Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Mensagem por Johnny »

NadaSei escreveu:[crente] Vejam só como Deus faz tudo perfeito, nos deu inteligência para resolver todos os nossos problemas! [/crente]

[crente + crente ainda] Seria mais fácil pedir com muita fé que Deus cure a pessoa, assim qualquer um poderia se curar sem precisar da ciência... Mas tem que ter fé total. [/crente + crente ainda]
:emoticon19:

Alias... isso me lembrou do "the secret", O segredo: http://www.youtube.com/watch?v=_b1GKGWJbE8


Aguardo a cura para o de Parkinson
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
Jeanioz
Mensagens: 5473
Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
Gênero: Masculino
Localização: Curitiba - Paraná

Mensagem por Jeanioz »

NadaSei escreveu:Alias... isso me lembrou do "the secret", O segredo: http://www.youtube.com/watch?v=_b1GKGWJbE8


Gostaria que fizessem o filme sem efeitos especiais... :emoticon26:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

Avatar do usuário
DaviDeMogi
Mensagens: 1130
Registrado em: 01 Nov 2005, 14:35
Gênero: Masculino
Localização: Third rock from the sun

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por DaviDeMogi »

Meu papai está com essa bagaça. Vive como um pé de couve: não fala, não anda, não come e não reconhe mais nada e ninguem. Não dá dó, porque aparentemente não sofre; mas é triste! Muito triste ...
Espero que esse tratamento tornando-se realidade, resolva tambem o problema de quem já chegou no estagio em que está meu popis.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.

Avatar do usuário
RCAdeBH
Mensagens: 1563
Registrado em: 14 Dez 2005, 08:32

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por RCAdeBH »

Para mim parece ser mais um milagre comercial como foi a fluoxetina (Prozac) para os deprimidos na década de 80. No fim das contas os laboratórios faturam bilhões e a doença continua a castigar o paciente. Tomara que eu esteja errado.
" ...I'm running to stand still... "

Avatar do usuário
aknatom
Mensagens: 3071
Registrado em: 25 Out 2005, 13:10
Gênero: Masculino

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por aknatom »

Palavras como esta vindo de um médico me parecem muito estranhas.
O que tem a ver fluoxetina, uma droga sintética, com uma vacina que estimula o próprio organismo a produzir o anticorpo que combate a causa de uma doença?
E fluoxetina funciona sim, mas não em todos os casos. Se erraram foi só no marketing da coisa.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

Imagem

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Johnny »

Magina. As empresas de remédios são as mais sérias do mundo. Afinal elas pagam impostos, geram empregos...

Afinal. Alguém usa ainda Merthiolate? Mercurio? Xarope? Microvlar? Zinchomadine? Remédios para gripe?

Só para lembrar:

REMÉDIOS QUE NÃO CURAM
Há fatos que passam despercebidos, entretanto, uma vez conhecidos, causam preocupação. A Anvisa - sigla que identifica a empresa brasileira que fiscaliza a produção e qualidade dos remédios - proibiu a comercialização e venda de 130 medicamentos circulantes. Razões expostas: "não terem eficácia comprovada e oferecerem riscos para a saúde da população". E não era sem tempo, vez que tem havido denúncias da existência de graves efeitos colaterais causados por certos produtos farmacêuticos. A sucinta explicação da Anvisa, ao retirar os 130 produtos medicamentosos das farmácias, faz supor que vem sendo vendida mais de uma centena de remédios inócuos ou prejudiciais à saúde.

Não faz muito tempo, pediatras alagoanos chamaram a atenção para produtos farmacêuticos (descongestionantes nasais), usados em recém-nascidos, que provocam irritações nas mucosas das narinas. Ao refletir sobre esse assunto, veio-me à lembrança o comprimido anticoncepcional Microvlar (Lab. Schering), largamente usado no Brasil, que, em certa época, foi comercializado com farinha em lugar da substância original, sem nenhuma eficácia. Provocou milhares de casos indesejáveis de gravidez.

Recentemente, foram tirados de circulação e proibida a venda de dois antiinflamatórios muito conhecidos: O Vioxx (Lab. Merk) e o Celebra (Lab. Pfizer). Eram elevados os riscos de infartos do miocárdio, complicações cardíacas e digestivas que poderiam provocar. E, nisso tudo, uma agravante. Há cinco anos, pesquisadores europeus já haviam alertado para essa possibilidade, porém, as indústrias farmacêuticas relutaram em tirar os remédios do mercado, temendo prejuízos aos investimentos financeiros realizados. O número de pessoas que morreram em conseqüência do uso desses antiinflamatórios, não se sabe ao certo. Um famoso médico dos EUA, autor de livro de sucesso, afirma que "a indústria farmacêutica americana é um sistema orientado pelo lucro, não pela busca de uma vida saudável".
Apesar dos riscos, tomar remédio virou mania. Existem pessoas que os utilizam por necessidade imperiosa e justificada, outros sentem-se gratificados quando a bolsa está cheia deles. São muitas as cidades em que há mais farmácias do que padarias; o pão de trigo está sendo substituído por comprimidos, drágeas e xaropes. Segundo dados oficiais, 13 mil remédios estão à venda, além de 2 mil medicamentos genéricos. Será que há uma fiscalização rigorosa sobre toda essa avalanche medicamentosa?

Uma historieta muito repetida. Conta-se que um propagandista de um grande laboratório farmacêutico, entusiasmado com o lançamento de um novo produto, bateu à porta de um consultório médico: Doutor, eu vim "inseminar" e "fertilizar" sua memória, com óvulos da sabedoria desse maravilhoso medicamento. O médico perdeu a paciência: alto lá, meu amigo! cuide de sua propaganda e deixe de lado a "fecundação" de minha memória, pois, decididamente, meu cérebro não é o lugar adequado para isso... O representante da indústria farmacêutica embatucou.

Vale a pena repetir: "Faça do alimento o seu medicamento".
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

zencem escreveu:
Apo escreveu:
Fernando Silva escreveu:
Apo escreveu:
Fernando Silva escreveu:Espero que a cura esteja totalmente desenvolvida se e quando chegar a minha vez.
Quanto à foto do JP II no início, ele não tinha Alzheimer.


