O super-homem
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O super-homem
Evoluir é o sentido da existência. Para isso é necessário ser livre. O princípio do poder é a liberdade de pensamento. A ação é outra dimensão da liberdade.
Nietzsche escreveu:
O que é bom? – Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.
O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada."
Por que ser contra a esses valores? Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Nietzsche escreveu:
O que é bom? – Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.
O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada."
Por que ser contra a esses valores? Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Re.: O super-homem
O que é a liberdade? O que corrobora essas definições do que é "bom", "mau" e "felicidade"? Porque o bom e a felicidade estão aliados ao poder?
Quem é você?
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Re: Re.: O super-homem
Alter-ego escreveu:O que é a liberdade? O que corrobora essas definições do que é "bom", "mau" e "felicidade"? Porque o bom e a felicidade estão aliados ao poder?
Quem é você?
Quem vive na ignorância não é livre. O primeiro passo da liberdade é a consciência de si mesmo de do mundo, o que é uma busca. Poder é a condição de ser livre e poder agir. O bom está relacionado ao bem-estar e satisfação. Poder é liberdade.
Re: O super-homem
Elissandro escreveu:Evoluir é o sentido da existência. Para isso é necessário ser livre. O princípio do poder é a liberdade de pensamento. A ação é outra dimensão da liberdade.
Nietzsche escreveu:
O que é bom? – Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.
O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada."
Por que ser contra a esses valores? Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Nietchze estaria se contradizendo se estivesse defendendo isso como verdade.
Quando ele diz que o bom é Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder;
e O que é mau é Tudo que se origina da fraqueza;
e que a felicidade é A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada; certamente ele está fazendo uma crítica ao modo como a massa alienada pensa e não ao que se oportunizaria àquele que pensa com liberdade.
Aliás, essa seria a única forma de se viabilizar a liberdade de pensar e de concordar com a tua última frase:
Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Seja bem vindo!
A liberdade de pensamento é justamente o fim do poder, como instituição, e o restabelecimento da individualidade.
Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...
- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".
500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:
- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".
Deu no que deu !!! ...

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Re.: O super-homem
Eu acho que o poder ( poder não necessariamente totalitário, mas poder como capacidade e liberdade ampla), são alimentos para a sensação de bem-estar, sim. Ser tolhido e subalterno não é nada bom.
Quanta a resistência ser superada, o homem não vive mesmo de desafios e de uma certa dose de competição, ainda que consigo mesmo? Concordo também.
Não se pode viver correndo o tempo todo, nem sendo forte, às vezes é preciso uma certa dose de entrega e despojamento, mas apostar e alcançar faz da vida uma viagem mais gratificante.
Quanta a resistência ser superada, o homem não vive mesmo de desafios e de uma certa dose de competição, ainda que consigo mesmo? Concordo também.
Não se pode viver correndo o tempo todo, nem sendo forte, às vezes é preciso uma certa dose de entrega e despojamento, mas apostar e alcançar faz da vida uma viagem mais gratificante.

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Re: O super-homem
zencem escreveu:Elissandro escreveu:Evoluir é o sentido da existência. Para isso é necessário ser livre. O princípio do poder é a liberdade de pensamento. A ação é outra dimensão da liberdade.
Nietzsche escreveu:
O que é bom? – Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder.
O que é mau? – Tudo que se origina da fraqueza.
O que é felicidade? – A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada."
Por que ser contra a esses valores? Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Nietchze estaria se contradizendo se estivesse defendendo isso como verdade.
Quando ele diz que o bom é Tudo que aumenta, no homem, a sensação de poder, a vontade de poder, o próprio poder;
e O que é mau é Tudo que se origina da fraqueza;
e que a felicidade é A sensação de que o poder aumenta – de que uma resistência foi superada; certamente ele está fazendo uma crítica ao modo como a massa alienada pensa e não ao que se oportunizaria àquele que pensa com liberdade.
Aliás, essa seria a única forma de se viabilizar a liberdade de pensar e de concordar com a tua última frase:
Por que aprisionar o indivíduo, impedindo de ser livre, de lutar e construir sua própria felicidade?
Seja bem vindo!
A liberdade de pensamento é justamente o fim do poder, como instituição, e o restabelecimento da individualidade.
Por que o poder acaba com a individualidade? Eu acho que reforça.

