Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

NadaSei escreveu:
Najma escreveu:Bom... Não é que os antidepressivos tirem a capacidade do depressivo sentir... mas digamos que eles ajudem o depressivo a não ter seus sentimentos deturpados pela depressão. É muito comum os sentimentos ficarem confusos e o que antes provocava alegria passar a dar desespero, crises de ansiedade, angústia. Nesse sentido a medicação antidepressiva é essencial. Ela faz com que haja inibição dessas sensações ruins e a pessoa consiga perceber a realidade como ela se apresenta. Se há motivos pra rir, ela vai rir, assim como se houver motivos pra chorar, vai chorar. Só não vai continuar fazendo aquela salada de sensações...

O problema é que ela inibe certas sensações.

Quando olhamos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos algo, não temos apenas esses dados sensoriais, temos uma sensação que os acompanha.
Quando olhamos um enfeite de natal, temos a visão dele e uma sensação que parece percorrer todo o corpo que acompanha essa visão. Então "sentimos" aquilo que vemos.
A fluoxetina diminui isso.
Ela também pode diminuir o tato, o paladar e outras coisas.
Com a fluoxetina meu tato era prejudicado, eu continuava "sentindo" as coisas, mas com menor intensidade... isso inclusive prejudicou o sexo. como eu "sentia" menos, demorava muito mais pra chegar ao orgasmo e ele era mais fraco.

Quanto a perceber as coisas como elas são, não diria que é isso que ela faz. Ela remove a apatia e a angustia que costumam se alternar e nos dá mais energia.
No geral ela faz isso nos deixando um tanto ansiosos e dopados.
Não é bem o "natural" dessas emoções.
O efeito da droga é interessante e é bem mais forte do que as pessoas imaginam. Eu lembro que tinha uns baratos legais quando cortava ela de uma vez só.


Das 5 uma:

- Sua dose estava errada.
- Você estava usando um genérico ou um manipulado. Eles não são confiáveis.
- Você não usou da forma correta ou no tempo necessário.
- Você tinha outras disfunções associadas que não estavam sendo tratadas.
- Você tava usando outros medicamentos associados e estas alterções não provinham da Fluoxetina, talvez da interação medicamentosa.

Nada disto que você descreve acontece comigo.
Por isto você se refere à fluoxetina como se desse barato e deixasse dopado. Você está descrevendo uma drogadição nada positiva. Sei lá o que aconteceu com você...
Editado pela última vez por Apo em 02 Out 2007, 23:44, em um total de 1 vez.
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Najma
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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

Essa conversa de que depressão é curável pela mudança de comportamento é balela. O que acontece é que existem pessoas mais irritáveis, mais sucetíveis aos efeitos do estresse e essas pessoas podem vir a desenvolver depressão por uma questão de fadiga. Mas isso não implica dizer que todos os casos de depressão tenham que seguir a mesma trajetória. Em alguns casos há apenas o problema neuroquímico desde a infância... e que não têm nada a ver com ansiedade. Podem gerar ansiedade mas não ser necessariamente deflagrada por ela.

Que coisa... :emoticon5:
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Najma escreveu:Essa conversa de que depressão é curável pela mudança de comportamento é balela. O que acontece é que existem pessoas mais irritáveis, mais sucetíveis aos efeitos do estresse e essas pessoas podem vir a desenvolver depressão por uma questão de fadiga. Mas isso não implica dizer que todos os casos de depressão tenham que seguir a mesma trajetória. Em alguns casos há apenas o problema neuroquímico desde a infância... e que não têm nada a ver com ansiedade. Podem gerar ansiedade mas não ser necessariamente deflagrada por ela.

Que coisa... :emoticon5:


Ele usa o mesmo script para tudo. Auto-controle para ele é uma questão de meditação, tudo pode ser feito com o poder da mente/cérebro...blablabla.
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

Apo escreveu:
Najma escreveu:Essa conversa de que depressão é curável pela mudança de comportamento é balela. O que acontece é que existem pessoas mais irritáveis, mais sucetíveis aos efeitos do estresse e essas pessoas podem vir a desenvolver depressão por uma questão de fadiga. Mas isso não implica dizer que todos os casos de depressão tenham que seguir a mesma trajetória. Em alguns casos há apenas o problema neuroquímico desde a infância... e que não têm nada a ver com ansiedade. Podem gerar ansiedade mas não ser necessariamente deflagrada por ela.

