Fé, obras e purgatório

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
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DaviDeMogi
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Mensagem por DaviDeMogi »

NadaSei escreveu:
Fernando escreveu:Somos Deuses finitos ou infinitos?

Não diria infinitos, mas talvez imortais.
Somos deuses por sermos "partes" de Deus.
Deus se manifesta em nós e como nós.
Certamente não somos "Ele" como um todo, somos apenas partes desse todo.


Ai, ai ai... Cadê o maldito botão de Ignorar Usuario deste forum? :emoticon3:
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Najma
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Najma »

aknatom escreveu:É vontade mas permanecemos amarrados pela nossa ignorância e impedidos de sequer enxergar claramente as coisas, quem dirá de nos livrarmos efetivamente das amarras cósmicas que precisamos submeter a nós mesmos para deixarmos de ser ignorantes e reconhecer nossa própria magnificiência, já que na nossa magnificiente deidade quando nos criamos a nós próprios, impusemos esse limitador de vontade chamada ignorância. :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

Qual ignorância veio primeiro, aquela que nos impusemos a nós próprios ou aquela que originou a idéia idiota de nos criar ignorantes?


... mais uma questão "irrespondível" do tipo ovo/galinha... :emoticon5:






:emoticon12:
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DaviDeMogi
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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por DaviDeMogi »

duplicada
Editado pela última vez por DaviDeMogi em 26 Set 2007, 17:40, em um total de 1 vez.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Fernando
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Mensagem por Fernando »

NadaSei escreveu:
Fernando escreveu:Então somos Deuses finitos. O que seria o mesmo que dizer que não somos Deuses. Pra que dizer então que somos o que não somos?

Funciona assim.
Digamos que eu sou Deus.
Então eu penso, vou criar um mundo e me manifestar como zilhões de criaturas.
Eu sou uma das manifestações de Deus, você é outra.
Não existe separação real entre eu, você e Deus.
Só que somos apenas uma pequena manifestação dele, não ele todo.

Seria como você em um sonho.
Imagine que está conversando com três pessoas em um sonho.
Tudo aquilo é criação sua.
Todas as pessoas ali são você, uma pequena parte de você.
No entanto nenhuma delas pode dizer que é "você inteiro".
Funciona da mesma forma aqui, somos todos uma pequena parte de Deus.
Seria mais fácil entender dizendo que Deus é cada um de nós.
É ele próprio que se dividiu em pequenas consciências.
Ou seja, todos deuses. Todos o mesmo Deus.

Pense na trindade.
Somos todos parte da "trindade", o que resulta em um penenteismo na verdade.


Tudo bem que sejamos parte de Deus. Isso eu entendo. O que eu não entendo é que sendo parte sejamos Deuses. Afinal o conceito de Deus como parte, como finito, etc é uma contradição em termos. É como falar de uma circunferência de quatro lados.
"Nada tem valor algum senão dentro do coração, e não como coisa" (Hegel)

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Fernando escreveu:Tudo bem que sejamos parte de Deus. Isso eu entendo. O que eu não entendo é que sendo parte sejamos Deuses. Afinal o conceito de Deus como parte, como finito, etc é uma contradição em termos. É como falar de uma circunferência de quatro lados.

Mas se somos ele... então somos deuses.
Eu não quero dizer com isso que somos "outros" Deuses, com D maiúsculo e como se existisse mais de um Deus.
É basicamente o que diz Cristo: vois sois deuses.
Somos partes da trindade, nós e Deus somos "um", Deus está em nós e nós estamos nele, em unidade.

Somos tão deuses quanto Cristo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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DIG
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Mensagem por DIG »

NadaSei escreveu:
Fernando escreveu:Tudo bem que sejamos parte de Deus. Isso eu entendo. O que eu não entendo é que sendo parte sejamos Deuses. Afinal o conceito de Deus como parte, como finito, etc é uma contradição em termos. É como falar de uma circunferência de quatro lados.

