Cientistas induzem experiências fora do corpo

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Fernando Silva
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por Fernando Silva »

videomaker escreveu:Se vai apelar pra famigerada Ad isso ou Apelo á aquilo... parei...

Argumentos furados como os seus já são usados há milhares de anos. São chamados de "falácias".

Essas falácias foram listadas e receberam nomes em latim.
Quem participa de debates deveria dar uma olhada na lista de vez em quando, tanto para não cair no erro de usá-las quanto para não ser enganado por quem as usa.

Sugestão:
http://fernandosilva.multiply.com/journal/item/9

Talvez elas estejam além da sua compreensão, talvez você não goste de que provem que você está errado, talvez você tenha preguiça de estudar o assunto.

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videomaker
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por videomaker »

Fernando Silva escreveu:
videomaker escreveu:Se vai apelar pra famigerada Ad isso ou Apelo á aquilo... parei...

Argumentos furados como os seus já são usados há milhares de anos. São chamados de "falácias".

Essas falácias foram listadas e receberam nomes em latim.
Quem participa de debates deveria dar uma olhada na lista de vez em quando, tanto para não cair no erro de usá-las quanto para não ser enganado por quem as usa.

Sugestão:
http://fernandosilva.multiply.com/journal/item/9

Talvez elas estejam além da sua compreensão, talvez você não goste de que provem que você está errado, talvez você tenha preguiça de estudar o assunto.


Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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Fernando Silva
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por Fernando Silva »

videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Como queríamos demonstrar.

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videomaker
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por videomaker »

Ilovefoxes escreveu:O fato de só poder ser observado por esse "ângulo restrito" já põe em dúvida a veracidade.


Viu ai! basta vc dizer isso! que já não se pode fazer mais nada, pois em seguida vai vir possivelmente um: isso é evidencia anedotica!!!!!!!! pronto, tá tudo resolvido.....
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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videomaker
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por videomaker »

Fernando Silva escreveu:
videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Como queríamos demonstrar.


E eu Idem.
Há dois meios de ser enganado. Um é acreditar no que não é verdadeiro; o outro é recusar a acreditar no que é verdadeiro. Søren Kierkegaard (1813-1855)

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NadaSei
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por NadaSei »

Ilovefoxes escreveu:O fato de só poder ser observado por esse "ângulo restrito" já põe em dúvida a veracidade.

Exato, foi o que eu disse.
Só entenda que colocar em dúvida, não significa AFIRMAR falsidade. Não significa escolher a hipotese "ilusão", visto que ela é apenas uma hipótese não confirmada.

De fato, a única coisa que esses experimentos demonstram, é que a pessoa que diz estar fazendo uma viajem astral não está mentindo.
Ou seja, eles refutam a hipótese "mentira".

Duvidar é uma coisa, escolher entre uma das duas hipóteses é outra.
Quem nunca passou por isso, pode ter mais motivos para "acreditar" na hipótese ilusão, por acha-la mais provável.
Da mesma forma, alguém que vivencia isso, está vendo as coisas por si só (ou seja, é observável pra ele, mesmo que não seja para os outros) e, por isso, achar mais provável a hipótese viajem astral e sendo assim, prefere acreditar nela.

Nos dois casos estão "acreditando" no que acham mais "provável".
Nos dois casos estão escolhendo entre duas hipóteses não confirmadas, cada um com seu motivo para achar essa ou aquela hipótese mais provável.
Os dois fazem a mesma coisa e reclamam um do outro.

A opção cética é entender que ambas as hipóteses não foram confirmadas.

PS. Vale citar que, é possível que alguma pessoa que faça viagem astral, tenha podido confirmar a hipótese em que acredita, mesmo que não possa "provar" isso a terceiros.
Eu faço viagens astrais, mas nunca fui capaz de comprovar que sejam realmente mundos paralelos, eu não consigo diferencia-las de sonhos lúcidos, entretanto, aceito como possibilidade, alguém ter podido fazer o que eu não fui capaz.
Editado pela última vez por NadaSei em 25 Ago 2007, 16:39, em um total de 1 vez.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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zencem
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por zencem »

videomaker escreveu:
Fernando Silva escreveu:
videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Como queríamos demonstrar.


E eu Idem.


Vídeo!

Voar de Asa Delta é uma coisa real, que pode ser demonstrado sempre.

Já o fumo tem um efeito similar às auto-sugestões obtidas numa mesa espírita.

Videomaker escreveu:Perfeito! se alguem fuma unzinho e diz perecer esta voando de asa delta... voar de asa delta é impossivel!


Nas condições propostas, sim.

A não ser que tú conheças algum fuminho Espírita milagroso. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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NadaSei
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por NadaSei »

Ilovefoxes escreveu:O problema é que aranhas e pessoas voando em asa-delta pode ser observado.

Assim como diversas pessoas observam diretamente a viajem astral.
Só porque nem todo mundo observa, não significa que seja irreal, nem que todos "potencialmente", não possam observar a mesma coisa.

Eu nunca tinha feito uma viajem astral antes, então aprendi a meditar e a ter sonhos lúcidos e as viagens astrais passaram a ocorrer exporadicamente.
Isso é algo que todos podem fazer.

