POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

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Apo
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Apo »

Anna escreveu:
Apo escreveu:
Johnny escreveu:Se mulher traísse menos não existiriam tantos CORNOS. E mulher só trai menos porque sai menos e trabalha mais.

O resto é balela...


Lindo! Adorei! Mas as que saem menos, traem no ambiente doméstico, na faculdade, na escola, na igreja, na feira, na vizinhança. Não precisa badalar para sair.

Muitos homens têm filhos que não são deles e nem sonham. Mas a maioria nem sabe que foi traído. Se considerar que traição não é só sexo explicitamente, então aí não se salvam muitas mulheres fiéis.

O que acho mais interessante não é a fidelidade pura e imaculada, mas cheia de fantasias sexuais incofessáveis. O melhor de tudo é admitir ao parceiro, principalmente quando as coisas não andam satisfatórias. A lealdade é que é a maior demonstração de caráter e companherismo. Claro, não pode uma falsa lealdade calhorda.

Não considero a traição, a menos que ela seja constante e contumaz como falha de caráter. As pessoas sentem atração por outras e as coisas acontecem mesmo. Podemos cair fora, mas o maldito pensamento?


O importante é que o corpo estaja limpo, imaculado, ainda que todos os sentidos e a mente estejam mais sujos que pau de galinheiro, assim manda a boa, velha, hipócrita e decrépita moral.

Eu durmo com a minha consciência tranquila, não deixei de fazer nada que eu quizesse muito, não sufoquei meus desejos, e NUNCA vivi relações falidas e mal resolvidas apenas porque eu não possa, ou suporte viver só.


Eu já deixei. Mas era a minha moral na época. Fazer o quê? A gente é coerente com o que acredita.
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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Anna escreveu:
Benetton escreveu:
Highlander escreveu:]Caro Benetton, sem resvalar no ponto de vista jurídico: trair é fazer algo pelas costas de alguém. Pronto. O adultério é um agravante apenas.

Eu não escondo da minha futura - e lindíssima - noiva que nos
momentos de sufoco, quando estamos longe, eu busco um filminho erótico aqui e ali. Nem escondo que não deixo de observar a beleza feminina. Muito menos que minha imaginação é repleta de fantasias. Ela sabe disso tudo, e ela sabe que este é o NOSSO limite. Também dou a ela toda a liberdade que sua imaginação necessitar - tanto é que já estou de saco cheio dos elogios que ela faz ao Kaká da seleção, risos. A questão é que para nós o pensamento é livre, mas OPTAMOS por levar uma vida íntima somente entre nós dois e sem outras interferências. É nossa motivação, é o que nos completa, é nossa escolha. É dessa forma que acreditamos que é possível ter o tipo mais equilibrado de família e filhos. É por isso que nosso vínculo não admite traição.

Acho que a minha consciência me comeria vivo se eu jogasse todos esses votos de confiança, juramentos e planos para o futuro no lixo, dormindo com outra garota por aí...
Sem contar o abalo que seria para ela. Eu a amo INFINITAMENTE, e é justamente por isso que eu jamais aceitaria um relacionamento com ela se eu soubesse que tenho a mínima capacidade de trair!!... Porque isso sim é AMOR. :emoticon4:


Highlander, Temos alguns pontos em comuns. Minha esposa sabe que tenho uns "arquivinhos" eróticos no computador lá de casa. E ela acha até natural.

Além disso, fantasio traições quase todos os dias com a minha dentista ... rsrsrs... :emoticon12:

MASSSS... não passa disso. Na vida real, Eu nunca tentei nada com nenhuma outra mulher, embora houvesse oportunidades desgraçadamente tentadoras. Algumas gostosonas se insinuando... Putz, como é difícil ser fiel.

Mas o que aprendi nessa vida é que, se optamos pela fidelidade, não devemos testar os limites da nossa natureza.

Se um grupo de pessoas te convidam para um "Happy Hour", tudo bem, é bom é só faz aumentar a amizade com pessoas com as quais mal conversávamos.

Já se, nesse grupo, existe uma mulher pela qual vocês nutrem uma certa atração recíproca, esse "Happy Hour" pode ser um atalho que facilita uma aproximação e uma "Atração Fatal"... :emoticon12:

Daí para frente, se esses encontros continuarem, já sabemos no que vai dar. Então, penso que, já que sabemos que a natureza é fraca ( ou como gostam os religiosos : "a carne é fraca" ) podemos aprender a evitar certas situações que nos levam a trair. Mesmo optando por ser fiel, essas "armadilhas" da vida fazem um estrago desgraçado.

E Eu já evitei algumas situações que, certamente levariam a um caminho tentador. Já fui convidado a assistir um congresso em São Paulo, em função do meu trabalho. Ficaria lá uns dois dias, com hotel reservado. Mas os Superintendentes queriam que mais uma pessoa também fosse. E não é que escolheram logo uma boazuda que trabalha em outra gerência, a qual já me inspirou agradavelmente em muitas das minhas fantasias? ... :emoticon12:

E, pelo que percebia, ela também tinha simpatia por mim. É verdade que pouco conversávamos, mas estava ali uma boa oportunidade de nos conhecermos melhor. E põe melhor nisso!

Pronto! A m*rda tava armada. Se Eu fosse nessa viagem, não ia dar outra. Pensei mil vezes na situação, até fantasiei algumas coisas e conclui que a chance de uma traição seria de apenas 99,9999%.

Aaah, dei uma desculpa e não fui, pois respeito muito minha mulher e não gostaria que ela fizesse isso comigo.

A máxima : "Não faça aos outros aquilo que não gostarias que fizessem a ti", é para mim, regra geral para todas as situações da vida.




Bennetton,

Eu acho que é bem por aí mesmo que a gente age, uma relação é um "acordo", o acordo inclui respeito e fidelidade, sim. Nenhum de nós que ser traído e não queremos ou pensamos em trair, pelo menos enquanto estamos apaixonados, ou querendo construir uma vida a dois.
Porém, a vida prega peças e nem sempre é possível seguir a reta planejada quando esbarramos em suas encruzilhadas e peças. Uma vez conheci um cara, bem mais velho que eu, em uma viagem de trabalho, essa reunia várias equipes de excelência. Eu havia me separado fazia algum tempinho, separação difícil e eu havia ficado bastante tempo fora da libido, ninguém despertava nada em mim, por mais gostosão, inteligente e bonito que fosse. Enfim, nossa atração foi mútua e imediata, de um jeito tão forte que me deixou desnorteada e confusa, sem saber o que fazer. Nenhum de nós era comprometido, o que parecia perfeito, mas no decorrer das reuniões eu não me sentia a vontade por que todos ao nosso redor sentiam o que rolava entre nós, comentavam, ambos somos muito conhecidos no nosso meio profissional, eu odeio misturar as coisas e me expôr. Decidi cortar o clima que rolava e procurei me afastar.
Três anos mais tarde nos encontramos novamente, dessa vez eu era comprometida, relaçào meio mal das pernas, crise rolando, o que aocnteceu? Quando nos vimos de novo toda aquela coisa represada do passado voltou mais forte ainda, eu fugi, e fugi e fugi, mas foi simplesmente impossível, não havia distância o suficiente para obliterar ou impedir a energia que existia entre a gente.
Jamais vou me arrenpender de ter vivido isso, me arrependi profundamente de não ter vivido antes, porque algumas coisas são mágicas, e magia é feita de momentos e lembranças belas, momentos mágicos, que nem sempre acontecem e são do jeito que uma sociedade ache que é certo ou errado. A poesia, a paixão, a magia, o amor, a arte, sedução e a vida têm sua própria métrica, e valores distorcidos diante da rigidez estabelecida por pobres humanos mortais. Portanto é muito complexo colocar tudo isso em um saco, com um rótulo simples.
O mais importante na vida é vivê-la, de um jeito que você chegue aos tempos do ansião com um sorriso nos lábios e a boa sensação de ter vivido em plenitude, com um pé em cada canoa, respeitando os outros e a si mesmo. E, mais improtante, vivido o tempo que a vida lhe dipôs para ser vivida.

Sua sinceridade ao relatar suas experiências, demonstra como a vida, às vezes, conduz as pessoas às situações que, por motivos vários, procuram evitar, mas, depois de passado algum tempo e algumas reflexões, concluem que foram necessárias às suas naturais transformações, sejam elas moral, psíquica, social, etc.

Realmente nem tudo na vida podemos evitar. Mas já que não podemos evitar e nos permitimos, é sinal que temos uma base forte para isso e não há porque sentir culpa, remorso ou nada que nos faça corrigir e prevenir, pois foi uma decisão consciente, livre de preconceitos e longe das amarras impostas pela sociedade.

Tudo depende do momento que estamos vivendo com aquele que escolhemos, em tese, para dividirmos cumplicidade. No meu caso, já houve períodos difícies de superar. E às vezes dá vontade de chutar o pau da barraca. Sair por aí a fim de qualquer coisa, sem arrependimentos.

