'Tropa de Elite': moradores criticam apologia ao Bope
'Tropa de Elite': moradores criticam apologia ao Bope
Moradores da Vila Cruzeiro, no complexo de favelas do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, estão insatisfeitos com o que consideram "apologia" ao trabalho do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope), no filme Tropa de Elite, que estreou nos cinemas neste final de semana. Segundo o líder comunitário da Vila Cruzeiro, Luís Cláudio dos Santos, a atuação dos agentes nas áreas carentes coloca em risco a vida da população, mas o problema não foi destacado pelo longa-metragem de José Padilha.
O filme, ambientado em 1997, quando se preparava uma nova visita do Papa João Paulo II ao Brasil, mostra o protagonista, capitão Nascimento (Wagner Moura), comandando uma operação de "limpeza" de criminosos, em um morro do Rio de Janeiro, de nome fictício. Na trama, para o controle dos morros, os integrantes do Bope valem-se inclusive de espancamentos e torturas.
"Eles fantasiaram da forma que queriam. A realidade é bem diferente. Os homens do Bope chegam com o Caveirão (carro blindado utilizado em operações), os moradores se assustam e correm. Eles acabam sendo confundidos com criminosos e são baleados", destacou Santos.
Somente este ano, mais de 50 pessoas morreram e 80 ficaram feridas durante confrontos entre traficantes e policiais do Bope em conjunto com agentes da Força Nacional, na área do complexo do Alemão. A Polícia Militar admitiu que várias vítimas eram inocentes, mas nesses casos alegou que elas foram atingidas por balas perdidas. Entidades ligadas à defesa dos Direitos Humanos, incluindo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), investigam se ocorreram excessos.
A presidente do Movimento Pela Vida, Vera Alves, concorda com a opinião do líder comunitário da Vila Cruzeiro, mas acha que a ausência da "truculência policial" contra a população não teve a intenção de esconder o problema.
"O filme se preocupou mais com o lado do cotidiano da polícia para exaltar o Bope. Mas, de fato, deveria mostrar como, muitas vezes, os PMs invadem casas de pessoas inocentes. O filme chegou a exibir moradores sendo abordados com ignorância, mas foi algo superficial", disse.
Para o sociólogo Guilherme Carvalhido, declarações de moradores de favelas precisam ser tratadas com cuidado porque podem ser apenas uma forma de inibir o trabalho da polícia. "O tráfico pode estar aproveitando esta situação para prejudicar a imagem do Bope. Em alguns casos, os moradores se influenciam por não perceberem claramente o conceito do bem e do mal".
Segundo o diretor José Padilha, o filme não teve o objetivo de exaltar os integrantes do Bope como heróis, tanto que mostra o personagem capitão Nascimento querendo deixar o batalhão antes do nascimento do filho. Ele disse ainda que o objetivo do filme foi mostrar o olhar da polícia e da classe média em relação aos traficantes. "A gente fica até assustado quando algumas pessoas vêem o capitão Nascimento como herói."
O atual comandante do Batalhão de Operações Especiais da PM, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, disse que não vai fazer nenhum tipo de comentário sobre o longa-metragem. Ele se limitou a dizer que "o Bope é tão especial que tem até filme".
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/brasil/int ... 30,00.html
O filme, ambientado em 1997, quando se preparava uma nova visita do Papa João Paulo II ao Brasil, mostra o protagonista, capitão Nascimento (Wagner Moura), comandando uma operação de "limpeza" de criminosos, em um morro do Rio de Janeiro, de nome fictício. Na trama, para o controle dos morros, os integrantes do Bope valem-se inclusive de espancamentos e torturas.
"Eles fantasiaram da forma que queriam. A realidade é bem diferente. Os homens do Bope chegam com o Caveirão (carro blindado utilizado em operações), os moradores se assustam e correm. Eles acabam sendo confundidos com criminosos e são baleados", destacou Santos.
Somente este ano, mais de 50 pessoas morreram e 80 ficaram feridas durante confrontos entre traficantes e policiais do Bope em conjunto com agentes da Força Nacional, na área do complexo do Alemão. A Polícia Militar admitiu que várias vítimas eram inocentes, mas nesses casos alegou que elas foram atingidas por balas perdidas. Entidades ligadas à defesa dos Direitos Humanos, incluindo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-RJ), investigam se ocorreram excessos.