Que coisa... :emoticon5:


Ele usa o mesmo script para tudo. Auto-controle para ele é uma questão de meditação, tudo pode ser feito com o poder da mente/cérebro...blablabla.


Pois é! Isso enche o saco. Isso e neguinho vir dizer que depressivo é louco. É uma conversa que escuto a vida toda, Apo... :emoticon8: Como se houvesse meios de mudar a química cerebral só por uma questão de vontade ou se a vida mudando fizesse alguma diferença... não faz.
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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Ignorância.
Ultrapassadíssima, diga-se de passagem.
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Fernando Silva »

Jeanioz escreveu:Eu, por exemplo, sofro de rinite alérgica, e tenho que tomar vacina de meses em meses.

Antes disso ainda usava neo-soro no nariz. Era horrível... :emoticon26:

Nunca usei nada a não ser cheirar álcool de farmácia para aliviar os sintomas quando a coisa estava insuportável.
Com a idade (lá pelos 45 anos), a alergia sumiu.
Hoje, quando o nariz escorre é porque estou com resfriado.

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Fernando Silva »

Najma escreveu:Pois é! Isso enche o saco. Isso e neguinho vir dizer que depressivo é louco. É uma conversa que escuto a vida toda, Apo... :emoticon8: Como se houvesse meios de mudar a química cerebral só por uma questão de vontade ou se a vida mudando fizesse alguma diferença... não faz.

Essa conversa de vocês me fez sentir bem melhor :emoticon16:
Não tomo nem aspirina.
Quando a gente olha para os problemas dos outros, os nossos parecem menores.

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Fernando Silva »

Johnny escreveu:Vacina contra gripe realmente funciona. Só não sei para quem. Aqui temos uns 30% que não tomam a vacina e eu estou neste meio. Os que tomam ficam mais gripados e com mais frequência que nós que não tomamos. O mais engraçado é que vêm aumentando as tais viroses e cada vez mais "brabas".
Tem gente ganhando muito dinheiro e pagando impostos e gerando empregos...

Vacina contra gripe só imuniza contra epidemias antigas, não contra as mutações novas do vírus.
Talvez ajude pessoas idosas que ainda não pegaram todas as variedades, talvez por sair menos de casa.

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Johnny »

Fernando Silva escreveu:Nunca usei nada a não ser cheirar álcool de farmácia para aliviar os sintomas quando a coisa estava insuportável.


[img]http://www.rn.gov.br/news/Upload/430%20Lanças-perfumes%20apreendidas%20pela%20DET.JPG[/img]
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."

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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Eu lembro vagamente do aroma do lança. Não sei porquê, não recordo de quando aconteceu e nem foi. Só tenho uma vaga lembrança, e acredito que foi na tenra infância, provavelmente num baile de carnaval infantil. Não lembro nem da embalagem e nem da situação. Mas a memória de haver um aroma específico ( como um perfume suave) sempre esteve presente.

Meu pai na juventude ( déc de 50 ) colocou lança na Cuba Libre e bebeu. Era sábado de carnaval. Caiu duro na hora. Saiu do hospital na quarta de cinzas. Belo carnaval.... :emoticon16:
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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Fernando Silva »

Não era lança-perfume e sim álcool etílico. Acho que insensibiliza o nariz e corta o ataque de alergia.
Acho que é melhor que pingar medicamentos que viciam.

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Fernando Silva escreveu:Não era lança-perfume e sim álcool etílico. Acho que insensibiliza o nariz e corta o ataque de alergia.
Acho que é melhor que pingar medicamentos que viciam.


Será que não vicia igual? Resseca as fossas nasais, não? Corta mesmo o ataque de alergia, Fernando? Isto é medicamente comprovado?
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Fernando Silva »

Apo escreveu:
Fernando Silva escreveu:Não era lança-perfume e sim álcool etílico. Acho que insensibiliza o nariz e corta o ataque de alergia.
Acho que é melhor que pingar medicamentos que viciam.


Será que não vicia igual? Resseca as fossas nasais, não? Corta mesmo o ataque de alergia, Fernando? Isto é medicamente comprovado?