Os planetas e galaxias, só podem ser observados por pessoas com acesso aos super telescópios.
Só porque nem todos podem observar essas coisas, não significa que não sejam reais.
Talvez um dia possam desenvolver um equipamento para olhar dentro da mente dos outros, ou talvez um dia, todos aprendam a fazer viagens astrais e a ter controle enquanto nelas, provando assim que são reais e provando como falsa a hipótese ilusão. Ou talvez ocorra o oposto, fique provado que aquilo tudo é produzido na mente da pessoa.

Até esse dia chegar, qualquer um pode "acreditar" na hipótese que quiser, ou então, fazer como eu e escolher a opção cética de não acreditar em nenhuma delas.
Entender que ambas as hipóteses não foram comprovadas e que a realidade pode ser qualquer uma delas, ou ainda, uma outra opção a qual não questionamos.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por NadaSei »

Fernando Silva escreveu:
videomaker escreveu:Se vai apelar pra famigerada Ad isso ou Apelo á aquilo... parei...

Argumentos furados como os seus já são usados há milhares de anos. São chamados de "falácias".

Essas falácias foram listadas e receberam nomes em latim.
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Talvez elas estejam além da sua compreensão, talvez você não goste de que provem que você está errado, talvez você tenha preguiça de estudar o assunto.

A minha argumentação não cai em falácia alguma.
O exemplo de "voar de paraquedas", faz uma analogia a conclusão que muitos tiram desses experimentos, conclusão essa que é falaciosa, pois afirma algo irreal, sem base pra isso.

Ela ilustra perfeitamente a falta de senso nas afirmações de alguns.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por NadaSei »

videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Isso é o falso ceticismo video, ou ceticismo dogmático.
O ponto de vista verdadeiramente cético, é justamente o que estou defendendo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Fernando Silva
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por Fernando Silva »

NadaSei escreveu:
videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Isso é o falso ceticismo video, ou ceticismo dogmático.
O ponto de vista verdadeiramente cético, é justamente o que estou defendendo.

Quando eu digo a alguém "Isto é uma mentira", a outra pessoa tem que saber o que significa "mentira", senão eu vou ter que definir cada palavra para ela. Todo mundo sabe o que é "mentira".

Quando eu digo "inversão do ônus da prova", idem, só que aí já é um conceito que grande parte das pessoas não conhece. E comete essa falácia a torto e a direito sem perceber.

É por isto que eu digo que todos deveriam ter um conhecimento básico sobre falácias. Charlatões conhecem tudo - e usam todas. Nós temos que ser capazes de identificá-las, ou seremos facilmente enrolados.

Já no caso do VM, que não conhece nem quer conhecer, a coisa fica mais difícil.

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NadaSei
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Re: Re.: Cientistas induzem experiências fora do corpo

Mensagem por NadaSei »

Fernando Silva escreveu:
NadaSei escreveu:
videomaker escreveu:Argumentos com Ad isso ou apelo a aquilo, são tecnicas para ser usadas quando falta argumentação! Chamo de covardia ceticista..
Falacias..... é meu c...
:emoticon17:

Isso é o falso ceticismo video, ou ceticismo dogmático.
O ponto de vista verdadeiramente cético, é justamente o que estou defendendo.

Quando eu digo a alguém "Isto é uma mentira", a outra pessoa tem que saber o que significa "mentira", senão eu vou ter que definir cada palavra para ela. Todo mundo sabe o que é "mentira".

Quando eu digo "inversão do ônus da prova", idem, só que aí já é um conceito que grande parte das pessoas não conhece. E comete essa falácia a torto e a direito sem perceber.

E eu inverti o ônus da prova por acaso?
Fernando Silva escreveu:É por isto que eu digo que todos deveriam ter um conhecimento básico sobre falácias. Charlatões conhecem tudo - e usam todas. Nós temos que ser capazes de identificá-las, ou seremos facilmente enrolados.

Sim concordo, só tome cuidado para não ver falácias onde você gostaria que elas estivessem, mas não estão.
Fernando Silva escreveu:Já no caso do VM, que não conhece nem quer conhecer, a coisa fica mais difícil.

Alguns tem a tendência a acreditar naquilo que julgam mais provável e querem fazer disso uma verdade incontestável.
O problema é que ambos os lados tendem a fazer isso.

O ônus da prova, cabe tanto a quem afirma a viagem astral como tal, quanto a quem afirma que seja uma ilusão produzida pelo cérebro.
Uma hipótese é apenas o que o nome já diz.
O risco aqui, é interpretar erroneamente o significado desses experimentos e dar uma falsa roupagem científica a uma hipótese não confirmada.
Esses experimento não dão maior sustentação a hipótese ilusão, do que essa hipótese já tinha antes.
Como eu já disse, alguns deles apenas afastaram a possibilidade de ser apenas uma mentira cara de pau.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Ilovefoxes
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Mensagem por Ilovefoxes »

Assim como diversas pessoas observam diretamente a viajem astral.
Só porque nem todo mundo observa, não significa que seja irreal, nem que todos "potencialmente", não possam observar a mesma coisa.

Eu nunca tinha feito uma viajem astral antes, então aprendi a meditar e a ter sonhos lúcidos e as viagens astrais passaram a ocorrer exporadicamente.
Isso é algo que todos podem fazer.
Isso significa confiar no julgamento dessas pessoas. Ou melhor, julgamento pessoal de um indivíduo não, e sim capacidade de diferenciar do ser humano. E se forem imagens não reais?