A presidente do Movimento Pela Vida, Vera Alves, concorda com a opinião do líder comunitário da Vila Cruzeiro, mas acha que a ausência da "truculência policial" contra a população não teve a intenção de esconder o problema.
"O filme se preocupou mais com o lado do cotidiano da polícia para exaltar o Bope. Mas, de fato, deveria mostrar como, muitas vezes, os PMs invadem casas de pessoas inocentes. O filme chegou a exibir moradores sendo abordados com ignorância, mas foi algo superficial", disse.
Para o sociólogo Guilherme Carvalhido, declarações de moradores de favelas precisam ser tratadas com cuidado porque podem ser apenas uma forma de inibir o trabalho da polícia. "O tráfico pode estar aproveitando esta situação para prejudicar a imagem do Bope. Em alguns casos, os moradores se influenciam por não perceberem claramente o conceito do bem e do mal".
Segundo o diretor José Padilha, o filme não teve o objetivo de exaltar os integrantes do Bope como heróis, tanto que mostra o personagem capitão Nascimento querendo deixar o batalhão antes do nascimento do filho. Ele disse ainda que o objetivo do filme foi mostrar o olhar da polícia e da classe média em relação aos traficantes. "A gente fica até assustado quando algumas pessoas vêem o capitão Nascimento como herói."
O atual comandante do Batalhão de Operações Especiais da PM, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, disse que não vai fazer nenhum tipo de comentário sobre o longa-metragem. Ele se limitou a dizer que "o Bope é tão especial que tem até filme".
Redação Terra
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O segundo turno das eleições é dia 31/10, Halloween.
Não perca a chance de enfiar uma estaca no vampiro!
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Direitos humanos só pra traficante?
Nada a ver com isso... é incrível como alguns adoram criticar os direitos humanos, virou um lindo espantalho.
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Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
- Ilovefoxes
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Re.:
Liga não, NadaSei, brasileiro é assim mesmo.
Na hora do pessoal que atropelou o Joãozinho sai da caideia, tem direitos humanos demais. Na hora que a menina que roubou pote de margarina é presa, pede por direitos humanos.
Aí não sei né, o que o povo quer?
E não vem me dizer que "é só pra bandido"... a polícia invade a favela dando porrada em qualquer um com "cara de bandido" e na maioria das vezes nem prende suspeito por crimes mais leves (leia-se "tudo menos assassinato")...
Na hora do pessoal que atropelou o Joãozinho sai da caideia, tem direitos humanos demais. Na hora que a menina que roubou pote de margarina é presa, pede por direitos humanos.
Aí não sei né, o que o povo quer?
E não vem me dizer que "é só pra bandido"... a polícia invade a favela dando porrada em qualquer um com "cara de bandido" e na maioria das vezes nem prende suspeito por crimes mais leves (leia-se "tudo menos assassinato")...
Tá! Longe de mim sair em defesa louca da polícia, mas o que deve ser feito então?
Deixar os malandros tomarem conta de tudo?
A situação é grave, é uma guerra, no meio da guerra muitos inocentes se phodem!
Eu fui abordada pelo Bope uma vez, dentro da quinta, estava saindo do lab, no Museu Nacional, para ir pra casa fazer minha mala, eram umas 4 da manhã, viajavamos de manhã e estavamos todos no lab terminando nossas apresentações orais para o Congresso Latinoamericano de aracnologia. Chamei um taxi, e quando estava descendo a via principal da quinta quando surgiram dois homens de negro na frente do táxi, feito ninjas, armados, igual aquele filme mesmo, tinha um emblema no Uniforme. Primeiro pensei que era bandido, mas logo percebi que não era, o controle deles, a voz, tom, nada de movimentos bruscos, gritos. Por que eles tinha controle eu não perdi o meu, não fiquei com medo, e nem nervosa, tudo durou menos de um minuto. E quando olhei pra trás eles já tinham desaparecido de novo, feito ninjas.
Seja lá o que for que o tal do Bope faça, são malucos? Devem ser, pra querer trabalhar com um treco desses. Mas o terinamento deles é diferenciado mesmo! É incrível.
Deixar os malandros tomarem conta de tudo?