Nunca pesquisei sobre o assunto.
Desde criança, quando eu tinha coriza, meus pais me davam um lenço com álcool para cheirar. E meus avós faziam o mesmo.

Nunca senti necessidade de fazer isto, mas fazia quando já estava de saco cheio de ficar com o nariz escorrendo.
Por outro lado, quem usa remédio, usa o tempo todo. O nariz congestiona e só abre com o soro. Torna-se uma dependência.

Sim, em excesso resseca o nariz, mas eu só dava uma cheiradinha. Se não funcionasse, é porque era resfriado e aí não tem jeito.

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aknatom
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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por aknatom »

Dava só um tapinha e depois parava.. heheheeh
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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NadaSei
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:Errado. As sensações todas normais que sentimos ( dor, medo, alegria, esperança, insegurança, segurança, amor, paixão, tristeza, calma, ansiedade dentro dos limites de normalidade) são todos preservados. De onde você tirou isto? Na verdade, quando estamos deprimidos, eles somem e ficamos sem sentimentos. Há apenas o vazio.

Eu falei sobre A e você sobre B.
Falei sobre sensações e você sobre sentimentos.
As sensações que diminuem eu descrevi no outro post, aquele sobre "ver" e "sentir" o que vê.
Apo escreveu:
NadaSei escreveu:A depressão faz o mesmo, principalmente se for de origem ansiosa... imagino eu que a culpa disso seja justamente da ansiedade.


Culpa? O que dispara a depressão independe do que ela é. Pode ser apenas um problema com a glândula tireóide, pode ser a perda de um ente querido, pode ser um descontrole químico pura e simples, sem gatilho algum no cotidiano, que está indo como sempre esteve. Acontece simplesmente. Pode ser fruto de privações intensas no passado, ou o inconsciente mandando aviso de que algo ficou mal resolvido. Ansiedade pode ou não fazer parte do quadro depressivo. Tanto que alguns usuários de anti-depressivo usam ansiolítico associado e outros simplesmente não. Assim que os sentimentos voltam aos seus devidos patamares de normalidade , a pessoa fica bem.
Ansiedade pode levar à depressão, assim como pode levar à sindrome do pânico e às duas coisas juntas.
Como eu disse, principalmente SE for de origem ansiosa, pois nem todas são.
Quanto a desequilíbrio químico que precisa ser "corrigido" com a droga, isso é balela. Conversa pra boi dormir.
Apo escreveu:
NadaSei escreveu:O problema é que a fluoxetina é meio que um "café" forte que nos dopa um pouco.

EIN???? Que bobagem! Nada a ver! Não dopa, devolve a serotonina que faz a mente sentir normalmente e se sentir viva, como qualquer ser humano normal.

É uma droga e "dopa", não ficamos em nosso estado normal e natural, a droga tem efeitos e afeta nossa percepção.
É um efeito fraco quando comparado a outras drogas, mas pode ser comparada ao efeito do cigarro ou da endorfina liberada após uma boa gargalhada.
Como eu disse, "fraco" comparado a outras drogas, como a maconha. por exemplo, mas o efeito é bem forte e facilmente perceptível a pessoas atentas.
Apo escreveu: É como qualquer doença onde precisamos compensar com alguma substância inibidora ou compensatória, como insulina e antialérgicos.

Insulina eu não sei, mas a maioria dos analgésicos não deixam a pessoa dopada, não afetam sua percepção.
Como eu já disse, a floexetina e similares deixam a pessoa tão dopada quanto um cigarro.
Apo escreveu:Acelera? Não. Apenas tira da depressão e da apatia e devolve a pessoa aos padrões normais.

Normais não, a droga afeta a percepção, deixa a pessoa um pouco mais dormente e acelerada.
É essa aceleração que faz o sucesso da droga, pois elimina o cansado da depressão e deixa a pessoa bem ativa, mas não na normalidade disso.
Apo escreveu: Forma artificial? Mas não existe forma natural de compensar uma deficiência bioquímica. Por que encaram o antidepressivo como algo falso? Ele corrige um mau funcionamento do organismo, como faz um remédio para pressão alta, para hipotireoidismo...

Sim, artificial.
O problema está justamente no fato da droga não "corrigir" o funcionamento.
Ela induz um funcionamento diferente do normal, mas que tire a pessoa do buraco, elimine o cansaço, permita sentir as coisas boas, etc...