Mas se somos ele... então somos deuses.
Eu não quero dizer com isso que somos "outros" Deuses, com D maiúsculo e como se existisse mais de um Deus.
É basicamente o que diz Cristo: vois sois deuses.
Somos partes da trindade, nós e Deus somos "um", Deus está em nós e nós estamos nele, em unidade.

Somos tão deuses quanto Cristo.




Heresia :emoticon19: !!
Queima ele, Jesus :emoticon12: !

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Apo
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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

Quanta BOBAGEM, meu deus do céu...se o barbudo tá lendo isto, deve estar se retorcendo em cólicas...
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Fernando
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Mensagem por Fernando »

NadaSei escreveu:
Fernando escreveu:Tudo bem que sejamos parte de Deus. Isso eu entendo. O que eu não entendo é que sendo parte sejamos Deuses. Afinal o conceito de Deus como parte, como finito, etc é uma contradição em termos. É como falar de uma circunferência de quatro lados.

Mas se somos ele... então somos deuses.
Eu não quero dizer com isso que somos "outros" Deuses, com D maiúsculo e como se existisse mais de um Deus.
É basicamente o que diz Cristo: vois sois deuses.
Somos partes da trindade, nós e Deus somos "um", Deus está em nós e nós estamos nele, em unidade.

Somos tão deuses quanto Cristo.


Ok. Vou tentar reformular minha pergunta. Pq vc diz que nós somos deuses por sermos parte de Deus? Pq vc usa justamente a palavra deuses pra se referir a nós e não nenhuma outra? Somos deuses em que sentido? Pra que dizer que somos deuses e não que somos modos finitos, por exemplo?

Tudo bem que a diferença entre Deus e o homem seja meramente modal e não substancial. Mas pq uma modificação finita da substância infinita deve necessariamente ser chamada de deus? No fundo, o que significa ser deus? Significa que somos parte finita de uma potência infinita e por isso seríamos deuses em um sentido fraco? Se assim fosse, seríamos tb infinitos num sentido fraco? Qual a diferença de chamar modos finitos como nós de deuses ou de homens?
Editado pela última vez por Fernando em 26 Set 2007, 01:28, em um total de 1 vez.
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Apo
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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

Porque para ele tudo que existe se resume a deus em suas variadas formas de se expressar. Não pode nos chamar de macacos, pois macacos são deuses, não pode nos chamar de bromélias, pois bromélias são deuses...todos vivendo em paralelo sei lá para quê. SE tudo é Deus, em cada um de seus pedaços, somos deuses tanto quanto o são a poeira cósmica e o buraco negro. Somos todos farinha do mesmo saco, que também é deus.
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Fernando
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Fernando »

Apo escreveu:Porque para ele tudo que existe se resume a deus em suas variadas formas de se expressar. Não pode nos chamar de macacos, pois macacos são deuses, não pode nos chamar de bromélias, pois bromélias são deuses...todos vivendo em paralelo sei lá para quê. SE tudo é Deus, em cada um de seus pedaços, somos deuses tanto quanto o são a poeira cósmica e o buraco negro. Somos todos farinha do mesmo saco, que também é deus.


Isso com certeza não responderia a minha pergunta que é: qual é a finalidade de chamar de deus uma coisa finita?

Sei lá, isso nos dá super poderes? Isso nos obriga a prestarmos culto a nós mesmos e à natureza? Isso nos obriga a tratar todos os entes com igualdade? Isso nos obriga a prender uma pessoa que quebrou um copo pq ele destruiu um deus?