Aliás, "experiência pessoal" é a coisa mais furada que existe. É puramente dar méritos de dono da verdade para alguém com uma justificativa frouxa.
É tão furado como quando dizem "você não é nordetismo para dizer que Lula é corrupto".

E eu já tive viajens astrais. Quando eu deixo a televisão ligada tenho sonhos ultra-realista. De passar pela situação de abrir os olhos e ver que é tudo real, mesmo dentro de um sonho, o que é bem angustiante.
Agora, também já sonhei (recentemente) que preparei um Nescau no meio da aula para meu professor, por ter bebido a cerveja dele...

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Ilovefoxes escreveu:Isso significa confiar no julgamento dessas pessoas. Ou melhor, julgamento pessoal de um indivíduo não, e sim capacidade de diferenciar do ser humano.

De forma alguma, não significa "confiar" no julgamento delas.
É como eu tenho repetindo o tópico inteiro, as DUAS COISAS SÃO HIPÓTESES não confirmadas.

Acreditar em qualquer uma das duas hipoteses, é acreditar em julgamentos.
Ilovefoxes escreveu:E se forem imagens não reais?

E se forem reais?

Como eu disse... duas hipóteses, nada além disso.
Ilovefoxes escreveu:Aliás, "experiência pessoal" é a coisa mais furada que existe. É puramente dar méritos de dono da verdade para alguém com uma justificativa frouxa.
É tão furado como quando dizem "você não é nordetismo para dizer que Lula é corrupto".

Isso depende de como a pessoa encara a experiência pessoal, se ela se baseia apenas nela ou a apóia em outras coisas.
Quando um cientista testa algo, ele está observando pessoalmente algo, para não "acreditar" em "relatos" de terceiros.
Acreditar em coisas sem observar pessoalmente, é tão ruim quanto acreditar em coisas apenas com base em uma observação pessoal que pode ser enganosa.
Ilovefoxes escreveu:E eu já tive viajens astrais. Quando eu deixo a televisão ligada tenho sonhos ultra-realista. De passar pela situação de abrir os olhos e ver que é tudo real, mesmo dentro de um sonho, o que é bem angustiante.
Agora, também já sonhei (recentemente) que preparei um Nescau no meio da aula para meu professor, por ter bebido a cerveja dele...

Isso se viagens astrais forem o mesmo que sonhos lúcidos.

Eu tenho todo tipo de sonhos lúcidos, mas algumas vezes, saio flutuando de meu corpo sem controle de para onde vou.
Até onde posso perceber, não existe diferença entre um e outro.
O problema é que eu posso estar enganado, ou mesmo os sonhos, ao contrario do que pensamos, podem se passar em um lugar tão real quanto o nosso mundo, visto que alguns sonhos lúcidos, também não apresentam nenhuma diferença do mundo real. De fato, muitos sites sobre viagens atrais, afirmam que muitas das lembranças que temos de "sonhos", são na realidade lembrança de vivencias em universos paralelos.
Esse é o problema, diferenciar as coisas.
Talvez sonhos sejam diferentes de viagens astrais, talvez sejam apenas sonhos.
Infelizmente não podemos ao menos diferenciar com certeza, entre sonho e realidade.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Mensagem por SickBoy »

NadaSei escreveu:
Ilovefoxes escreveu:Isso significa confiar no julgamento dessas pessoas. Ou melhor, julgamento pessoal de um indivíduo não, e sim capacidade de diferenciar do ser humano.

De forma alguma, não significa "confiar" no julgamento delas.
É como eu tenho repetindo o tópico inteiro, as DUAS COISAS SÃO HIPÓTESES não confirmadas.


as confirmações das hipóteses científicas ocorrem nas novas tecnologias, na medicina, engenharia, etc.

as da religião real? pesquisas obscuras com gente que fala grossolalês e outros que relatam na internet ter atingido orgasmos múltiplos


preciso mesmo dizer porque sou mais cético com uma do que com outra?

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

SickBoy escreveu:
NadaSei escreveu:
Ilovefoxes escreveu:Isso significa confiar no julgamento dessas pessoas. Ou melhor, julgamento pessoal de um indivíduo não, e sim capacidade de diferenciar do ser humano.

De forma alguma, não significa "confiar" no julgamento delas.
É como eu tenho repetindo o tópico inteiro, as DUAS COISAS SÃO HIPÓTESES não confirmadas.


as confirmações das hipóteses científicas ocorrem nas novas tecnologias, na medicina, engenharia, etc.

as da religião real? pesquisas obscuras com gente que fala grossolalês e outros que relatam na internet ter atingido orgasmos múltiplos

Pra crentes que acham que é uma questão de religião X ciências... pode até ser um post interessante.
SickBoy escreveu:preciso mesmo dizer porque sou mais cético com uma do que com outra?

Não precisa dizer porque acredita em uma e não na outra... nós já sabemos.
Você acredita que isso é impossível e desconhece o fenômeno por nunca te-los observado.
Já os que acreditam na outra hipótese, acreditam naquilo que eles viram.

Enquanto isso, os céticos percebem observam duas hipóteses não confirmadas, mesmo que julgue uma mais provável que a outra, não se apega a isso.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Mensagem por Márcio »

salgueiro escreveu:
zencem escreveu:
salgueiro escreveu:
zencem escreveu:
salgueiro escreveu:

Depois desse estudo e da conclusão óbvia, só falta descobrir como as pessoas que passam por essa experiência conseguem descrever acontecimentos próximos, seja na sala ao lado ou o que está acontecendo na rua :emoticon4:


Bjs



Aí, já estamos na ciência da telepatia.