A situação é grave, é uma guerra, no meio da guerra muitos inocentes se phodem!
Eu fui abordada pelo Bope uma vez, dentro da quinta, estava saindo do lab, no Museu Nacional, para ir pra casa fazer minha mala, eram umas 4 da manhã, viajavamos de manhã e estavamos todos no lab terminando nossas apresentações orais para o Congresso Latinoamericano de aracnologia. Chamei um taxi, e quando estava descendo a via principal da quinta quando surgiram dois homens de negro na frente do táxi, feito ninjas, armados, igual aquele filme mesmo, tinha um emblema no Uniforme. Primeiro pensei que era bandido, mas logo percebi que não era, o controle deles, a voz, tom, nada de movimentos bruscos, gritos. Por que eles tinha controle eu não perdi o meu, não fiquei com medo, e nem nervosa, tudo durou menos de um minuto. E quando olhei pra trás eles já tinham desaparecido de novo, feito ninjas.
Seja lá o que for que o tal do Bope faça, são malucos? Devem ser, pra querer trabalhar com um treco desses. Mas o terinamento deles é diferenciado mesmo! É incrível.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Re.:
Meia-dúzia de favelados honestos mortos ou agredidos, nas ações para prender assassinos e traficantes, são casualidades aceitáveis em comparação aos benefícios para o resto da população.
O problema é quando a polícia atira e prende todos menos os bandidos de verdade como tem acontecido...
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- Ateu Tímido
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Re.:
Assisti "Tropa de Elite.
Não achei o filme ruim, como cinema. Agora, acho brincadeira atribuir à "ingenuidade" dos realizdores, ou à "perspectiva dos policiais do Bope" o discurso pró tortura, pró matança, anti-intelectual e de defesa do relativismo na aplicação da lei.
É de arrepiar todos os pelos ouvir o sujeito dizendo que "achar que polícia pode sobir morro para cumprir a lei" é ingenuidade, depois defendendo que o policial prendesse os colegas "maconheiros" e os enquadrasse na Lei de Tóxicos, dizendo que "Policial tem que cumprir a lei". "Cumprir a lei" é escolher quem morre e matar impunemente para quem fez o filme. Como outros já disseram, os que se opõem ao modus operandi do Bope são, no filme, necessariamente idiotas, bandidos ou as duas coisas.
Merece nota ainda o mau gosto das cenas de tortura, com uma obcessão pelo saco plástico, que chega às raias da tara.
Outra menção especial vai para a cena em que o capitão do Bope resolve "assumir", dando um "ataque de bicha" (perdão amigos gays) contra a esposa, pela "implicância" dela com o "trabalho" dele, para depois correr ao banheiro e jogar fora os medicamentos psiquiátricos que provavelmente usava porque precisava, transmitindo, "no ensejo", mais um preconceito do filme.
Não achei o filme ruim, como cinema. Agora, acho brincadeira atribuir à "ingenuidade" dos realizdores, ou à "perspectiva dos policiais do Bope" o discurso pró tortura, pró matança, anti-intelectual e de defesa do relativismo na aplicação da lei.
É de arrepiar todos os pelos ouvir o sujeito dizendo que "achar que polícia pode sobir morro para cumprir a lei" é ingenuidade, depois defendendo que o policial prendesse os colegas "maconheiros" e os enquadrasse na Lei de Tóxicos, dizendo que "Policial tem que cumprir a lei". "Cumprir a lei" é escolher quem morre e matar impunemente para quem fez o filme. Como outros já disseram, os que se opõem ao modus operandi do Bope são, no filme, necessariamente idiotas, bandidos ou as duas coisas.
Merece nota ainda o mau gosto das cenas de tortura, com uma obcessão pelo saco plástico, que chega às raias da tara.
Outra menção especial vai para a cena em que o capitão do Bope resolve "assumir", dando um "ataque de bicha" (perdão amigos gays) contra a esposa, pela "implicância" dela com o "trabalho" dele, para depois correr ao banheiro e jogar fora os medicamentos psiquiátricos que provavelmente usava porque precisava, transmitindo, "no ensejo", mais um preconceito do filme.
Re.:
Nossa, discordo totalmente.
O filme é ótimo e bate de frente com muita coisa, inclusive com os sonhadores filhinhos de papai, sempre "antenados" e com "opinião".