Um remédio para pressão, corrige a pressão, a insulina, corrige a deficiência natural de insulina, etc...
No caso da depressão não é o que acontece, tanto que drogas diferentes atuam em químicas diferentes e apresentam resultados semelhantes.
Se fosse um "desequilíbrio" químico, o foco seria na quimica desequilibrada e tomar o remédio errado, iria desequilibrar ainda mais essa quimica.
Apo escreveu:Mas depressão não é apenas 1 coisa. Pode ser um sintoma emocional, pode ser químico apenas e pode ser um sintoma de outra doença, como disfunções da tireóide. A pessoa não tem condições de sair sozinha e nem foi parar lá por que estava com um problema emocional necessariamente.

A ciência desconhece as causas da depressão e questionam certas possibilidades.
Tudo no cérebro é quimica, fatores emocionais, físicos ou psicológicos podem alterar essa quimica.
O que exatamente faz com que o cérebro sozinho decida trabalhar diferentes, o que faz o cérebro alterar seu funcionamento químico é desconhecido, imaginam muitas causas e acham que todas "podem" ser verdadeiras, incluindo ela como sintoma de outras doenças, tudo depende do caso particular.

Dizer que é desequilíbrio "químico" não muda nada, tudo pode influência essa quimica, corrija o emocional e a quimica volta ao normal.
O problema é querer tratar isso apenas "mudando" a quimica, pois nem "corrigindo" ela vai estar.
Apo escreveu:E? O modelo químico do cérebro deprimido ´será sempre deprimido. Assim como o insulino dependente sempre precisará de insulina.

Primeiro que o conhecimento sobre a "quimica" do cérebro não pode ser comparado com a insulina, o cérebro é muito mais complicado que isso e pessoas diferentes apresentam modelos diferentes.
Segundo que as emoções e a mente em si, alteram essa quimica. Mude seu humor e a quimica acompanha.

A analogia com diabetes e doenças do gênero é falsa.
Apo escreveu:Quem é que define o modo CERTO de lidar com a vida? Outro ser humano problemático? Um psiquiatra problemático? Não cabe avaliações pessoais acerca de normalidade em cada caso.

Exatamente e muitas dessas drogas foram desenvolvidas com a seguinte teoria:
O cara tem grana, teve uma via feliz, tem uma bela mulher, carreira, filhos e está tudo bem... mesmo assim está deprimido, então deve ser apenas desequilíbrio químico.

Cada pessoa deve buscar em sua própria vida a causa da depressão dela, sendo que ter grana e etc, não querem dizer nada sobre a necessidade de mudança.

Dizer que é desequilíbrio químico, isso sim é querer estabelecer um padrão... mesmo porque isso não diz nada a respeito da depressão.
Apo escreveu:Por favor, pare de falar bobagens baseadas na sua fé. Quem se trata de depressão direito, com psicoterapia ou não, sente tudo normalmente, coisas boas e ruins. Não abafa nada. Apenas DEVOLVE os níveis normais de serotonina, o que faz a pessoa sentir e perceber o mundo como sempre percebeu, exceto quando esteve deprimida.

Não como sempre, nem devolve "níveis normais".
Ela pode tomar drogas que não ajam diretamente na serotonina, e ter resultados semelhantes.
Prozac não é uma "insulina" para quem tem "deficiência" de serotonina.

Isso é mito e precisa de muita fé pra crer nisso.
Apo escreveu:
NadaSei escreveu:Acho que o pior da depressão é justamente a falta de energia em que ela nos deixa.

Sim. E a falta de esperança que vai passar aquilo. Embora se deseje que passe o mais rápido possível. Mas em depressões profundas, não há nada, só o vazio.

Vazio alternando por angustia profunda é pior... nos dois casos a falta de energia pode se manter.
Apo escreveu:Pessoas politraumatizadas , ou que estiveram numa guerra, podem ficar marcadas para sempre, e precisam de medicamento para sempre. Qual o problema disso? Ótimo que existe remédio. Antigamente as pessoas se suicidavam.

Também acho ótimo, o problema está apenas em "achar" que o remédio vai "curar" alguma coisa, ou que deve ser tomado a vida toda por ser algo sem cura.

