Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
- Fernando Silva
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Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Reis idealizados
Fernanda Colavitti
Davi e Salomão existiram, mas não governaram da maneira heróica relatada pela Bíblia
Até o começo da década de 1990 havia suspeitas entre os historiadores bíblicos de que os reis Davi e Salomão não passavam de personagens literários e seus feitos e conquistas seriam apenas idealizações nacionalistas de um passado glorioso. Mas um artefato encontrado em 1993 pôs fim à dúvida, pelo menos em relação à existência dos dois.
Uma inscrição em aramaico com os dizeres "Casa de Davi", descoberta em um sítio arqueológico de Tel Dan, ao norte de Israel, relata detalhes de uma invasão de Israel por um rei arameu, cujo nome não é mencionado nos pedaços encontrados.
Silberman e Finkelstein dizem que dificilmente pode-se questionar que o fragmento relata o ataque de Hazael, rei de Damasco, ao reino de Israel, por volta de 835 a.C. Essa guerra ocorreu na época em que Israel e Judá eram reinos separados, e o resultado foi a derrota de ambos. Outra referência a Davi pode ser encontrada em uma inscrição do século 9 a.C., o que indica que a casa de Davi era conhecida em toda a região.
Isso, segundo os autores, confirma a descrição bíblica de uma figura chamada Davi, que se tornou fundador de uma dinastia de reis judaicos em Jerusalém.
O que é questionado pela arqueologia são as descrições de Davi como um poderoso guerreiro criador de um grande Estado e Salomão, seu filho, como iniciador de elaborados projetos de construção (inclusive o templo de Israel). "A arqueologia não encontrou nada muito concreto que pudesse substanciar o que se fala de Davi. Mesmo sobre Salomão, há muitos detalhes feitos posteriormente por teólogos", diz o arqueólogo Pedro Paulo Funari, da Unicamp.
Apenas falta de indícios
Para Pedro Vasconcellos, professor de Teologia da PUC de São Paulo, no entanto, o fato de a arqueologia ainda não ter encontrado esses indícios não invalida por completo os textos bíblicos. "Jerusalém é a típica cidade que foi construída e reconstruída diversas vezes. Isso significa que é preciso escavar muito mais até chegar, quem sabe, ao templo de Salomão, já que depois dele houve um templo construído com apoio dos persas, outro por Herodes e depois parte daquilo virou mesquita. Ou seja, são camadas de construções e edificações que se sucedem e é preciso fazer um trabalho de escavação muito delicado."
Bíblia x Arqueologia
Rei Davi - Período 1005-970 a.C.
Testemunho bíblico: Conquista Jerusalém, tornando-a sua capital; estabelece um vasto império, abrangendo a maioria dos territórios de Israel.
Achados arqueológicos: Nenhuma evidência para as conquistas de Davi ou para seu império; nos vales, a cultura canaanita se mantém ininterrupta; nas regiões montanhosas, continuação do sistema de assentamento da Idade do Ferro 1 (1200 a.C.-1000 a.C.)
Rei Salomão - Período 970-931 a.C.
Testemunho bíblico: Constrói o templo e o palácio em Jerusalém; ativo também em Megido, Hazor e Gezer
Achados arqueológicos: Nenhum sinal de arquitetura monumental ou de cidade importante em Jerusalém; nenhum sinal de construções em larga escala em Megido, Hazor e Gezer; no norte, continua a cultura material de Canaã
Fonte: "A Bíblia não Tinha Razão"
http://revistagalileu.globo.com/Galileu ... -5,00.html
Fernanda Colavitti
Davi e Salomão existiram, mas não governaram da maneira heróica relatada pela Bíblia
Até o começo da década de 1990 havia suspeitas entre os historiadores bíblicos de que os reis Davi e Salomão não passavam de personagens literários e seus feitos e conquistas seriam apenas idealizações nacionalistas de um passado glorioso. Mas um artefato encontrado em 1993 pôs fim à dúvida, pelo menos em relação à existência dos dois.