Ser deus pode significar ser algo sagrado, algo mais potente ou sei lá o que. Esse sei lá o que é uma lacuna no discurso dele que está em aberto. Ele precisa fechá-la pro digcurso fazer sentido.
Editado pela última vez por Fernando em 26 Set 2007, 01:40, em um total de 1 vez.
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Apo
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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

Pelo que eu entendi nas postagens dele, não somos finitos...
O discurso dele é circular e nunca fecha totalmente, é como um espiral em perspectiva.
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Wallace
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Mensagem por Wallace »

NadaSei escreveu:
Fernando escreveu:Tudo bem que sejamos parte de Deus. Isso eu entendo. O que eu não entendo é que sendo parte sejamos Deuses. Afinal o conceito de Deus como parte, como finito, etc é uma contradição em termos. É como falar de uma circunferência de quatro lados.

Mas se somos ele... então somos deuses.
Eu não quero dizer com isso que somos "outros" Deuses, com D maiúsculo e como se existisse mais de um Deus.
É basicamente o que diz Cristo: vois sois deuses.
Somos partes da trindade, nós e Deus somos "um", Deus está em nós e nós estamos nele, em unidade.

Somos tão deuses quanto Cristo.


Cada dia que passa vc está pior....

Vc só pode estar de sacanagem com agente... Não é possível....PQP...

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:

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Wallace
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Wallace »

Apo escreveu:
O discurso dele é circular e nunca fecha totalmente, é como um espiral em perspectiva.


Exatamente Apo... Cheguei até criar um tópico dizendo isso e desisti de posta-lo, justamente por começar a desconfiar que isso, que já é flagrante, seja de propósito só pra sacanear agente...

Ele está afim de sacanear, só pode...

Ele é um gozador, Apo!

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NadaSei
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por NadaSei »

Fernando escreveu:Sei lá, isso nos dá super poderes?

Segundo as idéias presentes na maioria das religiões sim.
Seriam os chamados "milagres" como os de Cristo e seus discípulos, Lao Tsé, Krishna e diversos budas, bem como seus discípulos.

Não foi Cristo quem ensinou que seriamos capazes de fazer as mesmas obras que ele e outras ainda maiores?
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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NadaSei
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Mensagem por NadaSei »

Fernando escreveu:Ok. Vou tentar reformular minha pergunta. Pq vc diz que nós somos deuses por sermos parte de Deus?

Por remeter a nossa essência e para sair das verdades relativas.
Fernando escreveu: Pq vc usa justamente a palavra deuses pra se referir a nós e não nenhuma outra?

Outras palavras criam a ilusão de separação, como se fôssemos algo diferente daquilo que somos.
Seria como tentar separar minha mão do resto.
Minha mão é uma parte minha, eu sinto o que ela sente, eu sou ela e ela é "um" comigo.

Dizer "criatura" ou "homem", cria a idéia de que somos algo totalmente independente de Deus, cria a idéia de que somos "algo" individual, que temos um alma própria separada de resto.
Nossa consciencia é a de Deus, quem pensa e sente é ele.
Fernando escreveu: Somos deuses em que sentido? Pra que dizer que somos deuses e não que somos modos finitos, por exemplo?

Bem, primeiro eu não sei se Deus é infinito, prefiro a palavra eterno.
Sendo finito não é menos Deus por isso, nem deixa de ser eterno.
Somos deuses no sentido que Deus se dividiu em nós.
Nossa consciencia é a consciencia de Deus interpretando diversas personagens simultaneamente. Como um super RPG.
Ou como nós em nossos sonhos.
Fernando escreveu:Tudo bem que a diferença entre Deus e o homem seja meramente modal e não substancial. Mas pq uma modificação finita da substância infinita deve necessariamente ser chamada de deus?

Apenas por ser parte dele.
Se pensarmos em Deus como um oceano, seriamos um gota imersa nele, não existe separação e todas as gotas formam o oceano.
É a mesma diferença entre telhas individuais e o telhado.
Deus é o telhado, nós as telhas.
Veja que Deus nunca aparece... Só vemos as telhas individuais (nós) que juntas, são chamadas telhado (Deus).
Essa é a manifestação dele, é como ele se apresenta.
Fernando escreveu: No fundo, o que significa ser deus?