É como o fogo, você pode usa-lo para aquecer uma casa ou para queima-la.
O mal não está na droga, mas na forma como ela é usada.
Apo escreveu:Isto é fazer melhor efeito? Credo! Então, meu filho, o Prozac é maravilhoso! Não sinto nada errado, não tenho reação alguma , posso beber o que quiser, beber à vontade, não sinto naúsea, não sinto nada de errado! E nem tem esta de perda de libido, nem emagrecimento, nem engorde. É TUDO normal. Se acontece algo triste, fico triste, se algo alegre, fico alegre, se as pessoas sentem medo eu sinto igual, se ficam eufóricas ( como num show ou balada) eu fico igual a todos. Acho que este teu remédio aí é uma droga, ein...tá na hora de mudar urgente.

Eu não tomo mais nada, já experimentei de varios tipos ISRS, IMAO e triciclicos.
Todos eles com efeitos artificiais.
Apo escreveu:
NadaSei escreveu:E o efeito apesar de melhor, é tão paliativo quanto o dos ISRS.

Só se pode considerar paliativo, medicamento para coisas curáveis. Se o "paliativo" é o que resolve o problema em si, como a insulina, não há outra coisa que não aquilo.

A questão é que essas drogas não resolvem o problema em si e a depressão não é um desequilíbrio comparável a diabetes.
Dai chama-los de paliativos.
Apo escreveu:E como e´que eles encaram? Meu médico e os que eu respeito pensam de forma muito madura e profissional. Até porque alguns já passaram por isto ou tem casos na família.

A abordagem de algumas correntes da psicologia é melhor, apesar deu preferir a forma de encarar mais próxima a da filosofia clinica.
Entender as questões presentes e não "traumas" escondidos do passado, mudar a forma de enxergar o mundo e interagir nele.
Mudar nosso olhar filosófico da vida.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

Quanta bobagem. Não sei deonde você tira tudo isto. Eu me dou por satisfeita porque para mim tudo correu de forma tranqüila. Não tem dopação, nem efeito colateral e nem perda alguma sensorial ou de libido. Você deve ter outro tipo de problema associado. Ou a medicação foi mal indicada.

Sinto muito.
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:
NadaSei escreveu:O problema é que ela inibe certas sensações.

Quando olhamos, ouvimos, tocamos, provamos e cheiramos algo, não temos apenas esses dados sensoriais, temos uma sensação que os acompanha.
Quando olhamos um enfeite de natal, temos a visão dele e uma sensação que parece percorrer todo o corpo que acompanha essa visão. Então "sentimos" aquilo que vemos.
A fluoxetina diminui isso.
Ela também pode diminuir o tato, o paladar e outras coisas.
Com a fluoxetina meu tato era prejudicado, eu continuava "sentindo" as coisas, mas com menor intensidade... isso inclusive prejudicou o sexo. como eu "sentia" menos, demorava muito mais pra chegar ao orgasmo e ele era mais fraco.

Quanto a perceber as coisas como elas são, não diria que é isso que ela faz. Ela remove a apatia e a angustia que costumam se alternar e nos dá mais energia.
No geral ela faz isso nos deixando um tanto ansiosos e dopados.
Não é bem o "natural" dessas emoções.
O efeito da droga é interessante e é bem mais forte do que as pessoas imaginam. Eu lembro que tinha uns baratos legais quando cortava ela de uma vez só.


Das 5 uma:

- Sua dose estava errada.

Eu experimentei diversas doses de diversas drogas.
Acabei fixo na paroxetina por 4 anos.
Apo escreveu:- Você estava usando um genérico ou um manipulado. Eles não são confiáveis.

Experimentei manipulados e drogas de marca, IMAO e triciclicos só tomei de marca, no caso da paroxetina (ISRS) que foi o que tomei durante mais tempos, o manipulado era mais caro que o de marca, então tomei o "Pondera" (paroxetina de marca) nesses 4 anos.
Felizmente na época do PAZ ou tinha acesso a essa droga inteiramente di gratis.

Isso sem contar os diazepams e rivotrils da vida.
Apo escreveu:- Você não usou da forma correta ou no tempo necessário.

Fiz o tratamento com um bom acompanhamento tanto psiquiátrico quanto psicológico e tomei por tempo suficiente para me tocar que aquilo não resolvia nada.
4 anos no mesmo remédio é tempo de sobra.