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Re.: O super-homem
Por exemplo, a ambição é vista como desvalor. Mas nada mais é do que a manifestação da liberdade, de querer atingir metas, de evoluir. As religiões pregam o despreendimento material. Até que ponto isso não é uma ilusão?
Quando o indivíduo espera que as coisas aconteçam, ele deixa de exercer a liberdade e torna-se objeto.
Há duas manifestação de poder: a indiviual (metas individuais) e a grupal (quando os indivíduos se unem para um mesmo fim).
Poder não é unicamente agir, mas também parar e pensar. Não agir é uma escolha.
È possível atingir a liberdade sem independência econômica? O poder está relacionado a riqueza?
Quando o indivíduo espera que as coisas aconteçam, ele deixa de exercer a liberdade e torna-se objeto.
Há duas manifestação de poder: a indiviual (metas individuais) e a grupal (quando os indivíduos se unem para um mesmo fim).
Poder não é unicamente agir, mas também parar e pensar. Não agir é uma escolha.
È possível atingir a liberdade sem independência econômica? O poder está relacionado a riqueza?
Re.: O super-homem
Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
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Re: Re.: O super-homem
Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
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Re: Re.: O super-homem
Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Re: Re.: O super-homem
Elissandro escreveu:Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Eu não disse?
A gente só complica as coisas.
Palavras de um visionário:
"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."
Roberto Campos
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Re: Re.: O super-homem
Tranca escreveu:Elissandro escreveu:Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Eu não disse?
A gente só complica as coisas.
Bá! Tem gente que não tem esse problema... Trabalha, mete, come e bebe, tudo junto, como as garotas de programa, por exemplo...
Essas devem ser realizadas.

"Noite escura agora é manhã..."
Re: Re.: O super-homem
Alter-ego escreveu:Tranca escreveu:Elissandro escreveu:Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Eu não disse?
A gente só complica as coisas.
Bá! Tem gente que não tem esse problema... Trabalha, mete, come e bebe, tudo junto, como as garotas de programa, por exemplo...
Essas devem ser realizadas.
Feliz era Adão no Éden.
Palavras de um visionário:
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Re: Re.: O super-homem
Alter-ego escreveu:Tranca escreveu:Elissandro escreveu:Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Eu não disse?
A gente só complica as coisas.
Bá! Tem gente que não tem esse problema... Trabalha, mete, come e bebe, tudo junto, como as garotas de programa, por exemplo...
Essas devem ser realizadas.
O que é ser super-homem? Trabalhar para comer, beber e meter? O Trabalho é um meio ou o fim? Ou o super-homem é aquele que burla uma etapa, o trabalho? O Estado é um meio de enriquecimento da classe dominante. O poder políco visa o poder econômico. O poder econômico compra essas satisfações: comer, beber e meter... Ou tudo isso não passa de uma ilusão?
Re: Re.: O super-homem
Elissandro escreveu:Por exemplo, a ambição é vista como desvalor. Mas nada mais é do que a manifestação da liberdade, de querer atingir metas, de evoluir. As religiões pregam o despreendimento material. Até que ponto isso não é uma ilusão?
Quando o indivíduo espera que as coisas aconteçam, ele deixa de exercer a liberdade e torna-se objeto.
Há duas manifestação de poder: a indiviual (metas individuais) e a grupal (quando os indivíduos se unem para um mesmo fim).
Poder não é unicamente agir, mas também parar e pensar. Não agir é uma escolha.
È possível atingir a liberdade sem independência econômica? O poder está relacionado a riqueza?
A questão do desapego na religião, é uma questão de liberdade.
É não se apegar a bens materiais, não depender deles e não voltar sua vida a aquisição deles, ou acaba se escravizando pelas coisas.
É como o Workaholic que troca seu tempo por dinheiro... mas acaba sem tempo para aproveitar a vida.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.: O super-homem
Elissandro escreveu:Alter-ego escreveu:Tranca escreveu:Elissandro escreveu:Tranca escreveu:Bom é meter, beber e comer.
Mau é ficar sem tudo isso.
Felicidade é ter tudo de bom e nada de mal.
Não sei porque todo mundo complica as coisas, carai.
Para isso é preciso ser livre. O tempo ocupado com o trabalho é uma alienação, é a ausência da felicidade. Isso explica a dominação, a escravidão, exploração do trabalho. Enquanto muitos trabalham outros são felizes.
Eu não disse?
A gente só complica as coisas.
Bá! Tem gente que não tem esse problema... Trabalha, mete, come e bebe, tudo junto, como as garotas de programa, por exemplo...
Essas devem ser realizadas.
O que é ser super-homem? Trabalhar para comer, beber e meter? O Trabalho é um meio ou o fim? Ou o super-homem é aquele que burla uma etapa, o trabalho? O Estado é um meio de enriquecimento da classe dominante. O poder políco visa o poder econômico. O poder econômico compra essas satisfações: comer, beber e meter... Ou tudo isso não passa de uma ilusão?
Dá trabalho ficar discutindo isso.
Vou comer alguma coisa, que é mais prazeroso.
Palavras de um visionário:
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Re: Re.: O super-homem
Elissandro escreveu:O que é ser super-homem? Trabalhar para comer, beber e meter? O Trabalho é um meio ou o fim? Ou o super-homem é aquele que burla uma etapa, o trabalho? O Estado é um meio de enriquecimento da classe dominante. O poder políco visa o poder econômico. O poder econômico compra essas satisfações: comer, beber e meter... Ou tudo isso não passa de uma ilusão?
O super-homem é aquele que é livre.
Ele não depende desses prazeres e os aproveita sempre que pode, não tem repulsa ou desejo pelo trabalho, nem pela falta ou abundância dessas coisas. Ele está satisfeito independente da situação em que se encontra temporariamente.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re.: O super-homem
Como diria minha avó: Cuidado ou você pode chegar no fim da vida e ver que passou a vida em branco.
E eu digo: Saco vazio não para em pé.
Prazer = Poder = Felicidade = Viver a vida
E eu digo: Saco vazio não para em pé.
Prazer = Poder = Felicidade = Viver a vida

