ou robustas!

Esse não é um problema específico da banca examinadora, é um problema específico da área em si :emoticon4:

O que posso fazer nesse caso é sugerir que convoquem sempre um estatístico para banca ! (e isso deveria ser feito em todas as defesas de tese, já foi até tema de discussão no CSE).

[]s
Editado pela última vez por Suyndara em 23 Ago 2007, 15:56, em um total de 1 vez.

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Suyndara
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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por sorteio através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado De médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE :


Tá vendo? Quando ele quis, ele contou como foi a escolha né? :emoticon16:

Mas só do grupo controle, dos 115 médiuns não :emoticon4:

Quando ele quis? Mas está tudo relatado na Tese e nada demonstra um "querer" contar isso ou esconder aquilo.

Dos 115 médiuns não? Como não? Leia :

"A entrevista estruturada de respostas abertas foi incluída para obter algumas informações detalhadas dos médiuns em estudo, utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade (Creswell, 1998).

Além dos contextos, foi enfatizado ao médium que este deveria buscar descrever o que efetivamente sentia durante as suas vivências mediúnicas (no início, quando do diagnóstico e atualmente). Para as vivências mediúnicas atuais, pediu-se que listasse as modalidades mediúnicas que possuía e fizesse uma descrição fenomenológica de cada uma delas.

As respostas foram anotadas pelo pesquisador durante as entrevistas. Ao término de cada resposta, o examinador lia a descrição fornecida e pedia a confirmação ou correção destas informações por parte do médium.

Para a análise dos dados qualitativos, inicialmente procedeu-se a uma “leitura exploratória” de todas as respostas para tomar contato com o material obtido e iniciar a formulação das primeiras hipóteses. Em seguida, procedeu-se à “preparação do material” buscando identificar palavras-chave e idéias centrais nos relatos sobre as descrições das características do contexto ou da vivência em questão. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns. Posteriormente, procedeu-se ao “tratamento dos resultados”, submetendo os dados brutos a operações simples como freqüências absolutas e relativas, destacando as informações obtidas. A partir daí, foram feitas inferências, interpretações e hipóteses em relação ao tema investigado, conforme sugerido por Bryman e Burgess (1992), Minayo (1993) e Patton (1990). Relatos dos entrevistados são transcritos no item Resultados e são destacados em itálico, permitindo uma ilustração dos achados."




Ok.

Você já está apelando, não é?

Ou você não sabe ler, ou não sabe estatística :emoticon5:

E daí para os questionários que eles preencheram meu filho?

O questionário foi feito para preencher a tabelinha de dados qualitativos dele :emoticon4:

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Suyndara
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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:

Métodos : 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa.



Brincou né?

Por que ele disse que escolheu "aleatoriamente" você acredita???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Se ele não citou o método de aleatorização utilazado, posso de mto bom grado assumir que ele escolheu 115 médiuns "amiguinhos" dele e pronto :emoticon4:

Ciência requer critérios!

E toda forma, a amostra continua pequena demais para o estudo proposto.

E certamente a Banca não averiguou a aleatoriedade da amostra face ao despreparo dos seus componentes, os quais deveriam ser todos espíritas e mancomunados com o aspirante a PhD, não é mesmo? Pobre USP, até quando?

115 amiguinhos do PhD? Putz! Desculpe-me mas essa conjectura tem tanta probabilidade de estar certa quanto a hipótese da Ciência provar a inexistência dos Espíritos...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


115 é uma amostra pequena? Uma população é inicialmente obtida para depois separar a amostra mais representativa, cujos critérios foram medidos utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns, como já foi explicado.





Em metodologia é assim, se vc fez, tem que explicitar isso na tese :emoticon4:

Se o aspirante a doutor disse que escolheu a amostra aleatoriamente, e a banca aceita assim simplesmente...paciencia!

Mas do jeito que vc falou ficou até parecendo que os "nobres" doutores da banca ajudaram o cara a escolher a amostra :emoticon5:

Sim. É uma amostra pequena!

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Suyndara
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Re: Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:

O espiritismo não me incomoda! Teses mal feitas e doutores burros é que sim :emoticon4:

Sinceramente, deixar afirmações desse nível num Fórum, sem as respostas dos principais envolvidos, é fácil, fácil e qualquer um pode fazer isso.

Gostaria de ver as suas críticas sendo analisadas pelos cinco integrantes da Banca Examinadora, mais o Orientador, o Dr. Francisco Lotufo Neto, e aí sim, teríamos a devida réplica comparativa para uma análise mais criteriosa de todo o contexto que envolve esses estudos.




Ó!

Coitadinho dos pobres pesquisadores indefesos!

Não gosto do Lotufo, mas quem sabe eu o chame para uma conversinha particular :emoticon12:

[]s

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »



Pequenas amostragens são comuns em bioestatística, pelo menos foi o que meu pimpolho me disse ontem.


Bjs


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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Bem, para um estudo que se propõe estabelecer parâmetros psiquiátricos comparativos dos médiuns, uma formação médica, principalmente em psiquiatria daria verdadeiro respaldo a uma crítica mais abalizada.


Até pq como eu lhe disse, qual a utilidade de definir se o médiun tem alguma doença mental ou não? 115 não significam todos e em termos estatísticos, está bem longe de ser representativo de toda a população!

Poderia ter finalidade face a algumas declarações irresponsáveis de "certos sites" os quais dizem que os Espíritas que praticam a mediunidade estão mais sujeitos à psicopatias.

Toda a população? Toda a população de qual universo? Do país ou dos médiuns dos S.E's espalhados por São Paulo e selecionados pelos critérios já demonstrados?






Suyndara escreveu:
Benetton escreveu: Sim, desde que essa mesma pessoa leia e estude o trabalho proposto pelo PhD, o que não parece ser o seu caso, haja vista a sua crítica da falta de aleatoriedade das amostras, o que foi prontamente refutado pelo teor da própria Tese, por mim reproduzido anteriormente, a qual PROVA categoricamente o inquestionável critério adotado quanto aos métodos aleatórios aplicados, isso apenas para citar um exemplo.


E quem lhe disse que eu não li?
:emoticon5:

Pelas evidências das respostas quanto a aleatoriedade, a qual só foi comentada por você com os detalhes requeridos, APÓS o meu post que reproduzia "ipsis literis" os critérios da mesma, retirado da Tese.







Suyndara escreveu:E quem disse que o cara é PhD? :emoticon12:

Philosophiae Doctor é comumente usado para títulos genéricos em Doutorados, ou seja, a pessoa é doutora na filosofia do tema abordado. Usado inicialmente no exterior, foi adotado genericamente aqui. :emoticon1:







Suyndara escreveu:Não foi refutado coisa alguma, vc falou do grupo controle e esse eu já tinha lido na tese também :emoticon4:

A aleatoriedade foi demonstrada. O que você questionou foi a palavra do aspirante, quando disse que basta ele dizer que foi aleatório para que todos acreditassem. Só que a Banca Examinadora não seria tão ingênua em só acreditar. As averiguações em Universidades sérias são feitas, ou será que a USP não é séria?