Sendo que antes eu já tinha tomado ele, depois passado para outros diversos.
Eu passei muito tempo tentando diversas drogas, sem nunca interromper o tratamento, até que o psiquiatra disse que se os resultados eram sempre semelhantes, eu deveria escolher um deles e seguir firme nele por no mínimo três anos.
Apo escreveu:- Você tinha outras disfunções associadas que não estavam sendo tratadas.

Tipo psicológicas?
Fiz de terapia em grupo a TCC.
Apo escreveu:- Você tava usando outros medicamentos associados e estas alterções não provinham da Fluoxetina, talvez da interação medicamentosa.

Só tomei calmantes como Diazepam e não por muito tempo consecutivo, pois eles viciam.
Nos ultimos 4 anos com a paroxetina não tomei nenhum calmante.
Apo escreveu:Nada disto que você descreve acontece comigo.
Por isto você se refere à fluoxetina como se desse barato e deixasse dopado. Você está descrevendo uma drogadição nada positiva. Sei lá o que aconteceu com você...

Ou você não percebeu.

Isso acontece um pouquinho mais leve com quem fuma e a maioria não percebe, muitos só vão reparar isso quando param de fumar e começam a sentir tudo novamente.
Até que você volte a sentir essas coisas na mesma intensidade de antes... não vai nem perceber o que está perdendo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Najma escreveu:Essa conversa de que depressão é curável pela mudança de comportamento é balela. O que acontece é que existem pessoas mais irritáveis, mais sucetíveis aos efeitos do estresse e essas pessoas podem vir a desenvolver depressão por uma questão de fadiga. Mas isso não implica dizer que todos os casos de depressão tenham que seguir a mesma trajetória. Em alguns casos há apenas o problema neuroquímico desde a infância... e que não têm nada a ver com ansiedade. Podem gerar ansiedade mas não ser necessariamente deflagrada por ela.

Que coisa... :emoticon5:

E o que causa o distúrbio neuroquimico?
A menos que a pessoa tenha um outro problema físico e a depressão seja um sintoma disso, o resto é mental.
Em ambos os casos as drogas pra depressão são paliativos até que a pessoa corrija os problemas reais.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Apo »

NadaSei,

Não percebi? Mas todo mundo percebeu como eu fiquei enquanto estive deprimida e o quanto minha vida voltou ao normal depois da Fluoxetina. O que não aconteceu com tricíclicos e nem com Litium, por exemplo.
Mais uma vez você afirmando que o que acontece com você é igualzinho para todo mundo.
Eu já disse: você pode saber de você, mas não do resto das pessoas.

Não há problemas reais. Não se mudam fatos da vida e nem situações. Elas existem. Mas no meu caso, o desequilíbrio se deu quimicamente, sem nada de errado acontecendo na minha vida, muito pelo contrário.
Distúrbios neuroquímicos acontecem no corpo. Vai ficar caçando pelo em ovo, como eu fiz durante 3 anos com psiquiatras e psicólogos idiotas e que de nada resolveu uma coisa puramente química?
Mental? É. Mental, cerebral. É físico.Você fala em mental com o preconceito do RCA de BH....algo assim como um tipo de loucura, uma visão ultrapassadíssima. Bebês de 6 meses podem ter deficiêncas neuroquímicas.Você vai imputar ao bebê a culpa e a responsabilidade por estar com tais desequilíbrios? Que coisa mais rançosa isto...

Mas você pode mudar de sexo, claro...tsc tsc
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por NadaSei »

Apo escreveu:NadaSei,

Não percebi? Mas todo mundo percebeu como eu fiquei enquanto estive deprimida e o quanto minha vida voltou ao normal depois da Fluoxetina.

A "normalidade" não se define por uma vida produtiva ou não.
Estar a margem, ser improdutivo e ter que lidar com si mesmo, são coisas importantes que fazem parte da vida.
Vida entendida é vida vivida.
Apo escreveu:O que não aconteceu com tricíclicos e nem com Litium, por exemplo.
Mais uma vez você afirmando que o que acontece com você é igualzinho para todo mundo.
Eu já disse: você pode saber de você, mas não do resto das pessoas.