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Re: Re.: O super-homem
NadaSei escreveu:Elissandro escreveu:O que é ser super-homem? Trabalhar para comer, beber e meter? O Trabalho é um meio ou o fim? Ou o super-homem é aquele que burla uma etapa, o trabalho? O Estado é um meio de enriquecimento da classe dominante. O poder políco visa o poder econômico. O poder econômico compra essas satisfações: comer, beber e meter... Ou tudo isso não passa de uma ilusão?
O super-homem é aquele que é livre.
Ele não depende desses prazeres e os aproveita sempre que pode, não tem repulsa ou desejo pelo trabalho, nem pela falta ou abundância dessas coisas. Ele está satisfeito independente da situação em que se encontra temporariamente.
A grande questão não é considerar o materialismo como um fim, mas como um meio. Quem passa o maior tempo da vida trabalhando para viver, o que é a maioria da humanidade, os miseráveis, não estão na condição de super-homens. O super-homem como ícone de quem ajuda quem precisa é a manifestaçaõ da ideologia dominanante, que se cologa como amiga, mas que esconde a verdade: a exploração do homem pelo homem. O super-homem é o ícone da liberdade, liberdadade que é indeferente. Se o homum está ocupado com a própria satisfação, vai ter tempo para satisfazer os outros?
Re: Re.: O super-homem
Elissandro escreveu:A grande questão não é considerar o materialismo como um fim, mas como um meio. Quem passa o maior tempo da vida trabalhando para viver, o que é a maioria da humanidade, os miseráveis, não estão na condição de super-homens. O super-homem como ícone de quem ajuda quem precisa é a manifestaçaõ da ideologia dominanante, que se cologa como amiga, mas que esconde a verdade: a exploração do homem pelo homem. O super-homem é o ícone da liberdade, liberdadade que é indeferente. Se o homum está ocupado com a própria satisfação, vai ter tempo para satisfazer os outros?
Temos sim que ser indiferentes, mas isso não significa sermos omissos.
Uma pessoa tem como própria satisfação a felicidades dos outros. A felicidade da minha mãe é a minha felicidade.
Só que isso é como o dinheiro, não pode ser algo que nos domine.
Grandes males já foram feitos por aqueles em busca do "bem" do próximo, como missionários destruindo a cultura indígena.
O bem do próximo é aquilo que ele julga bom, se não o for, a vida ensina ele.
O problema é complicado, não podemos nos "apegar", mas podemos "gostar", não podemos "impor" e também não podemos ser "omissos", não podemos pegar a pessoa pela mão e fazer tudo por ela, mas podemos ajudar, podemos ajudar a pessoa a se ajudar, mas não podemos ter apego ao fruto dessa ação, pois depende mais da outra pessoa que de nós.
O problema se concentra em saber o que é o nosso direito e onde está nosso limite, bem como em identificar a atitude correta com o outro, o que é ajudar e o que é criar dependência e servir de encosto.
Fora isso ainda temos que identificar o que é nosso "querer" real, e o que são fraquezas e imposições do meio.
O problema humano é grande.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re.: O super-homem
A civilização humana sustenta-se em pilares frágeis... que negam a natureza e tentam reconstruí-la de forma a dar suporte para a vida em grupo que de outra sorte seria seriamente prejudicada.
Por exemplo: O poder é importante. E na natureza, o maior e mais forte vence o fraco. No mundo humano isso tende a ser errado... O problema nasce justamente no fato de ser necessário negar uma tendência natural para que haja conformidade com o que a civilidade almeja... E não dou duas postagens para que alguém venha me chamar de nazista...

Por exemplo: O poder é importante. E na natureza, o maior e mais forte vence o fraco. No mundo humano isso tende a ser errado... O problema nasce justamente no fato de ser necessário negar uma tendência natural para que haja conformidade com o que a civilidade almeja... E não dou duas postagens para que alguém venha me chamar de nazista...