Quando chegar a sua vez? HAUHUAH

Tem certeza de que nunca colocou a chave do carro no compartimento de ovos da geladeira e o pote de manteiga na floreira da casa do vizinho?

:emoticon12:

Não me sinto pior que no passado. Ou, dito de outra forma, sou tão problemático quanto na juventude.

Conheço uma senhora que está no início do processo. Os parentes disseram a ela apenas que ela está meio "esquecida" e a proibiram de sair sozinha na rua. Daqui a pouco, a mentira não vai fazer mais diferença.

É triste ver uma pessoa tão inteligente se "evaporando". Ela tem dificuldades em se lembrar dos nomes das pessoas e, em reuniões de família, fica meio aérea, sem participar muito, embora pareça normal quando se conversa com ela.


Sinceramente, acho que sempre tive a cabeça meio aérea. Num período, debitam na conta da inocência da infância e do tipo de criação alienante. Depois, é o mundo da lua adolescente. Quando se vê, foram poucos anos "ligada" mesmo. Agora, ando fazendo umas coisas que nem Deus acredita.

Estás deixando a torneira aberta, pra encher o balde, e só te lembras de fechá-la, quando a casa já esta toda debaixo dàgua?

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:




Que nada...já coloquei minha régua de escala de arquitetura no compartimento de ovos da geladeira e quando abri o microondas para colocar lá uma chícara de leite com chocolate ( do lanche da tarde), encontrei já uma outra xícara com café com leite ainda quente ( de quem seria???de onde teria vindo???)


AHUHAUHAUHAUHUHAUHAUH


Tá feia a coisa.
Imagem

Avatar do usuário
RCAdeBH
Mensagens: 1563
Registrado em: 14 Dez 2005, 08:32

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por RCAdeBH »

aknatom escreveu:Palavras como esta vindo de um médico me parecem muito estranhas.


Porque? Quem lida com representantes de laboratórios que PAGAM por prescrição de receitas de seus medicamentos sou eu, e te digo que esse negócio é muito sujo. Sou cético com essas notícias bombásticas sobre novas descobertas. Principalmente para doenças a nivel cerebral.

aknatom escreveu:O que tem a ver fluoxetina, uma droga sintética, com uma vacina que estimula o próprio organismo a produzir o anticorpo que combate a causa de uma doença?


E a vacina então não é sintética?
Voce já se vacinou contra gripe? Eu sim. Todo ano. E estou com uma puta de uma gripe neste momento. Acredito que eu não deva desenvolver uma pneumonia TALVEZ devido a anticorpos que a vacina ma ajudou a desenvolver. Mas falar em cura, negativo.

aknatom escreveu:E fluoxetina funciona sim, mas não em todos os casos. Se erraram foi só no marketing da coisa.


Quando a fluoxetina foi lançada ela era intitulada como a cura da depressão e transtornos ansiosos. Com o tempo, notou-se que 70% dos pacientes não respondiam a droga seja pela ineficácia total , seja pelos efeitos colaterais terriveis. E descobriram tambem que ela não curava nada, reduzia os sintomas em alguns pacientes mas era somente um paliativo porque novas crises ocorriam com pacientes quando paravam o tratamento. Era só uma "especulação" do laboratório. Legal né?
Editado pela última vez por RCAdeBH em 02 Out 2007, 16:08, em um total de 1 vez.
" ...I'm running to stand still... "

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:
NadaSei escreveu:[crente] Vejam só como Deus faz tudo perfeito, nos deu inteligência para resolver todos os nossos problemas! [/crente]

[crente + crente ainda] Seria mais fácil pedir com muita fé que Deus cure a pessoa, assim qualquer um poderia se curar sem precisar da ciência... Mas tem que ter fé total. [/crente + crente ainda]
:emoticon19:

Alias... isso me lembrou do "the secret", O segredo: http://www.youtube.com/watch?v=_b1GKGWJbE8


Aguardo a cura para o de Parkinson


Tirou-me as palavras...
Imagem

Avatar do usuário
Johnny
Mensagens: 14128
Registrado em: 10 Mar 2006, 16:06
Gênero: Masculino

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Johnny »

Vacina contra gripe realmente funciona. Só não sei para quem. Aqui temos uns 30% que não tomam a vacina e eu estou neste meio. Os que tomam ficam mais gripados e com mais frequência que nós que não tomamos. O mais engraçado é que vêm aumentando as tais viroses e cada vez mais "brabas".
Tem gente ganhando muito dinheiro e pagando impostos e gerando empregos...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

Imagem

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

aknatom escreveu:Palavras como esta vindo de um médico me parecem muito estranhas.
O que tem a ver fluoxetina, uma droga sintética, com uma vacina que estimula o próprio organismo a produzir o anticorpo que combate a causa de uma doença?
E fluoxetina funciona sim, mas não em todos os casos. Se erraram foi só no marketing da coisa.


O Cloridrato de fluoxetina pode não ser o resposável pela "cura" da depressão, já que a necessidade de inibição seletiva de recaptação de serotonina pode ocorrer por algum fator temporário desencadeante e pode ser uma falha não curável, apenas contornável.
Não é usada apenas para casos de depressão, mas também para bulimia nervosa, TOC, e sintomas da TPM.

Mas é um ótimo medicamento de controle, até que a pessoa restabeleça os níveis normais, ou saia normalmente de depressões leves e médias. O importante dos quadros depressivos é retirar a pessoa do "buraco". Parar ou não com a medicação é coisa a ser testada caso a caso, discutida entre paciente /família e médico.

A fase inicial de adaptação ( 15 a 20 dias) pode ser muito complicada para alguns , pois os sintomas tendem a piorar. Depois, a melhora do quadro é evidente para a maioria das pessoas.

Realmente não tem nada a ver com vacina. Não cura,por si só e também não adianta tomar como preventivo.
Imagem

Avatar do usuário
Jeanioz
Mensagens: 5473
Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
Gênero: Masculino
Localização: Curitiba - Paraná

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Jeanioz »

Johnny escreveu:Vale a pena repetir: "Faça do alimento o seu medicamento".