Uma inscrição em aramaico com os dizeres "Casa de Davi", descoberta em um sítio arqueológico de Tel Dan, ao norte de Israel, relata detalhes de uma invasão de Israel por um rei arameu, cujo nome não é mencionado nos pedaços encontrados.
Silberman e Finkelstein dizem que dificilmente pode-se questionar que o fragmento relata o ataque de Hazael, rei de Damasco, ao reino de Israel, por volta de 835 a.C. Essa guerra ocorreu na época em que Israel e Judá eram reinos separados, e o resultado foi a derrota de ambos. Outra referência a Davi pode ser encontrada em uma inscrição do século 9 a.C., o que indica que a casa de Davi era conhecida em toda a região.
Isso, segundo os autores, confirma a descrição bíblica de uma figura chamada Davi, que se tornou fundador de uma dinastia de reis judaicos em Jerusalém.
O que é questionado pela arqueologia são as descrições de Davi como um poderoso guerreiro criador de um grande Estado e Salomão, seu filho, como iniciador de elaborados projetos de construção (inclusive o templo de Israel). "A arqueologia não encontrou nada muito concreto que pudesse substanciar o que se fala de Davi. Mesmo sobre Salomão, há muitos detalhes feitos posteriormente por teólogos", diz o arqueólogo Pedro Paulo Funari, da Unicamp.
Apenas falta de indícios
Para Pedro Vasconcellos, professor de Teologia da PUC de São Paulo, no entanto, o fato de a arqueologia ainda não ter encontrado esses indícios não invalida por completo os textos bíblicos. "Jerusalém é a típica cidade que foi construída e reconstruída diversas vezes. Isso significa que é preciso escavar muito mais até chegar, quem sabe, ao templo de Salomão, já que depois dele houve um templo construído com apoio dos persas, outro por Herodes e depois parte daquilo virou mesquita. Ou seja, são camadas de construções e edificações que se sucedem e é preciso fazer um trabalho de escavação muito delicado."
Bíblia x Arqueologia
Rei Davi - Período 1005-970 a.C.
Testemunho bíblico: Conquista Jerusalém, tornando-a sua capital; estabelece um vasto império, abrangendo a maioria dos territórios de Israel.
Achados arqueológicos: Nenhuma evidência para as conquistas de Davi ou para seu império; nos vales, a cultura canaanita se mantém ininterrupta; nas regiões montanhosas, continuação do sistema de assentamento da Idade do Ferro 1 (1200 a.C.-1000 a.C.)
Rei Salomão - Período 970-931 a.C.
Testemunho bíblico: Constrói o templo e o palácio em Jerusalém; ativo também em Megido, Hazor e Gezer
Achados arqueológicos: Nenhum sinal de arquitetura monumental ou de cidade importante em Jerusalém; nenhum sinal de construções em larga escala em Megido, Hazor e Gezer; no norte, continua a cultura material de Canaã
Fonte: "A Bíblia não Tinha Razão"
http://revistagalileu.globo.com/Galileu ... -5,00.html
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Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
ORIGENS DOS TEXTOS DA BÍBLIA
http://www.bidstrup.com/bible.htm
Analisa as origens dos textos da Bíblia, tanto do AT como do NT, e sua historicidade em relação aos registros histórios e arqueológicos.
Há uma tradução no site da STR:
http://www.str.com.br/Atheos/biblia2.htm
http://www.bidstrup.com/bible.htm
Analisa as origens dos textos da Bíblia, tanto do AT como do NT, e sua historicidade em relação aos registros histórios e arqueológicos.
Há uma tradução no site da STR:
http://www.str.com.br/Atheos/biblia2.htm
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
manoelmac escreveu:O que eu lembro, se não me engano, foi sobre o panteísmo... os outros creio que não participei não... tenho pouco tempo de forum, só uns dois meses mais ou menos... se puder me passar o link, agradeceria... queria MESMO entender sua visão religiosa!