Suyndara escreveu:
Benetton escreveu: É mesmo? Então qual seria? Poderia citar fontes que comprovem qual ou quais Universidades seriam as mais conceituadas e por que a USP não comporia este rol? E se for possível, cite também os fundamentos e as fontes que versam acerca dos melhores cursos de Psiquiatria e suas respectivas Universidades.

A UFRJ, mas esse é um dado extra-oficial :emoticon4:

Portanto não comprovadamente a melhor, embora Eu não discuta a qualidade do Ensino da Universidade da Ilha do Fundão.






Suyndara escreveu:Quanto aos fundamentos, o que posso lhe dizer é que o Mec não avalia cursos de graduação, apenas de pós-graduação (o que é uma pena).

A USP é de fato uma universidade conhecida, mas não é a melhor e a mais conceituada (exceto em alguns pouquíssimos casos).

Como só existem notas e conceitos para a pós-graduação (que na verdade é um espelho fiel da qualidade da própria graduação), você pode fazer uma busca no link abaixo e pesquisar por vc mesmo:

http://www.capes.gov.br/avaliacao/recomendados.html

Lembrando que o conceito de excelência é 6 e 7 e não existe nenhum curso de psiquiatria no país com esse nível ainda
:emoticon4:

Bom, pelo que vi, a USP obteve conceito 5 em doutorado e mestrado ( Psiquiatria ). Não vi outra Universidade com conceito maior do que esse no Brasil :

http://servicos.capes.gov.br/projetorel ... h=MEDICINA





Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Que você não estava na banca, isso é notório, pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquiatria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim...


Em termos de psiquiatria com certeza não, e não estou discutindo isso!

Em termos de estatística infelizmente 90% dos pesquisadores brasileiros são ingênuos sim :emoticon8:

Afirmações dessa natureza requerem mais evidências e provas. Possui algum depoimento ( pode ser em jornal ) de "experts", críticos e congêneres que dêem respaldo a esse tipo de declaração?







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Pelas formações acadêmicas do Orientador e da Banca Examinadora, creio ser precipitada essa sua afirmação. Experimente escrever para eles sobre essa sua opinião, dê fundamentos a ela e depois poste aqui a resposta que eles lhe enviarem. Acredito que isso muito contribuirá para o enriquecimento das pessoas que gostam ou simplesmente lêem esse tipo de assunto.


Não faz diferença, o cara já tem o título de doutor dele :emoticon4:

Sim, mas pelo menos tiraríamos a dúvida quanto a metodologia aplicada, se foi tão desatrosa assim como você disse. Dizer por dizer, desde que não haja réplica dos Envolvidos / Acusados, qualquer um pode dizer...







Suyndara escreveu:Eu conheço pessoalmente um dos professores que esteve na banca dele e posso apostar que ele vai me responder como um outro que esteve aqui:

" ah, essa parte de estatísta a gente tem que confiar e pronto"


:emoticon5:

Você aposta? Então escreva para eles e comprove realmente essa sua alegação.







Suyndara escreveu:Nada contra os pesquisadores, mas ingenuidade científica é cruel!

Já disse : Essas afirmações num Fórum são facílimas de dizer. Qualquer um pode vir aqui, por exemplo, e se arrogar como crítico da Teoria das Super Cordas ou Teoria M da formação do Universo, mas respaldar as mesmas, só físicos altamente qualificados é que mostram evidências e estudos científicos que dêem apoio ao que dizem.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:Ou quem sabe eram amigos do orientador? Conhece a estoria da tese do coelho? :emoticon12:


Suposições não servem de respaldo a posturas céticas. Pelo que sei, os céticos são bem racionais e buscam por provas e evidências e demonstram comportamentos avessos a achismos e suposições...


O que não impede nenhum ser humano de fazer piadas em um fórum público, certo? :emoticon16:

Aaaaaah... Como "piada", tudo bem. Ufa! Pensei que estávamos tratando de um assunto sério o qual versava sobre Doutorados em Universidades... :emoticon1:






Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Amostra enviesada? Por favor, leia meu post anterior e que demonstra a aleatoriedade das amostras. A que viés você se refere? E que base dá sustento a essa afirmação?


No fato de ser uma amostra pequena.

Depende da população correlacionada. Se você tem 10 S.E's selecionados em 49 existentes, já daria representatividade à amostragem inicial. E desses 10 S.E's, 115 médiuns formaram a amostra final, o que dá mais de 10 participantes por S.E. Não vejo nenhum problema na seletividade dessas amostras.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Já disse, mas volto a repetir : Os protocolos para determinação de estados mentais compunham o cerne do trabalho psiquiátrico de Alexander Moreira de Almeida, e não as causas dos fenômenos. Os testes aludidos na tese tiveram por base HILL, A.B. – The Environment and Disease: Association or Causation? Proc R Soc Med. :


"Nunca é demais lembrar que não existe teste estatístico que indique uma relação causal, os testes de significância apenas explicitam qual a probabilidade de a associação encontrada em um certo estudo se dever ao acaso. A determinação de causalidade é sempre um julgamento feito pelo pesquisador à luz das evidências disponíveis. Para auxiliar nesse julgamento, Hill propôs alguns critérios que se tornaram clássicos :


• consistência: a mesma associação é encontrada por diferentes pesquisadores através de diferentes métodos;

• temporalidade: a exposição precede o desfecho;

• gradiente biológico: curva dose-resposta;

• plausibilidade biológica;

• coerência com os conhecimentos já existentes

• evidência oriunda de experimentos;

• analogia: se já existe alguma relação causal semelhante descrita."



(...)


Quanto aos possíveis erros de avaliação da tese, também vale repetir : "...pois sei, atraves do CNPQ, quais os ocupantes das cátedras que compunham a Banca. E alguns deles possuem cursos em Universidades Inglesas e Alemãs. Por exemplo, Paulo Dalgalarrondo possui Doutorado em Psiquaitria pela Ruprecht Karl Universitat Heidelberg. Não é prudente pensar que eles fossem tão ingênuos assim..."

Insisto : Já que Você trabalha e conhece as regras de defesa de tese em qq universidade do país, escreva para eles, e quem sabe assim, a USP qualifique melhor os integrantes de uma Banca examinadora de Doutorado... :emoticon1:



Já disse e volto a repetir:

Não estou criticando os protocolos e sim a aplicação da estatística
:emoticon4:

"Já que você leu TODA a Tese", reproduza para nós a metodologia usada e a critique ponto a ponto. Assim poderíamos ter uma noção mais clara quanto as falhas existentes.







Suyndara escreveu:
Em todo caso, essa questão de metodologia científica é extremamente complexa para algumas áreas, em especial a psicologia e a psiquiatria que se baseiam muito mais em estudos de casos e análises subjetivas do que em estatísticas reais e/ou robustas!

