Crianças brasileiras aprendem versão socialista da história

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Jeanioz
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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por Jeanioz »

Wallace escreveu:O Golpe está iniciado...

Ninguém vai falar nada não?

:emoticon6:


Eu falo:

:emoticon11: Salve-se quem puder!!!!!!! :emoticon11:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
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"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
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King In Crimson
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por King In Crimson »

Eu tinha esse livro no colégio. Era uma merda mesmo.
Só estudava história por outras fontes.

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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por Apo »

Procedure escreveu:Imagem


Sensacional! Alguns já saíram da adolescência faz um bom tempo. Mas o pensamento mágico continua.Isto é que dói...e irrita!
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Apo »

up

Tópico educativo.
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André
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Mensagem por André »

Dois absurdos a qualidade do texto, que parece das piores que já vi, e o conteúdo tendencioso e maniqueísta, para dizer o mínimo. Até pq livro didático para ser de fato crítico tem que informar, e expor as diferentes visões, se toma partido de uma, seja ela qual for, e ao citar as outras o faz menosprezando, ou nem cita, crítico ele não é, é propaganda de uma perspectiva.

Ainda bem que pelo que Abmael postou ele foi reprovado e será retirado, até pela atuação e os artigos do Ali Kamel da Globo, o que fará em 2008 com que esse lixo não mais esteja em salas de aula. Porém tem que se reformar o processo de seleção, para que isso não se repita.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/

Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.

http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196


O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.

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Jack Torrance
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Jack Torrance »

Mec retira da rede pública livro didático

Obra dada a alunos de 8ª série diz que União Soviética caiu em razão do consumismo


"Nova História Crítica", de Mario Schmidt, elogia Revolução Cultural chinesa sem mencionar abusos do Partido Comunista

por ANGELA PINHO

Mao Tse-tung foi um "grande estadista" que "amou inúmeras mulheres" e "foi correspondido". A Revolução Cultural chinesa foi uma época em que se lutou contra "velhos hábitos, velha cultura, velhas idéias, velhos costumes". E a derrocada da União Soviética, reflexo do desejo por carros importados, bons restaurantes, aparelhos eletrônicos, roupas de marcas famosas e jóias.

As afirmações estão no livro "Nova História Crítica" (ed. Nova Geração), de Mario Schmidt, que é distribuído a alunos de 8ª série de escolas públicas desde 2002 -de 2005 a 2007, foi quase 1 milhão de exemplares, que o alçaram ao posto de mais adquirido na área pelo Ministério da Educação. Só em 2007, a pasta gastou R$ 944 mil nessa compra. A partir de 2008, a obra não estará no PNLD (Programa Nacional do Livro Didático), segundo Jane Cristina da Silva, da SEB (Secretaria de Educação Básica), já que, em abril, a comissão que o avalia viu nela "problemas conceituais".

Com uma leitura esquerdista quase maniqueísta e erros de português, o livro condena o capitalismo por visar "o lucro" e enaltece a "teoria marxista-leninista", que buscaria o "bem-estar social". Elogia a Revolução Cultural chinesa, sem se referir aos assassinatos e abusos da disputa pelo poder no Partido Comunista Chinês. Conforme o MEC, as obras do PNLD são avaliadas a cada três anos por especialistas escolhidos pelas universidades federais a partir de critérios da pasta. Terminada a avaliação, as escolas recebem um catálogo de resenhas e escolhem as que querem usar. Sem interferência do MEC, disse o ministro Fernando Haddad.

Trechos de "Nova História Crítica" foram publicados ontem em "O Globo". Afirmando não conhecer a obra, Haddad disse que, em tese, "o livro didático deveria zelar para não emitir juízos de caráter ideológico". Nas avaliações de 2002 e 2005 do PNLD, a obra havia sido aprovada "com ressalvas". O catálogo distribuído aos professores há dois anos dizia que "os recursos usados para facilitar a apresentação de sínteses explicativas resvalam no maniqueísmo e em uma visão muito simplificada dos processos e contradições sociais". Mas viu "grande potencial pedagógico" nos recursos da obra, "se bem aproveitados pelo professor".

