Usuário deletado escreveu:Estatais são uma maravilha, também adoro ditaduras, absolutismo, feudalismo...
Desde que eu seja: funcionário público, ditador, soberano e senhor feudal.
Nao e nem um pouco anormal que os privilegiados defendam a manutencao de seus privilegios.
O capitalismo sempre foi o maior inimigo dos ditadores, dos nobres e dos burocratas, pois quanto maior for a cultura capitalista, menores serao as chances de se viver as custas dos outros atraves de privilegios oficiais.
Nesse sentido, e normal a ferocidade com a qual Abmaeis e Johnnies falam do capitalismo. Ele vai diretamente contra seus interesses posto que sao privilegiados do funcionalismo publico/estatal.
Mas diferente da Nobreza e dos ditadores, que simplesmente se valem da forca bruta para manter a sociedade de status, os burocratas se profissionalizaram em demagogia e desinformacao, armas muito mais eficazes do que qualquer espada ou fuzil.
Assim, conseguem manter seus privilegios concedendo ao povo pequenas esmolas pagas com uma pequena parte do que e tirado desse mesmo povo, alem de usarem o poder da propaganda para alimentar uma crenca estapafurdia de que o povo extrai alguma vantagem liquida se um determinado setor for controlado por estatais ao inves do setor privado.
"Argumentos" nao faltam, desde estrategia geopolitica de botequim ate teoremas economicos estapafurdios.
E tambem, e claro, alimentam a esperanca desse mesmo povo de participar da festa, com eventuais aberturas de vagas que apenas incham ainda mais um orcamento pra la de estufado.
Mas talvez o discurso mais patetico seja aquele que defende que os privilegios dos burocratas sao legitimos, pois os mesmos foram aprovados em concurso publico.
Quer dizer entao que se duques e marqueses tambem passassem por concursos, esses teriam razao em reclamar seus direitos?
Uma funcao e sua remuneracao devem ser justificadas pela necessidade e pela competencia, jamais pelo fato de que muitas pessoas disputaram por aquela teta.
Mas a unica competencia profissional do burocrata que ele tem grande prazer em desenvolver e a de justificar demagogicamente sua propria existencia e seus privilegios. Ele vive em funcao disso.