Esse não é um problema específico da banca examinadora, é um problema específico da área em si :emoticon4:

O que posso fazer nesse caso é sugerir que convoquem sempre um estatístico para banca ! (e isso deveria ser feito em todas as defesas de tese, já foi até tema de discussão no CSE).

[]s

Concordo! Agora essa sua última proposição é revestida de crítica construtiva e com estrutura. Insisto : Não seria nada demais Você propor, nem que seja por simples sugestão, o problema estatístico nas Bancas examinadoras, já que você conhece regras de defesa de tese em qq universidade do país. :emoticon4:


Editado pela última vez por Benetton em 24 Ago 2007, 09:28, em um total de 8 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

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Mensagem por Benetton »

Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
"Na ocasião, estavam representados 154 SE. O pesquisador fez uma breve explicação dos objetivos do estudo e distribuiu uma ficha de cadastro para os SE da Grande São Paulo interessados em colaborar. De um universo de 88 SE filiados à AEE na Grande São Paulo, 31 SE se cadastraram, sendo 15 da cidade de São Paulo e 16 do Grande ABC.

Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por sorteio através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado De médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE :


Tá vendo? Quando ele quis, ele contou como foi a escolha né? :emoticon16:

Mas só do grupo controle, dos 115 médiuns não :emoticon4:

Quando ele quis? Mas está tudo relatado na Tese e nada demonstra um "querer" contar isso ou esconder aquilo.

Dos 115 médiuns não? Como não? Leia :

"A entrevista estruturada de respostas abertas foi incluída para obter algumas informações detalhadas dos médiuns em estudo, utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade (Creswell, 1998).

Além dos contextos, foi enfatizado ao médium que este deveria buscar descrever o que efetivamente sentia durante as suas vivências mediúnicas (no início, quando do diagnóstico e atualmente). Para as vivências mediúnicas atuais, pediu-se que listasse as modalidades mediúnicas que possuía e fizesse uma descrição fenomenológica de cada uma delas.

As respostas foram anotadas pelo pesquisador durante as entrevistas. Ao término de cada resposta, o examinador lia a descrição fornecida e pedia a confirmação ou correção destas informações por parte do médium.

Para a análise dos dados qualitativos, inicialmente procedeu-se a uma “leitura exploratória” de todas as respostas para tomar contato com o material obtido e iniciar a formulação das primeiras hipóteses. Em seguida, procedeu-se à “preparação do material” buscando identificar palavras-chave e idéias centrais nos relatos sobre as descrições das características do contexto ou da vivência em questão. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns. Posteriormente, procedeu-se ao “tratamento dos resultados”, submetendo os dados brutos a operações simples como freqüências absolutas e relativas, destacando as informações obtidas. A partir daí, foram feitas inferências, interpretações e hipóteses em relação ao tema investigado, conforme sugerido por Bryman e Burgess (1992), Minayo (1993) e Patton (1990). Relatos dos entrevistados são transcritos no item Resultados e são destacados em itálico, permitindo uma ilustração dos achados."




Ok.

Você já está apelando, não é?

Ou você não sabe ler, ou não sabe estatística :emoticon5:

E daí para os questionários que eles preencheram meu filho?

O questionário foi feito para preencher a tabelinha de dados qualitativos dele :emoticon4:

Não não estou apelando. Apenas dialogando com respeito.

Talvez o que lhe ocorre é um analfabetismo funcional que lhe impede de entender algo tão elementar.

Minha filha, preste atenção : Os elementos são coletados com base em instrução internacionalmente aceita ( Creswell, 1998 ), tanto que a seleção limitou 115 médiuns dos mais de 49 S.E's existentes.

Se você quiser manter um bom nível de diálogo, estou disposto a continuar. Do contrário, guarde suas ironias para quem as tolere, pois acreditava seriamente que estava conversando com uma pessoa madura ...

Editado pela última vez por Benetton em 24 Ago 2007, 13:05, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:

Métodos : 115 médiuns em atividade foram selecionados aleatoriamente de centros espíritas de São Paulo. Numa primeira etapa foram aplicados os questionários: sociodemográfico e de atividade mediúnica, SRQ (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire) e EAS (Escala de Adequação Social). Todos os médiuns com provável psicopatologia pelo SRQ (n=12) e o mesmo número de controles foram entrevistados com base no DDIS (Dissociative Disorders Interview Schedule), SCAN (Schedules for Clinical Assessment in Neuropsychiatry) e através de uma entrevista qualitativa.



Brincou né?

Por que ele disse que escolheu "aleatoriamente" você acredita???

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Se ele não citou o método de aleatorização utilazado, posso de mto bom grado assumir que ele escolheu 115 médiuns "amiguinhos" dele e pronto :emoticon4:

Ciência requer critérios!

E toda forma, a amostra continua pequena demais para o estudo proposto.

E certamente a Banca não averiguou a aleatoriedade da amostra face ao despreparo dos seus componentes, os quais deveriam ser todos espíritas e mancomunados com o aspirante a PhD, não é mesmo? Pobre USP, até quando?

115 amiguinhos do PhD? Putz! Desculpe-me mas essa conjectura tem tanta probabilidade de estar certa quanto a hipótese da Ciência provar a inexistência dos Espíritos...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


115 é uma amostra pequena? Uma população é inicialmente obtida para depois separar a amostra mais representativa, cujos critérios foram medidos utilizando-se de metodologia qualitativa. A metodologia qualitativa foi incluída para permitir investigar em profundidade questões relativas aos contextos de surgimento dos primeiros sinais de mediunidade e do diagnóstico de que possuíam mediunidade. Tal etapa possibilitou a categorização das informações de modo a identificar os diversos padrões de resposta dos médiuns, como já foi explicado.





Em metodologia é assim, se vc fez, tem que explicitar isso na tese :emoticon4:

Se o aspirante a doutor disse que escolheu a amostra aleatoriamente, e a banca aceita assim simplesmente...paciencia!

Mas do jeito que vc falou ficou até parecendo que os "nobres" doutores da banca ajudaram o cara a escolher a amostra :emoticon5:

Sim. É uma amostra pequena!

E foi explicitado, mas parece que é mais fácil não ler e criticar assim mesmo.

Prove que a Banca simplesmente aceitou e não averiguou os dados.

O que disse foi um Contraste fortuito ao que você vem afirmado aqui, sobre a idoneidade da Banca.

A amostragem é adequada, como demonstrei no post anterior, das 18:34 hs.


Editado pela última vez por Benetton em 24 Ago 2007, 13:04, em um total de 4 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

Autor Desconhecido.


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Benetton
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Re: Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

Mensagem por Benetton »

Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:

O espiritismo não me incomoda! Teses mal feitas e doutores burros é que sim :emoticon4:

Sinceramente, deixar afirmações desse nível num Fórum, sem as respostas dos principais envolvidos, é fácil, fácil e qualquer um pode fazer isso.