"Direita raivosa"
"Estes livros já estão no mercado há mais de dez anos, não entendo por que essa crítica agora", disse Arnaldo Saraiva, editor da Nova Geração. "É lógico que o livro tem um posicionamento político, todos os livros têm", afirmou. "O livro do Mário é perseguido há mais de dez anos pela direita raivosa." Procurado por meio da editora, o autor não se manifestou.

Trechos do livro
PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
"Por que os homens fazem as guerras? Por que matar pessoas que nunca viram antes? (...) "O principal motivo para o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi a rivalidade entre as nações imperialistas. Em nome dos ideais nacionalistas, os soldados se trucidaram nos campos de batalha. A burguesia sonhou com os lucros, mas a guerra trouxe a realidade da fome, da desgraça e da morte"

APOIO DO POVO A STÁLIN
"Cada trabalhador tinha a certeza de que viveria com uma segurança mínima, comeria todos os dias, seu filho iria à escola, não teria de mendigar quando ficasse velho. Com todos esses progressos, as pessoas tendiam a se acomodar"

CAPITALISMO X SOCIALISMO
"No capitalismo, as vitrines expõem produtos maravilhosos, mas nas calçadas podem haver (sic) mendigos. No socialismo soviético, as vitrines eram pobres, mas as calçadas não abrigavam miseráveis. O que é mais importante: a vitrine ou a calçada?"

CHINA
"Mao Tsé-Tung teve uma grande oportunidade de estudar na Europa, mas preferiu ficar na China e lutar por seu povo. Foi um grande estadista e comandante militar. Escreveu livros sobre política, filosofia e economia. Praticou esportes até a velhice. Amou inúmeras mulheres e por elas foi correspondido (...)"

[FOLHA 19/9/07]
“No BOPE tem guerreiros que matam guerrilheiros, a faca entre os dentes esfolam eles inteiros, matam, esfolam, sempre com o seu fuzil, no BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil.”

“Homem de preto qual é sua missão? Entrar pelas favelas e deixar corpo no chão! Homem de preto o que é que você faz? Eu faço coisas que assustam o Satanás!”

Soldados do BOPE sobre BOPE

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Apo
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Apo »

Manda prender o autor deste...deste...livro? Parece um compêndio do inferno.

Como é que o MEC indica um lixo destes? Bom...o MEC sempre pareceu esquizofrênico. Eu acho que ele dança conforme a música. Ou existem vários MEC? Fantoches talvez...
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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por Apo »

King In Crimson escreveu:Eu tinha esse livro no colégio. Era uma merda mesmo.
Só estudava história por outras fontes.


Tenho pena de um país onde os professores não conseguem se negar a usar lixo em sala de aula. Saudade da turma da subversão...
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Acauan
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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por Acauan »

Apo escreveu: Tenho pena de um país onde os professores não conseguem se negar a usar lixo em sala de aula.


Isto só se dá porque o lixo em questão é marxista.
Se houvesse no livro uma linha que fosse que pudesse ser entendida como apologia do neoliberalismo, a gritaria entre os professores engajados seria geral.
Nós, Índios.

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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Ateu Tímido »

Eu não conheço o livro. Pelos comentários que li na comunidade de história do Orkut, é ruim mesmo. Mas se o Ali Kamelo condena, eu absolvo... :emoticon13:

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Mucuna
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Mensagem por Mucuna »

Relaxa, os alunos não vão ser prejudicados por esse livro. Eles chegam na 8ª série sem saber ler.


:emoticon11:
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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por Apo »

Acauan escreveu:
Apo escreveu: Tenho pena de um país onde os professores não conseguem se negar a usar lixo em sala de aula.


Isto só se dá porque o lixo em questão é marxista.
Se houvesse no livro uma linha que fosse que pudesse ser entendida como apologia do neoliberalismo, a gritaria entre os professores engajados seria geral.