É complicado fazer o outro(a) sentir empatia. Dá trabalho fazê-lo(a) entender que um comportamento "x" pode abalar um relacionamento. Cada um enxerga a vida ao seu modo, independente do que o outro vá sentir. É como se o indivíduo pensasse : "Ora, se isso está bom para mim, e ''sei'' que não estou fazendo nada de mais, então não há porque se preocupar...".

É... só que esse "nada de mais" pode não ser nada para ele(a) que assim pensa, mas para o parceiro(a), esse "nada de mais" pode representar e resultar numa ferida difícil de cicatrizar.

Acho que a chave é essa : Empatia. Poucos sabem realmente o significado, e mesmo os que sabem, ainda assim não se importam em senti-la.

Se Eu puder chegar, como Você disse, aos tempos de ancião, quero sim ter uma história para contar, independente de ser boa ou ruim. Quero ter orgulho do que fiz e humildade em reconhecer o que não deveria ter feito. Enfim, gostaria de passar alguma coisa de útil ao meu filho, sabendo que ele terá que viver suas próprias experiências e os erros decorrentes dela, mas que é possível lapidá-las, ao menos um pouco, se souber vivenciar e assimilar os conceitos básicos e inerentes aos relacionamentos que terá, pois ... "Viver é fácil, o difícil é conviver!"



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Suyndara
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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Suyndara »

Eu sofri uma traição fdp e com prejuízos financeiros até e sei que isso é capaz de transformar o amor em desprezo, ódio, nojo...

Hoje eu já superei, estou super feliz com meu novo casamento e ainda acredito que é possível constituir minha felicidade, até pq hoje estou bem mais madura e decidida :emoticon4:
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)

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Benetton
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:Eu sofri uma traição fdp e com prejuízos financeiros até e sei que isso é capaz de transformar o amor em desprezo, ódio, nojo...

Hoje eu já superei, estou super feliz com meu novo casamento e ainda acredito que é possível constituir minha felicidade, até pq hoje estou bem mais madura e decidida :emoticon4:

Na maioria das vezes a pessoa não sabe que foi traída.

Muitos apenas dizem : "Acho que nunca fui traído!"

Muitos passam a vida sendo traídos e nem sabem. A vantagem, ( se é que se pode falar nessa palavra "vantagem" ), é que o traído, se não sabe de nada, também não sofre.

Mas quando se toma conhecimento ... Aí a coisa pega. A tempestade atinge os dois e quem estiver por perto.

Dizem que é um dos piores ( se não o pior ) sofrimento que um indivíduo experimenta. Imagine o que é confiar, ser cúmplice, ajudar, apoiar, amar e depois ... ser enganado por quem nunca esperávamos uma atitude assim. Parece que resulta num mix de amor e ódio, sei lá.

Não sei se teria estrutura para continuar um relacionamento, depois de um "crack" desses. Provavelmente, terminaria tudo. Não dá para confiar. É como dizia um antigo professor meu : "Confiança é igual à virgindade, uma vez perdida, já era!"

Editado pela última vez por Benetton em 21 Set 2007, 09:16, em um total de 1 vez.

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »



Eu diria que a traição dói fundo :emoticon8:


Bjs


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Suyndara
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Suyndara »

Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:Eu sofri uma traição fdp e com prejuízos financeiros até e sei que isso é capaz de transformar o amor em desprezo, ódio, nojo...

Hoje eu já superei, estou super feliz com meu novo casamento e ainda acredito que é possível constituir minha felicidade, até pq hoje estou bem mais madura e decidida :emoticon4:

Na maioria das vezes a pessoa não sabe que foi traída.

Muitos apenas dizem : "Acho que nunca fui traído!"

Muitos passam a vida sendo traídos e nem sabem. A vantagem, ( se é que se pode falar nessa palavra "vantagem" ), é que o traído, se não sabe de nada, também não sofre.

Mas quando se toma conhecimento ... Aí a coisa pega. A tempestade atinge os dois e quem estiver por perto.

Dizem que é um dos piores ( se não o pior ) sofrimento que um indivíduo experimenta. Imagine o que é confiar, ser cúmplice, ajudar, apoiar, amar e depois ... ser enganado por quem nunca esperávamos uma atitude assim. Parece que resulta num mix de amor e ódio, sei lá.

Não sei se teria estrutura para continuar um relacionamento, depois de um "crack" desses. Provavelmente, terminaria tudo. Não dá para confiar. É como dizia um antigo professor meu : "Confiança é igual virgindade, uma vez perdida, já era!"



É bem isso, é uma sensação de ingratidão :emoticon8:

No meu caso eu estava casada, levava uma vidinha tranquila e achando que estava tudo bem...

Um dia desconfiei que havia algo errado, na verdade descobri sem querer (fui entrar no computador e caí num daqueles profiles malukos pornôs que tem no orkut :emoticon12: )

O primeiro passo é o da desconfiança, que gera uma espécie de neurose...vc entra em pânico e quer saber a verdade a todo custo :emoticon4:

A descoberta é um choque, um baque...

De repente aquela pessoa boazinha, religiosa, educada, bacana e que te amava tanto e era tão carinhosa era nada menos do que um gigolô, um mentiroso, um garoto de programas (só saía com velhas e bixas)...

E ainda por cima ver todas as fotos e vídeos do ato...Foi nojento!

O terceiro passo é o ódio descontrolado, e eu coloquei o marido pra fora de casa e ele me odiou pq eu descobri o homossexualismo retraído dele e resolveu se vingar de mim (como se já não bastasse ter destruído meu casamento :emoticon9: )

E então o quinto passo foi o do desespero, ele roubou todo dinheiro que tinha e não tinha no banco (empréstimos), quebrou meu carro, destruiu tudo...Por mais que eu tenha ido na justiça, não consegui reaver nada de volta...descobri que além de tudo, ele era um bom estelionatário (usou minhas senhas) :emoticon6:

O sexto passo foi tentar reconstruir minha vida, pagar 60 mil em dívidas sem desejar matar o fdp que me sacaneou e ainda por cima ouvir uma pancada de religioso hipócrita me dizer que "mereci" isso de alguma forma :emoticon17:

E a gente fica se perguntando como alguém tem coragem de fazer isso com alguém que a amava? :emoticon8:

Hoje a tempestade passou e finalmente sou feliz de verdade! Amadureci muito com tudo isso e sei valorizar mais a vida e as pessoas :emoticon1:

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



salgueiro escreveu:

Eu diria que a traição dói fundo :emoticon8:


Bjs


Sal, num post lá de trás, página 1, Você disse que nunca traiu.

Mas, pelo visto, com esse seu novo post, parece que Você já tomou conhecimento de ter sido traída.

Como é isso para as mulheres? No seu caso, dá para perdoar? :emoticon231:

Bjs.


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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:
Benetton escreveu:
Suyndara escreveu:Eu sofri uma traição fdp e com prejuízos financeiros até e sei que isso é capaz de transformar o amor em desprezo, ódio, nojo...

Hoje eu já superei, estou super feliz com meu novo casamento e ainda acredito que é possível constituir minha felicidade, até pq hoje estou bem mais madura e decidida :emoticon4:

Na maioria das vezes a pessoa não sabe que foi traída.

Muitos apenas dizem : "Acho que nunca fui traído!"

Muitos passam a vida sendo traídos e nem sabem. A vantagem, ( se é que se pode falar nessa palavra "vantagem" ), é que o traído, se não sabe de nada, também não sofre.

Mas quando se toma conhecimento ... Aí a coisa pega. A tempestade atinge os dois e quem estiver por perto.

Dizem que é um dos piores ( se não o pior ) sofrimento que um indivíduo experimenta. Imagine o que é confiar, ser cúmplice, ajudar, apoiar, amar e depois ... ser enganado por quem nunca esperávamos uma atitude assim. Parece que resulta num mix de amor e ódio, sei lá.

Não sei se teria estrutura para continuar um relacionamento, depois de um "crack" desses. Provavelmente, terminaria tudo. Não dá para confiar. É como dizia um antigo professor meu : "Confiança é igual virgindade, uma vez perdida, já era!"



É bem isso, é uma sensação de ingratidão :emoticon8:

No meu caso eu estava casada, levava uma vidinha tranquila e achando que estava tudo bem...

Um dia desconfiei que havia algo errado, na verdade descobri sem querer (fui entrar no computador e caí num daqueles profiles malukos pornôs que tem no orkut :emoticon12: )

O primeiro passo é o da desconfiança, que gera uma espécie de neurose...vc entra em pânico e quer saber a verdade a todo custo :emoticon4:

A descoberta é um choque, um baque...

De repente aquela pessoa boazinha, religiosa, educada, bacana e que te amava tanto e era tão carinhosa era nada menos do que um gigolô, um mentiroso, um garoto de programas (só saía com velhas e bixas)...