2
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Johnny escreveu:Vacina contra gripe realmente funciona. Só não sei para quem. Aqui temos uns 30% que não tomam a vacina e eu estou neste meio. Os que tomam ficam mais gripados e com mais frequência que nós que não tomamos. O mais engraçado é que vêm aumentando as tais viroses e cada vez mais "brabas".
Tem gente ganhando muito dinheiro e pagando impostos e gerando empregos...


A vacina contra a gripe é um tremendo engodo, ou finaceiro ou político. Ninguém me tira da cabeça que tem placebo ali e alguém está faturando muito com isto.
Todo mundo que eu conheço que toma a vacina, cái de cama. Não existe comprovação e nem estatística alguma sobre a dimuição dos casos de gripe, em função da vacina.
Nunca tomei e nem vou tomar esta droga. Meus amigos teimosos continuam insistindo e ficando gripados. Os não teimosos, já largaram da vacina.
Agora foi minha mãe. Tomou a vacina e pah de cama! :emoticon9:
Imagem

Avatar do usuário
Jeanioz
Mensagens: 5473
Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
Gênero: Masculino
Localização: Curitiba - Paraná

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Jeanioz »

O ideal é fazer uma alimentação adequada para evitar doenças. Pena que nem sempre funciona.

Eu, por exemplo, sofro de rinite alérgica, e tenho que tomar vacina de meses em meses.

Antes disso ainda usava neo-soro no nariz. Era horrível... :emoticon26:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

Avatar do usuário
RCAdeBH
Mensagens: 1563
Registrado em: 14 Dez 2005, 08:32

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por RCAdeBH »

O Cloridrato de fluoxetina pode não ser o resposável pela "cura" da depressão, já que a necessidade de inibição seletiva de recaptação de serotonina pode ocorrer por algum fator temporário desencadeante e pode ser uma falha não curável, apenas contornável.


Não me diga!

Não é usada apenas para casos de depressão, mas também para bulimia nervosa, TOC, e sintomas da TPM.


Sim, ela é usada para várias doenças por recomendação do laboratório. Me sinto muito feliz em receitar 40 mg de fluoxetina para uma menina bulímica sabendo que um dos principais efeitos colaterais é a perda de apetite e náuseas. Mais feliz ainda em receitar para mulheras agressivas na TPM quando sei que o efeito colateral bastante comum deste sal é a irritabilidade e insônia. Há, já tava esquecendo que ela tambem é usada pra ejaculação precoce, mas tenho que esquecer de avisar ao paciente que ela acaba com a libido. Olha que interessante medicamento "milagroso".

Mas é um ótimo medicamento de controle, até que a pessoa restabeleça os níveis normais, ou saia normalmente de depressões leves e médias. O importante dos quadros depressivos é retirar a pessoa do "buraco". Parar ou não com a medicação é coisa a ser testada caso a caso, discutida entre paciente /família e médico.


Quanto a isso, medicamentos chamados tricíclicos são muito mais eficazes apesar de ter mais de 30 anos de uso e sem nenhuma jogada de marketim, alem de custarem 10% de um Prozac da vida.

A fase inicial de adaptação ( 15 a 20 dias) pode ser muito complicada para alguns , pois os sintomas tendem a piorar. Depois, a melhora do quadro é evidente para a maioria das pessoas.


A prática não mostra isso. A fluoxetina nunca foi este espetáculo e 70% dos pacientes largam o tratamento por nao tolerarem os efeitos adversos.
" ...I'm running to stand still... "

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:depressões leves e médias. O importante dos quadros depressivos é retirar a pessoa do "buraco". Parar ou não com a medicação é coisa a ser testada caso a caso, discutida entre paciente /família e médico.

Ou seja, é o mesmo que o RCAdeBH disse que ela era, um paliativo.

A "teoria" por de trás desses medicamentos diz que ele "ensina" o cérebro a funcionar daquela forma, então o medicamento é suspenso e o cérebro continua trabalhando bem.
Só que na pratica o remédio é apenas um paliativo muito meia boca, e quando suspenso o cérebro trabalha como sempre trabalhou.

O pior desse remédio no caso da depressão é que o efeito paliativo dele é muito artificial e meia boca, mas tem um efeito colateral que pode complicar a depressão ainda mais, que é o de tornar algumas sensações mais fracas.
Para um deprimido, poder "sentir", é a coisa mais importante de todas.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

RCAdeBH escreveu:
Apo escreveu:O Cloridrato de fluoxetina pode não ser o responsável pela "cura" da depressão, já que a necessidade de inibição seletiva de recaptação de serotonina pode ocorrer por algum fator temporário desencadeante e pode ser uma falha não curável, apenas contornável.


Não me diga!

Eu não dirigi o post a você, mas vamos lá...

RCAdeBH escreveu:
Apo escreveu:
Não é usada apenas para casos de depressão, mas também para bulimia nervosa, TOC, e sintomas da TPM.


Sim, ela é usada para várias doenças por recomendação do laboratório. Me sinto muito feliz em receitar 40 mg de fluoxetina para uma menina bulímica sabendo que um dos principais efeitos colaterais é a perda de apetite e náuseas. Mais feliz ainda em receitar para mulheras agressivas na TPM quando sei que o efeito colateral bastante comum deste sal é a irritabilidade e insônia. Há, já tava esquecendo que ela tambem é usada pra ejaculação precoce, mas tenho que esquecer de avisar ao paciente que ela acaba com a libido. Olha que interessante medicamento "milagroso".


Nunca senti perda de apetite e nem náuseas. Nunca tive irritabilidade e insônia por conta do medicamento ( pode ter sido por coisas casuais, como doença de filho, vizinho que não paga condomínio, fumante mal educado, trânsito congestionado...) e jamais tive perda de libido.

Talvez a dosagem que você receitou ( embora tenha dito que foi o laboratório...) não seja a ideal. Já experimentou começar com 20 mg? É bastante satisfatório.