Gostaria de ver as suas críticas sendo analisadas pelos cinco integrantes da Banca Examinadora, mais o Orientador, o Dr. Francisco Lotufo Neto, e aí sim, teríamos a devida réplica comparativa para uma análise mais criteriosa de todo o contexto que envolve esses estudos.




Ó!

Coitadinho dos pobres pesquisadores indefesos!

Não gosto do Lotufo, mas quem sabe eu o chame para uma conversinha particular :emoticon12:

[]s

Esse tipo de post só confirma o que vinha dizendo : Mensagens arbitrárias num Fórum é facil fácil de dizer. Agora, encarar o contraditório, "certas pessoas", estrategicamente, dispensam.

E se puder dizer aqui o resultado dessa conversinha particular, ótimo. Se não puder, bom proveito! :emoticon5:

Editado pela última vez por Benetton em 24 Ago 2007, 13:03, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Poderia ter finalidade face a algumas declarações irresponsáveis de "certos sites" os quais dizem que os Espíritas que praticam a mediunidade estão mais sujeitos à psicopatias.

Toda a população? Toda a população de qual universo? Do país ou dos médiuns dos S.E's espalhados por São Paulo e selecionados pelos critérios já demonstrados?


Isto seria uma finalidade? :emoticon5:

Chamar médiuns de psicopatas é uma questão de preconceito, ou mesmo desrespeito a crença alheia :emoticon4:

Eu sou atéia e não acho que os médiuns sejam loucos, muito menos mentirosos, apenas iludidos :emoticon1: (leia-se auto-sugestão)

Uma tese para lutar contra um preconceito é um pouco exagerado, mas enfim! Se acharam necessário :emoticon4:

Se vc prestar atenção no título da tese verá que ele não cita SP. Pelas regras da MC ele deveria ter especificado isso, sabia?

De toda forma, no final ele se refere a população de SP, já que ele só fez o estudo nessa cidade :emoticon4:

A grande questão é que faltou a informação dos índices de psicopatias gerais da cidade para que a comparação fosse completa! Sem contar que 115 seria sim uma amostra pequena, ainda assim :emoticon4:



Benetton escreveu:Pelas evidências das respostas quanto a aleatoriedade, a qual só foi comentada por você com os detalhes requeridos, APÓS o meu post que reproduzia "ipsis literis" os critérios da mesma, retirado da Tese.


Em outras palavras: pelo seu mero achismo :emoticon16:

Eu já li essa e outras duas teses orientadas pelo Dr. Lotufo :emoticon4:

Tenho inclusive elas guardadas em casa. Eu não fiz um crítica detalhadas pq não pretendo fazer isso em um fórum apenas :emoticon4: (nem tem graça, aliás!)

Sem contar que até o pessoal do InterPsi é amigo do Lotufo :emoticon12:


Benetton escreveu: Philosophiae Doctor é comumente usado para títulos genéricos em Doutorados, ou seja, a pessoa é doutora na filosofia do tema abordado. Usado inicialmente no exterior, foi adotado genericamente aqui. :emoticon1:


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Você acha mesmo que eu não sabia o que significa PhD? :emoticon12:

O que eu estava dizendo é que o cara defendeu tese no brasil, logo é um doutor e não um PhD (título exclusivo para o exterior)

Se bem que segundo regras de cerimonial, doutores e PhDs são tratados por "professores" ou "senhores" :emoticon5:

O máximo que ele pode fazer é tentar um pós-doc depois :emoticon4:



Benetton escreveu: A aleatoriedade foi demonstrada. O que você questionou foi a palavra do aspirante, quando disse que basta ele dizer que foi aleatório para que todos acreditassem. Só que a Banca Examinadora não seria tão ingênua em só acreditar. As averiguações em Universidades sérias são feitas, ou será que a USP não é séria?


Você insiste? :emoticon5:

O autor não especifica o método de aleatorização utilzado em NENHUM momento, é tudo questão mesmo de confiar nele :emoticon4:

O que vc tem me citado diversas vezes é que eles preencheram o questionário, sim, mas essa era a segunda etapa da pesquisa: a coleta dos dados :emoticon4:

O máximo que ele fala é que ele escolheu médiuns da aliança espírita e que tivessem completados o curso de médiuns. Ou seja, ele defeniu o "padrão", o tipo da amostra, mas dizer mesmo como ela foi escolhida ele não diz :emoticon4:

Foi sorteio? Foram os que chegaram primeiro pra reunião? Foram os que quiseram participar? Sabe-se lá!!!


Benetton escreveu:Portanto não comprovadamente a melhor, embora Eu não discuta a qualidade do Ensino da Universidade da Ilha do Fundão.


Exatamente!

Por uma questão de ética, o Mec prefere não se pronunciar a respeito :emoticon4: Qualificar uma universidade envolve uma série de fatores complexos e corre-se o risco de ser injusto com algumas instituições de potencial :emoticon4:

Até pq, carioca já é metido, se afirmam isso... :emoticon12: :emoticon12:


Benetton escreveu:Bom, pelo que vi, a USP obteve conceito 5 em doutorado e mestrado ( Psiquiatria ). Não vi outra Universidade com conceito maior do que esse no Brasil


Foi o que eu lhe disse :emoticon4:

Não existe conceito de excelência ainda no Brasil e mesmo essa nota 5 aí é meio ficctícia por meras questões de políticas internas no mec...

O que se pode fazer é torcer para que área cresça :emoticon4: Quem sabe agora com a Escola de Altos Estudos...

Benetton escreveu:Afirmações dessa natureza requerem mais evidências e provas. Possui algum depoimento ( pode ser em jornal ) de "experts", críticos e congêneres que dêem respaldo a esse tipo de declaração?


Evidência? :emoticon5:

Basta ver os trabalhos que se publicam por aí. Existem críticas até mesmo a revistas científicas por falta de critério dos ad hocs ...é uma briguinha antiga do meio acadêmico...

Não é de maldade que disse isso, é realmente uma constatação! E até onde eu saiba, nenhum doutor da área ficou magoado com isso :emoticon4:

Por que se você observar a parte de introdução e discussão da tese do Alexander vc vai ver que o cara ralou e sabe psiquiatria sim, o que discuto mesmo é só a análise dos dados :emoticon4:

Eu tenho uma porrada de textos sobre isso, mas não prometo postar agora pq estão na minha "pastinha de doutorado" (na casa dos meus pais... :emoticon12: )

Se eu lembrar o nome de algum dos críticos eu procuro na net e posto aqui, ok?



Benetton escreveu:Sim, mas pelo menos tiraríamos a dúvida quanto a metodologia aplicada, se foi tão desatrosa assim como você disse. Dizer por dizer, desde que não haja réplica dos Envolvidos / Acusados, qualquer um pode dizer...