- "Alô, Alô, Padre Quevedo! Câmbio"? :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:




Quevedo ?? Ninguém merece, muito menos a parapsicologia


Bjs



Estou apenas lembrando a hipótese de telepatia, se é que isto é possivel considerar.

De qualquer modo, parte do fenômeno, está reproduzido (artificialmente) pela ciência.

Sôbre a particularidade citada, a ciência, pelo menos por enquanto, não explica, e portanto não pode apresentar conclusões.

No entanto, as religiões, especialmente a espírita, não se acanham em utilizar de todos os aspectos do fenômeno, como evidências que comprovariam os seus dogmas.

Esse é o erro, e que dá margem a toda espécie de pilantragem. :emoticon1:




zencem, o que a maior parte das pessoas não se dão conta é que a comprovação da existência do espírito em momento nenhum vai validar por si a DE


Bjs



E nem tem que necessariamente validar a existência de algum deus ou algum sistema de moral absoluta.
O ateísmo é uma consequência em mim, não uma militância sistemática.

'' O homem sábio molda a sí mesmo, os tolos só vivem para morrer.'' (O Messias de Duna - F.Herbert)

Não importa se você faz um pacto com deus ou o demônio, em quaisquer dos casos é a sua alma que será perdida, corrompida...!

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Mensagem por salgueiro »

Márcio escreveu:
salgueiro escreveu:
zencem escreveu:
salgueiro escreveu:
zencem escreveu:
salgueiro escreveu:

Depois desse estudo e da conclusão óbvia, só falta descobrir como as pessoas que passam por essa experiência conseguem descrever acontecimentos próximos, seja na sala ao lado ou o que está acontecendo na rua :emoticon4:


Bjs



Aí, já estamos na ciência da telepatia.

- "Alô, Alô, Padre Quevedo! Câmbio"? :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:




Quevedo ?? Ninguém merece, muito menos a parapsicologia


Bjs



Estou apenas lembrando a hipótese de telepatia, se é que isto é possivel considerar.

De qualquer modo, parte do fenômeno, está reproduzido (artificialmente) pela ciência.

Sôbre a particularidade citada, a ciência, pelo menos por enquanto, não explica, e portanto não pode apresentar conclusões.

No entanto, as religiões, especialmente a espírita, não se acanham em utilizar de todos os aspectos do fenômeno, como evidências que comprovariam os seus dogmas.

Esse é o erro, e que dá margem a toda espécie de pilantragem. :emoticon1:




zencem, o que a maior parte das pessoas não se dão conta é que a comprovação da existência do espírito em momento nenhum vai validar por si a DE


Bjs



E nem tem que necessariamente validar a existência de algum deus ou algum sistema de moral absoluta.


Claro que não

Bjs


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SickBoy
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Mensagem por SickBoy »

NadaSei escreveu:
SickBoy escreveu:
NadaSei escreveu:
Ilovefoxes escreveu:Isso significa confiar no julgamento dessas pessoas. Ou melhor, julgamento pessoal de um indivíduo não, e sim capacidade de diferenciar do ser humano.

De forma alguma, não significa "confiar" no julgamento delas.
É como eu tenho repetindo o tópico inteiro, as DUAS COISAS SÃO HIPÓTESES não confirmadas.


as confirmações das hipóteses científicas ocorrem nas novas tecnologias, na medicina, engenharia, etc.

as da religião real? pesquisas obscuras com gente que fala grossolalês e outros que relatam na internet ter atingido orgasmos múltiplos

Pra crentes que acham que é uma questão de religião X ciências... pode até ser um post interessante.
SickBoy escreveu:preciso mesmo dizer porque sou mais cético com uma do que com outra?

Não precisa dizer porque acredita em uma e não na outra... nós já sabemos.
Você acredita que isso é impossível e desconhece o fenômeno por nunca te-los observado.
Já os que acreditam na outra hipótese, acreditam naquilo que eles viram.

Enquanto isso, os céticos percebem observam duas hipóteses não confirmadas, mesmo que julgue uma mais provável que a outra, não se apega a isso.


aqui está seu erro.

eu posso ser cético com relação a aspirina(aquele exemplo que você tanto usava), mas seus efeitos são observáveis, não preciso nem mesmo saber a fórmula nem nada. ela realmente tira a dor de cabeça. isso porque o conhecimento construído através do método científico proporcionou isso. podemos ser céticos quanto a física quântica, mas vivenciamos todas as tecnologias possíveis só com ela.


já a porcaria do estudo da religião não parece levar ninguém a lugar nenhum


o dia que eu ver pessoas ressuscitando, cabeludos transformando água em vinho, ou qualquer coisa do tipo, eu posso me manter cético em relação à religião. até lá, tudo bullshit.

porque deveria ser diferente? você dá créditos a malucos? eu não

você quer equiparar ciência e religião e dizer que "acreditamos" em cientistas e escarnecemos de tudo que diz ser sobrenatural. mas não é óbvio o porquê disso?

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Ilovefoxes escreveu:
As salas de ressuscitação dos hospitais serviram de laboratório para os pesquisadores. Noventa por cento das pessoas analisadas tiveram ataques cardíacos. Os outros 10% eram vítimas de acidentes :

“Zerávamos o cronômetro assim que o paciente era posto sobre a maca, dessa forma analisamos casos de pessoas que ficaram de 15 segundos a 43 minutos clinicamente mortas”, conta o Médico.
Me soa estranho pegar um cronômetro para ver quanto tempo uma pessoa fica com uma parada cardíaca.
Será que tenho méritos para questionar a integridade dos médicos?