So...não seja ingênuo. Você sabe que qualquer bula é obrigada a relatar todos os tipos de reações adversas que "podem " ocorrer, mesmo que raras. Qualquer bula de remédio relata casos fatais, só para não dizer que não avisaram.
O cloridrato de fluoxetina veio tirar muitos pacientes do sufoco da depressão no mundo todo. Não há como negar isto. Não é com choquinho elétrico de se alivia estes sintomas extremamente desagradáveis e extenuantes.
RCAdeBH escreveu:
Apo escreveu:
Mas é um ótimo medicamento de controle, até que a pessoa restabeleça os níveis normais, ou saia normalmente de depressões leves e médias. O importante dos quadros depressivos é retirar a pessoa do "buraco". Parar ou não com a medicação é coisa a ser testada caso a caso, discutida entre paciente /família e médico.


Quanto a isso, medicamentos chamados tricíclicos são muito mais eficazes apesar de ter mais de 30 anos de uso e sem nenhuma jogada de marketim, alem de custarem 10% de um Prozac da vida.



Geralmente pacientes que se dão bem com Prozac, não toleram os efeitos colaterais dos tricíclicos. Cada paciente reage à quimica de uma forma diferente.
Nem tudo que custa 10% de outra coisa funciona. Um bom exemplo é a maioria dos genéricos. Tagamet funciona. O genérico não faz nem cosquinha.

RCAdeBH escreveu:
Apo escreveu:
A fase inicial de adaptação ( 15 a 20 dias) pode ser muito complicada para alguns , pois os sintomas tendem a piorar. Depois, a melhora do quadro é evidente para a maioria das pessoas.


A prática não mostra isso. A fluoxetina nunca foi este espetáculo e 70% dos pacientes largam o tratamento por nao tolerarem os efeitos adversos.



Talvez haja práticas e práticas. A do meu médico mostra que sim.

Você já teve a oportunidade de usar o medicamento? É muito eficaz para muitas pessoas. O melhor é que não dá sonolência e pode beber ( para quem bebe...).
Largam na fase de adaptação. Eu também quase larguei. O início "pode" ser insuportável. Mas passada a adaptação, a melhora é impressionante. A menos que o médico jogue a toalha antes do paciente...



E só para constar, é "Marketing".
Imagem

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Apo escreveu:depressões leves e médias. O importante dos quadros depressivos é retirar a pessoa do "buraco". Parar ou não com a medicação é coisa a ser testada caso a caso, discutida entre paciente /família e médico.

Ou seja, é o mesmo que o RCAdeBH disse que ela era, um paliativo.

A "teoria" por de trás desses medicamentos diz que ele "ensina" o cérebro a funcionar daquela forma, então o medicamento é suspenso e o cérebro continua trabalhando bem.
Só que na pratica o remédio é apenas um paliativo muito meia boca, e quando suspenso o cérebro trabalha como sempre trabalhou.

O pior desse remédio no caso da depressão é que o efeito paliativo dele é muito artificial e meia boca, mas tem um efeito colateral que pode complicar a depressão ainda mais, que é o de tornar algumas sensações mais fracas.
Para um deprimido, poder "sentir", é a coisa mais importante de todas.


Não entendi. Você tá dizendo que o Prozac retira a capacidade de sentir? A depressão é que tira.

Enquanto se usa a medicação ( alguns saem da depressão porque o cérebro volta às funções normais, outros não), tudo fica normal.
Imagem

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Não entendi. Você tá dizendo que o Prozac retira a capacidade de sentir? A depressão é que tira.

Sim, a fluoxetina e similares diminuem algumas das sensações mais importantes que sentimos.
A depressão faz o mesmo, principalmente se for de origem ansiosa... imagino eu que a culpa disso seja justamente da ansiedade.

O problema é que a fluoxetina é meio que um "café" forte que nos dopa um pouco.
Ela nos dá uma "acelerada" e isso resulta em uma certa dose de ansiedade, ela também melhora nossa emoções, isso é inegável, mas o faz de uma forma artificial e um tanto fraca.

A utilidade dela é justamente no tirar do "buraco" para que tenhamos capacidade mental de tratar a depressão por outros meios.
Apo escreveu:Enquanto se usa a medicação ( alguns saem da depressão porque o cérebro volta às funções normais, outros não), tudo fica normal.

Não fica normal Apoc, a forma "normal" do cérebro trabalhar é a forma como ele trabalha sem o remédio.
A depressão não é uma doença, ela é um sintoma da forma como estamos lidando com nossa vida.
Cura-se da depressão, a pessoa que muda.

O efeito do remédio não é o que sentimos na "normalidade", é um efeito mais artificial que apenas abafa os sentimentos ruins ou a falta de sentimentos, com sentimentos bons e maior energia. Acho que o pior da depressão é justamente a falta de energia em que ela nos deixa.
Se a pessoa apenas toma o medicamento, quando parar volta a depressão, pois o remédio não cura nada.
A pessoa pode tomar o paliativo, mas tem que correr pra curar a depressão via outros meios, do contrario, tem que tomar o remédio a vida toda.

O tipo de medicamento que melhor fez efeito comigo foram os do IMAO, inibidores da monoaminooxidase.
Só que eles interferem muito na vida, temos que tomar cuidado com a alimentação e mais um monte de coisas. Tipo, molho de tomate pode interagir mal com o medicamento, chocolate também... São medicamentos mais perigosos e podem levar a derrame, enfarto, etc...
E o efeito apesar de melhor, é tão paliativo quanto o dos ISRS.