E ainda por cima ver todas as fotos e vídeos do ato...Foi nojento!

O terceiro passo é o ódio descontrolado, e eu coloquei o marido pra fora de casa e ele me odiou pq eu descobri o homossexualismo retraído dele e resolveu se vingar de mim (como se já não bastasse ter destruído meu casamento :emoticon9: )

E então o quinto passo foi o do desespero, ele roubou todo dinheiro que tinha e não tinha no banco (empréstimos), quebrou meu carro, destruiu tudo...Por mais que eu tenha ido na justiça, não consegui reaver nada de volta...descobri que além de tudo, ele era um bom estelionatário (usou minhas senhas) :emoticon6:

O sexto passo foi tentar reconstruir minha vida, pagar 60 mil em dívidas sem desejar matar o fdp que me sacaneou e ainda por cima ouvir uma pancada de religioso hipócrita me dizer que "mereci" isso de alguma forma :emoticon17:

E a gente fica se perguntando como alguém tem coragem de fazer isso com alguém que a amava? :emoticon8:

Hoje a tempestade passou e finalmente sou feliz de verdade! Amadureci muito com tudo isso e sei valorizar mais a vida e as pessoas :emoticon1:

Suyndara,

Que barra, hein?

Fico imaginando o "day after". Depois de descobrir tudo... A indignação, o sentimento de desprezo, repulsa, aversão ...

Haja estrutura para suportar. E depois, não satisfeito, o cara ainda te dá "aquele" prejuízo! Putz, como a gente se engana com as pessoas. Achamos que são merecedoras de toda a nossa confiança, amor, amizade, mas no fundo...

Certa vez, minha esposa disse : "Se eu tiver que ser traída, que seja por outra mulher, pois, do contrário, iria me sentir duplamente fracassada". Acho que tenho o mesmo sentimento. Ser traído já é uma "m", ainda por cima, se o cônjuge ainda não é aquilo que pensávamos... Argh, que situação!

Ainda bem que isso que Você passou já é página virada. Espero que tenha sido a primeira e única vez. :emoticon176:


Bjs.

Editado pela última vez por Benetton em 20 Set 2007, 16:44, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por aknatom »

Nossa... totalmente traumatizante. Estou boquiaberto....
Mas, eu discordo do Benê... se for pra ser traído, que seja com outra mulher... sei que não tem competição.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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salgueiro
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Mensagem por salgueiro »

Benetton escreveu:
salgueiro escreveu:

Eu diria que a traição dói fundo :emoticon8:


Bjs


Sal, num post lá de trás, página 1, Você disse que nunca traiu.

Mas, pelo visto, com esse seu novo post, parece que Você já tomou conhecimento de ter sido traída.

Como é isso para as mulheres? No seu caso, dá para perdoar? :emoticon231:

Bjs.



Essa foi a razão do meu casamento ter terminado

Acho que dói em todo mundo sem discriminação entre sexos :emoticon16:

Depende do que é perdoar prá vc, dentro do meu conceito deu sim. Nunca consegui odiá-lo, ele foi o grande amor da minha vida :emoticon242:


Bjs


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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Suyndara »

aknatom escreveu:Nossa... totalmente traumatizante. Estou boquiaberto....
Mas, eu discordo do Benê... se for pra ser traído, que seja com outra mulher... sei que não tem competição.


Foi exatamente o que pensei...

Eu não me senti inferior por isso, só achei nojento mesmo a covardia dele não se assumir :emoticon4:

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Najma
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Re: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Najma »

Benetton escreveu: [...]Costa fez uma ampla pesquisa sobre o tema com 4.500 casais na Fundação Universitária Mário Martins, em Porto Alegre. Segundo ele, apenas 20% têm vida dupla. A esmagadora maioria dos casais enfrentou a infidelidade apenas em momentos de desajuste conjugal.

Noutras palavras: hoje, a mulher é mais infiel sim, mas mudaram também o perfil de quem trai e os motivos da traição.



==================




E VOCÊ? SEJA SINCERO : JÁ TRAIU ALGUMA VEZ? :emoticon74:


Eu já!




:emoticon1:

Não sei... acho que eu já falei sobre o que eu penso de traição em outro tópico. Basicamente é você esperar que a pessoa pra quem você deu algo retribua de alguma forma esperada e ela tem uma reação totalmente diferente. Aí então, traição acontece quando se espera algo que alguém... donde se tira a idéia de que caso não se espere nada, ou a pessoa seja livre pra oferecer o que tiver capacidade de oferecer em troca, nunca vai existir traição.

Uma coisa que eu ainda não entendi é o motivo de se esperar algo de alguém quando a gente ama esse alguém e se sente amado também. E eu gostaria muito de entender isso...
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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Highlander escreveu: Quando chega uma gostosona dessas dando bola pra mim, estando ela ciente da minha aliança (no dedo) e da minha felicidade com outra pessoa, eu faço questão de dar uma bela GELADA, daquelas que ela nunca mais esquecerá.
Acho o tipinho muito vulgar. Às vezes parece mais é que elas querem mostrar que podem passar por cima de qualquer outra mulher, pouco se lixando para o que vai causar na vida das pessoas - é patético. Mesmo quando solteiro eu nunca vi propósito em dar prazer a um tipo de pessoa que eu desprezo...

Pois esse é um julgamento bem moralista.
É nisso que se baseia seu desejo por um acordo de fidelidade?
Em uma moral que julga outros seres humanos exatamente como você, como sendo "tipinhos vulgares" só por não se importarem com você ser "comprometido"?

Eu nuca deixei deixar em cima de uma menina, só por saber que ela tinha namorado.
Se ela quiser é por não se importar com a "fidelidade".
Se ela não se importa com isso, muito menos eu que não tenho nada a ver com o caso dela e do namorado. Eles podem inclusive ser "liberais" sem eu estar sabendo disso.

Qual o problema de dar em cima e "testar" pra ver qual é a da pessoa?
Achei seu comentário muito moralista e preconceituoso.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Anna
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Anna »

Highlander escreveu:
Eu acho que é bem por aí mesmo que a gente age, uma relação é um "acordo", o acordo inclui respeito e fidelidade, sim. Nenhum de nós que ser traído e não queremos ou pensamos em trair, pelo menos enquanto estamos apaixonados, ou querendo construir uma vida a dois.
Porém, a vida prega peças e nem sempre é possível seguir a reta planejada quando esbarramos em suas encruzilhadas e peças. Uma vez conheci um cara, bem mais velho que eu, em uma viagem de trabalho, essa reunia várias equipes de excelência. Eu havia me separado fazia algum tempinho, separação difícil e eu havia ficado bastante tempo fora da libido, ninguém despertava nada em mim, por mais gostosão, inteligente e bonito que fosse. Enfim, nossa atração foi mútua e imediata, de um jeito tão forte que me deixou desnorteada e confusa, sem saber o que fazer. Nenhum de nós era comprometido, o que parecia perfeito, mas no decorrer das reuniões eu não me sentia a vontade por que todos ao nosso redor sentiam o que rolava entre nós, comentavam, ambos somos muito conhecidos no nosso meio profissional, eu odeio misturar as coisas e me expôr. Decidi cortar o clima que rolava e procurei me afastar.
Três anos mais tarde nos encontramos novamente, dessa vez eu era comprometida, relaçào meio mal das pernas, crise rolando, o que aocnteceu? Quando nos vimos de novo toda aquela coisa represada do passado voltou mais forte ainda, eu fugi, e fugi e fugi, mas foi simplesmente impossível, não havia distância o suficiente para obliterar ou impedir a energia que existia entre a gente.
Jamais vou me arrenpender de ter vivido isso, me arrependi profundamente de não ter vivido antes, porque algumas coisas são mágicas, e magia é feita de momentos e lembranças belas, momentos mágicos, que nem sempre acontecem e são do jeito que uma sociedade ache que é certo ou errado. A poesia, a paixão, a magia, o amor, a arte, sedução e a vida têm sua própria métrica, e valores distorcidos diante da rigidez estabelecida por pobres humanos mortais. Portanto é muito complexo colocar tudo isso em um saco, com um rótulo simples.
O mais importante na vida é vivê-la, de um jeito que você chegue aos tempos do ansião com um sorriso nos lábios e a boa sensação de ter vivido em plenitude, com um pé em cada canoa, respeitando os outros e a si mesmo. E, mais improtante, vivido o tempo que a vida lhe dipôs para ser vivida.
Anna, em primeiro lugar parabéns pela transparência e confiança nos foristas, a ponto de nos contar um capítulo tão importante da sua vida.

Entretanto... sobre o seu texto... a minha primeira conclusão é que se você vive sob a lei da espada, não poderá reclamar quando ela te cortar. Certo? Isto é: quem trai deve aceitar ser traído também.