Estranho por que? Em que isso desmerece os estudos de Sam Parnia? Essa medição apenas compõe os parâmetros daqueles que passam por uma NDE e servem de subsídio às pesquisas e estabelecem variáveis que integram os sintomas da Near-Death Experiences.

Para se questionar a integridade do Dr. Sam Parnia, pesquisador da Universidade de Southampton e do Dr. Peter Fenwick, consultor de Neuropsiquiatria da Universidade de Oxford, deve ser ter credenciais e ter estudado minuciosamente as pesquisas expostas por esses Doutores. Muitos Médicos e pesquisadores de prestígio mundial tentaram fazer isso mas não conseguiram...






Ilovefoxes escreveu:
“Também pensamos nisso. Foi aí que descobrimos algo de arrepiar. Alguns pacientes viram coisas em outros cômodos do hospital. Um, por exemplo, vagou pelos corredores enquanto nós lutávamos para evitar a morte do seu corpo. Ele disse que foi até a sala ao lado e conversou com uma mulher. Deu o nome dela, a idade. Fomos investigar e descobrimos que naquela hora a tal mulher também estava clinicamente morta. Isso só nos faz acreditar que a mente dele falou com a mente dela”, conta Sam Parnia.
Começando pelos termos "alguns pacientes" e "as vezes", me soa somente como seleção viciada de casos.

O simples fato de soar isso ou aquilo não desqualifica o relato.

Estranho ... A expressão "às vezes", citada por você, não faz parte do segmento acima.

O que foi acima descrito é parte de uma entrevista do Médico ao Repórter Marcos Losekkan, da Globo. Em uma entrevista passada em rede de TV pressupõe um resumo dos fatos e não desce a detalhes que damandam tempo. A reportagem total está no vídeo indicado no meu post anterior. Mas se quiser, veja ela diretamente daqui :

http://video.google.com/videoplay?docid ... 2234&hl=en






Ilovefoxes escreveu:
Imagem " Essa energia pode ficar vagando eternamente, pode reencarnar em outro corpo, pode durar somente algum tempo e depois acabar. Nem se sabe ainda se essa energia é alimentada pelo cérebro ou se é o cérebro que se alimenta dela. Talvez, admitem os cientistas, sejam mesmo almas criadas por Deus, e que voltam para junto dele quando o corpo já não funciona mais..." Diz Sam Parnia.
Os cientistas ou a ciência? Não está olhando pelas crenças pessoais dos cientistas ao invés do que eles realmente afirmam ser comprovado?
E esse médico teve formação? Para falar como se "energia" fosse um pó de prim prim, ao invés de algo que pode ser medido e adquirido através de um acelerador de partículas...

Os cientistas a que se refere a reportagem são os Médicos Sam Parnia e Peter Fenwick. Se foram eles que fizeram as experiências, a opinião é a expressão resultante daquilo que obtiveram durante as pesquisas. O que eles apresentaram são EVIDÊNCIAS, e não provas da NDE.

O termo "energia" por ele empregado tem a simples conotação de quem ainda está investigando. A medição da mesma não é escopo da entrevista de 10 minutos. Caso queira obter mais dados sobre esses estudos, é só acessar a Horizon Research Foundation, de Sam Parnia :

http://www.horizon-research.co.uk/


Esse Médico teve formação???

Retirado do Site : http://www.horizonresearch.org/samparniaaboutpage.html


Imagem Dr Parnia is a graduate of Guys and St. Thomas' medical schools in London. He is currently a registrar in internal and respiratory medicine as well as a clinical research fellow working towards a PhD in the molecular biology of asthma. He was a member of the Southampton University Trust Hospitals resuscitation committee between 1998 and 1999. He is also chairman of Horizon Research Foundation. While working on the medical and coronary care units of Southampton General Hospitals and together with Dr Peter Fenwick he set up the first ever study of near death experiences in the UK. The results of this study have received widespread coverage in the national and international press and have been published in the medical journal "Resuscitation".

Tradução : Dr. Parnia é formado pela Escola de Medicina “Gyus and St. Thomas” em Londres. Ele é atualmente Oficial de Registo em Medicina respiratória interna e também colaborador em pesquisas clínicas, trabalhando com o objetivo de Doutorado em Biologia molecular de asma. Ele foi membro do Comitê de reanimação dos Hospitais conveniados da Universidade de Southampton, entre 1998 1999. É também Presidente da “horizonte” Fundação de pesquisas. Enquanto trabalhava nas Unidades Médicas de prevenção coronárias do Hospital Geral de Southampton, junto com o Dr. Peter Fenwick, Ele preparava o primeiro e inédito estudo de Experiências próximas da morte do Reino Unido. Os resultados deste estudo receberam extensa cobertura nas Imprensas Nacionais e Internacionais e teve publicado ( este estudo ) no Jornal médico “Resuscitation”.



==========


O interessante é que a crítica é bem seletiva, deixando de lado o que mais surpreendeu os meios acadêmicos, como foi o caso da cirurgia do Médico Michael Sabom, na paciente Pam Reynolds, cujos relatos publicados em um Livro, não sofreram contestações de nenhum expert da área. O que se destaca é que Reynolds descreve procedimentos e conversas das enfermeiras bem na hora em que o EEG manteve-se plano, ou seja, sem nenhuma atividade cerebral...