O problema é que a maioria nem é engajado em coisa alguma. São fantoches porque estão na ponta da rede. Acima deles, há a coordenação pedagógica, a direção, as diretrizes e normas, os currículos, os programas e o emprego. São poucos os que teriam sangue quente a ponto de ler o livro antes e boicotar ordens superiores. Ainda mais pelo salário de ganham.
Nas escolas particulares o que manda são as pressões das editoras para vender o seu peixe. Tem dono de escola, mantenedora e diretor que faturam um boa grana com indicação de livros. Todo ano mudam, desta forma, irmãos jamais podem aproveitar o mesmo material. E há livros indicados que jamais são sequer abertos.
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Mensagem por Apo »

Mucuna escreveu:Relaxa, os alunos não vão ser prejudicados por esse livro. Eles chegam na 8ª série sem saber ler.


:emoticon11:


É! hehe também há esta possibilidade.
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Ilovefoxes
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Ilovefoxes »

Como eu digo: o maior inimigo do comunismo é um livro de história. :emoticon12:

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Fernando Silva
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 20/09/07

AS ELITES SOCIALISTAS
CARLOS ALBERTO SARDENBERG

O jornalista Ali Kamel levantou nesta página, no último dia 17, o caso do livro didático "Nova História Crítica", de viés marxista, que já foi recomendado e distribuído pelo MEC e continua sendo utilizado por escolas públicas e privadas. Não é um caso isolado.

A literatura dominante nas escolas médias brasileiras, mesmo naquelas mais caras e mais de elite, é de tendência socialista e fortemente anticapitalista. E isso é reflexo do mesmo pensamento que domina ainda hoje as elites brasileiras.

No último dia 10 de setembro, publiquei em "O Estado de S.Paulo" coluna tratando desse tema, mas tendo como referência um livro adotado amplamente em escolas privadas, e de elite, de São Paulo, "A História da Riqueza do Homem", de Leo Huberman.

O livro é antigo, de 1937, e fez muito sucesso entre universitários brasileiros nos anos 60. Primeiro, trata-se de uma aula de marxismo, na visão mais clássica da doutrina.

Sustenta que todas as idéias econômicas anteriores a Marx e Engels não passam de pura ideologia de classe, construídas para justificar sistemas econômicos e políticos que, ao longo da História, foram sempre uma forma de escravizar o trabalhador.

Ao revelar isso, o marxismo não é ideologia, mas pura ciência. Vai daí, o socialismo, sendo o regime do proletariado, é o fim da História, o momento em que o trabalhador finalmente controla os meios de produção e o sistema político.

Nos anos 60, já se conheciam as atrocidades dos regimes soviético e chinês (sobre o que Huberman não traz uma palavra sequer), mas eram tomadas como desvios políticos do sistema. Não se duvidava, porém, naqueles meios intelectuais, da eficiência do regime socialista de planejamento central. A União Soviética não se tornara uma potência? Já era um equívoco. Muita gente percebia e dizia isso para ser desclassificada e jogada no bando dos liberais defensores da burguesia.

Mas a existência dos regimes socialistas era um ponto importante, sobretudo porque, protegidos por ditaduras e censura, não se sabia o que realmente se passava naqueles países. Já as mazelas do capitalismo, diariamente reveladas pela imprensa burguesa, eram bem conhecidas.

Hoje, nem seria preciso dizer, a História mostra exatamente o contrário do que Huberman prevê no seu capítulo 18, o colapso do capitalismo e o futuro inevitável do socialismo.

E, entretanto, o congresso do PT acaba de aprovar documento que "reafirma o caráter socialista, democrático e popular do partido". Qual socialismo, não se sabe. Mas a retórica do PT e de boa parte das elites brasileiras (políticas, intelectuais e civis) continua antiliberal e anticapitalista. Nos colégios, nas universidades, nos vestibulares, nos concursos públicos, o liberalismo e o capitalismo, assim misturados, aparecem como o regime que gera miséria e desigualdades para muitos e riquezas para poucos. Todo dia, tem um juiz, inclusive dos tribunais superiores, escrevendo na sua sentença que sua função é proteger os pobres das forças malignas do capital.