O discurso do filme também não é "pró" a nenhuma dessas coisas citadas, mostra o funcionamento de um sistema e a forma como um grupo pensa dentro dele e enxerga o que está a volta.
O filme é ótimo e bate de frente com muita coisa, inclusive com os sonhadores filhinhos de papai, sempre "antenados" e com "opinião".
O discurso do filme também não é "pró" a nenhuma dessas coisas citadas, mostra o funcionamento de um sistema e a forma como um grupo pensa dentro dele e enxerga o que está a volta.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
Re: Re.:
Apo escreveu:Já se sabe de cor e salteado como um grupo pensa dentro e como age à volta.
É a visão do Bope segundo o diretor do filme, mais especificamente, no filme, a visão de um de seus membros.
É ele quem conta a estória, então mostra o ponto de vista dele.
Apo escreveu:Quem são os sonhadores filhinhos de papai? Que tipo de opinião eles têm ( ou não têm) no filme?
Maconheiros universitários que participam de uma ONG dentro da favela e tem amizade com os traficantes, sendo um deles, traficante na facul, jovens querendo "mudar" o mundo, e que fazem apenas parte de um dos lados do mesmo sistema e, na ótica do Capitão do Bope, sustentam o trafico e financiam aquela situação, ao mesmo tempo em que reclamam da policia e sua brutalidade ao entrar na favela e lidar com os moradores.
O filme é ótimo ao mostrar isso tudo.
Uma vez que o ceticismo adequadamente se refere à dúvida ao invés da negação - descrédito ao invés de crença - críticos que assumem uma posição negativa ao invés de uma posição agnóstica ou neutra, mas ainda assim se auto-intitulam "céticos" são, na verdade, "pseudo-céticos".
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Re.:
Apocaliptica escreveu:Nego-me a ver mais um lixo nacional batendo sempre nas mesmas teclas. Precisamos respirar um pouco. O ar anda sufocante ao extremo.
Parece que alguém andou lendo muito Arnaldo Jabor, André Petry, etc...
Começar um post assim tão radical, comentando com clichês os clichês chega até a ser cômico

Mas o filme é bom, eu gostei. Ladrão bom é ladrão morto, sem exceções, sem direitos humanos, sem p*rra nenhuma.
"E quem era inocente, hoje já virou bandido, só para comer um pedaço de pão fudido" Chico Science


- Fernando Silva
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Re.:
Os bandidos se instalaram nas favelas. É de lá que eles saem para atacar o resto da cidade.
Seria ótimo se estivessem numa área isolada, que pudesse ser atacada sem medo de se fazerem vítimas inocentes, mas não é assim que acontece.
Há um bando de gente defendendo soluções de longo prazo tipo "temos que educar as crianças, temos que acabar com a miséria", mas isto não vai dar um jeito nos bandidos existentes, com metralhadoras antiaéreas e AR-15.
E não dá para "educar as crianças e acabar com a miséria" se os bandidos impõem sua lei na favela.
Não esquecendo que dinheiro e educação nunca impediram que bandidos de classe média para cima surgissem: há um condomínio de luxo no Rio, fechado e com segurança, onde os moradores estão sendo sequestrados por outros moradores.
Se ficarmos apenas dizendo "coitadinhos dos moradores inocentes", cada vez haverá mais "coitadinhos" à medida em que os bandidos controlam mais áreas e a impunidade deles corrompe mais ainda a sociedade e a polícia.
Seria ótimo se estivessem numa área isolada, que pudesse ser atacada sem medo de se fazerem vítimas inocentes, mas não é assim que acontece.
Há um bando de gente defendendo soluções de longo prazo tipo "temos que educar as crianças, temos que acabar com a miséria", mas isto não vai dar um jeito nos bandidos existentes, com metralhadoras antiaéreas e AR-15.
E não dá para "educar as crianças e acabar com a miséria" se os bandidos impõem sua lei na favela.
Não esquecendo que dinheiro e educação nunca impediram que bandidos de classe média para cima surgissem: há um condomínio de luxo no Rio, fechado e com segurança, onde os moradores estão sendo sequestrados por outros moradores.