Uma dúvida: quando você inicia qualquer relacionamento (que envolve algo mais do que uma cama de motel) você deixa bem claro para os seus parceiros que a sua personalidade é "viver a vida"? Porque se você esconde isso, então acabo retornando ao tema do debate com o NadaSei: não sobra justificativa para essa atitude.

Podem maquiar, iludirem-se, encontrar todas as palavras bonitinhas: a falsidade correta ainda não nasceu.
Sendo assim espero que a hipócrita não seja você - de chegar ao ponto de se submeter a um relacionamento aonde você precisa usar MÁSCARA...


Obs: talvez não seja o caso da Anna, mas por que é que quem tanto defende "VIVER A VIDA" geralmente possui dificuldades em iniciar seus relacionamentos com acordos LIBERAIS desde o início??????? Será que é total falta de auto-conhecimento ou uma mera patologia?


Highlander,

A minha transparência nesse fórum, se deve ao fato de conhecer a filosofia do mesmo e a uma proporção considerável dos foristas, pelo menos aqueles que de fato me interessam, pessoalmente, admirá-los e achar que são pessoas maravilhosas e que desejam o autoconhecimento em primeiro lugar, para que ai sim possam conhecer e lidar melhor com o outro e com o mundo.

Já sua interpretação de mim, do que escrevi e do que representei com o que escrevi é deveras equivocada, distorcida e rasa ( sem ofenças, é que vc não entendeu patavinas do que escrevi). Talvez por falta de vivência, sei lá.

Apenas uma única coisa vc absorveu do que eu escrevi, eu não uso máscaras, me desfiz delas há 10 anos atrás, quando atravessei a morte de quem era e resnasci em que eu verdadeiramente sou. Quem me conhece, conhece um espelho claro e límpido de quem sou interiormente, sem nuvens ou mentiras, completamente honesto.

Entretanto, o que você lê e assimila como "viver a vida", e relaciona à pureza daquilo que relatei, denota o quanto distante estás do que eu tentei demonstrar aqui através de algo que vivi.

Eu, como muitos dos meus amigos aqui no fórum e na vida sabem, não sei dessas besteiradas de "viver a vida", esse rotulinho que nem sei ao certo o que quer dizer...um motelzinho talvez? Ou pelo que entendo relações fugidias e com pouco envolvimento, ou seja lá o que for. Prefiro me manter fora disso, prefiro manter meu coração na "infância", aquela que se encanta, que ama e se apaixona...e por isso eu escolhi ser honesta comigo, permitir-me amar, apaixonar-me, estabelecer laços, comprometer-me, ainda que para vivê-los alguma dor, confusão, quebra de conceitos prévios, e de padrões morais sejam impostos. E isso não apenas na vida amorosa como na vida profissional. E deles, e de tê-los vivido em sua amplitude eu só agradeço por ter-me permitido. Pois sou quem sou, e o que sou, graças a essas escolhas e posturas de vida.
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Najma
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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Najma »

Anninha!! Saudade de ler você!!

O rapaz Highlander ainda está sob o jugo de só merecer ganhar uma sardinha no final do show se for um "bom menino"... :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: E ele não tem consciência disso... :emoticon14:

Beijos!
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Anna
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Anna »

Apo escreveu:
Anna escreveu:
Apo escreveu:
Johnny escreveu:Se mulher traísse menos não existiriam tantos CORNOS. E mulher só trai menos porque sai menos e trabalha mais.

O resto é balela...


Lindo! Adorei! Mas as que saem menos, traem no ambiente doméstico, na faculdade, na escola, na igreja, na feira, na vizinhança. Não precisa badalar para sair.

Muitos homens têm filhos que não são deles e nem sonham. Mas a maioria nem sabe que foi traído. Se considerar que traição não é só sexo explicitamente, então aí não se salvam muitas mulheres fiéis.

O que acho mais interessante não é a fidelidade pura e imaculada, mas cheia de fantasias sexuais incofessáveis. O melhor de tudo é admitir ao parceiro, principalmente quando as coisas não andam satisfatórias. A lealdade é que é a maior demonstração de caráter e companherismo. Claro, não pode uma falsa lealdade calhorda.

Não considero a traição, a menos que ela seja constante e contumaz como falha de caráter. As pessoas sentem atração por outras e as coisas acontecem mesmo. Podemos cair fora, mas o maldito pensamento?


O importante é que o corpo estaja limpo, imaculado, ainda que todos os sentidos e a mente estejam mais sujos que pau de galinheiro, assim manda a boa, velha, hipócrita e decrépita moral.

Eu durmo com a minha consciência tranquila, não deixei de fazer nada que eu quizesse muito, não sufoquei meus desejos, e NUNCA vivi relações falidas e mal resolvidas apenas porque eu não possa, ou suporte viver só.


Eu já deixei. Mas era a minha moral na época. Fazer o quê? A gente é coerente com o que acredita.


Exato. Somos aquilo que acreditamos e o que sentimos, apesar de muitos fazerem, pensarem, falarem e agirem de forma completamente oposta aquilo que lhes serve o íntimo.
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Mensagem por Anna »

Benetton escreveu:
Anna escreveu:
Benetton escreveu:
Highlander escreveu:]Caro Benetton, sem resvalar no ponto de vista jurídico: trair é fazer algo pelas costas de alguém. Pronto. O adultério é um agravante apenas.

Eu não escondo da minha futura - e lindíssima - noiva que nos
momentos de sufoco, quando estamos longe, eu busco um filminho erótico aqui e ali. Nem escondo que não deixo de observar a beleza feminina. Muito menos que minha imaginação mé repleta de fantasias. Ela sabe disso tudo, e ela sabe que este é o NOSSO limite. Também dou a ela toda a liberdade que sua imaginação necessitar - tanto é que já estou de saco cheio dos elogios que ela faz ao Kaká da seleção, risos. A questão é que para nós o pensamento é livre, mas OPTAMOS por levar uma vida íntima somente entre nós dois e sem outras interferências. É nossa motivação, é o que nos completa, é nossa escolha. É dessa forma que acreditamos que é possível ter o tipo mais equilibrado de família e filhos. É por isso que nosso vínculo não admite traição.

Acho que a minha consciência me comeria vivo se eu jogasse todos esses votos de confiança, juramentos e planos para o futuro no lixo, dormindo com outra garota por aí...
Sem contar o abalo que seria para ela. Eu a amo INFINITAMENTE, e é justamente por isso que eu jamais aceitaria um relacionamento com ela se eu soubesse que tenho a mínima capacidade de trair!!... Porque isso sim é AMOR. :emoticon4:


Highlander, Temos alguns pontos em comuns. Minha esposa sabe que tenho uns "arquivinhos" eróticos no computador lá de casa. E ela acha até natural.

Além disso, fantasio traições quase todos os dias com a minha dentista ... rsrsrs... :emoticon12:

MASSSS... não passa disso. Na vida real, Eu nunca tentei nada com nenhuma outra mulher, embora houvesse oportunidades desgraçadamente tentadoras. Algumas gostosonas se insinuando... Putz, como é difícil ser fiel.

Mas o que aprendi nessa vida é que, se optamos pela fidelidade, não devemos testar os limites da nossa natureza.

Se um grupo de pessoas te convidam para um "Happy Hour", tudo bem, é bom é só faz aumentar a amizade com pessoas com as quais mal conversávamos.

Já se, nesse grupo, existe uma mulher pela qual vocês nutrem uma certa atração recíproca, esse "Happy Hour" pode ser um atalho que facilita uma aproximação e uma "Atração Fatal"... :emoticon12:

Daí para frente, se esses encontros continuarem, já sabemos no que vai dar. Então, penso que, já que sabemos que a natureza é fraca ( ou como gostam os religiosos : "a carne é fraca" ) podemos aprender a evitar certas situações que nos levam a trair. Mesmo optando por ser fiel, essas "armadilhas" da vida fazem um estrago desgraçado.

E Eu já evitei algumas situações que, certamente levariam a um caminho tentador. Já fui convidado a assistir um congresso em São Paulo, em função do meu trabalho. Ficaria lá uns dois dias, com hotel reservado. Mas os Superintendentes queriam que mais uma pessoa também fosse. E não é que escolheram logo uma boazuda que trabalha em outra gerência, a qual já me inspirou agradavelmente em muitas das minhas fantasias? ... :emoticon12:

E, pelo que percebia, ela também tinha simpatia por mim. É verdade que pouco conversávamos, mas estava ali uma boa oportunidade de nos conhecermos melhor. E põe melhor nisso!

Pronto! A m*rda tava armada. Se Eu fosse nessa viagem, não ia dar outra. Pensei mil vezes na situação, até fantasiei algumas coisas e conclui que a chance de uma traição seria de apenas 99,9999%.

Aaah, dei uma desculpa e não fui, pois respeito muito minha mulher e não gostaria que ela fizesse isso comigo.