Como pode ocorrer essa contradição tão flagrante entre o mundo real, que exibe um capitalismo globalizado e pujante, levando quase todos os países a uma fase de prosperidade sem precedentes, e o domínio de um pensamento de esquerda anticapitalista? Uma explicação está na formação de boa parte das elites brasileiras. Elas leram e estudaram Huberman. Não leram nem estudaram Adam Smith. E parece que estão transmitindo o mesmo viés às novas gerações.

Os colégios que fazem provas com a "História da Riqueza do Homem" não mandam os alunos ler "A Riqueza das Nações". O equívoco escolar leva a uma dificuldade na vida prática, pois, formado, o aluno cai no mundo de Adam Smith, não no de Huberman, que jaz na lata de lixo da História.

A história do PT é o exemplo prático dessa contradição. Passou a vida defendendo o socialismo, condenando o neoliberalismo, para chegar ao poder e verificar que não há outro caminho senão o capitalismo globalizado. Como já disse Lula, muitas idéias da época da oposição não serviam para pegar no concreto.

Mas o próprio Lula se mantém confuso.

Outro dia, para mostrar que sua política econômica é diferente da de FHC, alardeou que acabou com a inflação, mandou o FMI embora e criou um mercado de massas com as bolsas e a ampliação do crédito.

As missões do FMI ainda aparecem por aqui, mas apenas para elogiar a política econômica de Lula. Não vêm cobrar porque o governo pagou antecipadamente sua dívida, com os dólares obtidos com o crescimento das exportações, resultado da prosperidade global.

A inflação foi liquidada pelo regime de metas com banco central autônomo, política monetária que é o estado da arte da doutrina capitalista. E foi o fim da inflação que permitiu a ampliação do credito, nas modalidades mais modernas, outra criação capitalista moderna.
Tudo para reafirmar o socialismo...

CARLOS ALBERTO SARDENBERG é jornalista.
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

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Re: Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da

Mensagem por RicardoVitor »

Procedure escreveu:Imagem


:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por RicardoVitor »

LABORATÓRIOS DE UTOPIAS ASSASSINAS

Desde que comecei a escrever - e já lá vão mais de 40 anos - tenho denunciado a praga que infestou o século passado, o marxismo. Toneladas de estudos "científicos" inspirados em Marx e seguidores contaminaram as universidades do mundo todo e geraram outras toneladas de pensamento rumo ao inútil, quando não ao totalitarismo. Durante décadas, tese da área humanística que não citasse Marx ou profetas menores sequer chegava a uma banca. Marxismo virou gênero literário e partiu-se em subgêneros, soviético, chinês, cubano, albanês, com direito inclusive a estandes exclusivos nas livrarias.

O Estadão e a Folha de São Paulo publicaram hoje editoriais indignados a partir da denúncia feita por Ali Kamel no jornal O Globo. Em artigo intitulado "A Lata de lixo da História", diz a Folha:

"A coleção de disparates vai de uma condenação ao capitalismo por objetivar lucro a um elogio da Revolução Cultural chinesa. À vulgaridade pensativa, o livro agrega falsidade histórica, omitindo os assassinatos - eles sim incontáveis - cometidos em nome da dita revolução. Apesar disso, o governo federal adquiriu de 2005 a 2007 quase 1 milhão de exemplares da obra, campeã de distribuição gratuita. Só em 2007 gastou com ela R$ 944 mil".

Em outro artigo, "O MEC acorda tarde", escreve o Estadão:

"Diante de tanta desonestidade intelectual, custa crer que o MEC só tenha se manifestado sobre o problema após a publicação de artigo do jornalista Ali Kamel".

A denúncia é grave, mas nada tem de novo. Em 1992, o professor Gladstone Chaves de Mello denunciava que cem por cento - nada menos que isso - dos livros de História distribuídos pelo Ministério da Educação no Brasil eram ostensivamente e estruturalmente marxistas. Isto três anos após a queda do Muro de Berlim, um ano após o esfacelamento da União Soviética e em meio ao descrédito internacional em relação a qualquer regime de conotação comunista. Hoje, há um escândalo generalizado na imprensa com o livro de Mário Schmidt. As denúncias do professor Chaves de Mello, feitas há quinze anos - bem mais graves porque não falavam de um livro, mas de cem por cento dos livros de História - passou em brancas nuvens.