Se ficarmos apenas dizendo "coitadinhos dos moradores inocentes", cada vez haverá mais "coitadinhos" à medida em que os bandidos controlam mais áreas e a impunidade deles corrompe mais ainda a sociedade e a polícia.
- O ENCOSTO
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Re: Re.:
Ilovefoxes escreveu:Liga não, NadaSei, brasileiro é assim mesmo.
Na hora do pessoal que atropelou o Joãozinho sai da caideia, tem direitos humanos demais. Na hora que a menina que roubou pote de margarina é presa, pede por direitos humanos.
Aí não sei né, o que o povo quer?
Acho que o povo quer que esses idiotas parem de tratar bandido como sendo a vitima.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Jeanioz
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Samael escreveu:Não vi nenhuma grande apologia ao BOPE no filme.
[Sarcasmo do Encosto]
O personagem protagonista do filme é do BOPE, logo o filme faz apologia.
[/Sarcasmo do Encosto]
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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- DaviDeMogi
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Apo escreveu:Nego-me a ver mais um lixo nacional batendo sempre nas mesmas teclas. Precisamos respirar um pouco. O ar anda sufocante ao extremo.
Parece que temos prazer em ficar dando mídia prá bandido e polícia.
Não se tem outros temas na existência humana prá abordar,não?
Agora o assuntinho vai render...
Não te disse? O assunto é uma merda, recorrente no cinema daqui, mas esse filme é muito bom.
Editado pela última vez por DaviDeMogi em 09 Out 2007, 11:15, em um total de 1 vez.
Creio na morte, única amante absolutamente fiel,
Creio na estupidez humana, única força com que se pode contar sempre,
E creio no humor, única forma de encarar a primeira e suportar a segunda.
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- Sorrelfa
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Re.:
Pra acabar com toda essa merda de violência no rio:
Legalize Já !

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Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
Apo escreveu:Nego-me a ver mais um lixo nacional batendo sempre nas mesmas teclas. Precisamos respirar um pouco. O ar anda sufocante ao extremo.
Parece que temos prazer em ficar dando mídia prá bandido e polícia.
Não se tem outros temas na existência humana prá abordar,não?
Agora o assuntinho vai render...
É um filme excelente. O segundo melhor brasileiro que vi até hoje depois de "O Cheiro do Ralo". Tem bastantes sacadas de Pulp Fiction nas cenas de violência e no humor negro.
- Jeanioz
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Apo escreveu:Nego-me a ver mais um lixo nacional batendo sempre nas mesmas teclas. Precisamos respirar um pouco. O ar anda sufocante ao extremo.
Parece que temos prazer em ficar dando mídia prá bandido e polícia.
Não se tem outros temas na existência humana prá abordar,não?
A "brasileirinhas" explora diversos temas da existência humana em seus filmes...

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Jeanioz escreveu:A "brasileirinhas" explora diversos temas da existência humana em seus filmes...
hahaha
esse é o pior de todos


Falar nisso tu sabe onde posso encontrar o filme da rita Cadillac contracenando com Kid Bengala ?


Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
- Ateu Tímido
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Jeanioz escreveu:Apo escreveu:Nego-me a ver mais um lixo nacional batendo sempre nas mesmas teclas. Precisamos respirar um pouco. O ar anda sufocante ao extremo.
Parece que temos prazer em ficar dando mídia prá bandido e polícia.
Não se tem outros temas na existência humana prá abordar,não?
A "brasileirinhas" explora diversos temas da existência humana em seus filmes...
Além de ganhar vários prêmios ambientais pelas reciclagens de Alexandre Frota, Rita Cadillac, Gretchen, etc, a Brasileirinhas tem uma série chamada "Tropa de Elite", com menos cenas de mau-gosto.

- Ateu Tímido
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Samael escreveu:Não vi nenhuma grande apologia ao BOPE no filme.
No filme, não se vê um inocente sendo torturado ou morto pelo BOPE. Será que ele só tortura e mata culpados?
Aliás, a tortura é mostrada como o único meio eficaz, aliás infalível, de se obter informações numa investigação criminal. Não aparecem também casos em que a tortura revela informações falsas ou o torturado morre antes de falar.