[color=#0080ff]Já conversei com diversos pesquisadores da área sobre as teses orientadas pelo Lotufo...
E todos eles admitem que possuem mesmo essa dificuldade metológica :emoticon8:

O que posso fazer, eu realmente estou fazendo, que é alertar os pesquisadores sobre uma maior preocupação com a metodologia científica...mas isso leva tempo...

Para fazer a refutação formal da tese dele eu teria que refazer o trabalho dele e publicar numa revista científica (é assim que é feito), e eu não tenho tempo pra isso :emoticon4:

Eu entendo a sua posição, é idêntica a do Vitor Moura quando quer defender o Stevenson :emoticon19:

Mas você pode chamar o Alexander ou o Lotufo para vir aqui no fórum debater :emoticon4:


Benetton escreveu:Você aposta? Então escreva para eles e comprove realmente essa sua alegação.


Acabei de fazer isso agora mesmo :emoticon16:

Mas não escrevi, tem um psiquiatra aqui na Capes hoje :emoticon12:

É tão doloroso para vc admitir que as pessoas falham? Para eles não! :emoticon16:


Benetton escreveu:Já disse : Essas afirmações num Fórum são facílimas de dizer. Qualquer um pode vir aqui, por exemplo, e se arrogar como crítico da Teoria das Super Cordas ou Teoria M da formação do Universo, mas respaldar as mesmas, só físicos altamente qualificados é que mostram evidências e estudos científicos que dêem apoio ao que dizem.


Isso pq o grande defensor do VM resolveu me pegar pra cristo sem ao menos me conhecer, correto? :emoticon16:

Em um fórum público se debate sobre tudo, ainda mais aqui no RV em que críticas e piadas são permitidas!

Qual o seu problema? Baixou o espírito histérico do Vitor Moura agora é? (O Carlos me disse que vc era legal, então espero que essa fase de "implicância" inicial passe :emoticon12: )

Se eu estou falando de estatística e MC, que em contrapartida são minhas áreas de atuação, pq eu não poderia criticar a tese? :emoticon5:

Ou você acha que só pq o cara é doutor agora e defendeu os pobrezinhos, incompreendidos e indefesos médiuns paulistanos ele falou a verdade absoluta? Mero argumento de autoridade, meu caro!

Existem falhas na análise dos dados dessa tese SIM! E nem vc e nem o Lotufo são capazes de provar o contrário :emoticon4:

Larga de ser pentelho e abre uma skol :emoticon19:



Benetton escreveu:Aaaaaah... Como "piada", tudo bem. Ufa! Pensei que estávamos tratando de um assunto sério o qual versava sobre Doutorados em Universidades... :emoticon1:


Considerando que o RV é um passa-tempo, claro que sim né?

Eu sou funcionária pública, minha postura ética e profissional é bem diferente de um ambiente descontraído assim né?

E olha que me conter para não fazer piadas de argentinos qdo vejo alguns por aqui é dose... :emoticon17:


Benetton escreveu:Depende da população correlacionada. Se você tem 10 S.E's selecionados em 49 existentes, já daria representatividade à amostragem inicial. E desses 10 S.E's, 115 médiuns formaram a amostra final, o que dá mais de 10 participantes por S.E. Não vejo nenhum problema na seletividade dessas amostras.


Para os quatro objetivos que ele propôs, ele precisaria de muito mais dados :emoticon4:

É muita informação para ser retirada de um grupo tão pequeno...

O grande lance nesse caso é o custo, já que coletar mais dados dispende mais tempo e os doutorados tem prazos estabelecidos :emoticon4:


Benetton escreveu:"Já que você leu TODA a Tese", reproduza para nós a metodologia usada e a critique ponto a ponto. Assim poderíamos ter uma noção mais clara quanto as falhas existentes.


Tentei fazer isso ontem, mas o arquivo é bloqueado e não consigo copiar os trechos... :emoticon11:

E agora é tarde, já é morta a Inês :emoticon14: (digo, vou curtir o finde com o filhote e o maridão...)

Benetton escreveu:Concordo! Agora essa sua última proposição é revestida de crítica construtiva e com estrutura. Insisto : Não seria nada demais Você propor, nem que seja por simples sugestão, o problema estatístico nas Bancas examinadoras, já que você conhece regras de defesa de tese em qq universidade do país. :emoticon4:


E como eu tenho lutado contra isso :emoticon11:

Estou falando sério agora, essa não é uma implicância pessoal minha, é realmente uma questão de qualidade na pesquisa...

Já vi vários debates sobre o tema e te digo que não é nada fácil :emoticon8:

A maioria dos doutores que conheço tem um ego do tamanho da América :emoticon12:

Na última reunião do CTC (conselho técnico científico) aqui na Capes, houve uma crítica formal sobre essa falta de aplicabilidade da Metodologia científica pelo pessoal das humanas...Foi o maior quebra-pau :emoticon19:

Teve umas professoras que choravam, outros espumavam...O orgulho impede que algumas pessoas aceitem críticas.

E eu realmente duvido muito que esse quadro mude nos próximos 10 anos, a não ser que o Mec exija a presença de um estatístico nas bancas de defesas de todas as IES para liberar o diploma de pós-doutorado :emoticon4:

E você deve saber que imposições não funcionam, muito menos no meio universitário...

É isso, vou entrar em reunião agora e provavelmente só voltarei na segunda-feira :emoticon4:

Até lá :emoticon13:

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Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Poderia ter finalidade face a algumas declarações irresponsáveis de "certos sites" os quais dizem que os Espíritas que praticam a mediunidade estão mais sujeitos à psicopatias.

Toda a população? Toda a população de qual universo? Do país ou dos médiuns dos S.E's espalhados por São Paulo e selecionados pelos critérios já demonstrados?


Isto seria uma finalidade? :emoticon5:

Chamar médiuns de psicopatas é uma questão de preconceito, ou mesmo desrespeito a crença alheia :emoticon4:

Eu sou atéia e não acho que os médiuns sejam loucos, muito menos mentirosos, apenas iludidos :emoticon1: (leia-se auto-sugestão)

Uma tese para lutar contra um preconceito é um pouco exagerado, mas enfim! Se acharam necessário :emoticon4:

Se vc prestar atenção no título da tese verá que ele não cita SP. Pelas regras da MC ele deveria ter especificado isso, sabia?

De toda forma, no final ele se refere a população de SP, já que ele só fez o estudo nessa cidade :emoticon4:

A grande questão é que faltou a informação dos índices de psicopatias gerais da cidade para que a comparação fosse completa! Sem contar que 115 seria sim uma amostra pequena, ainda assim :emoticon4:

O que mais existe no meio religioso é preconceito entre religiões, não sabia? E esse preconceito já existia institucionalmente desde a época da repressão, quando médicos, como Dr. Luiz Robalinho Cavalcanti, Dr. Francisco Franco, Dr. Juliano Moreira disseram pérolas do tipo : "Tenho visto muitos casos de perturbações nervosas e mentais evidentemente despertadas por sessões espíritas. No hospital Nacional, não raro, vêm ter tais casos'. Até hoje não tive a fortuna de ver um médium, principalmente os chamados videntes, que não fosse neuropata".