A máxima : "Não faça aos outros aquilo que não gostarias que fizessem a ti", é para mim, regra geral para todas as situações da vida.




Bennetton,

Eu acho que é bem por aí mesmo que a gente age, uma relação é um "acordo", o acordo inclui respeito e fidelidade, sim. Nenhum de nós que ser traído e não queremos ou pensamos em trair, pelo menos enquanto estamos apaixonados, ou querendo construir uma vida a dois.
Porém, a vida prega peças e nem sempre é possível seguir a reta planejada quando esbarramos em suas encruzilhadas e peças. Uma vez conheci um cara, bem mais velho que eu, em uma viagem de trabalho, essa reunia várias equipes de excelência. Eu havia me separado fazia algum tempinho, separação difícil e eu havia ficado bastante tempo fora da libido, ninguém despertava nada em mim, por mais gostosão, inteligente e bonito que fosse. Enfim, nossa atração foi mútua e imediata, de um jeito tão forte que me deixou desnorteada e confusa, sem saber o que fazer. Nenhum de nós era comprometido, o que parecia perfeito, mas no decorrer das reuniões eu não me sentia a vontade por que todos ao nosso redor sentiam o que rolava entre nós, comentavam, ambos somos muito conhecidos no nosso meio profissional, eu odeio misturar as coisas e me expôr. Decidi cortar o clima que rolava e procurei me afastar.
Três anos mais tarde nos encontramos novamente, dessa vez eu era comprometida, relaçào meio mal das pernas, crise rolando, o que aocnteceu? Quando nos vimos de novo toda aquela coisa represada do passado voltou mais forte ainda, eu fugi, e fugi e fugi, mas foi simplesmente impossível, não havia distância o suficiente para obliterar ou impedir a energia que existia entre a gente.
Jamais vou me arrenpender de ter vivido isso, me arrependi profundamente de não ter vivido antes, porque algumas coisas são mágicas, e magia é feita de momentos e lembranças belas, momentos mágicos, que nem sempre acontecem e são do jeito que uma sociedade ache que é certo ou errado. A poesia, a paixão, a magia, o amor, a arte, sedução e a vida têm sua própria métrica, e valores distorcidos diante da rigidez estabelecida por pobres humanos mortais. Portanto é muito complexo colocar tudo isso em um saco, com um rótulo simples.
O mais importante na vida é vivê-la, de um jeito que você chegue aos tempos do ansião com um sorriso nos lábios e a boa sensação de ter vivido em plenitude, com um pé em cada canoa, respeitando os outros e a si mesmo. E, mais improtante, vivido o tempo que a vida lhe dipôs para ser vivida.

Sua sinceridade ao relatar suas experiências, demonstra como a vida, às vezes, conduz as pessoas às situações que, por motivos vários, procuram evitar, mas, depois de passado algum tempo e algumas reflexões, concluem que foram necessárias às suas naturais transformações, sejam elas moral, psíquica, social, etc.

Realmente nem tudo na vida podemos evitar. Mas já que não podemos evitar e nos permitimos, é sinal que temos uma base forte para isso e não há porque sentir culpa, remorso ou nada que nos faça corrigir e prevenir, pois foi uma decisão consciente, livre de preconceitos e longe das amarras impostas pela sociedade.

Tudo depende do momento que estamos vivendo com aquele que escolhemos, em tese, para dividirmos cumplicidade. No meu caso, já houve períodos difícies de superar. E às vezes dá vontade de chutar o pau da barraca. Sair por aí a fim de qualquer coisa, sem arrependimentos.

É complicado fazer o outro(a) sentir empatia. Dá trabalho fazê-lo(a) entender que um comportamento "x" pode abalar um relacionamento. Cada um enxerga a vida ao seu modo, independente do que o outro vá sentir. É como se o indivíduo pensasse : "Ora, se isso está bom para mim, e ''sei'' que não estou fazendo nada de mais, então não há porque se preocupar...".

É... só que esse "nada de mais" pode não ser nada para ele(a) que assim pensa, mas para o parceiro(a), esse "nada de mais" pode representar e resultar numa ferida difícil de cicatrizar.

Acho que a chave é essa : Empatia. Poucos sabem realmente o significado, e mesmo os que sabem, ainda assim não se importam em senti-la.

Se Eu puder chegar, como Você disse, aos tempos de ancião, quero sim ter uma história para contar, independente de ser boa ou ruim. Quero ter orgulho do que fiz e humildade em reconhecer o que não deveria ter feito. Enfim, gostaria de passar alguma coisa de útil ao meu filho, sabendo que ele terá que viver suas próprias experiências e os erros decorrentes dela, mas que é possível lapidá-las, ao menos um pouco, se souber vivenciar e assimilar os conceitos básicos e inerentes aos relacionamentos que terá, pois ... "Viver é fácil, o difícil é conviver!"




Sim. Acho que a gente resiste e não planeja, ou deseja trair porque ao estabelecermos um laço afetivo e de cumplicidade com alguém, não pretendemos magoá-lo, e mais, pretendemos respeitá-lo. Para nós (como fomos educados em nossa sociedade) esse respeito vem atrelado a monogamia, ou melhor dizendo à exclusividade sexual e emocional (item muito importante e deveras negligênciado pelos reducionistas). Nenhum de nós quer quebrar esse acordo mudo e ao mesmo tempo barulhento. Não é para você compartilhar seu corpo, sua paixão ou seu amor rom6antico com outra pessoa. Simples.

Mas nem sempre é previsível, mesurável e simples de evitar. No meu caso, eu trai, me apaixonei, e vivi linda estória de amor, que vou guardar bem guardada em meu coração, ainda que tenha vindo acompanhada de uma boa dose de tensão, sofrimento e algumas lágrimas. Foi pura poesia e agradeço a vida por ter me concedido a graça de tê-la vivido. Eu a contarei junto a outra bela estória de amor que vivi, assim como aqui fiz aqui, para outros amigos, mas no tempo do ancião talvez...
:eoticon13:
Editado pela última vez por Anna em 21 Set 2007, 19:55, em um total de 1 vez.
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NadaSei
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:A paixão e os sentimentos são sinais de ignorância? Acho que fazem de nós humanos. Ignorantes são os bichos e os psicopatas, que não têm sentimentos, apenas instintos. Se bem que até alguns bichos demonstram sentimentos e prazer. Não vá me dizer agora que sentimento e prazer é coisa de bicho irracional, que aí você se pela para todo o sempre.

"Os sentimentos" não são pura ignorância, ser controlado por eles e/ou distorce-los sim.
Psicopatas também "sentem", eles não são seres sem emoção, só são mais controlados por essas coisas que a maioria das pessoas e tem algumas falhas em questões como a empatia ou prazer em causar sofrimento. Alguns tiram o prazer deles com base no sofrimento dos outros.

Tá difícil Apoc.
Vamos começar do começo.

Estamos falando de sentimentos/sensações/pensamentos.
Essas coisas estão interligadas, uma influencia a outra.

Se você deseja muito uma casa maior e não consegue realizar isso, pode acabar criando um sofrimento.
Se você deseja transar com um cara que não te dá bola, isso pode ser outro sofrimento.
Cada pessoa vai reagir de forma diferente a cada questão.
Esses desejos e sonhos não satisfeitos podem gerar ansiedade.
Uma pessoa pode abafar essa ansiedade na comida, então se torna gorda. Ela pode acabar ficando com uma auto-imagem ruim por isso, fica com a auto-estima baixa.
Isso por sua vez, cria mais um conflito, mais distrações e mais ansiedade.

Quando ela está na presença de um cara que acha atraente, deseja ele e lembra que é "feia" (na cabeça dela).
Isso gera insegurança e desconforto.
Uma pessoa que se acha feia, pode acabar se retraindo, assim se fecha até mesmo para investidas de um possível pretendente.
Ela deseja e não satisfaz esse desejo, tem ansiedade e desconta na comida, se acha feia por ser gorda e isso a impede de satisfazer seu desejo.
Por outro lado isso gera ainda mais ansiedade, coisa que ela desconta na comida.
Como ela não quer ser gorda, a comida passa a ser inimiga, então quando ela desconta na comida e tem um prazer momentâneo, logo se sente culpada... pois comeu e é isso que faz ela ficar feia.
Então aqui, a própria válvula de escape torna-se mais uma fonte de sofrimento.

Ela tenta fazer jejum, mas está acostumada e aliviar a ansiedade na comida.
Ao tentar fazer jejum, sente ainda mais a ansiedade. Se não aguenta, se não tem força para aguentar essa ansiedade... Como e se sente novamente culpada.
Tudo sofrimento desnecessário.