A filosofia teórica da psiquiatria nesse tipo de caso está completamente enganada.
A forma como eles encaram o cérebro com essas supostas "doenças", é um grande equivoco.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Najma
Mensagens: 9660
Registrado em: 14 Out 2005, 16:31
Gênero: Feminino

Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

Bom... Não é que os antidepressivos tirem a capacidade do depressivo sentir... mas digamos que eles ajudem o depressivo a não ter seus sentimentos deturpados pela depressão. É muito comum os sentimentos ficarem confusos e o que antes provocava alegria passar a dar desespero, crises de ansiedade, angústia. Nesse sentido a medicação antidepressiva é essencial. Ela faz com que haja inibição dessas sensações ruins e a pessoa consiga perceber a realidade como ela se apresenta. Se há motivos pra rir, ela vai rir, assim como se houver motivos pra chorar, vai chorar. Só não vai continuar fazendo aquela salada de sensações...
Imagem

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Najma escreveu:Bom... Não é que os antidepressivos tirem a capacidade do depressivo sentir... mas digamos que eles ajudem o depressivo a não ter seus sentimentos deturpados pela depressão. É muito comum os sentimentos ficarem confusos e o que antes provocava alegria passar a dar desespero, crises de ansiedade, angústia. Nesse sentido a medicação antidepressiva é essencial. Ela faz com que haja inibição dessas sensações ruins e a pessoa consiga perceber a realidade como ela se apresenta. Se há motivos pra rir, ela vai rir, assim como se houver motivos pra chorar, vai chorar. Só não vai continuar fazendo aquela salada de sensações...

O problema é que ela inibe certas sensações.

Quando olhamos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos algo, não temos apenas esses dados sensoriais, temos uma sensação que os acompanha.
Quando olhamos um enfeite de natal, temos a visão dele e uma sensação que parece percorrer todo o corpo que acompanha essa visão. Então "sentimos" aquilo que vemos.
A fluoxetina diminui isso.
Ela também pode diminuir o tato, o paladar e outras coisas.
Com a fluoxetina meu tato era prejudicado, eu continuava "sentindo" as coisas, mas com menor intensidade... isso inclusive prejudicou o sexo. como eu "sentia" menos, demorava muito mais pra chegar ao orgasmo e ele era mais fraco.

Quanto a perceber as coisas como elas são, não diria que é isso que ela faz. Ela remove a apatia e a angustia que costumam se alternar e nos dá mais energia.
No geral ela faz isso nos deixando um tanto ansiosos e dopados.
Não é bem o "natural" dessas emoções.
O efeito da droga é interessante e é bem mais forte do que as pessoas imaginam. Eu lembro que tinha uns baratos legais quando cortava ela de uma vez só.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Najma
Mensagens: 9660
Registrado em: 14 Out 2005, 16:31
Gênero: Feminino

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

NadaSei escreveu:
Najma escreveu:Bom... Não é que os antidepressivos tirem a capacidade do depressivo sentir... mas digamos que eles ajudem o depressivo a não ter seus sentimentos deturpados pela depressão. É muito comum os sentimentos ficarem confusos e o que antes provocava alegria passar a dar desespero, crises de ansiedade, angústia. Nesse sentido a medicação antidepressiva é essencial. Ela faz com que haja inibição dessas sensações ruins e a pessoa consiga perceber a realidade como ela se apresenta. Se há motivos pra rir, ela vai rir, assim como se houver motivos pra chorar, vai chorar. Só não vai continuar fazendo aquela salada de sensações...

O problema é que ela inibe certas sensações.

Quando olhamos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos algo, não temos apenas esses dados sensoriais, temos uma sensação que os acompanha.
Quando olhamos um enfeite de natal, temos a visão dele e uma sensação que parece percorrer todo o corpo que acompanha essa visão. Então "sentimos" aquilo que vemos.
A fluoxetina diminui isso.
Ela também pode diminuir o tato, o paladar e outras coisas.
Com a fluoxetina meu tato era prejudicado, eu continuava "sentindo" as coisas, mas com menor intensidade... isso inclusive prejudicou o sexo. como eu "sentia" menos, demorava muito mais pra chegar ao orgasmo e ele era mais fraco.

Quanto a perceber as coisas como elas são, não diria que é isso que ela faz. Ela remove a apatia e a angustia que costumam se alternar e nos dá mais energia.
No geral ela faz isso nos deixando um tanto ansiosos e dopados.
Não é bem o "natural" dessas emoções.
O efeito da droga é interessante e é bem mais forte do que as pessoas imaginam. Eu lembro que tinha uns baratos legais quando cortava ela de uma vez só.


Eu tenho horror a esse tipo de medicamento. Mas confesso que é bem mais fácil lidar com a depressão crônica tomando esse tipo de medicação do que sem ele.

O que eu acho mais estranho é o ceticismo beirando o niilismo que vem incluso no pacote. Uma descrença total que não incomoda, muito pelo contrário... é reconfortante. E uma clareza de raciocínio sem os entraves das emoções desequilibradas, que eu não trocaria por nada. Só sei que é triste saber que não posso ser assim quando eu quero e se é a isso que você chama de "perda de sensações", você está certo. Agora, se diz que um depressivo necessita da confusão sensorial e emocional que o problema provoca e que provoca o problema, aí eu não vou concordar. Durante uma crise de depressão, é muito melhor o entorpecimento nas bases do que eu experimentei tomando medicação do que sem ele... :emoticon1:
Imagem

Avatar do usuário
NadaSei
Mensagens: 3573
Registrado em: 27 Dez 2006, 18:43
Gênero: Masculino

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Najma escreveu:Eu tenho horror a esse tipo de medicamento. Mas confesso que é bem mais fácil lidar com a depressão crônica tomando esse tipo de medicação do que sem ele.

Sim, certamente.
Pra algumas pessoas eles chegam a ser fundamentais, pois a alternativa seria o suicídio ou pior... o homicídio e depois o suicídio.
Najma escreveu:O que eu acho mais estranho é o ceticismo beirando o niilismo que vem incluso no pacote. Uma descrença total que não incomoda, muito pelo contrário... é reconfortante. E uma clareza de raciocínio sem os entraves das emoções desequilibradas, que eu não trocaria por nada. Só sei que é triste saber que não posso ser assim quando eu quero e se é a isso que você chama de "perda de sensações", você está certo.

Isso é só um processo que tende a melhorar.
Eliminar certas crenças ainda não elimina a confusão causada pela duvida, pelo medo e pelo engano de raciocínios que, apesar de lógicos e sem erros, não refletem a realidade da coisa. É preciso mais que niilismo.
As sensações podem nos embriagar e até mesmo atrapalhar nosso raciocínio, mas não precisa ser assim.
Najma escreveu: Agora, se diz que um depressivo necessita da confusão sensorial e emocional que o problema provoca e que provoca o problema, aí eu não vou concordar. Durante uma crise de depressão, é muito melhor o entorpecimento nas bases do que eu experimentei tomando medicação do que sem ele... :emoticon1:

O medicamento ajuda, vai depender da intensidade da depressão. O problema está apenas em pensar que ele cura... pensar que podemos toma-lo e continuar a mesma vida.

