Fernando Silva escreveu:Alter-ego escreveu:Se, entretanto, amamos a Deus sobre todas as coisas, nós conformamos a Ele, e vamos deixando a nossa condição perecível e nos fazendo sempre mais semelhantes a Ele.
Isto não é um argumento, é uma afirmação, requer provas.
Um dos princípios básicos da lógica é que não faz sentido querer provar a evidência.
Se pudesse haver um deus mal ele teria uma imperfeição e, como tal, não poderia ser. Então, é claro que se há um Deus, ao vivermos a vida dele, seremos tanto mais semelhantes à Ele. Apenas dando um exemplo da vida prática, quando vivemos com alguém, até involuntariamente, vamos adquirindo ou assimilando alguns hábitos e manias da pessoa.
E apenas diz que "devemos" amar, não como fazer para amar se não amamos. Diz que é conveniente, não que é bom ou agradável.
Não vejo motivos para amar uma entidade abstrata que eu nunca vi. Nos meus mais de 40 anos como católico, por mais que me esforçasse jamais consegui sentir nada por Deus.
Sta, Teresa D'Ávila passou cerca de 18 anos a fio indo adorar na capela, sem sentir absolutamente nada. Enquanto as irmãs oravam, ela contava os preguinhos das sandálias delas. Até que um dia fez a experiência de Deus, e descobriu que Deus quisera prepará-la através do vazio para um dia chegar a ela.
Volta, Fernando!
Acho que quem diz "amar a Deus" sofreu uma lavagem cerebral tipo a de "1984", onde o personagem principal termina amando de verdade o Big Brother, depois de muita tortura física e mental.
Eu amo a Deus. E não sofri qualquer tipo de tortura mental nesse sentido.
Amor se conquista, se merece. Amor acontece independente de nós.
Não serão argumentos filosóficos que despertarão o amor em alguém.
Independente de crermos em Deus, ou o amamos ou não. Não temos como decidir amá-lo.
Você nunca amou ninguém sem que essa pessoa tivesse feito nada para conquistar seu amor? Nem conhece qualquer história assim?
Acho que vocês continuam confundindo amor com paixão e com gostar...