Porém, para aqueles que não se conformam com essas experiências realizadas em PAÍSES DE 1º MUNDO, poderão acessar o site da Horizon Research Foundation ( http://www.horizon-research.co.uk/ ), cujo Presidente é o Dr. Sam Parnia ( Chairman & Trustee ) ou então enviar suas dúvidas diretamente a :


Dr Sam Parnia, Senior Research Fellow, University of Southampton, England - U.K. Tel: 023 8079 5026. E-mail : parnis@soton.ac.uk

Kim d'Arcy, External Relations, University of Southampton, England - U.K. Tel: 023 8059 4993. E-mail : kimda@soton.ac.uk


Note for Editors :

· The Horizon Research Foundation can be contacted by phone on 0870 3333722 or by writing to Mailpoint 888, Southampton General Hospital, Tremona Road, Southampton SO16 6YD.



Editado pela última vez por Benetton em 27 Ago 2007, 13:21, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Liouville
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Mensagem por Liouville »

Benetton escreveu:
salgueiro escreveu:

Depois desse estudo e da conclusão óbvia, só falta descobrir como as pessoas que passam por essa experiência conseguem descrever acontecimentos próximos, seja na sala ao lado ou o que está acontecendo na rua :emoticon4:


Bjs



Sal,

Vou recolocar um post que já é antigo, mas sempre serve como respaldo a esse tipo de assunto.



A linha tênue que separa a vida da morte. Ciência e Espiritualidade :


Atenção : Mais abaixo, após os o relatos dessa Reportagem, você poderá assistir a um vídeo que registra os depoimentos das pessoas envolvidas e os locais das Experiências.

É um dos maiores enigmas da Ciência. Um ponto de interrogação que pesa sobre a cabeça de todos aqueles que não têm uma Religião ou simplesmente não acreditam em Deus : Afinal, existe ou não, vida após a morte ? A pesquisa feita em 10 hospitais da Holanda analisou 1500 pessoas no leito de morte. Pelo menos 63 delas voltaram para contar o que viram. É a primeira vez que a ciência assinala esse tipo de experiência. O médico Sam Parnia, do Hospital Geral de Southampton, no sul da Inglaterra, foi um dos chefes da pesquisa feita na Holanda :

“Entrei descrente, não acreditava em Deus, muito menos na existência da alma. Agora, tenho minhas dúvidas. Acho que algo muito maior do que nós existe e nos espera depois da morte”, diz.


As salas de ressuscitação dos hospitais serviram de laboratório para os pesquisadores. Noventa por cento das pessoas analisadas tiveram ataques cardíacos. Os outros 10% eram vítimas de acidentes :

“Zerávamos o cronômetro assim que o paciente era posto sobre a maca, dessa forma analisamos casos de pessoas que ficaram de 15 segundos a 43 minutos clinicamente mortas”, conta o Médico.


E como eles sabiam que as pessoas estiveram realmente sem vida ?

“Porque tudo parou. O coração, a respiração, os impulsos do cérebro. Nada mais funcionava. Era gente que estava morta, mesmo que momentaneamente”, afirma Sam Parnia.


E o que acontecia ?

"Eles enxergavam nossa luta para trazê-los de volta à vida. Era como se a mente se desligasse do corpo e ficasse flutuando ao lado da maca. Alguns chegavam a tentar nos avisar que não adiantava mais continuar dando choque, pois o corpo já estava morto", relata.



Imagem O cinema sempre usou e abusou desse tema: mortos que voltam ou que jamais vão para o céu ou para o inferno. Mas será que é possível continuar vivendo sem um corpo ? Será que existe consciência independente do cérebro ?

"Para saber o que é normal, precisamos estudar o anormal”, acredita o Médico.


Mas quem garante que nesses casos estudados existiu uma energia realmente fora do corpo ?

"Os fatos. De alguma forma a mente e a consciência continuaram existindo separados do cérebro dos pacientes estudados. Eles garantem que viam tudo de cima, quase do teto do hospital. E o mais interessante é que eles viram coisas que aconteceram exatamente no momento em que seus cérebros estavam temporariamente inativos. Os ouvidos não poderiam estar ouvindo e nem os olhos poderiam estar vendo”, afirma.


Mas a mente não pode ter criado essas imagens depois que os pacientes voltaram do coma ?

“Também pensamos nisso. Foi aí que descobrimos algo de arrepiar. Alguns pacientes viram coisas em outros cômodos do hospital. Um, por exemplo, vagou pelos corredores enquanto nós lutávamos para evitar a morte do seu corpo. Ele disse que foi até a sala ao lado e conversou com uma mulher. Deu o nome dela, a idade. Fomos investigar e descobrimos que naquela hora a tal mulher também estava clinicamente morta. Isso só nos faz acreditar que a mente dele falou com a mente dela”, conta Sam Parnia.



Imagem " Essa energia pode ficar vagando eternamente, pode reencarnar em outro corpo, pode durar somente algum tempo e depois acabar. Nem se sabe ainda se essa energia é alimentada pelo cérebro ou se é o cérebro que se alimenta dela. Talvez, admitem os cientistas, sejam mesmo almas criadas por Deus, e que voltam para junto dele quando o corpo já não funciona mais..." Diz Sam Parnia.