A depressão é como um aviso de que algo não vai bem, para cura-la precisamos descobrir o que exatamente não vai bem.
Ela nos impulsiona ao autoconhecimento.
A depressão em si é terrível, mas pode nos fazer um bem danado no final das contas. :emoticon1:
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Apo escreveu:Não entendi. Você tá dizendo que o Prozac retira a capacidade de sentir? A depressão é que tira.

Sim, a fluoxetina e similares diminuem algumas das sensações mais importantes que sentimos.



Errado. As sensações todas normais que sentimos ( dor, medo, alegria, esperança, insegurança, segurança, amor, paixão, tristeza, calma, ansiedade dentro dos limites de normalidade) são todos preservados. De onde você tirou isto? Na verdade, quando estamos deprimidos, eles somem e ficamos sem sentimentos. Há apenas o vazio.
NadaSei escreveu:A depressão faz o mesmo, principalmente se for de origem ansiosa... imagino eu que a culpa disso seja justamente da ansiedade.


Culpa? O que dispara a depressão independe do que ela é. Pode ser apenas um problema com a glândula tireóide, pode ser a perda de um ente querido, pode ser um descontrole químico pura e simples, sem gatilho algum no cotidiano, que está indo como sempre esteve. Acontece simplesmente. Pode ser fruto de privações intensas no passado, ou o inconsciente mandando aviso de que algo ficou mal resolvido. Ansiedade pode ou não fazer parte do quadro depressivo. Tanto que alguns usuários de anti-depressivo usam ansiolítico associado e outros simplesmente não. Assim que os sentimentos voltam aos seus devidos patamares de normalidade , a pessoa fica bem.
Ansiedade pode levar à depressão, assim como pode levar à sindrome do pânico e às duas coisas juntas.



NadaSei escreveu:O problema é que a fluoxetina é meio que um "café" forte que nos dopa um pouco.


EIN???? Que bobagem! Nada a ver! Não dopa, devolve a serotonina que faz a mente sentir normalmente e se sentir viva, como qualquer ser humano normal. É como qualquer doença onde precisamos compensar com alguma substância inibidora ou compensatória, como insulina e antialérgicos.
NadaSei escreveu:Ela nos dá uma "acelerada" e isso resulta em uma certa dose de ansiedade, ela também melhora nossa emoções, isso é inegável, mas o faz de uma forma artificial e um tanto fraca.


Acelera? Não. Apenas tira da depressão e da apatia e devolve a pessoa aos padrões normais. Forma artificial? Mas não existe forma natural de compensar uma deficiência bioquímica. Por que encaram o antidepressivo como algo falso? Ele corrige um mau funcionamento do organismo, como faz um remédio para pressão alta, para hipotireoidismo...que visão mais preconceituosa e deturpada. Forma fraca? Só se a dosagem é insuficiente ou a pessoa está é com outro problema. Bem dosado e bem indicado, funciona muito bem.
NadaSei escreveu:A utilidade dela é justamente no tirar do "buraco" para que tenhamos capacidade mental de tratar a depressão por outros meios.


Mas depressão não é apenas 1 coisa. Pode ser um sintoma emocional, pode ser químico apenas e pode ser um sintoma de outra doença, como disfunções da tireóide. A pessoa não tem condições de sair sozinha e nem foi parar lá por que estava com um problema emocional necessariamente.
Apo escreveu:Enquanto se usa a medicação ( alguns saem da depressão porque o cérebro volta às funções normais, outros não), tudo fica normal.

Não fica normal Apoc, a forma "normal" do cérebro trabalhar é a forma como ele trabalha sem o remédio.[/quote]

E? O modelo químico do cérebro deprimido ´será sempre deprimido. Assim como o insulino dependente sempre precisará de insulina. Você pretende que se considere o diabético anormal? Ele vai tomar insulina a vida toda e assim terá vida normal. O fato de tomar um comprimido em dose mínima de antidepressivo ou uma dose de insulina por dia ( alguns casos, várias) não faz dele um anormal. Ele apenas corrige o que NATURALMENTE NÃO FUNCIONA PORQUE NÃO FUNCIONA. Paciência.
NadaSei escreveu:A depressão não é uma doença, ela é um sintoma da forma como estamos lidando com nossa vida.
Cura-se da depressão, a pessoa que muda.


Lá vem você com as suas teorias bobas. Espero que tenha lido tudo o que eu escrevi aí em cima. Depressão pode ser uma doença mental, sim. Assim como pode ser um desequilíbrio bioquímico passageiro e a pessoa de apóia na medicação para voltar e se manter no normal. Alguns superam , outros, não. E precisam tomar antidepressivo em dose mínima de manutenção o resto da vida.
Quem é que define o modo CERTO de lidar com a vida? Outro ser humano problemático? Um psiquiatra problemático? Não cabe avaliações pessoais acerca de normalidade em cada caso. Uma pessoa ansiosa pode jamais ficar deprimida. Nem que tenha trilhões de falhas na condução da vida. E outra que vive em paz e harmonia consigo e com os dilemas, pode entrar em depressão sem muito aviso. Ninguém está livre.
Já vi muito bobo chamando deprimido de fresco, de maluco, de mimado, que de repente caiu do cavalo. Um deles, inclusive, é psicólogo e pedagogo. Cheio de teorias...um dia caiu do cavalo. E veio me dizer que não fazia idéia de aquilo poderia ser daquele jeito tão estranho e horrível.

NadaSei escreveu:O efeito do remédio não é o que sentimos na "normalidade", é um efeito mais artificial que apenas abafa os sentimentos ruins ou a falta de sentimentos, com sentimentos bons e maior energia.

Por favor, pare de falar bobagens baseadas na sua fé. Quem se trata de depressão direito, com psicoterapia ou não, sente tudo normalmente, coisas boas e ruins. Não abafa nada. Apenas DEVOLVE os níveis normais de serotonina, o que faz a pessoa sentir e perceber o mundo como sempre percebeu, exceto quando esteve deprimida.