Significa existência, o absoluto e a origem do absoluto.
Fernando escreveu: Significa que somos parte finita de uma potência infinita e por isso seríamos deuses em um sentido fraco? Se assim fosse, seríamos tb infinitos num sentido fraco?

Se Deus for infinito sim, seriamos infinitos em essência, pois somos parte de Deus, partes sem separação real, apenas separação relativa.
É como minha mão, é uma parte minha que não é "separada" do resto, mas também não é o meu "todo".
Fernando escreveu: Qual a diferença de chamar modos finitos como nós de deuses ou de homens?

Na verdade nenhuma diferença real, a diferença é apenas relativa a forma como as pessoas costumam entender essas duas palavras.

É difícil entender o conceito por entendermos tudo de forma "relativa".
Todo conceito cria uma "separação" de uma coisa "una".
Quando falamos dividimos o que não pode ser dividido.
Uma pessoa que se une a Deus, enxerga o outro e tudo como ela própria. Ela vê Deus em tudo e vê a si própria em tudo.

É por isso que o panenteísmo é o ultimo "conceito", exige um esforço de reflexão que elimine conceitos, um modo e olhar e questionar esse conceitos focando diferentes "realidades relativas" a que ele remete, algumas quando olhadas juntas podem parecer mutuamente excludentes.
Por um lado podemos olhar as telhas individuais e Deus desaparece, por outro podemos olhar o telhado e então só existe Deus e nós desaparecemos.
Para visualizar as duas coisas juntas, temos que suspender a mente racional, suspender o juizo que julga segundo conceitos relativos e olha a realidade me "partes", sempre de olho na realidade relativa.

O Budismo e o Taoismo falam muito sobre isso, seria olhar através da vacuidade, um olhar além dos conceitos.
No Budismo a realidade absoluta existe e ela tem dentro dela a realidade relativa.
Conceitos só trabalham com a realidade relativa e não nos permitem ver a absoluta.
Olhar pela vacuidade é olhar diretamente a realidade absoluta, vendo inclusive a realidade relativa dentro dela.
Nesse caso não existem conceitos e por isso são a que se falar em "Deus", em "alma" ou qualquer coisa do tipo.

Eu sei que é complicado, mas acho que você vai entender o que estou falando. No panenteísmo você vê as diferentes verdade "relativas", vê as telhas ou o telhado. Na vacuidade enxerga as duas coisas juntas em "unidade", mas ai já é um processo além do que a razão pode enxergar. De fato na vacuidade você vê a unidade a ao mesmo tempo a separação, vê a razão e vê aquilo que está além dela.
O panenteísmo nos leva a um esforço em enxergar as diferentes verdades relativas, a fim de levar a razão a seu limite, para que possamos procurar enxergar o que existe além dela e além da relatividade criada por ela.
Somos deuses pois o que existe é apenas uma coisa "una", não dá pra falar em nós e em Deus com se fossem coisas diferentes e separadas. Só existe um todo uno.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

Wallace escreveu:
Apo escreveu:
O discurso dele é circular e nunca fecha totalmente, é como um espiral em perspectiva.


Exatamente Apo... Cheguei até criar um tópico dizendo isso e desisti de posta-lo, justamente por começar a desconfiar que isso, que já é flagrante, seja de propósito só pra sacanear agente...

Ele está afim de sacanear, só pode...

Ele é um gozador, Apo!



Um Nadasei que diz que sabe tudo e ainda se diverte com al tas teorias iluminatórias? Sei não...tá mais prá outra coisa...
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DaviDeMogi
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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por DaviDeMogi »

Temos que dar a mão à palmatória - o cara tem uma imaginação extraordinariamente ilimitada!
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

Eu confesso que nunca vi alguém tão cheio de parábolas e metáforas. Nem Deus seria capaz de tanta divagação... :emoticon1:
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por DaviDeMogi »

Apo escreveu:Eu confesso que nunca vi alguém tão cheio de parábolas e metáforas. Nem Deus seria capaz de tanta divagação... :emoticon1:


Pseudo-parabolas e pseudo-metaforas vc quer dizer não?
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por NadaSei »

DaviDeMogi escreveu:Temos que dar a mão à palmatória - o cara tem uma imaginação extraordinariamente ilimitada!

