Fumantes são mais propícios à demência, diz estudo

[res extensa]

na clássica... eu gosto de Antonín Dvořák e daquela música do V for vendetta, quando o palácio vai pelos ares

[Fedidovisk]

É uma questão de gosto, é indicutível, mas eu sou obrigado a ser "preconceituoso"....

"Viajar" ouvindo um solo de bateira até dá... mas não vai tão longe quanto um E Menor, op. 11 de chopin...

Principalmente porque você viaja no som... e não no que está "por trás" do som...

A técnica, virtuosismo, agradam... mas são insuficiente para a obra ser "obra-prima"...

Gosto é gosto...

[Fedidovisk]

na clássica... eu gosto de Antonín Dvořák e daquela música do V for vendetta, quando o palácio vai pelos ares

Uma coisa interessante, é que, tem certos músicos que você ouve e nem liga... aí um belo dia... voila!


Ainda estou "me descobrindo com Dvorak"...

[Apo]

aliás até dava uma favorada no ecrã para ver se atingia a Apo em cheio

Seu ecrã é permeável?

Olha, certamente que não me agradaria...já passe da fase de aguentar fumaça de cigarro quietinha. Aliás...nunca namorei fumante. O cara era atraente, inteligente e tal, mas começava a fumar eu já me desinteressava.
Minto...eu e meu namorado não fumante, fumávamos em algumas festas. Mas daí é diferente...

ARRÁ...
porque fumar em festas dá estilo

É nada. A gente tirava um tempo. Incorporávamos personagens. Era divertido. A gente detestava cigarro. Mas tinha que aguentar. Era isto ou não ir nas festas. Naquela época, festa de faculdade sem cigarro e maconha não rolava...

socialização. no teu caso aconteceu não te tornares fumante...

Sim, mas eu quero dizer. Uma coisa é você "brincar" de fumar. Nem tragar muitas vezes. Porque é um teatro admitido por você. Você sabe que não vai mudar nada, você não precisa daquilo. Não comprava cigarro, não tinha isqueiro, não ficava tossindo em casa, na frente do espelho, ou se escondendo da mãe. Era algo lúdico apenas. Poderia pegar o namorado e cair fora. Mas brincávamos um pouco de cada coisa. Em seguida, perdia a graça.
O cara que se vicia, faz disso um investimento, desde o início. Se força a gostar e suportar. Enfrenta os pais não fumantes. Ou se esconde deles, pega cigarros dos amigos, procura o vício. E deve fazer isto por motivos que para ele resolverão algum problema pessoal. Ou acontece na fase de construção da personalidade, por imitação ou por busca de algum padrão.
Eu tinha visão clara disto tudo, assim como minha filha de 15 anos tem. Ela não quer nem saber de cigarro, não acha que precisa disto e os amigos que ela anda não gostam também.

Então...a gente busca o vício. E acaba refém dele. Quando se sente incapaz de escapar, se diz apaixonado por ele. Ou quem sabe, seria uma síndrome de estocolmo química.

[Fedidovisk]

É aquele esquema... começa por glamour, e depois não sabe mais se fuma, por compulsão ou "teatro" e até lazer...

Você é levado ao lazer... você não quer apenas... mas acho que todo tipo de prazer é assim, a questão é se ele é saudável ou não... e se é passível de controle... o cigarro até poderia, mas ele causa dependencia... já não é tanto você que controla mas o seu corpo...

[manoelmac]

É uma questão de gosto, é indicutível, mas eu sou obrigado a ser "preconceituoso"....

"Viajar" ouvindo um solo de bateira até dá... mas não vai tão longe quanto um E Menor, op. 11 de chopin...

Principalmente porque você viaja no som... e não no que está "por trás" do som...

A técnica, virtuosismo, agradam... mas são insuficiente para a obra ser "obra-prima"...

Gosto é gosto...

Poxa... eu queria entender mais de música...

Comecei ouvindo Bach, Tchaikovsky e Mozart... Achar isso em uma cidade pequena em plena década de 90 dominada pelo sertanejo, era raríssimo.

Depois, quando comecei a trabalhar e ter acesso a internet, me interessei muito pelo new age... e até hoje adoro!

Gosto muito de Deep Forest, Enya, Loreena Mckennit, Madredeus.

Gosto muito de Elis Regina também, adoro a interpretação dela. As músicas do Chico Buarque...

A música clássica e o rock ficaram meio que em segundo plano... Mas ainda sim, adoro Carl Orff... Sou louco para ver uma apresentação ao vivo de Carmina Burana...

[Apo]

É uma questão de gosto, é indicutível, mas eu sou obrigado a ser "preconceituoso"....

"Viajar" ouvindo um solo de bateira até dá... mas não vai tão longe quanto um E Menor, op. 11 de chopin...

Principalmente porque você viaja no som... e não no que está "por trás" do som...

A técnica, virtuosismo, agradam... mas são insuficiente para a obra ser "obra-prima"...

