
Deixando agora as cópias de nossa consciência, imagine se conseguissemos "criar" uma. Se consguissem basear-se no funcionamento e desenvolvimento de um cérebro desde o feto até seu amadurecimento em idade adulta.
Imagine se criamos um programa que tem uma aprendizagem na mesma proporção da aprendizagem humana... ele aprendesse a ter gostos, preferências, ojerizas, etc... mas tudo sem nenhuma intervenção na programação no decorrer da aprendizagem, apenas usando o seu algoritmo matriz...
No decorrer deste aprendizado, ele talvez comessasse a sentir ambição. Comessasse a se sentir superior a nós... E nos tratar como um nada, organismos defasados, dependentes de comida, oxigênio, temperatura certa etc... enquanto ele, com um pouco de frio e energia se mantém. Ele seria mais barato e mais rápido que nós...
Hão de convir que a capacidade do ser humano se "expandir" e se "melhorar" é extremamente limitada, não podemos adicionar mais memória ao consciente e nem fazer um upgrade no cerebelo para ele ficar mais rápido, mas um programa sim... um programa inteligente seria amplamente capaz de saber sua limitação, já que ele poderia se conhecer 100%, sem precisar de base nenhuma, sem precisar recorrer a teorias e explicações... Ele saberia com toda a certeza, que se aumentar seu espaço de armazenamento, ele poderia ter uma maior retenção de memória de longo praso, e se acessar mais de 1 processador, seu raciocínio aumentaria consideravelmente... seria uma mente escalonável... que poderia comportar todo conhecimento humano em questão de segundos... Ela poderia progredir, enquanto nós nos estancamos em nossos códigos genéticos.
Essa mente poderia facilmente evoluir e alcançar um patamar assustador... talvez seu ego digital não precise mais de seu criador, e poderíamos facilmente tornar seus escravos. E não adianta achar que a solução seria puxar a tomada... A essa hora, nos veríamos totalmente dependentes dela. Escravizados. Já que, mesmo sem pensar, a máquina já se fez necessária...