Hum... acho então que te confundi com alguém.
Tens razão de reclamar deu ter sido pouco explicativo sobre o tema, pensei que você apenas não concordava com meu ponto de vista.
manoelmac escreveu:Mesmo lendo a bíblia e escutando explicações de diversas vertentes cristãs, não cheguei a conclusão alguma... Por conta própria fui descobrindo que a bíblia não passa de um aglomerado de obras escolhidas de forma arbitrária...![]()
Esse é um pensamento comum do qual já compartilhei.
manoelmac escreveu:Os outros livros religiosos não conheço, mas por conceitos, todas tem seus elos... a maioria é maniqueísta... no final das contas não passa de uma explicação primitiva sobre "conceitos morais" e achismos...
Engano comum, os ensinamentos tem um objetivo pratico, não são "morais", são inclusive abandonados após cumprirem sua função.
Vou dar um exemplo do que estou falando.
O ensinamento "não mentir", aparenta moralidade.
Supostamente não deveríamos mentir, por ser errado, feio ou por isso distorcer a realidade dos outros, em uma mentira estaríamos enganando os outros.
Na realidade, o ensinamento "não mentir", tem como função colocar nossa atenção nos pensamentos e proporcionar autoconhecimento. Ao tentar não mentir, ficamos mais "atentos" a nós mesmos, nos vigiando. Nós sempre mentimos por diversos motivos, tentar não mentir, nos permite conhecer esses motivos.
Na maioria das vezes mentimos por nossas fraquezas, elas podem ser coisas como a nossa insegurança que se mostra na forma de vergonha, medo do julgamento alheio, podemos também mentir por julgar que o outro não tem capacidade de entender a verdade, pelo "ego" de querer "parecer" ao invés de realmente "ser", etc...
A religião nos ensina a corrigir todas essas fraquezas, não podemos ter medos, vergonhas, vaidades de um ego inflado, apegos, desejos e mais um monte de coisa.
O objetivo de corrigir isso tudo, é superar as coisas que inquietam nossa mente, para que possamos leva-la a um outro estado de consciência, um estado mais "desperto" que a vigília.
A vigilia é um estado onde estamos em um tipo de "sono", onde, sem controlar adequadamente nossa própria mente, nos deixamos levar por sentimentos, apegos, desejos e aversões, o que resulta em uma mente sonolenta, que sofre e distorce a realidade.
O não mentir, nos permite identificar algumas dessas fraquezas, para que através dos outros ensinamentos, possamos corrigi-las.
Sem isso não conseguimos acalmar a mente, para que possamos leva-la a esse estado mais desperto, o estado de superconsciência onde a escravidão, ignorância, sofrimento e morte chegam ao fim.
Achar que o "não mentir" é um ensinamento "moral", é uma das distorções de que falo.
A pessoa fica achando que é um ensinamento "moral", ao mesmo passo em que ignora toda essa "função" do ensinamento que descrevi.
Ela "acha" que esse ensinamento é uma coisa, quando na realidade ele é outra... De fato, a função real é muito "racional", quando as pessoas distorcem isso e dão a esse ensinamento um peso "moral", elas estão vendo a "sombra" da religião e ignorando a "racionalidade" em que se baseia a religião "real".
Eu dei só o exemplo do não mentir, cada ensinamento tem sua função e, não se referem a forma "divina" e "correta" de viver.
Após completa a função do não mentir, estamos livres para mentir o quanto quisermos, só não seremos mais "obrigados" a mentir, levados por nossas fraquezas.
Eu disse obrigados a mentir. Outra coisa que aprendemos com esse ensinamento, é que não somos livres para não mentir, nossas fraquezas nos obrigam a mentir, mesmo contra nossa "vontade". Temos que lutar para conseguir não mentir, assim podemos nos libertar de fraquezas que nos obrigam a fazer coisas que não queremos. Isso nos torna imunes a fenômenos como o Nazismo, onde as pessoas são levadas pelas "pressões" do grupo a se comportarem como não querem, sendo que isso ocorre em nosso dia a dia, mas em pequena escala, seja em um grupo de amigos, na escola, no trabalho, etc...
