privatização

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spink
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privatização

Mensagem por spink »

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A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Aranha
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Re: privatização

Mensagem por Aranha »

spink escreveu:fonte


A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.



- Foi privatização sim, e isto é muito positivo, me preocupa o fato de estarem negando.

Abraços,
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Ben Parker

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zencem
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Re: privatização

Mensagem por zencem »

Abmael escreveu:
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A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.



- Foi privatização sim, e isto é muito positivo, me preocupa o fato de estarem negando.

Abraços,


Opa!

Agora vamos ter oportunidade de ter estradas melhores e, o Lula, mais dinheiro pra comprar votos.

:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12:


Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


500 anos depois, um cara estragou tudo, tascando essa, num gesto de egolatria e auto-contemplação patológica:

- "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA".

Deu no que deu !!! ... :emoticon147:


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RicardoVitor
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Mensagem por RicardoVitor »

Mais um jogo de palavras dos canalhas petralhas.
Logical, responsible, practical.
Clinical, intellectual, cynical.
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Aranha
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Re: privatização

Mensagem por Aranha »

zencem escreveu:
Abmael escreveu:
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A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.



- Foi privatização sim, e isto é muito positivo, me preocupa o fato de estarem negando.

Abraços,


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- Mais ou menos.

- Parece que no modelo adotado o governo abdica da participação no pedágio e arrecada menos, pelo menos foi o que entendi.

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zencem
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Re: privatização

Mensagem por zencem »

Abmael escreveu:
zencem escreveu:
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A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.



- Foi privatização sim, e isto é muito positivo, me preocupa o fato de estarem negando.

Abraços,


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- Mais ou menos.

- Parece que no modelo adotado o governo abdica da participação no pedágio e arrecada menos, pelo menos foi o que entendi.

Abraços,


Como assim?
Então, nas concessões do FHC, o governo ainda tinha participação sobre o que era cobrado no pedágio? :emoticon12:


Sócrates, o pai da sabedoria, 470 aC, dizia:

- "Conhece-te a ti mesmo;
O 'Eu' é o caminho (da sabedoria)".


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DIG
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Mensagem por DIG »

A mídia golpista




Parei aqui...

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Sorrelfa
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Mensagem por Sorrelfa »

DIG escreveu:
A mídia golpista




Parei aqui...


É curioso...

A midia brasileira é "pau pra toda obra", ora é de direita ora de esquerda, depende apenas do que se quer defender.

Sem falar que o autor do texto leva apenas em consideração o lado politico, omitindo de forma descarada o contexto economico que envolveu a privatização de rodovias na era FHC. Dando a entender que tudo se trata de "vontade politica" ou o fato de ter ou não o rabo preso com as "elites".

E viva a liberdade de expressão !
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !

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Aranha
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Re: privatização

Mensagem por Aranha »

zencem escreveu:
Como assim?
Então, nas concessões do FHC, o governo ainda tinha participação sobre o que era cobrado no pedágio? :emoticon12:




Há um enorme avanço nesse debate em torno dos pedágios de rodovias privatizadas: não estamos mais discutindo mais o princípio – se devem ou ser concedidas à iniciativa privada – mas o método de concessão.

Finalmente, portanto, chegamos a um ponto em que o mundo todo já chegou há muitos e muitos anos: as empresas privadas, nacionais e multinacionais, são melhores que o governo na construção e gestão não apenas de estradas, mas de toda a infra-estrutura de um país.

Um enorme programa de privatização e de concessões, eis do que o país precisa para decolar.

Quanto aos pedágios, é preciso colocar um pouco de razão nesse debate. Não é possível comparar preços resultantes de processos muito diferentes.

Há três pontos a considerar:

1. O modelo de concessão – o governo, poder concedente, “dono” da estrada, pode ou não cobrar pela outorga da concessão. Seria como cobrar um aluguel. As duas modalidades têm justificativas. Quando cobra, o governo faz caixa para, por exemplo, investir em estradas menos rentáveis (modelo adotado em São Paulo). Quando há cobrança, ganha o leilão a empresa que oferecer o pagamento mais alto, dentro de um teto para os pedágios. E neste caso o usuário da estrada pedagiada financia as outras. Já no caso dos últimos leilões federais, o governo Lula decidiu não cobrar a outorga. E ganhou o leilão a empresa que ofereceu pedágio mais barato. É um critério mais simples, melhor para o usuário, pior para o governo.