Este gênero literário, a literatura marxista, gerou grandes lucros e generosas mordomias em Moscou, Pequim, Berlim Oriental, Havana. A partir dos anos 90, as editoras especializadas no ramo já não tinham mais espaço físico para estocar os livros devolvidos pelos distribuidores. "Foi cair o muro de Berlim e minha editora começou a afundar", declarou um deles. Este editor, na época, só conseguia vender parte de seu encalhe para a Amazônia, o que não deixa de ser significativo: missionários e antropólogos precisam de suporte teórico para seus projetos teocráticos na América Latina. Mais ou menos desacreditada no mercado livre, esta literatura mudou-se com armas e bagagens para o mercado do livro obrigatório. Em 93, por exemplo, o Ministério da Educação distribuiu 80 milhões de livros. Pode-se então ter uma idéia do desalento dos editores que parasitaram os cofres públicos vendendo ideologias assassinas oriundas do século XIX.

O Brasil não é pioneiro nesta indústria da mistificação. Em 1928, em Siete Ensayos de Interpretación de la Realidad Peruana, o escritor peruano José Carlos Mariátegui via a universidade como uma máquina de demolição da sociedade burguesa, uma instituição destinada a formar ativistas e militantes. Os princípios expressos neste panfleto, com mais de quase um século de idade, ainda constituem uma espécie de carta de princípios dos sedizentes cursos de Ciências Humanas da universidade brasileira, que funcionam como laboratórios de utopias assassinas.

Não tenho em mãos o livro de Mário Schmidt. Pelos trechos citados por Ali Kamel, em momento algum o autor fala em ideologia marxista. Aposto que não desenvolve nada sobre o marxismo no livro todo. É uma forma eficaz de difundir marxismo. Como a doutrina foi desmoralizada pelo século e a filosofia está gasta, melhor expor seus princípios sem dizer a que doutrina pertencem. É por estas razões que vemos gerações inteiras pensando como pensam os marxistas sem jamais terem lido Marx ou qualquer estudo sobre o marxismo.

Todos os cursos da área humanística estão contaminados de marxismo e praticamente todos os professores oriundos destes cursos são apóstolos da nova religião. Letras, Ciências Sociais, Pedagogia, Literatura, Comunicações e até mesmo Teologia. Quanto ao curso de História, é a pedra de toque dos comunistas. Em 1984 - obra que considero a mais importante e desmitificadora do século passado - George Orwell atribuía ao Partido um lema:

Quem controla o passado, controla o futuro.
Quem controla o presente, controla o passado.

Todo marxista sabe disso. Controlando os cursos de História e suas bibliografias, podem reescrever a História a seu bel prazer. Podem fazer de Marx um visionário, de Lênin um sábio, de Stalin um benfeitor, de Mao um santo. Mas não creio que esse tipo de embuste seja muito eficaz. Como professor, sei que aquilo que os alunos ouvem em aula ou lêem em livros entra por um ouvido e sai pelo outro. Seja como for, esta atitude dos professores serve para ocultar a realidade dos fatos.

A denúncia de Kamel mostra apenas a ponta do iceberg. A denúncia do professor Chaves de Mello mostrou o iceberg todo. Isso há uns bons quinze anos. Enfim, cá no Brasil há pessoas - e até mesmo jornalistas - que se espantam quando encontram um deputado ou senador corrupto. Puxa-se o fio da meada e se descobre que a corrupção é generalizada. Leio cartas de leitores espantados com o fato de que mais de 50 mil professores escolheram o livro de Schimdt. Mas se escolhessem outro daria no mesmo.

O espantoso é que só agora um pai tenha denunciado a endoutrinação à imprensa, depois de uma década de utilização do livro. Pelo jeito, os pais não estão em nada preocupados com o que é ensinado aos filhos nas escolas. Mais um pouco de pesquisa e os jornalistas descobrirão espantados que não só o livro em questão é marxista, mas todos os demais livros didáticos da área.