Todas as religiões tem em seu centro, o que se chama "yoga".
A yoga são regras praticas que visam levar a mente humana a esse estado "desperto", a maioria das coisas dentro das diversas religiões, visam apoiar essa yoga.
Quanto aos tópicos, são antigos e seria difícil acha-los, pois não foram criados por mim... achei um dos que eu mesmo criei onde essas coisas são discutidas, o nome do tópico é: Em qual dos muitos Deuses acreditar? Jeová, Shiva, Tao?
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=10 ... sc&start=0
Nesse tópico que demonstro como as diferentes religiões não só estão falando sobre os mesmos fatos, mas também sobre o mesmo Deus.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Fernando Silva escreveu:Alter-ego escreveu:O que o NadaSei está desconsiderando aí, Fernando, é que os povos semitas tinham técnicas de memorização bem mais consistentes que as do nosso tempo presente.
Afirmação sem prova.
A Bíblia foi transmitida oralmente por milhares de anos por um povo primitivo e é claro que sofreu distorções. Cada geração entendia as coisas de uma outra forma, por ter um referencial diferente, e assim as transmitia à geração seguinte.
Sim, além de ter sido transmitida oralmente, os textos são copias de copias, talvez copias de copias de copias de copias, etc...
Eles também são traduções de traduções.
Sem contar que se tratam de lembranças, não de um registro histórico preciso.
Quanto a forma usada no AT para "memorizar" o conteúdo... bem nada melhor que crias "contos" que transmitam o que se quer ensinar. Através de uma estória fictícia, com inicio meio e fim, fica mais fácil lembrar qualquer coisa.
O AT usa em parte esse método, como a estorinha fictícia da expulsão de Adão e Eva do paraíso. Através de uma alegaria fácil de gravar, eles contam como o erro humano é "julgar" certas coisas como boas e outra como ruins, contestando assim as decisões de Deus, por exemplo, a forma como ele fez nossos corpos... algo que nosso julgamento entende como ruim, digno de vergonha.
Mais fácil que memorizar isso nas palavras que eu falei, é memorizar na forma da estorinha de adão e eva.
Só que algun ignoram isso e interpretam a estorinha literalmente, afirmando que Adão e Eva realmente existiram, quando na realidade não passam de personagens fictícios.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Fernando Silva escreveu:NadaSei escreveu:É só observar como crentes ateus se apegam aos mesmo pontos dos crentes teístas e como seus argumentos sempre iniciam com um: "mas os crentes teístas..."
Seria isso preguiça de pensar sozinho?
Então porque sempre argumentam segundo o que o crente falou?
Estão deixando o crente pensar no lugar deles...
Se queremos debater com os crentes, temos que contestar aquilo que eles dizem.
E só debatemos com os crentes porque eles não largam do nosso pé.
Você já viu alguém aqui se dar ao trabalho de contestar a mitologia grega?
Se não fossem os crentes, a Bíblia seria apenas mais um livro de mitologia que alguns estudariam para conhecer melhor como viviam e pensavam os povos antigos.
O problema Fernando, é que questionar "os crentes", não é questionar Cristo ou o cristianismo.
Questionar os crentes, é questionar a sombra da religião.
A sombra da religião, as coisas que vocês tanto contestam, são realmente falsas e eu sempre disse isso. Eu sempre concordei com vocês nesse ponto.
O problema é que vocês só questionam os crentes e, por isso, a sombra, ao mesmo tempo, ignoram Cristo, Buda, Lao Tsé, o cristianismo e a religião de verdade.
Esse é o problema... a sombra da religião, o próprio Cristo questionava e, justamente por isso foi crucificado.