Eu não, eu reconheço as diferenças, só isso.
Meu pai tomava haldol, 0,5mg bastava para deixa-lo normal, sem isso até alucinações ele tinha.
O problema dele sim era químico/físico, ele caiu de cabeça do segundo andar de uma casa quando criança, algo que danificou a maquina cerebral. Com o remédio ele ficava 100% normal, uma pessoa comum.

Só que ele teve motivos pra isso, diferente das 10 pessoas que eu posso citar só na minha familia, que tomam fluoxetina e similares, sem ter problemas físicos.

Podem existir alguns poucos casos assim?
Podem, talvez 1% dos casos de depressão sejam semelhantes a psicose de meu pai.
Mesmo nesses casos a diferença entre o que faz a fluoxetina e a insulina, é muito grande. Mesmo no caso dele, a visão de mundo contribuía para o transtorno, sendo necessário combinar a droga com o psicológico.
Já o resto dos casos são problemas tratáveis e não desequilíbrios quimicos.
Apo escreveu:Não há problemas reais. Não se mudam fatos da vida e nem situações. Elas existem. Mas no meu caso, o desequilíbrio se deu quimicamente, sem nada de errado acontecendo na minha vida, muito pelo contrário.
Distúrbios neuroquímicos acontecem no corpo. Vai ficar caçando pelo em ovo, como eu fiz durante 3 anos com psiquiatras e psicólogos idiotas e que de nada resolveu uma coisa puramente química?

A psiquiatria e a psicologia também não resolveram meus problemas, mesmo assim o problema não era "químico", não no sentido que você usa essa palavra.
Apo escreveu:Mental? É. Mental, cerebral. É físico.Você fala em mental com o preconceito do RCA de BH....algo assim como um tipo de loucura, uma visão ultrapassadíssima. Bebês de 6 meses podem ter deficiêncas neuroquímicas.Você vai imputar ao bebê a culpa e a responsabilidade por estar com tais desequilíbrios? Que coisa mais rançosa isto...

Mas você pode mudar de sexo, claro...tsc tsc

A visão ultrapassada é a sua, uma visão que coloca a "quimica" cerebral como algo determinante pela biologia.
Nossa mente controla nossa quimica cerebral, cérebro e mente estão ligados, um cria o outro e são inseparáveis. O melhor é que funcionam como uma via de mão dupla, a quimica afeta a mente, mas a mente pode alterar a quimica.

Você coloca um peso determinista onde ele não existe, esse é o problema. Podemos mais do que você imagina, nem sempre somos "escravos" dessa quimica e nosso cérebro trabalha como precisa trabalhar.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".

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Wallace
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Wallace »

Apo escreveu:NadaSei,

Não percebi? Mas todo mundo percebeu como eu fiquei enquanto estive deprimida e o quanto minha vida voltou ao normal depois da Fluoxetina. O que não aconteceu com tricíclicos e nem com Litium, por exemplo.
Mais uma vez você afirmando que o que acontece com você é igualzinho para todo mundo.
Eu já disse: você pode saber de você, mas não do resto das pessoas.

Não há problemas reais. Não se mudam fatos da vida e nem situações. Elas existem. Mas no meu caso, o desequilíbrio se deu quimicamente, sem nada de errado acontecendo na minha vida, muito pelo contrário.
Distúrbios neuroquímicos acontecem no corpo. Vai ficar caçando pelo em ovo, como eu fiz durante 3 anos com psiquiatras e psicólogos idiotas e que de nada resolveu uma coisa puramente química?
Mental? É. Mental, cerebral. É físico.Você fala em mental com o preconceito do RCA de BH....algo assim como um tipo de loucura, uma visão ultrapassadíssima. Bebês de 6 meses podem ter deficiêncas neuroquímicas.Você vai imputar ao bebê a culpa e a responsabilidade por estar com tais desequilíbrios? Que coisa mais rançosa isto...

Mas você pode mudar de sexo, claro...tsc tsc


É.... O NadaSei parece ter uma espécie de transtorno obsessivo compulsivo, quanto a achar que o que vai com ele vai com todo mundo... Poxa NadaSei, será que vc não sabe que cada ser humano é um Universo diferente?

Por falar nisso, sem sacanagem, vc sofre de algum transtorno obsessivo?

:emoticon12:

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Aranha
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Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Aranha »

- Só a Apo aguenta debater com o NadaSei.