NadaSei escreveu:Acho que o pior da depressão é justamente a falta de energia em que ela nos deixa.


Sim. E a falta de esperança que vai passar aquilo. Embora se deseje que passe o mais rápido possível. Mas em depressões profundas, não há nada, só o vazio.
NadaSei escreveu:Se a pessoa apenas toma o medicamento, quando parar volta a depressão, pois o remédio não cura nada.
A pessoa pode tomar o paliativo, mas tem que correr pra curar a depressão via outros meios, do contrario, tem que tomar o remédio a vida toda.

Bom, já expliquei o suficiente acima. Não existe apenas uma coisa chamada depressão. Ela pode ser uma doença por falta de serotonina e pode ser um sintoma clínico de problemas variados. Resolvido o problema, como o da glândula tireóide , a depressão vai embora e não volta.E outras são decorrentes de perdas ou traumas fortes do passado ou do presente. É o trauma que precisa ser elaborado e não a depressão. Nestes casos também se usa um antidepressivo para auxiliar no tratamento psicoterápico.
Pessoas politraumatizadas , ou que estiveram numa guerra, podem ficar marcadas para sempre, e precisam de medicamento para sempre. Qual o problema disso? Ótimo que existe remédio. Antigamente as pessoas se suicidavam.

NadaSei escreveu:O tipo de medicamento que melhor fez efeito comigo foram os do IMAO, inibidores da monoaminooxidase.
Só que eles interferem muito na vida, temos que tomar cuidado com a alimentação e mais um monte de coisas. Tipo, molho de tomate pode interagir mal com o medicamento, chocolate também... São medicamentos mais perigosos e podem levar a derrame, enfarto, etc...


Isto é fazer melhor efeito? Credo! Então, meu filho, o Prozac é maravilhoso! Não sinto nada errado, não tenho reação alguma , posso beber o que quiser, beber à vontade, não sinto naúsea, não sinto nada de errado! E nem tem esta de perda de libido, nem emagrecimento, nem engorde. É TUDO normal. Se acontece algo triste, fico triste, se algo alegre, fico alegre, se as pessoas sentem medo eu sinto igual, se ficam eufóricas ( como num show ou balada) eu fico igual a todos. Acho que este teu remédio aí é uma droga, ein...tá na hora de mudar urgente. Isto pode te fazer mal. Sério. Você está ( ou esteve ) mal assesorado. Eu também rodei um bocado e tomei umas coisinhas bem estranhas. E nada agradáveis. Mas depois acertei no medicamento , na dose e no médico, que eu amo de paixão.
NadaSei escreveu:E o efeito apesar de melhor, é tão paliativo quanto o dos ISRS.


Só se pode considerar paliativo, medicamento para coisas curáveis. Se o "paliativo" é o que resolve o problema em si, como a insulina, não há outra coisa que não aquilo.

NadaSei escreveu:A filosofia teórica da psiquiatria nesse tipo de caso está completamente enganada.
A forma como eles encaram o cérebro com essas supostas "doenças", é um grande equivoco.


E como e´que eles encaram? Meu médico e os que eu respeito pensam de forma muito madura e profissional. Até porque alguns já passaram por isto ou tem casos na família.
Imagem

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Apo escreveu:Não entendi. Você tá dizendo que o Prozac retira a capacidade de sentir? A depressão é que tira.

Sim, a fluoxetina e similares diminuem algumas das sensações mais importantes que sentimos.



Errado. As sensações todas normais que sentimos ( dor, medo, alegria, esperança, insegurança, segurança, amor, paixão, tristeza, calma, ansiedade dentro dos limites de normalidade) são todos preservados. De onde você tirou isto? Na verdade, quando estamos deprimidos, eles somem e ficamos sem sentimentos. Há apenas o vazio.
NadaSei escreveu:A depressão faz o mesmo, principalmente se for de origem ansiosa... imagino eu que a culpa disso seja justamente da ansiedade.


Culpa? O que dispara a depressão independe do que ela é. Pode ser apenas um problema com a glândula tireóide, pode ser a perda de um ente querido, pode ser um descontrole químico pura e simples, sem gatilho algum no cotidiano, que está indo como sempre esteve. Acontece simplesmente. Pode ser fruto de privações intensas no passado, ou o inconsciente mandando aviso de que algo ficou mal resolvido. Ansiedade pode ou não fazer parte do quadro depressivo. Tanto que alguns usuários de anti-depressivo usam ansiolítico associado e outros simplesmente não. Assim que os sentimentos voltam aos seus devidos patamares de normalidade , a pessoa fica bem.
Ansiedade pode levar à depressão, assim como pode levar à sindrome do pânico e às duas coisas juntas.



NadaSei escreveu:O problema é que a fluoxetina é meio que um "café" forte que nos dopa um pouco.


EIN???? Que bobagem! Nada a ver! Não dopa, devolve a serotonina que faz a mente sentir normalmente e se sentir viva, como qualquer ser humano normal. É como qualquer doença onde precisamos compensar com alguma substância inibidora ou compensatória, como insulina e antialérgicos.
NadaSei escreveu:Ela nos dá uma "acelerada" e isso resulta em uma certa dose de ansiedade, ela também melhora nossa emoções, isso é inegável, mas o faz de uma forma artificial e um tanto fraca.


Acelera? Não. Apenas tira da depressão e da apatia e devolve a pessoa aos padrões normais. Forma artificial? Mas não existe forma natural de compensar uma deficiência bioquímica. Por que encaram o antidepressivo como algo falso? Ele corrige um mau funcionamento do organismo, como faz um remédio para pressão alta, para hipotireoidismo...que visão mais preconceituosa e deturpada. Forma fraca? Só se a dosagem é insuficiente ou a pessoa está é com outro problema. Bem dosado e bem indicado, funciona muito bem.
NadaSei escreveu:A utilidade dela é justamente no tirar do "buraco" para que tenhamos capacidade mental de tratar a depressão por outros meios.