Ele alertava sobre como os fariseus pregavam doutrinas humanas como se fossem de Deus.
Você continuam questionando os fariseus, que Cristo já dizia falsos, ao mesmo tempo em que continuam ignorando Cristo e o que ele dizia.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Fernando Silva escreveu:NadaSei escreveu:É só observar como crentes ateus se apegam aos mesmo pontos dos crentes teístas e como seus argumentos sempre iniciam com um: "mas os crentes teístas..."
Seria isso preguiça de pensar sozinho?
Então porque sempre argumentam segundo o que o crente falou?
Estão deixando o crente pensar no lugar deles...
Se queremos debater com os crentes, temos que contestar aquilo que eles dizem.
E só debatemos com os crentes porque eles não largam do nosso pé.
Você já viu alguém aqui se dar ao trabalho de contestar a mitologia grega?
touché
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Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
NadaSei escreveu:O problema é que vocês só questionam os crentes e, por isso, a sombra, ao mesmo tempo, ignoram Cristo, Buda, Lao Tsé, o cristianismo e a religião de verdade.
Não vejo motivo para acreditar em nenhuma delas. Posso até achar coisas válidas no meio das baboseiras mística, mas é só.
E posso achar essas mesmas coisas em outros lugares, sem ter que peneirá-las do meio da baboseira.
NadaSei escreveu:Você continuam questionando os fariseus, que Cristo já dizia falsos, ao mesmo tempo em que continuam ignorando Cristo e o que ele dizia.
O que Cristo "disse" está nos evangelhos. E vale o que eu disse acima. Tirando-se os absurdos, contradições e mitologias, sobram alguns bons conselhos que não dependem da existência de algum deus para serem válidos, possivelmente porque foram copiados, por exemplo, da filosofia grega.
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Fernando Silva escreveu:Não vejo motivo para acreditar em nenhuma delas.
Você não vê motivo para "acreditar" em nenhuma delas, por gostar de ler e "acreditar" em coisas as quais entende o sentido e considera provável.
Não há que se "acreditar" no que Cristo diz, o que se faz é observar o que ele aponta em palavras.
principalmente pelo fato do evangelho não conter muitas explicações, apenas as praticas para que através delas se observe o que estão tentando mostrar.
Vocês estão acostumados a ler explicações e acreditar nelas caso concordem, sem ter que checar pessoalmente a veracidade do que é dito. A religião não funciona assim.
Fernando Silva escreveu: Posso até achar coisas válidas no meio das baboseiras mística, mas é só.
Coisas que você "acredita" que sejam baboseiras, por nunca ter verificado a veracidade das mesmas.
Fernando Silva escreveu:E posso achar essas mesmas coisas em outros lugares, sem ter que peneirá-las do meio da baboseira.
A Yoga você só encontra na religião, em linhas misticas ou tradições mistico/filosoficas como a indiana e algumas orientais.
Eu já disse isso diversas vezes, em nenhum outro lugar você vai encontrar praticas que elvam a mente humana a esse mesmo estado de consciência e controle mental.
Fernando Silva escreveu:O que Cristo "disse" está nos evangelhos.
Sim, resta saber se você entendeu o que ele disse, ou se distorceu da mesma forma que os crentes.
Para entende-lo tem que praticar o que ele ensina, visto que ele não dá muitas explicações.
Fernando Silva escreveu: E vale o que eu disse acima. Tirando-se os absurdos, contradições e mitologias, sobram alguns bons conselhos que não dependem da existência de algum deus para serem válidos,
Sim, independem de Deus, tanto que Budam ensina as mesmas coisas, sem falar sobre Deus.
Eu já dei um exemplo de distorção sobre o "não mentir" pro Manoelmac na pagina anterior.
Dei também o exemplo do "reino dos céus".
Seria "baboseria" o reino dos céus ou seria um fato?
Baboseira é a idéia de que isso seja um lugar mágico para onde os bonzinhos vão depois de morrer... mas isso não é o que ensina Cristo, Buda e outros.