Obs : Texto obtido do Sistema Globo. Para assistir ao vídeo que registra as experiências acima, Você precisará do Programa : Real Player Basic - versão 8 ( mínima ). Se Você não tiver um, clique aqui :

http://www.geocities.com/jeffersonhpbr/Real-Player.html .

Esta versão 8, de 5 Mb, não é a mais moderna, porém é suficiente para rodar o vídeo a seguir. Se Você quiser uma versão mais atualizada, de 11 Mb, deverá acessar o Site : http://www.realnetworks.com.br , e procurar o link : "Grátis - RealPlayer" / Obter o Player Básico. Para os que usam Servidor Proxy e LAN ( Local Area Network ) poderá haver problemas de conexão com o vídeo, o que requer configuração especial para computadores que trabalham em rede. Após ter o Real Player instalado em seu micro, click no link abaixo. Se não der certo, copie e cole, no campo apropriado do Programa Real Player ( Versão 8 mínima ), o endereço a seguir, seguido de "enter" :


Imagem rtsp://real01.globo.com/~tvglobo-d/vide ... 3/mat08.rm





OUTRO FATO QUE SURPREENDEU A CIÊNCIA MÉDICA E A COMUNIDADE ACADÊMICA


Transcrição do site :

http://www.near-death.com/experiences/evidence01.html



Imagem O Dr. Michael Sabom é um Cardiologista, cujo o Livro mais recente, “Luz e morte”, inclui uma análise médica e científica detalhada de uma experiência surpreendente próximo-da-morte, de uma mulher chamada Pam Reynolds. Ela se submeteu a uma operação rara para remover um aneurisma gigante da artéria basilar em seu cérebro, que ameaçava sua vida.

O tamanho e a posição do aneurisma, entretanto, impossibilitaram sua remoção segura usando as técnicas neurocirúrgicas padrões. Foi consultado um outro Médico que abrisse caminho a um procedimento cirúrgico audaz, conhecido como “apreensão hipotérmica cardíaca”. Isso permitiu que o aneurisma de Pam Reynolds fosse eliminado com uma possibilidade de sucesso razoável. Esta operação, nomeada de "paralisação" pelos doutores que a executaram, exigia que a temperatura de corpo de Pam estivesse abaixo de 60 graus, seu batimento cardíaco e respiração pararam, suas ondas de cérebro se mantiveram aplainadas, e o sangue foi drenado de sua cabeça. Em termos atuais, foi posta à “morte” aparente.

Após ter removido o aneurisma, a paciente foi restaurada à vida. Durante o tempo que Pam estava em paralisação temporária, experimentou uma NDE ou EQM ( Experiência Quase-Morte ). Suas observações verídicas, notavelmente detalhadas, enquanto se encontrava “out-of-body” durante sua cirurgia, foram verificadas mais tarde e constatadas exatas. Este caso é considerado um dos exemplos os mais fortes da evidência veridica na pesquisa de NDE por causa da habilidade de Pam ao descrever os instrumentos e os procedimentos cirúrgicos originais usados e sua habilidade ao descrever em detalhe estes eventos quando estava clínicamente “morta” e com o cérebro inoperante.


Imagem Uma espécie de escova de dentes elétrica ou “socket wrench case” – “ Chave inglesa de encaixe ”, vista na mão do Cirurgião. Esta foi a ferramenta que Pam viu enquanto estava fora de seu corpo.

Quando todos os sinais vitais do Pam foram paralizados, o Doutor manipulando uma serra cirúrgica, começou a cortar completamente o crânio de Pam. Quando este procedimento estava em execução, Pam relatou que se sentiu "estalar" fora de seu corpo e pairar acima da mesa de operação.

Então, ela prestou atenção aos doutores trabalhando em seu corpo sem vida, por algum tempo. De sua posição out-of-body, observou o doutor verificando seu crânio através de uma espécie de escova de dentes elétrica. Pam ouviu e relatou mais tarde o que as enfermeiras tinham dito e exatamente o que estava acontecendo durante a operação na sala de cirurgia. Neste período, cada monitor ligado ao corpo do Pam não registrou "nenhum sinal de vida" qualquer.

Em algum momento, a “consciência” de Pam flutuou para fora do quarto, e viajou em um túnel que tinha uma luz em sua extremidade, onde seus parentes e amigos falecidos estavam esperando incluíndo sua avó a longo tempo falecida. A NDE de Pam terminou quando seu tio falecido lhe conduziu para trás de seu corpo para que ela o retomasse. Pam comparou o sentimento de reentrada em seu corpo inerte como "mergulhar em uma piscina gelada”.






Minardi, esses casos são bem interessantes, mostra que existe muita coisa para ser investigada e discutida ainda. Agora, só duas observações. Primeiro, "out-of-body" é "fora do corpo", certamente você sabe isso, mas só mencionei porque este termo não estava traduzido nessa transcrição do caso da Pam Reynolds.

Outra, quando os médicos falam que o corpo dela teve que ser mantido com uma temperatura abaixo de 60 graus ao longo do procedimento cirúrgico, obviamente eles deviam estar se referindo a graus Farenheight, já que em torno de 60 graus celsius o cérebro dela viraria um omelete... :emoticon16:

Então, é melhor colocar que o corpo dela teve de ser mantido a uma temperatura abaixo de 15.5 graus Celsius, já que aqui no Brasil ninguém usa essa escala bisonha dos americanos.