- Enviado por Janer @ 9:02 PM

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Fernando Silva
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 02/10/07

Livro didático e propaganda política
Ali Kamel

Ainda os livros didáticos, um problema mais grave do que eu imaginava. Para 2008, o MEC me informa que já comprou mais de um milhão de exemplares do livro de História “Projeto Araribá, História, Ensino Fundamental, 8”, a ser distribuído na rede pública a partir de janeiro. Para ser exato, 1.185.670 exemplares, a um custo de R$ 5.631.932,50. É agora o campeão de vendas.

Sem dúvida, o livro tem um pouco mais de compostura que o “Nova História Crítica”, que analisei há 15 dias, mas, em essência, apresenta os mesmos defeitos e um novo, gravíssimo: faz propaganda político-eleitoral do PT. Na unidade 3, “A Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa”, o livro diz o seguinte, logo na abertura, sob o título “Um sonho que mudou a História”: “Em 1o de janeiro de 2003, o governo federal apresentou o programa Fome Zero. Segundo dados do IBGE, 54 milhões de brasileiros vivem em estado de pobreza. Em nenhum país do planeta existem tantos pobres vivendo entre pessoas tão ricas (...). Por que, apesar de tantos avanços tecnológicos, pessoas continuam morrendo de fome? É possível mudar essa situação? Os revolucionários russos de 1917 acreditavam que sim.

Seguros de que o capitalismo era o responsável pela pobreza, eles fizeram a primeira revolução socialista da História. Depois disso, o mundo nunca mais seria o mesmo. Hoje, passado quase um século, o capitalismo retornou à Rússia, e a União Soviética, (...) não existe mais. Valeu a pena? É difícil responder. Mas como dizia um membro daquela geração de revolucionários, é preciso acreditar nos sonhos.” Entenderam a sutileza? Os alunos são levados a acreditar que não há país no mundo com mais pobres do que o nosso (os autores se esqueceram da Índia, para citar apenas um?).

E que o Fome Zero seria o sonho de 1917 revivido.

Por uma questão de espaço, publico apenas na internet uma análise completa sobre como o livro trata o socialismo e o capitalismo, simpatia extrema pelo primeiro, crítica aguda contra o segundo (o leitor encontra e s s a a n á l i s e e m w w w . o g l o bo. com. br/op iniã o). Aqui vou me concentrar na novidade do livro, naquilo que mais espanta: a propaganda político-eleitoral.

Depois de relatar o sucesso do Plano Real no governo Itamar, o livro explica assim a vitória de FH sobre Lula nas eleições de 1994: “Uma habilidosa propaganda política transformou o candidato do governo, Fernando Henrique, no pai do Plano Real.” Sobre os resultados do primeiro governo FH, o livro contraria tudo o que os especialistas dizem sobre os efeitos imediatos do Plano Real: “A inflação foi controlada, mas a um preço muito elevado. O desemprego cresceu, principalmente na indústria, elevando a miséria, a concentração de renda e a violência no país.” Herança maldita é pouco.

Depois de contar como o governo foi obrigado a desvalorizar o real, o livro diz que o segundo mandato de FH trouxe duas conquistas no campo social: ampliou as matrículas no ensino fundamental e reduziu a mortalidade infantil. Mas o capítulo termina assim: “O PT chegou ao poder com a responsabilidade de vencer um enorme desafio: manter a inflação sob controle e combater a desigualdade social no Brasil, onde 54 milhões de pessoas vivem em situação de pobreza.” Como os autores disseram no início, o sonho não acabou.

O livro termina com oito páginas sobre a fome no mundo e no Brasil.

As causas da fome, apontadas pelo livro, são as dificuldades de acesso à terra, o aumento do desemprego e a divisão desigual da renda. Depois de repetir que “o nosso país tem fome”, o livro “esclarece”: “O combate à fome é o principal objetivo do governo Lula, que tomou posse em janeiro de 2003. Para isso, o governo lançou o Programa Fome Zero. A implantação do programa tem como referência o Projeto Fome Zero — uma proposta de política de segurança alimentar para o Brasil, um documento que reúne propostas elaboradas pelo Partido dos Trabalhadores em 2001. Leia agora parte desse documento.” E as crianças são então expostas a 52 linhas do documento de propaganda partidária elaborado em 2001 pelo Instituto da Cidadania, do PT. E a nenhum outro.