O reino dos céus é um fato que, se não me engano, você também tem uam idéia distorcida, pois lembro de já ter discutido isso com você.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
SickBoy escreveu:
touché
Acho que você perdeu a resposta... Ela também vale pra você.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Praticar? Até parece.Sim, resta saber se você entendeu o que ele disse, ou se distorceu da mesma forma que os crentes.
Para entende-lo tem que praticar o que ele ensina, visto que ele não dá muitas explicações.
Me soa como um "você precisa ter fé para ver como Jesus é coerente" de certa forma.
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Ilovefoxes escreveu:Praticar? Até parece.Sim, resta saber se você entendeu o que ele disse, ou se distorceu da mesma forma que os crentes.
Para entende-lo tem que praticar o que ele ensina, visto que ele não dá muitas explicações.
Me soa como um "você precisa ter fé para ver como Jesus é coerente" de certa forma.
Pois é... Te "soa" mas não é.
Uma coisa é eu dizer que a terra gira em torno do Sol e você, por não concordar com essa afirmação, pensar que ela é uma bobagem. Outra bem diferente, é você verificar o motivo deu dizer isso e tentar confirmar que é o Sol quem gira em torno da terra.
É como o que eu disse sobre o "não mentir".
Você pode "acreditar" que é um ensinamento moral, mas se tentar não mentir, vai ver que o resultado é como o descrito por mim, bem como se praticar tudo mais na religião, vai confirmar que o resultado é um estado mais desperto de consciência.
Sem verificar pessoalmente... você pode continuar "acreditando" no que quiser... mas acreditar nisso, não significa que seja verdade.
Os criacionistas fazem isso o tempo todo... eles "acreditam" que o teste do carbono 14 não funciona, por "acreditar" que a quantidade desse isótopo era diferente antigamente.
Só que eles fazem isso, sem VERIFICAR os motivos dos cientistas para dizer que antes a quantidade era a mesma.
Mesmo podendo verificar, eles não verificam... esse é o ceticismo dogmático, onde se "acredita" em umas coisas, enquanto se "nega" outras e não se verifica nada.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Ilovefoxes
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Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Ora essa, dizer que é necessário praticar para entender? Soa como se houvesse uma energia mágica ao redor... qual a diferença entre praticar e observar senão a emoção que se sente?
Eu acho que há motivos para não mentir, além de receber presentes em troca.
?É como o que eu disse sobre o "não mentir".
Você pode "acreditar" que é um ensinamento moral, mas se tentar não mentir, vai ver que o resultado é como o descrito por mim, bem como se praticar tudo mais na religião, vai confirmar que o resultado é um estado mais desperto de consciência.
Sem verificar pessoalmente... você pode continuar "acreditando" no que quiser... mas acreditar nisso, não significa que seja verdade.
Eu acho que há motivos para não mentir, além de receber presentes em troca.

Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Ilovefoxes escreveu:Ora essa, dizer que é necessário praticar para entender? Soa como se houvesse uma energia mágica ao redor... qual a diferença entre praticar e observar senão a emoção que se sente?
Praticar é observar.
O problema é que alguns querem apenas "ler" textos, sem observar o que está sendo dito.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
E qual a diferença senão a emoção que se sente? Não foi você mesmo que colocou o exemplo "não minta, pois verá o que receberá em troca"?NadaSei escreveu:Ilovefoxes escreveu:Ora essa, dizer que é necessário praticar para entender? Soa como se houvesse uma energia mágica ao redor... qual a diferença entre praticar e observar senão a emoção que se sente?
Praticar é observar.
O problema é que alguns querem apenas "ler" textos, sem observar o que está sendo dito.

Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Ilovefoxes escreveu:E qual a diferença senão a emoção que se sente?NadaSei escreveu:Ilovefoxes escreveu:Ora essa, dizer que é necessário praticar para entender? Soa como se houvesse uma energia mágica ao redor... qual a diferença entre praticar e observar senão a emoção que se sente?