Foi um caso hipotético, cada ser humano vai ter seu próprio problema e nem sempre tão grande quanto o dela, pois nem todos tem "vícios" como o dela pela comida.
Mas vamos comentar esse caso hipotético.
Faz parte da vida?
A pessoa precisa se achar feia e sofrer com isso?
Ela precisa comer para aliviar a ansiedade e em seguida sofrer por ter comido?
Ela precisa fugir da ansiedade atacando algo que só cria mais ansiedade?
Ela precisa sofrer por não ter uma casa maior, ou por não transar com quem gostaria?
Não, esses sofrimentos são desnecessários e ela pode se livrar deles.

Vamos agora a algo comum a todo ser humano.
Todos tem o mesmo problema ao lidar com os prazeres, mas nem todos acabam caindo em um caso mais extremos como o apontado.
Ainda assim, todos sufocam ansiedades, todos desejam e sofrem ao não satisfazer esse desejo, todos fogem de certos sofrimentos e todos buscam pelos prazeres por depender deles e não apenas por serem "bons" e "saudáveis".
Os prazeres incluem os sonhos e planos que fazemos, incluem o que compramos, e até mesmo o que pensamos.

A paixão é um ponto comum a quase todos.
Quando ela não é correspondida, sofremos.
Alguns mais (e chegam ao suicídio ou a matar por isso), outros menos.
São variados os graus de sofrimento em uma paixão não correspondida.
Precisamos desse sofrimento?
É parte natural da vida ou pode ser eliminado?
Não seria ele fruto de um descontrole semelhante ao caso anterior?

A resposta não é simples.
Em ambos os casos são parte da vida, mas ao mesmo tempo são desnecessários e não fazem parte da vida.
Uma criança sofre quando a mãe sai de casa sem ela, chora e quer ir com a mãe, ou pode querer comer algo sozinha, como um pacote inteiro de bolacha, sem dividir com os irmãos.
É gula e egoísmo, já vi muitas crianças assim.
Quando a mãe divide a bolacha entre todos, um deles joga a própria bolacha no chão e berra dizendo que não quer, pois queria tudo.
Com o tempo ela "aprende" a dividir e isso deixa de ser um "sofrimento". Esse sofrimento se vai junto com a ignorância de não saber dividir.

Pois bem, a ignorância é parte da vida, assim como tudo o que é fruto dela.
A paixão, gula, desejos descontrolados, ansiedades, etc... São todos partes da vida... por um tempo são muletas necessárias.
Até aprendermos o que são e até termos força o bastante para resolver o problema, até aprendermos que são desnecessários e que podemos nos livrar deles.

Isso também vale pra quilo que você me perguntou se eu fosse pai.
Uma criança ou mesmo um adulto, podem depender de suas paixões por um tempo.
Se você tentar "impor" isso a quem não está pronto, você pode levar a pessoa a insanidade.
A vida ensina, a conta gotas ela vai tirar do meu filho, uma por uma as coisas que ele tem apego. A cada coisa perdida, mais forte e acostumado com isso ele vai ficar, e vai sofrer cada vez menos por isso.
Inclusive o pai dele também vai ser tomado pela morte. Ele pode ter o apego que quiser, isso não vai me manter vivo com ele, só vai faze-lo sofrer.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Apo »

Até aí, tudo bem, com menos ou mais condições de seguir o que você defende, já que não adianta nada tentar demover do ser humano instintos e demandas que estão fortemente enraizados ao longo de nossa evolução e que apreendemos na sociedade. Toda família ( com filhos ) sabe o quanto é difícil tentar passar aos filhos valores, inteligência emocional e controle de si mesmo, quando na hora das interrelações lá fora , no dia a dia, ninguém quer saber muito o que cada família pensa. É uma selva na qual a criança tem que aprender a se destrinchar. E ainda ponderar e colocar em xeque o tempo todo o que lhe ensinam em casa.
Por exemplo,pedagogicamente falando, eu tinha uma amiga que era professora de inglês. Teve um filho. Ela, na forma dela ver as coisas, acreditava piamente que, um bebê criado aqui no Brasil, durante a fase de aprendizagem da língua-mãe ( quando se sabe que há uma espécie de canal ou janela abertos que facilita esta aprensão ), poderia tranquilamente assimilar, no mínimo 2 línguas ao mesmo tempo.
Pensava ela firmemente, que se na escolinha, na vizinhança, com a família...as pessoas falassem Português, cabia a mãe a tarefa de falar exclusivamente em Inglês. E assim, pelo elo com a mãe, pela dependência e pela intimidade, a criança se veria obrigada e interagir às 2 línguas.
Estávamos numa festinha uma vez. O menininho de 1 ano e pouco, pediu para a mãe pegar uma pedrinha para ele, em Português...já que havia aprendido que aquilo que ele queria era "Pedra". Ele me viu conversando com ela em Português. Ela me disse que ele queria uma "Pedra". Ele ouviu e repetiu.
Ela falou com ele em Inglês, dizendo-lhe: " No. Say stone" Eu fiquei pasma e perguntei o porquê daquilo. O menino ficou parado olhando para ela, a mãe, negando lhe dar a pedra se falasse em Português. Mesmo ela falando comigo. Ele chorou e insistiu naquilo que pareceu lógico: falar "pedra". Ele pediu de novo e ela deu-lhe as costas e cruzou os braços.
NA CABEÇA DELA, é assim que deve e pode ser. O menino pode se frustrar e entender, como um cãozinho amestrado, que o que vale para os seres à volta dele ( falar "pedra") não precisa valer para ele. Ou seja, ela está forçando a natureza dele, fazendo-o decifrar um enigma em que entram coisas como percepção do mundo, comunicação através da linguagem, empatia, sentimentos de ligação com o mundo e com a mãe. PORQUE ELA ACHA QUE DEVE E PODE SER ASSIM.
Para ela, se traçarmos um paralelo com o que você defende, este tipo de desapego do processo natural ( que seria um vício na espécie humana, que traria prazer pelo feed-back na comunicação), é desejável em nome de um desenvolvimento pleno : aprender a se frustrar para adquirir conhecimento.

Olha...eu acho tudo isto uma loucura. Tudo tem limite. Há coisas que são mais traumáticas e desnecessárias do que seguir o rumo natural. Este controle excessivo sobre a natureza,ao contrário de alguns exercícios emocionais saudáveis, me parece uma necessidade ( sádica ou masoquista ) que encobre alguma grande frustração e o medo de perder o controle sobre algo muito maior. Já falei demais. Não vou dizer mais nada.
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NadaSei
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Olha...eu acho tudo isto uma loucura. Tudo tem limite. Há coisas que são mais traumáticas e desnecessárias do que seguir o rumo natural. Este controle excessivo sobre a natureza,ao contrário de alguns exercícios emocionais saudáveis, me parece uma necessidade ( sádica ou masoquista ) que encobre alguma grande frustração e o medo de perder o controle sobre algo muito maior. Já falei demais. Não vou dizer mais nada.

Tudo bem Apoc, concordo que não se pode impor aos outros certas coisas.
O caso que você citou, a meu ver é um erro.
Expor o menino a outro idioma é uma coisa, fazer charadas e só dar o que ele quer, se ele pedir em inglês é outra.

Da mesma forma essas práticas não são coisas simples.
Não se pode impor isso a alguém por achar que é o melhor.
Cada pessoa tem seu ritmo de aprendizado e esses "erros" frutos da "ignorância", também tem seu papel.
É como a ignorância e inocência de uma criança, gostaríamos de ensinar a uma criança de três anos as malícias da vida adulta?

Alguns religiosos falam sobre ser "queimado".
Uma pessoa que atinja a iluminação muito rápido, ao invés de atingir a iluminação é queimado.
Um bom símbolo pra isso é o labirinto.
É contada a estória de uma pessoa perdida no meio dele que encontra um velho buda e seu discípulo, ela pergunta como sair do labirinto e o buda diz para olhar atentamente as paredes. A pessoa então percebe que tem entradas na parede que ela não tinha percebido. Ela vai entrar pela "direita" e o velho Buda diz que não, diz que ela deve ir pela "esquerda". Ela agradece e segue pela esquerda como o Buda indicou.
O discípulo então pergunta ao buda: "Mestre, por que você mandou ela ir pelo caminho errado?" E o Buda responde: "Se ela fosse pelo caminho certo, chegaria ao fim do labirinto muito rápido".