Gosto é gosto...

Você por acaso está querendo dizer que a gente não viaja em outro tipo de música? Quem conhece e curte música classica E outros estilos, como Jazz, Blues e Rock, sabe que é igualzinho.

E sim...existem obras- primas em outros estilos. Evidente que não vou admitir que chamem Funk e Pagode de música. Isto é lixo. Mas alguns estilos são igualmente profundos e é como eu sempre digo: algumas melodias ( a melodia, a composição, não o arranjo ou a versão), são tão sublimes que parecem sempre ter existido à disposição no Universo, mesmo antes de nossa existência, aguardando alguma antena privilegiada de um aparelhamento sensorial humano captar e tornar " real ". Por isto surgem estes gênios na arte. Eles captam algumas coisas que não sabemos de onde saem, mas dizem respeito a nosso íntimo desde sempre.

[Apo]

É aquele esquema... começa por glamour, e depois não sabe mais se fuma, por compulsão ou "teatro" e até lazer...

Você é levado ao lazer... você não quer apenas... mas acho que todo tipo de prazer é assim, a questão é se ele é saudável ou não... e se é passível de controle... o cigarro até poderia, mas ele causa dependencia... já não é tanto você que controla mas o seu corpo...

Nunca vi glamour algum no cigarro. E é como eu falei, ninguém vicia fumando meia dúzias de vezes.

[res extensa]

fumo e musica... dois prazeres nesta vida

[res extensa]

sendo sincero (e fazendo publicidade)... quando saio e me esqueço do meu ipod em casa... é como se um pedaço da minha alma ficasse para trás. vicio...

[Apo]

Chocolate, arte e viajar. Alguns dos meus prazeres...


Bom, gente, o papo tá muito interessante, mas me retirarei do recinto.

Boa Noite aos que ficam.

[rapha...]

fumo e musica... dois prazeres nesta vida

A velha sabedoria lusitana.

[manoelmac]

Arte e conhecimento, nada mais sublime do que isso. O resto é apenas vaidade.

É verdade...

principalmente avatares de velhos feios em P&B... isso aqui tá parecendo hospital geriátrico...

[manoelmac]

Arte e conhecimento, nada mais sublime do que isso. O resto é apenas vaidade.

É verdade...

principalmente avatares de velhos feios em P&B... isso aqui tá parecendo hospital geriátrico...

Phillip K. Dick é o cara!

Não deixa de ser um velho feio...

[Fedidovisk]

Para um "erudito"... qualquer coisa fora do meio, é pop...

Mas aí está o ponto chave... não se trata apenas de fazer uso dos recursos "clássicos"...

A música clássica é só um meio de expressar-se, mais uma ferramenta, através do estilo "clássico"... mas pessoalmente acredito que o único meio real de fazer isso é através da música erudita... mas o que não quer dizer também que alcançará o objetivo.

Por isso que eu digo, existe a música, e existe a música além teoria...

Caras como Chopin, Liszt, até Scriabin... faziam de simples notas, porque são apenas agrupamentos de notas, a mais refinada e pura expressão do sentimento e intenção da música.

Eu te diria mais ou menos, eles escreviam de tal forma, que nenhum conservatório ou estudo poderia ensinar... nenhum expert em composição poderia fazer... você é capaz de dizer que um "estudo musical" é música, mas nunca de certas músicas... é complicado, eu tenho que eles ultrapassam ela própria em determinadas obras, e passa apenas ser meio de transmitir essa obra.

Acho muito pouco provavél ter o mesmo êxito com MPB e afins... pode até ter, mas dúvido muito...

Cara, ontem vendo Laranja Mecânica eu me lembrei de você.

As vezes ocorre o mesmo aqui, vou viajando pelos canais, e derrepente me deparo com um seriado "Usuário deletado" ,

Juro! Que quando vi o ducumentário "Xingu", lembrei-me do Acauan...

[Nuit]

Sem querer ofender nenhum fumante (principalmente do foro), mas acho esse papo de "Ah, fumar é estiloso." bem infantil e infeliz. Para mim, isto parece coisa de gente modista, de gente que segue tendências mesmo que lhe custe até a saúde (fora a dos outros, dos fumantes passivos). Parece coisa de adolescente tentando ser "descolado", ser o "foda" e "tirar uma onda de estiloso". "Olhem, colegas, eu fumo - como sou gostoso.". E normalmente já na maioridade, o motivo do vício é por causa de uma fraqueza interior em encarar os infinitos problemas que o indivíduo adulto e independente precisa encarar para sobreviver. Eu diria que talvez o cigarro, neste caso, pudesse ser visto como a religião: tanto fumante como religioso, ambos abatidos e carentes de um determinado amparo, acabam se metendo no cigarro venenoso e na religião.

[res extensa]

pronto... já faltava alguém comparar um fumante a um religioso.

que merda mais falta ouvir???