O meu é o Richard Feynman, um dos físicos mais geniais de todos os tempos. Nobel por contribuições à MQ, mostrava uma índole sobrehumanamente irônica de uma criança que nunca cresceu. Ficou reconhecido por sua capacidade incrível de resolver (e propor) problemas complexos por maneiras sutis que deixavam seus colegas perplexos, como a descoberta do problema que levou a Challenger a explodir: com um copo com água, gelo e um elástico, explicou o que dúzias de engenheiros da NASA não conseguiram. Criou os "diagramas de Feynman", uma maneira gráfica simples de representar efeitos quânticos. Predisse de forma espantosa as características de uma "futura" nanociência, que hoje é o feijão com arroz de toda nanotecnologia. Quando foi trabalhar no projeto Manhatan, foi considerado "psicologicamente inapto" por deixar seus avaliadores malucos:
Psiquiatra: Quanto você valoriza a vida?
Feynman: Sessenta e quatro.
P: Por que você disse sessenta e quatro?
F: Como você espera que se meça o valor da vida?
P: Não! Eu quero dizer, por que você falou "sessenta e quatro" e não "setenta e três", por exemplo?
F: Mas se eu tivesse dito "setenta e três", você faria a mesma pergunta!