O Fome Zero, que não conseguiu sair do papel, vira História.


Tudo isso distribuído gratuitamente pelo governo federal a mais de um milhão de alunos. Isso é possível? Isso é republicano? Não acredito que o presidente Lula aceite que propaganda política de um único partido seja distribuída com o uso de dinheiro público como se fosse aula de História. Não acho também que o MEC concorde com isso.

Fica aqui o alerta.

Três detalhes.

O livro, deliberadamente, confunde pobreza com fome. A OMS admite até 5% de pessoas magras em qualquer população (os geneticamente magros e, não, os emagrecidos pela falta de alimento). O Brasil tem 4% de magros e, em pouquíssimas áreas, esse percentual chega a 7%; a Índia tem 50%. A fome no nosso país é, portanto, um fenômeno localizado, na casa das centenas de milhares de pessoas, nunca na casa dos milhões.

O livro, que se bate contra a globalização e o neoliberalismo, foi impresso na China. Usando uma linguagem que poderia ser a dos autores, “roubando empregos brasileiros”.

E, por último, para que o leitor tenha certeza da péssima qualidade do projeto, sugiro uma visita à página 83 do livro de geografia para a oitava série, da mesma coleção (1.087.059 exemplares, ao custo de R$ 4.859.153,73). Lá, num texto sobre o Islã, está escrito que a corrente sunita é a mais moderada e que “a xiita ou fundamentalismo islâmico é a mais radical”. Sim, eles acham que o xiismo e o fundamentalismo são sinônimos. Sim, eles ignoram que a Al Qaeda, a manifestação mais brutal do fundamentalismo, é sunita. No mesmo texto, está escrito também que a Arábia Saudita, o berço do sunismo radical, é... xiita.

Pobres de nossas crianças.

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Fernando Silva
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Fernando Silva »

Escolas do MST ensinam o bolivarianismo

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"O Globo" 02/10/07

Cartas dos Leitores

MST bolivariano

A matéria sobre a escola agroecológica do MST (30/9) mostra a coerência de pensamentos da direção do movimento, e de seu aliado, o presidente Hugo Chávez. Os trabalhadores rurais sem-terra e o companheiro bolivariano entendem que somente um ensino direcionado contra a cultura capitalista poderá diminuir as desigualdades e a violência causada pelo modelo político-econômico dominante. Hugo Chávez e o MST são referências na América Latina e no Brasil na luta contra o imperialismo.

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Nós não somos um povo com cultura de passado bolivariano. Somos — ou pensamos que somos — um país independente, soberano e com cultura e história próprias e suficientes o bastante para não precisarmos que nenhum déspota venha nos dizer o que devemos fazer ou a quem cultuar. Seja esse ditador amigo de quem quer que seja!

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Li estarrecido reportagem sobre o MST aplicando práticas bolivarianas aprendidas com Hugo Chávez. Vendo as fotos da matéria, percebe-se que os ditos sem-terra nem de longe se parecem com agricultores, mas com pessoas de outros interesses, com certeza “políticos”, aprovados pelo governo federal e pelo PT. Se realmente forem agricultores sem-terra para trabalhar, gostaria que eles fossem aplicar tais conhecimentos em terras do território da Venezuela.

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Como que as autoridades deste país permitem a intervenção de chefes políticos de outras nações militando na política nacional, insuflando revoluções ditas pelas vias campesinas, arremedos dos movimentos guevaristas e soviéticos, em nosso território? O futuro do Brasil cabe a nós, brasileiros, sem o nariz de quem quer que seja.

Quem dará e legalizará perante o MEC os diplomas dessa escola? Só espero que mais uma omissão do Estado não venha a lavar o solo brasileiro do sangue de inocentes, para depois se alegar “não saber de nada” como hoje virou moda.

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Samael
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Re.: Crianças brasileiras aprendem versão socialista da hist

Mensagem por Samael »

Lixo educacional.

Trancado