A vida se encarrega de levar a pessoa para essas práticas quando ela tiver que praticar isso, não é algo que se possa impor a alguém.
Eu cheguei aqui de forma natural, na adolescência perdi o interesse em ouvir musica, por exemplo. Eu simplesmente parei de ouvir musica, coisa que antes eu fazia e gostava.
Sim, prazeres sonoros.
Um tipo de jejum musical que ocorreu naturalmente, pratiquei esse jejum mesmo na minha temporada como ateu.
Isso só pra dar um exemplo, outras praticas entraram na minha vida de forma semelhante, muito antes deu estudar religião e aprender sobre essas práticas.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Highlander
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Highlander »

Anna escreveu:
Highlander escreveu:
Eu acho que é bem por aí mesmo que a gente age, uma relação é um "acordo", o acordo inclui respeito e fidelidade, sim. Nenhum de nós que ser traído e não queremos ou pensamos em trair, pelo menos enquanto estamos apaixonados, ou querendo construir uma vida a dois.
Porém, a vida prega peças e nem sempre é possível seguir a reta planejada quando esbarramos em suas encruzilhadas e peças. Uma vez conheci um cara, bem mais velho que eu, em uma viagem de trabalho, essa reunia várias equipes de excelência. Eu havia me separado fazia algum tempinho, separação difícil e eu havia ficado bastante tempo fora da libido, ninguém despertava nada em mim, por mais gostosão, inteligente e bonito que fosse. Enfim, nossa atração foi mútua e imediata, de um jeito tão forte que me deixou desnorteada e confusa, sem saber o que fazer. Nenhum de nós era comprometido, o que parecia perfeito, mas no decorrer das reuniões eu não me sentia a vontade por que todos ao nosso redor sentiam o que rolava entre nós, comentavam, ambos somos muito conhecidos no nosso meio profissional, eu odeio misturar as coisas e me expôr. Decidi cortar o clima que rolava e procurei me afastar.
Três anos mais tarde nos encontramos novamente, dessa vez eu era comprometida, relaçào meio mal das pernas, crise rolando, o que aocnteceu? Quando nos vimos de novo toda aquela coisa represada do passado voltou mais forte ainda, eu fugi, e fugi e fugi, mas foi simplesmente impossível, não havia distância o suficiente para obliterar ou impedir a energia que existia entre a gente.
Jamais vou me arrenpender de ter vivido isso, me arrependi profundamente de não ter vivido antes, porque algumas coisas são mágicas, e magia é feita de momentos e lembranças belas, momentos mágicos, que nem sempre acontecem e são do jeito que uma sociedade ache que é certo ou errado. A poesia, a paixão, a magia, o amor, a arte, sedução e a vida têm sua própria métrica, e valores distorcidos diante da rigidez estabelecida por pobres humanos mortais. Portanto é muito complexo colocar tudo isso em um saco, com um rótulo simples.
O mais importante na vida é vivê-la, de um jeito que você chegue aos tempos do ansião com um sorriso nos lábios e a boa sensação de ter vivido em plenitude, com um pé em cada canoa, respeitando os outros e a si mesmo. E, mais improtante, vivido o tempo que a vida lhe dipôs para ser vivida.
Anna, em primeiro lugar parabéns pela transparência e confiança nos foristas, a ponto de nos contar um capítulo tão importante da sua vida.

Entretanto... sobre o seu texto... a minha primeira conclusão é que se você vive sob a lei da espada, não poderá reclamar quando ela te cortar. Certo? Isto é: quem trai deve aceitar ser traído também.

Uma dúvida: quando você inicia qualquer relacionamento (que envolve algo mais do que uma cama de motel) você deixa bem claro para os seus parceiros que a sua personalidade é "viver a vida"? Porque se você esconde isso, então acabo retornando ao tema do debate com o NadaSei: não sobra justificativa para essa atitude.

Podem maquiar, iludirem-se, encontrar todas as palavras bonitinhas: a falsidade correta ainda não nasceu.
Sendo assim espero que a hipócrita não seja você - de chegar ao ponto de se submeter a um relacionamento aonde você precisa usar MÁSCARA...


Obs: talvez não seja o caso da Anna, mas por que é que quem tanto defende "VIVER A VIDA" geralmente possui dificuldades em iniciar seus relacionamentos com acordos LIBERAIS desde o início??????? Será que é total falta de auto-conhecimento ou uma mera patologia?


Highlander,

A minha transparência nesse fórum, se deve ao fato de conhecer a filosofia do mesmo e a uma proporção considerável dos foristas, pelo menos aqueles que de fato me interessam, pessoalmente, admirá-los e achar que são pessoas maravilhosas e que desejam o autoconhecimento em primeiro lugar, para que ai sim possam conhecer e lidar melhor com o outro e com o mundo.

Já sua interpretação de mim, do que escrevi e do que representei com o que escrevi é deveras equivocada, distorcida e rasa ( sem ofenças, é que vc não entendeu patavinas do que escrevi). Talvez por falta de vivência, sei lá.

Apenas uma única coisa vc absorveu do que eu escrevi, eu não uso máscaras, me desfiz delas há 10 anos atrás, quando atravessei a morte de quem era e resnasci em que eu verdadeiramente sou. Quem me conhece, conhece um espelho claro e límpido de quem sou interiormente, sem nuvens ou mentiras, completamente honesto.

Entretanto, o que você lê e assimila como "viver a vida", e relaciona à pureza daquilo que relatei, denota o quanto distante estás do que eu tentei demonstrar aqui através de algo que vivi.

Eu, como muitos dos meus amigos aqui no fórum e na vida sabem, não sei dessas besteiradas de "viver a vida", esse rotulinho que nem sei ao certo o que quer dizer...um motelzinho talvez? Ou pelo que entendo relações fugidias e com pouco envolvimento, ou seja lá o que for. Prefiro me manter fora disso, prefiro manter meu coração na "infância", aquela que se encanta, que ama e se apaixona...e por isso eu escolhi ser honesta comigo, permitir-me amar, apaixonar-me, estabelecer laços, comprometer-me, ainda que para vivê-los alguma dor, confusão, quebra de conceitos prévios, e de padrões morais sejam impostos. E isso não apenas na vida amorosa como na vida profissional. E deles, e de tê-los vivido em sua amplitude eu só agradeço por ter-me permitido. Pois sou quem sou, e o que sou, graças a essas escolhas e posturas de vida.
Legal, espero que tenha conquistado a sua felicidade. Na realidade eu perguntei mesmo era para me certificar de que foi isso que eu entendi e não aquilo que impliquei nas perguntas...

De qualquer maneira eu é que peço desculpas se você, por algum motivo, sentiu tom de ofensa nas minhas palavras. Nunca tive essa intenção.

Obrigado pelo esclarecimento!

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Apo
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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Apo »

Nadasei
Só não entendo a relação necessária entre religiosidade e não ter prazeres. Não entendo por que as religiões exigem do ser humano entrega tamanha que sempre passe pela privação dos sentidos ligados ao prazer. Quer dizer, claro que entendo. Quando mais você se despe duma coisa, menos presta atenção nela, e mais tempo e energia sobram para seguir "pelado" e " cego" para o caminho que elas querem. Esta é a premissa das abstinências. O que é uma bobagem sem tamanho.
Pode-se tranquilamente inverter todos os preceitos e criar uma religião afinada pelo prazer. Pode-se associar prazeres de diversos níveis. Algumas seitas e religiões fazem uso disto ( e acho que são mais espertas ). Elas defendem que o sexo é divino, que a ´musicalidade é divina, que admirar e se inebriar com algumas substâncias é a passagem para a iluminação pretendida por eles.
E então? Quem está com a razão? Qual é a realidade que leva a alguma purificação? Resposta? aquela que você compra e aceita. Aquela que preenche, na verdade, as lacunas e os espaços que você tem.
Cada um na sua.
O que não aceito em sua pregação é que acha que está certo, que a sua experiência mostra que a realidade enxergada por você, na sua escolha pessoal, é a forma correta de chegar sei lá onde e quando na sua vida.

Não vejo sentido em abandonar prazeres sonoros por exemplo, imaginando que isto pode ser útil para conhecer Deus. Deus não vai lhe aparecer em função disto. Ele deve ter criado os sons para que possamos usufruir, assim como toda arte. Arte é uma espécie de mágica que mostra que temos uma fagulha criativa capaz de unir os seres ( inclusive os bichos) em torno de um fenômeno que "diz". Arte fala.
Se você resolveu parar de ouvir música porque é um ser pouco musical, como minha mãe, minha tia ( elas não ligam , sabe, não faz falta), tudo bem. Isto nada tem a ver com algum processo religioso ou místico. É como não gostar de ter flores em casa. E não se compra flores.
Mas se você sentia prazer, se deliciava, viajava, sentia as notas, fazia associações com bons momentos, se apaixonava, lembrava de momentos e lugares ( e o prazer às vezes dói), você está é fugindo da dor. E não vejo porque a tal Iluminação ( que você busca, sei lá porque necessidades internas) tenha que acontecer somente se você aprender a não sentir mais nada. O vazio não´precisa de tanto espaço, se é que entende o que eu digo.
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NadaSei
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Nadasei
Só não entendo a relação necessária entre religiosidade e não ter prazeres. Não entendo por que as religiões exigem do ser humano entrega tamanha que sempre passe pela privação dos sentidos ligados ao prazer. Quer dizer, claro que entendo. Quando mais você se despe duma coisa, menos presta atenção nela, e mais tempo e energia sobram para seguir "pelado" e " cego" para o caminho que elas querem. Esta é a premissa das abstinências. O que é uma bobagem sem tamanho.