Qualquer um que questione a tortura só pode ser idiota, criminoso, ou, de preferência, ambos. Os universitários que discutem a violência são vistos com extremo preconceito, como "maconheiros imbecis", quando não são traficantes também. Aliás, de todas as representações de universitários no cinema brasileiro, não me lembro de ter visto um grupo mais idiota e estereotipado que o de Tropa de Elite.
- user f.k.a. Cabeção
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Nao vi o filme , tirando uma outra cena no youtube. Parecia muito bom para um filme brasileiro (que via de regra sao muito ruins ou pessimos).
Mas se ele incomoda tanto assim o pessoal dos "direitos humanos" e porque deve ser bom mesmo.
O BOPE nao e uma policia normal, ele nao esta la para fazer investigacoes ou para prevenir o crime de maneira geral.
O BOPE e acionado quando alguma coisa da muito errado, como em casos de terrorismo em que a policia convencional nao esta preparada, ou para missoes estrategicas especificas como apreensao de armas.
Um estado das coisas como o do Rio de Janeiro faz do BOPE uma necessidade cotidiana na guerra contra o crime.
Eles sao os unicos policiais altamente treinados e equipados para um confronto direto com os traficantes, cada vez melhores armados e se servindo de facilidades estrategicas dentro das favelas.
E para superar essa vantagem do inimigo os metodos de infiltracao do BOPE muitas vezes nao sao sutis, como o uso do veiculo blindado pacificador ("caveirao") ou a obtencao violenta de informacao de suspeitos portando armas ou drogas.
Antes de sair por ai berrando e preciso observar a situacao e se perguntar se as convencoes de direitos humanos sao aplicaveis no caso do Rio de Janeiro, e a resposta e nao. Trata-se de uma guerra violenta onde um dos lados procura reestabelecer a ordem na qual os direitos humanos possam vigorar, mas se para isso e preciso dar tapa na cara de "vapor" e "fogueteiro", que seja feito.
"Let 'em all go to hell, except cave 76" ~ Cave 76's national anthem
- Apo
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Re.:
Coisa complicada. Você tortura o bandido e ele já deixa o substituto para voltar à cena e matar seus familiares. O "investigador/ torturador" não deveria ser identificável...talvez nem humano.
A que ponto as coisas chegaram, que estamos aqui a discutir este tipo de filme. Nem estamos falando de cinema arte, mas de violência institucionalizada.
Nem vou ver esta porcaria, pode ser bom tecnicamente, mas este assunto me enoja.
A que ponto as coisas chegaram, que estamos aqui a discutir este tipo de filme. Nem estamos falando de cinema arte, mas de violência institucionalizada.
Nem vou ver esta porcaria, pode ser bom tecnicamente, mas este assunto me enoja.

Ateu Tímido escreveu:Samael escreveu:Não vi nenhuma grande apologia ao BOPE no filme.
No filme, não se vê um inocente sendo torturado ou morto pelo BOPE. Será que ele só tortura e mata culpados?
Aliás, a tortura é mostrada como o único meio eficaz, aliás infalível, de se obter informações numa investigação criminal. Não aparecem também casos em que a tortura revela informações falsas ou o torturado morre antes de falar.
Qualquer um que questione a tortura só pode ser idiota, criminoso, ou, de preferência, ambos. Os universitários que discutem a violência são vistos com extremo preconceito, como "maconheiros imbecis", quando não são traficantes também. Aliás, de todas as representações de universitários no cinema brasileiro, não me lembro de ter visto um grupo mais idiota e estereotipado que o de Tropa de Elite.
Eu concordo plenamente contigo, Bruno. O ponto é que eu acho que o filme atira para todos os lados, e não apenas em favor do BOPE, como no momento em que demonstra os policiais como insanos corrompidos por uma matança desenfreada de uma "guerra civil", ou mesmo a forma como os mesmos são treinados. Mesmo que a tortura tenha sido feita em cima de gente "culpada", não faz diferença. Tortura é tortura. E isso aqui não é nem mesmo uma Guerra.
"Faca na caveira e nada na carteira". É exatamente isso. Já tive amigos agredidos e ofendidos pelo BOPE, e um até mesmo roubado. Eles são uma gangue "legal" pior do que qualquer grupinho de traficantes. E são fechados entre eles, quase como um clã.
Editado pela última vez por Samael em 09 Out 2007, 14:08, em um total de 1 vez.