Abraços,
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Najma
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

Fernando Silva escreveu:
Najma escreveu:Pois é! Isso enche o saco. Isso e neguinho vir dizer que depressivo é louco. É uma conversa que escuto a vida toda, Apo... :emoticon8: Como se houvesse meios de mudar a química cerebral só por uma questão de vontade ou se a vida mudando fizesse alguma diferença... não faz.

Essa conversa de vocês me fez sentir bem melhor :emoticon16:
Não tomo nem aspirina.
Quando a gente olha para os problemas dos outros, os nossos parecem menores.


É, como já diziam os toltecas: Pimenta no dos outros é refresco... :emoticon16:
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Najma
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

NadaSei escreveu:
Najma escreveu:Essa conversa de que depressão é curável pela mudança de comportamento é balela. O que acontece é que existem pessoas mais irritáveis, mais sucetíveis aos efeitos do estresse e essas pessoas podem vir a desenvolver depressão por uma questão de fadiga. Mas isso não implica dizer que todos os casos de depressão tenham que seguir a mesma trajetória. Em alguns casos há apenas o problema neuroquímico desde a infância... e que não têm nada a ver com ansiedade. Podem gerar ansiedade mas não ser necessariamente deflagrada por ela.

Que coisa... :emoticon5:

E o que causa o distúrbio neuroquimico?
A menos que a pessoa tenha um outro problema físico e a depressão seja um sintoma disso, o resto é mental.
Em ambos os casos as drogas pra depressão são paliativos até que a pessoa corrija os problemas reais.


Você confunde depressão com tristeza, inconformismo, excesso de ansiedade que paraliza as ações de alguém submetido a estresse prolongado. OK, tudo isso pode provocar um surto depressivo MAS... existem estados depressivos que independem das circunstâncias externas. É algo como "de repente você está bem, de repente não está". E começa pela apatia, não tristeza, angústia, ansiedade ou seja lá o que for...

A impressão que eu tenho é que você teve um surto depressivo e não tem depressão crônica. Se tivesse a crônica que se arrasta desde a infância, não falaria tantas sandices... aliás, se os psicólogos que vendem o pacote "Seja Feliz Com Uma Bola no Nariz" soubessem do que se trata a depressão crônica, não a tratariam como um "mexa-se". Como disse um amigo meu: não adianta mandar alguém andar com a perna quebrada. Tem que tratar a fratura antes. Os antidepressivos são as talas e o tempo faz o resto. Sorte, porque nem sempre o tempo faz algo de bom e a saída seria o suicídio.
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Re: Re.: Cientistas descobriram a cura do mal de Alzheimer

Mensagem por Najma »

NadaSei escreveu: A visão ultrapassada é a sua, uma visão que coloca a "quimica" cerebral como algo determinante pela biologia.
Nossa mente controla nossa quimica cerebral, cérebro e mente estão ligados, um cria o outro e são inseparáveis. O melhor é que funcionam como uma via de mão dupla, a quimica afeta a mente, mas a mente pode alterar a quimica.

Você coloca um peso determinista onde ele não existe, esse é o problema. Podemos mais do que você imagina, nem sempre somos "escravos" dessa quimica e nosso cérebro trabalha como precisa trabalhar.


Uma pergunta: de acordo com a sua visão das coisas, alguém que nasce com apenas um dos hemisférios cerebrais teria condições de viver uma vida plena? Vamos tratar a coisa do jeito espiritualista: se o mal já ultrapassou as fronteiras da matéria e se instalou no corpo físico, o tratamento TEM que ser físico. :emoticon1:

Querido... por isso eu acho que você é um embuste malfeito. Se você estivesse falando com base no espiritualismo saberia que os "níveis energéticos" são levados em conta. Quando a doença está na "esfera mental" ou na "esfera astral" e ainda não passou para a matéria, ela pode ser tratada com passes, com homeopatia, com cristalterapia, cromoterapia, com mudanças de postura mental... quando já transpassou a "esfera física", não. Voltando à questão da perna quebrada: não importa se foi você quem atraiu a fratura da perna com o pensamento. Uma vez quebrada, terá que ser imobilizada OU corre-se o risco de ficar com uma perna aleijada. :emoticon1:
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Trancado