E tudo isso, mesmo que sejam declarações do início e meados do século XX, ainda é usado por "quevedos" e demais elementos sem caráter, para satisfazer interesses, escusos e inomináveis, que objetivam exclusivamente denegrir a crença alheia.

Está aí UMA FLAGRANTE METIRA que alguns irresponsáveis usam para propagar essa farsa com base em relatos de médicos canalhas e sem escrúpulos.

Os médiuns são iludidos? Engraçado, essa não é a opinião de Entidades respeitadas Internacionalmente e que estudam esses e outros casos. É a Society for Psichical Research, a qual analisa casos de experiências fora do corpo, informações fornecidas por médiuns, etc. Dê uma olhada apenas em um de seus campos de estudos, ou seja, a S.P.R - Activities Research . E no final é dito : "We support, and have supported, a variety of projects undertaken both by individuals and by postgraduate students at universities."


E também um PhD ( Esse sim é um PhD sem dúvidas :emoticon12: ) discorda frontalmente de você :

Gary E. Schwartz, Ph.D. is professor of psychology, medicine, neurology, psychiatry and surgery at the University of Arizona and director of its Human Energy Systems Laboratory.

After receiving his doctorate from Harvard University, he served as a professor of psychology and psychiatry at Yale University, director of the Yale Psychophysiology Center, and co-director of the Yale Behavioral Medicine Clinic. He has published more than four hundred scientific papers, edited eleven academic books, and is the co-author, with Linda G. Russek, Ph.D., of The Living Energy Universe.

Gary E. Schwartz defende que alguns médiuns evidenciaram ter autênticos dons parapsicológicos e levantaram questões fundamentais acerca da continuidade da consciência após a morte do corpo.

Lancei e debati esse tema aqui mesmo, neste Fórum. Se quiser dar uma olhada : https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=286


O escopo do estudo comparou as dissociações de personalidades em pessoas não médiuns e seus sintomas com os médiuns analisados. E como disse, o estudo valeu-se de comportamentos de pessoas já analisadas em outros países, como o Canadá.






Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Pelas evidências das respostas quanto a aleatoriedade, a qual só foi comentada por você com os detalhes requeridos, APÓS o meu post que reproduzia "ipsis literis" os critérios da mesma, retirado da Tese.


Em outras palavras: pelo seu mero achismo :emoticon16:

Eu já li essa e outras duas teses orientadas pelo Dr. Lotufo :emoticon4:

Tenho inclusive elas guardadas em casa. Eu não fiz um crítica detalhadas pq não pretendo fazer isso em um fórum apenas :emoticon4: (nem tem graça, aliás!)

Sem contar que até o pessoal do InterPsi é amigo do Lotufo :emoticon12:

Mero achismo de quem? Está mais do que patente que as suas análises só começaram após os meus posts que reproduziam segmentos da Tese. Certamente agora você está começando a ler de verdade, pois as evidências mostram isso. Ah, já sei, vai dizer que é achismo, claro, claro...

Já leu essa e outras? Sem dúvida! Eu também li essa e outras. E as tenho guardado em casa. E daí?

Ah, você não quer fazer a crítica detalhada em um fórum só porque não tem graça? É... entendo... :emoticon5:

E o que tem a ver a amizade da InterPsi com Lotufo? Isso por acaso prova alguma coisa contra a tese ou é apenas uma suspeita? Ora, a Interpsi não assevera nenhum princípio espírita, pelo contrário! Wellington Zangari que o diga. Eu também conheço alguns membros da Interpsi e o que isso prova?







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu: Philosophiae Doctor é comumente usado para títulos genéricos em Doutorados, ou seja, a pessoa é doutora na filosofia do tema abordado. Usado inicialmente no exterior, foi adotado genericamente aqui. :emoticon1:


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Você acha mesmo que eu não sabia o que significa PhD? :emoticon12:

O que eu estava dizendo é que o cara defendeu tese no brasil, logo é um doutor e não um PhD (título exclusivo para o exterior)

Se bem que segundo regras de cerimonial, doutores e PhDs são tratados por "professores" ou "senhores" :emoticon5:

O máximo que ele pode fazer é tentar um pós-doc depois :emoticon4:

Defini o conceito para dizer que PhD surgiu no exterior e posteriormente foi adotado no Brasil como Título de Doutor. A equivalência entre PhD e Doutorado é reconhecida com a adoção da pós-graduação brasileira. Ser PhD significa que o indivíduo teve uma formação específica de cunho científico e didático que o habilita tanto ao exercício da docência quanto ao da pesquisa.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu: A aleatoriedade foi demonstrada. O que você questionou foi a palavra do aspirante, quando disse que basta ele dizer que foi aleatório para que todos acreditassem. Só que a Banca Examinadora não seria tão ingênua em só acreditar. As averiguações em Universidades sérias são feitas, ou será que a USP não é séria?


Você insiste? :emoticon5:

O autor não especifica o método de aleatorização utilzado em NENHUM momento, é tudo questão mesmo de confiar nele :emoticon4:

O que vc tem me citado diversas vezes é que eles preencheram o questionário, sim, mas essa era a segunda etapa da pesquisa: a coleta dos dados :emoticon4:

O máximo que ele fala é que ele escolheu médiuns da aliança espírita e que tivessem completados o curso de médiuns. Ou seja, ele defeniu o "padrão", o tipo da amostra, mas dizer mesmo como ela foi escolhida ele não diz :emoticon4:

Foi sorteio? Foram os que chegaram primeiro pra reunião? Foram os que quiseram participar? Sabe-se lá!!!

E você também insiste???
O autor demonstra a aleatoriedade, como reproduzi em meus posts anteriores, mas como você não leu, gosta apenas de dizer que ele não fez isso, que é questão de confiar nele, etc.

O preenchimento do questionário é a sucessão da etapa anterior que discrimina os métodos já descritos e reproduzidos aqui, mas você volta e diz que a Banca aceitou como verdade sem conferir. Ou seja, é o seu achismo contra a proposição do autor que se submeteu ao crivo e à análise da Banca. Mas a Banca Examinadora, na sua opinião é tendenciosa, comprometida com o autor, e etc, etc.

A escolha, como já aqui reproduzida anteriormente, foi aleatória. Já disse isso, mas você insiste em não querer ver : "Devido ao expressivo número de adesões e devido à maior facilidade geográfica, foram selecionados apenas os SE da capital. Cada SE inscrito recebeu um número e, por SORTEIO através de uma tabela de números aleatórios, foram sendo selecionados para a realização da pesquisa de campo. Tal procedimento foi realizado até a obtenção do número desejado de médiuns. Neste processo, foram selecionados 10 SE" : ( Destaques meus )."

E o sorteio deu-se por tabelas de números aleatórios entre aqueles selecionados. Se você duvida, tudo bem, é um direito. Já disse inúmeras vezes, escreva para eles, diga sobre suas desconfianças e peça confirmação dos experimentos, e deixe aqui a resposta, mas parece que você INSISTE em não querer fazer esse tipo de abordagem ...