Falou!

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Mensagem por Benetton »



Liouville escreveu:
Minardi, esses casos são bem interessantes, mostra que existe muita coisa para ser investigada e discutida ainda. Agora, só duas observações. Primeiro, "out-of-body" é "fora do corpo", certamente você sabe isso, mas só mencionei porque este termo não estava traduzido nessa transcrição do caso da Pam Reynolds.

Outra, quando os médicos falam que o corpo dela teve que ser mantido com uma temperatura abaixo de 60 graus ao longo do procedimento cirúrgico, obviamente eles deviam estar se referindo a graus Farenheight, já que em torno de 60 graus celsius o cérebro dela viraria um omelete... :emoticon16:

Então, é melhor colocar que o corpo dela teve de ser mantido a uma temperatura abaixo de 15.5 graus Celsius, já que aqui no Brasil ninguém usa essa escala bisonha dos americanos.

Falou!

Maguila,

"Out-of-body" é uma expressão tão comum que Eu achei que não precisava de traduzi-la, mas mesmo assim obrigado.

Havia transcrito que o corpo de Pam Reynolds estava abaixo de 60 graus. Neste caso, como não mencionei a unidade, aqueles que poderiam confundir com graus Celsius, deveriam pensar que o corpo se transformaria num cubo de gelo, e não em um omelete... :emoticon16:

Valeu! :emoticon4:


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Mensagem por NadaSei »

SickBoy escreveu:aqui está seu erro.

eu posso ser cético com relação a aspirina(aquele exemplo que você tanto usava), mas seus efeitos são observáveis, não preciso nem mesmo saber a fórmula nem nada. ela realmente tira a dor de cabeça.

Isso se você verificar sua funcionalidade pessoalmente, o mesmo vale pra religião, visto que também possui coisas verificaveis... Só que não estamos falando de religião.

SickBoy escreveu:já a porcaria do estudo da religião não parece levar ninguém a lugar nenhum

Não "parece", mas leva.
Você só não sabe disso, por ignorar o assunto.
SickBoy escreveu:o dia que eu ver pessoas ressuscitando, cabeludos transformando água em vinho, ou qualquer coisa do tipo, eu posso me manter cético em relação à religião. até lá, tudo bullshit.

Pois essa não é a postura cética científica, nem filosofica.
Essa é a postura cética dogmática.
O cético científico se mantém em uma postura "neutra" em relação ao desconhecido pela ciência, já o cético dogmático nega aquilo que não é abordado pela ciencia, trata tudo como "bullshit".
SickBoy escreveu:porque deveria ser diferente? você dá créditos a malucos? eu não.

Eu também não, justamente por isso me mantenho neutro e trato de verificar o que posso em todos os meios disponíveis, não apenas o científico, visto que uma prova científica não é um fato. Uma prova é o fruto do uso de um método, mas este conhecimento está sempre atrelado ao método empregado, sendo que, o próprio método da ciência é um método que não prova as coisas como fatos, mas como teorias boas ou ruins sobre a natureza do objeto estudado. Método esse, que tem se mostrado inadequado para resolver esse tipo de questão.

Se a própria ciência tem sido incapaz de estudar o assunto de forma adequada, não vejo motivos para considerar qualquer dessas coisas como "bullshit", mesmo porque, aprendi a usar de outros métodos mais eficientes para estudar esse tipo de coisa, assim posso ter uma melhor idéia do assunto
SickBoy escreveu:você quer equiparar ciência e religião e dizer que "acreditamos" em cientistas e escarnecemos de tudo que diz ser sobrenatural. mas não é óbvio o porquê disso?

Sim... é óbvio, desconhece a ilusão que nos cerca e que te impede de conhecer certos fatos.
O dogmatismo é um dos grandes culpados disso.
Sendo assim, fica limitado a um ponto de vista distorcido da realidade, ignorando um monte de coisas e acreditando em diversas abobrinhas ditas científicas, ou seja, acreditando em malucos.

A própria ciência necessita ceticismo e nem sempre tem base em um método reproduzido em laboratório.
Vejamos alguém muito sensato falando isso:

Mas lembre-se que a palavra "científico" não se deriva da palavra latina para "experimento replicado em laboratório", mas ao invés, da palavra latina "scientia", para "conhecimento". Em ciência, nós procuramos o conhecimento através de quaisquer metodologias que estejam disponíveis e sejam apropriadas. Existem muitos campos que ninguém hesita em considerar como ciência, mesmo que os experimentos destes campos replicados em laboratório sejam imorais, ilegais ou impossíveis. Nós não podemos manipular algumas estrelas enquanto mantemos as outras estrelas como controles; nós não podemos iniciar e interromper idades de gelo, e não podemos fazer experimentos com projeto e desenvolvimento de dinossauros. Mesmo assim, podemos ainda obter consideráveis conhecimentos nestes campos históricos por outros meios. Então poderíamos certamente ser capazes de entender a história humana, porque a introspecção e as obras escritas preservadas nos dão muito mais conhecimento de como eram os humanos antigos do que como eram os antigos dinossauros. Por esta razão estou otimista quanto ao fato de que eventualmente poderemos chegar a explicações convincentes para estes padrões mais amplos da história humana.
============================
Jared Diamond - Uma Palestra 1997
University of California, Los Angeles
Tradução: Pedro Lourenço Gomes
=========================
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Trancado