Fedidovisk escreveu:Se você foi "prejudicado", não perdoando só você tem a perder... perdoando conscientemente, o rancor e sentimentos "corrosivos", vão embora...
Dane-se se a outra pessoa aceita ou não, aliás, o perdão é uma "excelente" vingança... tornar "vã" as tentativas fúteis de outros à seu respeito.
No final, é um perdão que perdoa a si mesmo, e dependendo da "lucidez" da pessoa, ele chega ao ponto de o fazer em relação à suas próprias "faltas"... mas possui o mesmo efeito.
Pensar... pensar... pensar e chegar a conclusão de que só resta perdoar, mas tem que ser um perdão "convicente" para si mesmo, e esse só precisa pensar.
"Meu bem maior!"
Apo escreveu:A hipocrisia a respeito do perdão é utilitária e dogmática.
Não...não PRECISO perdoar porque posso PRECISAR do perdão. O outro não tem obrigação alguma de me perdoar e eu tenho que ser humilde e entender. Cada um com seus limites e sentimentos. É muito egoísmo cobrar o perdão de nós e dos outros. Somos humanos e não baratas.
Fingir perdão não vale. É algo que acontece em momentos diferentes, por pessoas e situações específicos, em momentos diversos da vida.
Não depende do interesse que temos ( ou pelo menos para mim, não consigo ser tão calhorda), mas de uma coisa natural, que é uma espécie de apaziguamento ou entendimento, ou ainda a famosa "elaboração" interior, que pode diminuir os efeitos da raiva, do ódio, da dor que o outro, dolosamente ou não, nos fez passar.
Alguns perdões são processados em minutos dentro de nós, é uma espécie de alívio ou cura da dor, que acontece com um sorriso ou uma explicação, por algum tipo de estado de espírito em sintonia com o outro. Nem precisa estar relacionado com os laços ou tipo de vínculo...pode acontecer num simples encontrão no meio da rua.
Outros perdões demandam tempo e investimento. Outros jamais acontecerão pois a outra parte continua a nos impingir sofrimento e não há motivo para perdão, a menos que sejamos masoquistas.
Alguns acontecem após a morte do outro, não sei se tardiamente, pois o perdão não é utilitário apenas na convivência, mas no virar de página pessoal.
E alguns perdões são até inúteis. Ou seja, o ódio, a raiva e o ressentimento podem ser uma boa arma de defesa até que a gente se fortaleça.
Apo escreveu:Hum...leu meu post explicando como vejo o perdão? Acho que é mais complicado um pouco do que isto. Cada possibilidade e processo de perdão são únicos. Não há como forçar sentimentos apenas pela razão consciente de como deve ser, ou porque é melhor que seja assim. Seria preciso um disjuntor. Mas somos humanos.
NadaSei escreveu:Najma escreveu:Cabula escreveu:Os crentes falam em perdão mas muitas vezes guardam ressentimentos e dão uma desculpa qualquer. Mas o que é perdão na verdade? é só esquecer e não ter ressentimento ou é também poupar da punição?
Perdoar é não julgar, não guardar ressentimentos... e não lembrar que a pessoa fez algo de errado algum dia. É como se nunca tivesse feito.
Eu não sei perdoar.
Exato, concordo com a definição.
É não julgar a pessoa pela atitude e não guardar ressentimento por ela.
Perdoar é difícil, eu diria que o perdão envolve se colocar no lugar da outra pessoa e "justificar" seu erro, entender o motivo dela não ter enxergado além daquele ponto de vista limitado e, assim entender o motivo de seu erro e não responsabiliza-la pela ignorância.
As pessoas agem errado por ignorância, elas estão sempre fazendo o melhor que podem. (E que bosta é o nosso melhor...)
Quando você entende o motivo do erro, é mais fácil perdoar.
Diria também que não punir, não tem nada a ver com não perdoar.
A punição é uma forma de ensinar e alertar a pessoa sobre seu erro.
As pessoas aprendem errando, mas algumas vezes só aprendem quando arcam com as consequências de seu erro.
Não é "punir" no sentido de vingança, mas da mesma forma que um pai pune o filho quando ele faz arte. Em muitos casos a punição pode ser negar ajuda a essa pessoa, deixando ela se virar para lidar com o problema que causou.
Eu sei perdoar... minha dificuldade maior foi em aprender a não confundir perdoar com deixar impune. Agora está sendo em saber como "dosar" ou "ministrar" a punição.
Deise Garcia escreveu:NadaSei escreveu:Exato, concordo com a definição.
É não julgar a pessoa pela atitude e não guardar ressentimento por ela.
Perdoar é difícil, eu diria que o perdão envolve se colocar no lugar da outra pessoa e "justificar" seu erro, entender o motivo dela não ter enxergado além daquele ponto de vista limitado e, assim entender o motivo de seu erro e não responsabiliza-la pela ignorância.
As pessoas agem errado por ignorância, elas estão sempre fazendo o melhor que podem. (E que bosta é o nosso melhor...)
Quando você entende o motivo do erro, é mais fácil perdoar.
Diria também que não punir, não tem nada a ver com não perdoar.
A punição é uma forma de ensinar e alertar a pessoa sobre seu erro.
As pessoas aprendem errando, mas algumas vezes só aprendem quando arcam com as consequências de seu erro.
Não é "punir" no sentido de vingança, mas da mesma forma que um pai pune o filho quando ele faz arte. Em muitos casos a punição pode ser negar ajuda a essa pessoa, deixando ela se virar para lidar com o problema que causou.
Eu sei perdoar... minha dificuldade maior foi em aprender a não confundir perdoar com deixar impune. Agora está sendo em saber como "dosar" ou "ministrar" a punição.
Gosto das pessoas honestas! Você realmente nada sabe. Ignorante assumido!
Fedidovisk escreveu:Eu fico pensando se a Deise fica nervosa quando lê os posts, ou se ela vem postar no RV nervosa... se nenhum dos 2, não quero eu vê-la "furiosa".
Cabula escreveu:Odeio aquela arrogância cristã que a pessoa diz quando quer humilhar alguém: " eu te perdoo "