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Portanto não comprovadamente a melhor, embora Eu não discuta a qualidade do Ensino da Universidade da Ilha do Fundão.


Exatamente!

Por uma questão de ética, o Mec prefere não se pronunciar a respeito :emoticon4: Qualificar uma universidade envolve uma série de fatores complexos e corre-se o risco de ser injusto com algumas instituições de potencial :emoticon4:

Até pq, carioca já é metido, se afirmam isso... :emoticon12: :emoticon12:

Então, a priori, não se pode desqualificar a USP, dizendo que ela não estaria entre as melhores, senão, a melhor.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Bom, pelo que vi, a USP obteve conceito 5 em doutorado e mestrado ( Psiquiatria ). Não vi outra Universidade com conceito maior do que esse no Brasil


Foi o que eu lhe disse :emoticon4:

Não existe conceito de excelência ainda no Brasil e mesmo essa nota 5 aí é meio ficctícia por meras questões de políticas internas no mec...

O que se pode fazer é torcer para que área cresça :emoticon4: Quem sabe agora com a Escola de Altos Estudos...

Então, independente do conceito de excelência do exterior, está confirmado que, DENTRE AS UNIVERSIDADES BRASILEIRAS, a USP é a melhor qualificada no ranking de Universidades que possuem Mestrado e Doutorado em Psiquiatria.








Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Afirmações dessa natureza requerem mais evidências e provas. Possui algum depoimento ( pode ser em jornal ) de "experts", críticos e congêneres que dêem respaldo a esse tipo de declaração?


Evidência? :emoticon5:

Basta ver os trabalhos que se publicam por aí. Existem críticas até mesmo a revistas científicas por falta de critério dos ad hocs ...é uma briguinha antiga do meio acadêmico...

Não é de maldade que disse isso, é realmente uma constatação! E até onde eu saiba, nenhum doutor da área ficou magoado com isso :emoticon4:

Por que se você observar a parte de introdução e discussão da tese do Alexander vc vai ver que o cara ralou e sabe psiquiatria sim, o que discuto mesmo é só a análise dos dados :emoticon4:

Eu tenho uma porrada de textos sobre isso, mas não prometo postar agora pq estão na minha "pastinha de doutorado" (na casa dos meus pais... :emoticon12: )

Se eu lembrar o nome de algum dos críticos eu procuro na net e posto aqui, ok?

Se trabalhos existem "por aí", escaneie alguns e post aqui. Assim teremos uma comprovação, e não uma simples declaração num fórum.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Sim, mas pelo menos tiraríamos a dúvida quanto a metodologia aplicada, se foi tão desatrosa assim como você disse. Dizer por dizer, desde que não haja réplica dos Envolvidos / Acusados, qualquer um pode dizer...


[color=#0080ff]Já conversei com diversos pesquisadores da área sobre as teses orientadas pelo Lotufo...
E todos eles admitem que possuem mesmo essa dificuldade metológica :emoticon8:

O que posso fazer, eu realmente estou fazendo, que é alertar os pesquisadores sobre uma maior preocupação com a metodologia científica...mas isso leva tempo...

Para fazer a refutação formal da tese dele eu teria que refazer o trabalho dele e publicar numa revista científica (é assim que é feito), e eu não tenho tempo pra isso :emoticon4:

Eu entendo a sua posição, é idêntica a do Vitor Moura quando quer defender o Stevenson :emoticon19:

Mas você pode chamar o Alexander ou o Lotufo para vir aqui no fórum debater :emoticon4:

Se já conversou com Lotufo, procure formalizar a conversa e a reproduza. Pode ser através de uma cópia de e-mail. Não estou duvidando, só gostaria de ler isso da pessoa diretamente envolvida.

Chamar o Lotufo aqui? Eu? Mas nem estou pondo em dúvida o papel dele na Tese... é você quem duvidou da metodologia. E ainda por cima, você já o conhece! Com tudo isso, o que a impede de chamar o Lotufo aqui no Fórum para os devidos esclarecimentos?







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Você aposta? Então escreva para eles e comprove realmente essa sua alegação.


Acabei de fazer isso agora mesmo :emoticon16:

Mas não escrevi, tem um psiquiatra aqui na Capes hoje :emoticon12:

É tão doloroso para vc admitir que as pessoas falham? Para eles não! :emoticon16:

Ótimo! Mas as declarações, para serem confirmadas, deveriam ser reproduzidas via e-mail. Dizer que falou com fulano e que ele disse algo que você já sabia e que assim confirma tudo ... tem tanto valor como afirmações já aqui deixadas por você.

Doloroso??? :emoticon12: Ora, que as pessoas falham, isso não é novidade alguma. Agora, mesmo depois de constatadas as falhas, ainda insistem no erro, mesmo sabendo como corrigi-los, aí já é caso de...

E assim, TODAS, ou pelo menos, grande parte das teses estariam em xeque, face a essa "falha". Pobre Brasil, até quando?








Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Já disse : Essas afirmações num Fórum são facílimas de dizer. Qualquer um pode vir aqui, por exemplo, e se arrogar como crítico da Teoria das Super Cordas ou Teoria M da formação do Universo, mas respaldar as mesmas, só físicos altamente qualificados é que mostram evidências e estudos científicos que dêem apoio ao que dizem.


Isso pq o grande defensor do VM resolveu me pegar pra cristo sem ao menos me conhecer, correto? :emoticon16:

Em um fórum público se debate sobre tudo, ainda mais aqui no RV em que críticas e piadas são permitidas!

Qual o seu problema? Baixou o espírito histérico do Vitor Moura agora é? (O Carlos me disse que vc era legal, então espero que essa fase de "implicância" inicial passe :emoticon12: )

Se eu estou falando de estatística e MC, que em contrapartida são minhas áreas de atuação, pq eu não poderia criticar a tese? :emoticon5:

Ou você acha que só pq o cara é doutor agora e defendeu os pobrezinhos, incompreendidos e indefesos médiuns paulistanos ele falou a verdade absoluta? Mero argumento de autoridade, meu caro!

Existem falhas na análise dos dados dessa tese SIM! E nem vc e nem o Lotufo são capazes de provar o contrário :emoticon4:

Larga de ser pentelho e abre uma skol :emoticon19:

Não tenho problema nenhum. Nem implico com ninguém. Gosto de brincadeiras sadias e prefiro muito mais os posts descontraídos do que esse. Mas parece que um espírito ateísta é que baixou em você e que a faz repudiar até a Banca Examinadora de Doutorados da USP! :emoticon12:

Mas é claro que você pode criticar a tese. Agora, uma crítica só se torna robusta quando é confrontada com o contraditório, com réplicas e tréplicas. É o que eu venho dizendo : Criticar por criticar não prova absolutamente nada. Repito : Já que você conhece o Lotufo, chame-o aqui e permita que ele justifique ou contradiga suas afirmações. É só isso. Simples assim.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Depende da população correlacionada. Se você tem 10 S.E's selecionados em 49 existentes, já daria representatividade à amostragem inicial. E desses 10 S.E's, 115 médiuns formaram a amostra final, o que dá mais de 10 participantes por S.E. Não vejo nenhum problema na seletividade dessas amostras.