Praticar é observar.
O problema é que alguns querem apenas "ler" textos, sem observar o que está sendo dito.
A diferença é que observando não há que se acreditar e ainda adquire o conhecimento do funcionamento daquilo.
Fedidovisk escreveu:Não foi você mesmo que colocou o exemplo "não minta, pois verá o que receberá em troca"?
Não.
O que eu disse é que o "não mentir" serve para mostrar as nossas fraquezas para que possamos corrigi-las e serve para mostrar que não somos livres.
Ou seja, se o cara apenas "ler" a biblia, não vai descobrir isso e provavelmente vai achar que o não mentir tem algum fundo moral.
Mesmo se alguém explicar pra que ser isso, como eu fiz... resta saber se você vai "acreditar" que não é livre e que pode perceber isso "praticando" o não mentir.
Já se você praticar.... vai observar isso, e sem ter que acreditar, vai confirmar que eu estou correto.
Essa é a diferença entre "ler" e "praticar".
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Fernando Silva
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Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
NadaSei escreveu:Essa é a diferença entre "ler" e "praticar".
E como diferenciar o que é a tal de "prática" e o que não passa de moralidade primitiva?
"Matar feiticeiras" e "Apedrejar adúlteras" é o que?
Essa escolha é totalmente subjetiva.
Mas você espera que eu acredite em que você sabe exatamente qual é uma e qual é outra (ou seja, que você consegue encontrar algumas pérolas naquele lamaçal que é a Bíblia).
Ou talvez você saiba o que Jesus realmente disse e o que foi falsamente atribuído a ele.
- Ilovefoxes
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Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Não posso adquirir observando e não praticando?ainda adquire o conhecimento do funcionamento daquilo.

Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Ilovefoxes escreveu:Não posso adquirir observando e não praticando?ainda adquire o conhecimento do funcionamento daquilo.
Não, visto que eles trata da mente humana e a única mente que você pode observar diretamente, é a sua própria.
É isso que nos permite um maior conhecimento das coisas que mais importam da mente, que o aquele que podemos adquirir na psicologia.
Não que, em alguns casos e questões, não existam formas de observar as mesmas coisas através de outros meios, a psicologia mesmo encontra algumas soluções.
Só que é mais difícil e o conhecimento é mais superficial.
Para olha no outro, é melhor que já tenha observado diretamente em si próprio.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: Contradição: aonde Jesus foi levado após nascer?
Fernando Silva escreveu:NadaSei escreveu:Essa é a diferença entre "ler" e "praticar".
E como diferenciar o que é a tal de "prática" e o que não passa de moralidade primitiva?
"Matar feiticeiras" e "Apedrejar adúlteras" é o que?
Estudando, questionando e experimentando as praticas.
Fernando Silva escreveu:Essa escolha é totalmente subjetiva.
É bem objetiva, rituais não seguem uma lógica, são baseados em superstição, enquanto cada ensinamento pratico tem um motivo lógico de ser.
Fernando Silva escreveu:Mas você espera que eu acredite em que você sabe exatamente qual é uma e qual é outra (ou seja, que você consegue encontrar algumas pérolas naquele lamaçal que é a Bíblia).
Ou talvez você saiba o que Jesus realmente disse e o que foi falsamente atribuído a ele.
Existem diversas fontes que permitem comparar os ensinamentos e onde pessoas diferentes falam sobre eles.
O estudo já elimina a maior parte do problema, sendo que a pratica de poucos ensinamentos, já nos permite conhecer, questionar e buscar pela lógica e entendimento dos outros.
O problema é que você quer acreditar que isso não pode ser verdade, fazendo isso com tanta fé, que mesmo podendo estudar, questionar com base em estudo e conhecimento do assunto, podendo verificar pessoalmente, prefere se perder nas suas "teorias" de que não se pode diferenciar as coisas, mesmo sem tentar fazê-lo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".