Mas depressão não é apenas 1 coisa. Pode ser um sintoma emocional, pode ser químico apenas e pode ser um sintoma de outra doença, como disfunções da tireóide. A pessoa não tem condições de sair sozinha e nem foi parar lá por que estava com um problema emocional necessariamente.
Apo escreveu:Enquanto se usa a medicação ( alguns saem da depressão porque o cérebro volta às funções normais, outros não), tudo fica normal.

Não fica normal Apoc, a forma "normal" do cérebro trabalhar é a forma como ele trabalha sem o remédio.[/quote]

E? O modelo químico do cérebro deprimido ´será sempre deprimido. Assim como o insulino dependente sempre precisará de insulina. Você pretende que se considere o diabético anormal? Ele vai tomar insulina a vida toda e assim terá vida normal. O fato de tomar um comprimido em dose mínima de antidepressivo ou uma dose de insulina por dia ( alguns casos, várias) não faz dele um anormal. Ele apenas corrige o que NATURALMENTE NÃO FUNCIONA PORQUE NÃO FUNCIONA. Paciência.
NadaSei escreveu:A depressão não é uma doença, ela é um sintoma da forma como estamos lidando com nossa vida.
Cura-se da depressão, a pessoa que muda.


Lá vem você com as suas teorias bobas. Espero que tenha lido tudo o que eu escrevi aí em cima. Depressão pode ser uma doença mental, sim. Assim como pode ser um desequilíbrio bioquímico passageiro e a pessoa de apóia na medicação para voltar e se manter no normal. Alguns superam , outros, não. E precisam tomar antidepressivo em dose mínima de manutenção o resto da vida.
Quem é que define o modo CERTO de lidar com a vida? Outro ser humano problemático? Um psiquiatra problemático? Não cabe avaliações pessoais acerca de normalidade em cada caso. Uma pessoa ansiosa pode jamais ficar deprimida. Nem que tenha trilhões de falhas na condução da vida. E outra que vive em paz e harmonia consigo e com os dilemas, pode entrar em depressão sem muito aviso. Ninguém está livre.
Já vi muito bobo chamando deprimido de fresco, de maluco, de mimado, que de repente caiu do cavalo. Um deles, inclusive, é psicólogo e pedagogo. Cheio de teorias...um dia caiu do cavalo. E veio me dizer que não fazia idéia de aquilo poderia ser daquele jeito tão estranho e horrível.

NadaSei escreveu:O efeito do remédio não é o que sentimos na "normalidade", é um efeito mais artificial que apenas abafa os sentimentos ruins ou a falta de sentimentos, com sentimentos bons e maior energia.

Por favor, pare de falar bobagens baseadas na sua fé. Quem se trata de depressão direito, com psicoterapia ou não, sente tudo normalmente, coisas boas e ruins. Não abafa nada. Apenas DEVOLVE os níveis normais de serotonina, o que faz a pessoa sentir e perceber o mundo como sempre percebeu, exceto quando esteve deprimida.

NadaSei escreveu:Acho que o pior da depressão é justamente a falta de energia em que ela nos deixa.


Sim. E a falta de esperança que vai passar aquilo. Embora se deseje que passe o mais rápido possível. Mas em depressões profundas, não há nada, só o vazio.
NadaSei escreveu:Se a pessoa apenas toma o medicamento, quando parar volta a depressão, pois o remédio não cura nada.
A pessoa pode tomar o paliativo, mas tem que correr pra curar a depressão via outros meios, do contrario, tem que tomar o remédio a vida toda.

Bom, já expliquei o suficiente acima. Não existe apenas uma coisa chamada depressão. Ela pode ser uma doença por falta de serotonina e pode ser um sintoma clínico de problemas variados. Resolvido o problema, como o da glândula tireóide , a depressão vai embora e não volta.E outras são decorrentes de perdas ou traumas fortes do passado ou do presente. É o trauma que precisa ser elaborado e não a depressão. Nestes casos também se usa um antidepressivo para auxiliar no tratamento psicoterápico.
Pessoas politraumatizadas , ou que estiveram numa guerra, podem ficar marcadas para sempre, e precisam de medicamento para sempre. Qual o problema disso? Ótimo que existe remédio. Antigamente as pessoas se suicidavam.

NadaSei escreveu:O tipo de medicamento que melhor fez efeito comigo foram os do IMAO, inibidores da monoaminooxidase.
Só que eles interferem muito na vida, temos que tomar cuidado com a alimentação e mais um monte de coisas. Tipo, molho de tomate pode interagir mal com o medicamento, chocolate também... São medicamentos mais perigosos e podem levar a derrame, enfarto, etc...


Isto é fazer melhor efeito? Credo! Então, meu filho, o Prozac é maravilhoso! Não sinto nada errado, não tenho reação alguma , posso beber o que quiser, beber à vontade, não sinto naúsea, não sinto nada de errado! E nem tem esta de perda de libido, nem emagrecimento, nem engorde. É TUDO normal. Se acontece algo triste, fico triste, se algo alegre, fico alegre, se as pessoas sentem medo eu sinto igual, se ficam eufóricas ( como num show ou balada) eu fico igual a todos. Acho que este teu remédio aí é uma droga, ein...tá na hora de mudar urgente. Isto pode te fazer mal. Sério. Você está ( ou esteve ) mal assesorado. Eu também rodei um bocado e tomei umas coisinhas bem estranhas. E nada agradáveis. Mas depois acertei no medicamento , na dose e no médico, que eu amo de paixão.
NadaSei escreveu:E o efeito apesar de melhor, é tão paliativo quanto o dos ISRS.


Só se pode considerar paliativo, medicamento para coisas curáveis. Se o "paliativo" é o que resolve o problema em si, como a insulina, não há outra coisa que não aquilo.

NadaSei escreveu:A filosofia teórica da psiquiatria nesse tipo de caso está completamente enganada.
A forma como eles encaram o cérebro com essas supostas "doenças", é um grande equivoco.


E como e´que eles encaram? Meu médico e os que eu respeito pensam de forma muito madura e profissional. Até porque alguns já passaram por isto ou tem casos na família.
Imagem

Trancado