Para os quatro objetivos que ele propôs, ele precisaria de muito mais dados :emoticon4:

É muita informação para ser retirada de um grupo tão pequeno...

O grande lance nesse caso é o custo, já que coletar mais dados dispende mais tempo e os doutorados tem prazos estabelecidos :emoticon4:

Então dentro dos parâmetros estabelecidos pela Academia, o aspirante fez tudo conforme as possibilidades lhe permitiam. E se é para por em dúvida essa Tese, TODAS as outras milhares de teses também enfrentariam o mesmo problema, portanto estaria descartada tendenciosidades na seleção da amostra, pois as variáveis que a limitam são outros.







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:"Já que você leu TODA a Tese", reproduza para nós a metodologia usada e a critique ponto a ponto. Assim poderíamos ter uma noção mais clara quanto as falhas existentes.


Tentei fazer isso ontem, mas o arquivo é bloqueado e não consigo copiar os trechos... :emoticon11:

E agora é tarde, já é morta a Inês :emoticon14: (digo, vou curtir o finde com o filhote e o maridão...)

Tentou? Não consegue copiar? Já é tarde? Huuuumm... Que pena, não? :emoticon5: :emoticon5: :emoticon16: :emoticon16:







Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:Concordo! Agora essa sua última proposição é revestida de crítica construtiva e com estrutura. Insisto : Não seria nada demais Você propor, nem que seja por simples sugestão, o problema estatístico nas Bancas examinadoras, já que você conhece regras de defesa de tese em qq universidade do país. :emoticon4:


E como eu tenho lutado contra isso :emoticon11:

Estou falando sério agora, essa não é uma implicância pessoal minha, é realmente uma questão de qualidade na pesquisa...

Já vi vários debates sobre o tema e te digo que não é nada fácil :emoticon8:

A maioria dos doutores que conheço tem um ego do tamanho da América :emoticon12:

Na última reunião do CTC (conselho técnico científico) aqui na Capes, houve uma crítica formal sobre essa falta de aplicabilidade da Metodologia científica pelo pessoal das humanas...Foi o maior quebra-pau :emoticon19:

Teve umas professoras que choravam, outros espumavam...O orgulho impede que algumas pessoas aceitem críticas.

E eu realmente duvido muito que esse quadro mude nos próximos 10 anos, a não ser que o Mec exija a presença de um estatístico nas bancas de defesas de todas as IES para liberar o diploma de pós-doutorado :emoticon4:

E você deve saber que imposições não funcionam, muito menos no meio universitário...

É isso, vou entrar em reunião agora e provavelmente só voltarei na segunda-feira :emoticon4:

Até lá :emoticon13:

Boa Sorte! E obrigado por essa resposta! :emoticon4:



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

_________________

"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

Autor Desconhecido.


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Suyndara
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Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Você já está apelando, não é?

Ou você não sabe ler, ou não sabe estatística :emoticon5:

E daí para os questionários que eles preencheram meu filho?

O questionário foi feito para preencher a tabelinha de dados qualitativos dele :emoticon4:



Não não estou apelando. Apenas dialogando com respeito.

Talvez o que lhe ocorre é um analfabetismo funcional que lhe impede de entender algo tão elementar.

Minha filha, preste atenção : Os elementos são coletados com base em instrução internacionalmente aceita ( Creswell, 1998 ), tanto que a seleção limitou 115 médiuns dos mais de 49 S.E's existentes.

Se você quiser manter um bom nível de diálogo, estou disposto a continuar. Do contrário, guarde suas ironias para quem as tolere, pois acreditava seriamente que estava conversando com uma pessoa madura ...



Dialogando com respeito? :emoticon5:

Juro que não parece :emoticon16:

Mas tudo bem, já debati com o Julio Siqueira e em matéria de grosseria e machismo ele é imbatível!!!

Eu gosto de ser irônica, faz parte da minha filosofia malteísta :emoticon4:

O problema é que sua postura que querer defender a teses simplesmente pq o contrário significaria denegrir com a imagem da USP de "PhDs" renomados é um tanto quanto infantil e demonstra que vc simplesmente desconhece o meio acadêmico...

Infelizmente a realidade é bem diferente, nem todo doutor é inteligente, nem todos são honestos...

E acredite, acontece sim nas melhores universidades :emoticon12:

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Suyndara
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Re: Re.: Tese de doutorado sobre mediunidade.

Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:

O espiritismo não me incomoda! Teses mal feitas e doutores burros é que sim :emoticon4:

Sinceramente, deixar afirmações desse nível num Fórum, sem as respostas dos principais envolvidos, é fácil, fácil e qualquer um pode fazer isso.

Gostaria de ver as suas críticas sendo analisadas pelos cinco integrantes da Banca Examinadora, mais o Orientador, o Dr. Francisco Lotufo Neto, e aí sim, teríamos a devida réplica comparativa para uma análise mais criteriosa de todo o contexto que envolve esses estudos.




Ó!

Coitadinho dos pobres pesquisadores indefesos!

Não gosto do Lotufo, mas quem sabe eu o chame para uma conversinha particular :emoticon12:

[]s

Esse tipo de post só confirma o que vinha dizendo : Mensagens arbitrárias num Fórum é facil fácil de dizer. Agora, encarar o contraditório, "certas pessoas", estrategicamente, dispensam.

E se puder dizer aqui o resultado dessa conversinha particular, ótimo. Se não puder, bom proveito! :emoticon5:




:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Meus dedos realmente coçam... :emoticon12:

Não conversei com o Lotufo ainda, pretendo conversar com o Zangari primeiro...até pq tive uma idéia :emoticon19:

Conversei uma vez com um grande pesquisador da área e ele me disse claramente e em todas as letras:

- " para a área psi, a estatísta é apenas mera formalidade e a gente não se atém mesmo a isso, até pq ninguém da área sabe fazer uma análise de verdade..."

Infelizmente não posso contar o nome do santo, já que é uma pessoa renomada na área e não é de bom tom que eu o comprometa em público, sem a devida autorização :emoticon4:

Ter ética às vezes dá trabalho... :emoticon19:

Mas realmente fofoqueira é algo que nunca fui ...mesmo sabendo que vc tem o direito de não acreditar em mim já que não posso citar a fonte :emoticon4:

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videomaker
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Mensagem por videomaker »

Suyndara escreveu:Mas tudo bem, já debati com o Julio Siqueira e em matéria de grosseria e machismo ele é imbatível!!!



Diria a mulherada do Rev: Tu não conhece o videomaker... :emoticon16:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

Trancado