Vocês é que tem uma mente muito presa a conceitos e crenças.

Essa discussão pode ser dar em Deus.

Um carro existe ou o que existem são diversas peças?
Se olhar direito vai ver que o carro é apenas um conceito.

A realidade se mostra "una" com Deus ou sem.
Só que alguns preferem criticar ao invés de pensar.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por DaviDeMogi »

Falar a verdade, acho que cheira cola! :emoticon12:
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por NadaSei »

DaviDeMogi escreveu:Falar a verdade, acho que cheira cola! :emoticon12:

Também acho, isso explica a preguiça em pensar. :emoticon14:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

DaviDeMogi escreveu:
Apo escreveu:Eu confesso que nunca vi alguém tão cheio de parábolas e metáforas. Nem Deus seria capaz de tanta divagação... :emoticon1:


Pseudo-parabolas e pseudo-metaforas vc quer dizer não?


HAUHAUH

Aí complicou...
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Re: Re.: Fé, obras e purgatório

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
DaviDeMogi escreveu:Temos que dar a mão à palmatória - o cara tem uma imaginação extraordinariamente ilimitada!

Vocês é que tem uma mente muito presa a conceitos e crenças.

Essa discussão pode ser dar em Deus.

Um carro existe ou o que existem são diversas peças?
Se olhar direito vai ver que o carro é apenas um conceito.

A realidade se mostra "una" com Deus ou sem.
Só que alguns preferem criticar ao invés de pensar.


Acho que com isto a espiral subitamente se transformou em círculo limitado e devidamente inscrito num quadrado.

Não preciso de mais nada.
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Fernando
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Mensagem por Fernando »

NadaSei,

Não é suficiente dizer que vc é um com sua mão. Afinal vc é um ser muito mais complexo do que sua mão. Vc não é uma mão. Vc é um ser humano. Tudo bem que o conceito de mão e o de ser humano possam aparecer juntos. Mas dizer que ambos são a mesma coisa é ir um pouco mais além.

A parte não é o mesmo que o todo, pois o todo é muito mais complexo que a parte. Veja bem. Vc disse que se Deus for infinito nós tb o seremos num sentido fraco. Mas isso é impossível. O que seria um sentido fraco pra infinito? Finito. Qualquer privação é uma negação do infinito, e portanto, finito.

Voltando ao exemplo da mão. Sua mão é parte de vc. Mas ela não tem o atributo pensamento. Vc é um ser pensante. Mas a sua mão não. Sua mão não tem consciência, vc tem. São coisas como essas que ficam obscuras no que vc diz.

Um círculo que gira a uma velocidade infinita sobre o seu diâmetro formará um novo objeto geométrico, a saber, uma esfera. Embora a esfera nada mais seja do que um círculo em movimento, o próprio círculo não é uma esfera, nem a esfera um círculo. Pois um círculo é um objeto geométrico de duas dimensões e a esfera de três.

Na formação desse novo objeto geométrico houve uma síntese, ou um juízo sintético a priori, se vc preferir. O que significa isso? Que a conclusão não podia ser deduzida das premiças sem que as premiças se fundissem causando uma nova conclusão. Ou seja. O círculo não é a esfera e vice-versa.

Com isso creio ter mostrado como podemos pensar que as coisas não sejam substâncias, mas apenas modificações de uma única substância, sem que sejam confundidas com a própria substância.

Posto isso repito que não é nada claro pra mim o seu raciocínio de que pelo simples fato da coisa ser parte do todo, que posse ser o próprio todo em algum sentido.
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Trancado