Como a religiosidade trata do "descondicionamento" do homem, do auto-conhecimento, auto controle e da expansão (ou despertar) da consciencia, essas práticas são um dos caminhos.
O caminho mais fácil para seres moralistas.

Você se abstém por estar sendo "controlado" por essas coisas, ao invés de estar no controle delas.
Isso permite duas coisas:
1 - Assumir o controle.
2 - Deixar de se distrair pelos prazeres inebriantes e se "focar" no auto-conhecimento.
Apo escreveu:Pode-se tranquilamente inverter todos os preceitos e criar uma religião afinada pelo prazer. Pode-se associar prazeres de diversos níveis. Algumas seitas e religiões fazem uso disto ( e acho que são mais espertas ). Elas defendem que o sexo é divino, que a ´musicalidade é divina, que admirar e se inebriar com algumas substâncias é a passagem para a iluminação pretendida por eles.

Está enganada.
Em diversas culturas surgiram diversas seitas e filosofias religiosas com praticas sexuais e sensoriais, algumas incluindo o uso de drogas.
Essas seitas são semelhantes as seitas tradicionais, muito mais semelhantes do que imagina. De fato, a religiosidade em geral tende a tratar tudo no mundo como divino, incluindo as coisas que você citou.

O Tantra na India (já ouviu falar em sexo tantrico?), por exemplo, cresceu ao lado do Hinduismo e da Yoga, e, em alguns casos se misturou as duas coisas.

Tantra:
"Os trabalhos com o Tantra objetivam o descondicionamento de corpo/mente/emoções/espírito.
O corpo é o caminho para uma compreensão profunda que diz respeito aos nossos medos e fraquezas, nossos sentimentos de inferioridade ou de grandeza; as atitudes comportamentais que adquirimos para sobrevivermos no meio social.
Em alguns trabalhos, nos níveis mais avançados do Tantra nos utilizamos da sexualidade para o despertar da sensibilidade e da consciência. Mas não se trata de forma alguma de uma sexualidade convencional, banalizada pelo desejo ou corrompida pelo instinto.
Não há nada que seja tão espiritual quanto o Tantra, com tamanho aprofundamento em nossa essência e no contato com o divino e o sagrado que existe dentro de nós."


O tantra tem algumas semelhanças com coisas que eu venho dizendo aqui?

"O caminho de auto-realização do Tantra é pela propriocepção - percepção de si mesmo, pelo reconhecimento e expansão de sua sensibilidade e sua consciência e não pela compreensão das palavras ou pelo entendimento intelectual.
A grande convergência de interesses entre o Tantra e o Yoga é o alcance de um amplo estado de consciência superior, Bhúdico, chamado de hiperconsciência ou supraconsciência – um estado que não se alcança com a mente ou com a disciplina pois é necessário ir além da mente. Os adeptos que se aproximam com o interesse meramente sexual são excluídos se não conseguem alterar seu padrão energético e vibratório pois suas motivações oferecem desequilíbrios energéticos ao processo de desenvolvimento dos grupos ."

Apo escreveu:E então? Quem está com a razão? Qual é a realidade que leva a alguma purificação? Resposta? aquela que você compra e aceita. Aquela que preenche, na verdade, as lacunas e os espaços que você tem.
Cada um na sua.

Não Apoc, são caminhos semelhantes para se fazer a mesma coisa.
O Osho, por exemplo, ensinava as duas coisas.

Entenda que o estado que eu falo que devemos atingir, é um estado desperto onde estamos "imóveis".
É um estado onde não-agimos, não-somos, etc...
É por isso que eu falo sobre "parar os pensamentos".
Na realidade não é algo que você "faz", mas algo que você deixa de fazer.
Você não "faz" não-desejar, você simplesmente para de desejar.

O tantra, usa de tecnicas menos racionais, usa da "entrega" completa.
Só que esse não é o unico caminho, como estamos sempre "fazendo" e não sabemos como "não-fazer", podemos atingir esse não-fazer, através do fazer.
O tantra é um caminho, existe também o caminho do ritual e da crença.
Esse é o caminho usado pela maioria das igrejas e pelos crentes.
Você estuda uma religião, pratica ela, coloca toda sua atividade nas mãos de Deus.
Também não é um caminho muito racional.
Existe também o caminho mistico e yogui.
O mistico é o que eu sigo.
Eu estudo as mesmas religiões que os crentes, mas estudo varias, sem crença, sem frequentar igrejas e o faço de forma racional e cética.
Esse também pode ser chamado de caminho do autoconhecimento. Ele é encontrado em todas as religiões, veja os cristãos e os gnósticos, os judeus e os místicos da kabala, os muçulmanos e os místicos sufis, etc...
O caminho yogui ainda inclui exercícios corporais, pois a mente controla o corpo, controlando o corpo estará controlando a mente.

Todos esses caminhos são muito semelhantes, mas também tem boas diferenças na abordagem do mesmo problema.
E todos eles funcionam e são caminhos verdadeiros, bem como essas religiões são diferentes, mas tem ensinamentos semelhantes e são todas verdadeiras.
Apo escreveu:O que não aceito em sua pregação é que acha que está certo, que a sua experiência mostra que a realidade enxergada por você, na sua escolha pessoal, é a forma correta de chegar sei lá onde e quando na sua vida.

Eu nunca disse isso.
Muito pelo contrario, eu sempre "preguei", como você diz, a existência de diversos caminhos e sempre "preguei", que essas muitas religiões ensinam as mesmas praticas.
O que eu tenho feito aqui esse tempo todo, é dizer que vocês estão enganados quando dizem que a religião só trata de crença e que essas praticas são preceitos "morais".
Eu só explico a função e resultado delas. E sim, para chegar "lá", essas praticas são necessárias.

O problema é que você se iludem pelo que dizem os crentes.
Os crentes estão em um caminho não-racional, então poucos deles entendem o motivo de cada ensinamento, apesar de que alguns, fazem uma mistura do caminho "ritual" e o caminho "místico" e tem uma compreensão melhor disso.
Só os crentes mais avançados e dedicados entendem melhor essas coisas.

Eu conheci uma vez, mas a "linguagem" dele era incompreensível para ateus. Ele dizia, por exemplo, que o jejum serve para enfraquecer a carne e fortalecer a alma.
Os ateus tiraram sarro e eu em seguida dei toda aquela explicação sobre a "mente", o controle mental, a gula, o exemplo da pessoa "obesa", etc...
Fiz um de meus posts enormes e alguns ateus entenderam o meu ponto.
Então o Erivelton quotou o meu post enorme e apenas disse: Então... enfraquecer a carne e fortalecer a alma.
Apo escreveu:Não vejo sentido em abandonar prazeres sonoros por exemplo, imaginando que isto pode ser útil para conhecer Deus.(...) tenha que acontecer somente se você aprender a não sentir mais nada. O vazio não´precisa de tanto espaço, se é que entende o que eu digo.

Então, você não entende o sentido disso, mas isso tudo tem a "função" que eu expliquei nesses diversos posts.
Eliminar a ignorância e trazer liberdade mental.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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aknatom
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Re: Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por aknatom »

Apo escreveu:Nadasei
Mas se você sentia prazer, se deliciava, viajava, sentia as notas, fazia associações com bons momentos, se apaixonava, lembrava de momentos e lugares ( e o prazer às vezes dói), você está é fugindo da dor. E não vejo porque a tal Iluminação ( que você busca, sei lá porque necessidades internas) tenha que acontecer somente se você aprender a não sentir mais nada. O vazio não´precisa de tanto espaço, se é que entende o que eu digo.


O NadaSei é muito apegado a esse conceito estreito de desapego... :emoticon13:
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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Suyndara
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Re.: POR QUE AS MULHERES TRAEM MENOS?

Mensagem por Suyndara »

Qual o problema de dar em cima e "testar" pra ver qual é a da pessoa?


O problema é se passar por inconveniente :emoticon4: Por isso acho que o mínimo de cautela é bom. Se for uma mulher casada, com um marido esquentadinho e ela contar...vê-la heim? Cuidado!

Alguns homens são atirados ao extremo, pioram mais ainda qdo bêbados e por essa e outras que já tive que apelar até para joelhadas no trópico de capricórnio alheio :emoticon12:

Eu sou muito assediada, especialmente no trabalho e não me importo em ser "testada", pra mim isso reafirma a cada dia que eu quero estar com meu maridinho :emoticon13: (e juro que não estou fazendo cena só pq ele é forista aqui :emoticon16: )
"Deus empurra para a morte tudo o que lhe resiste. Em primeiro lugar a razão, depois a inteligência e o espírito crítico" (Onfray)

"Your God is dead and no one cares" (Sartre)

Trancado