2. As exigências impostas à concessionária – mais ou menos investimentos, obras mais ou menos complexas, taxas etc.

3. O ambiente macroeconômico – em momento de instabilidade, inflação e desarranjo das contas públicas, as empresas privadas só entram em negócio com o governo com fortes garantias de que a rentabilidade não será reduzida. A rentabilidade inicial tem de ser mais alta, para prevenir choques futuros, como inflação ou desvalorização da moeda local. Por exemplo: a empresa estrangeira topa um pedágio de R$ 1,80, equivalente a um dólar. De repente, o real se desvaloriza e a cotação vai a R$ 3,60, fazendo com que a tarifa caia a meio dólar. E é evidente que o ambiente macroeconômico hoje é muito superior ao do momento em que foram feitas as concessões mais antigas. Há razoável convicção de que não haverá inflação, que os juros vão cair e que o dólar não vai disparar.


FONTE: Carlos Sardenberg


Abraços,
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SickBoy
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Re.: privatização

Mensagem por SickBoy »

eu vi até explicações sobre o deságio e de como o pedágio será mais barato, o que é uma grande conquista

não vi nada demais na imprensa



outro dia eu vi uma reportagem da Veja sobre o funcionalismo público e também me surpreendi, acho que tem até um tópico aqui no RéV




bom, mas vamos ilustrar o tópico

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zencem
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Re: privatização

Mensagem por zencem »

Abmael escreveu:
zencem escreveu:
Como assim?
Então, nas concessões do FHC, o governo ainda tinha participação sobre o que era cobrado no pedágio? :emoticon12:




Há um enorme avanço nesse debate em torno dos pedágios de rodovias privatizadas: não estamos mais discutindo mais o princípio – se devem ou ser concedidas à iniciativa privada – mas o método de concessão.

Finalmente, portanto, chegamos a um ponto em que o mundo todo já chegou há muitos e muitos anos: as empresas privadas, nacionais e multinacionais, são melhores que o governo na construção e gestão não apenas de estradas, mas de toda a infra-estrutura de um país.

Um enorme programa de privatização e de concessões, eis do que o país precisa para decolar.

Quanto aos pedágios, é preciso colocar um pouco de razão nesse debate. Não é possível comparar preços resultantes de processos muito diferentes.

Há três pontos a considerar:

1. O modelo de concessão – o governo, poder concedente, “dono” da estrada, pode ou não cobrar pela outorga da concessão. Seria como cobrar um aluguel. As duas modalidades têm justificativas. Quando cobra, o governo faz caixa para, por exemplo, investir em estradas menos rentáveis (modelo adotado em São Paulo). Quando há cobrança, ganha o leilão a empresa que oferecer o pagamento mais alto, dentro de um teto para os pedágios. E neste caso o usuário da estrada pedagiada financia as outras. Já no caso dos últimos leilões federais, o governo Lula decidiu não cobrar a outorga. E ganhou o leilão a empresa que ofereceu pedágio mais barato. É um critério mais simples, melhor para o usuário, pior para o governo.

2. As exigências impostas à concessionária – mais ou menos investimentos, obras mais ou menos complexas, taxas etc.

3. O ambiente macroeconômico – em momento de instabilidade, inflação e desarranjo das contas públicas, as empresas privadas só entram em negócio com o governo com fortes garantias de que a rentabilidade não será reduzida. A rentabilidade inicial tem de ser mais alta, para prevenir choques futuros, como inflação ou desvalorização da moeda local. Por exemplo: a empresa estrangeira topa um pedágio de R$ 1,80, equivalente a um dólar. De repente, o real se desvaloriza e a cotação vai a R$ 3,60, fazendo com que a tarifa caia a meio dólar. E é evidente que o ambiente macroeconômico hoje é muito superior ao do momento em que foram feitas as concessões mais antigas. Há razoável convicção de que não haverá inflação, que os juros vão cair e que o dólar não vai disparar.


FONTE: Carlos Sardenberg


Abraços,


Nada mais salutar do que o reconhecimento da verdade.

Esperamos que o garganta profunda do Palácio do Planalto não pense amanhã em demonizar a oposição com mais uma daquelas frases que cabem na embalagem do "nunca jamais nesse país..."

E que não continue a querer eliminar uma coisa que, praticamente, não existe.

A oposição está tão fraca que, se alguém quizesse governar sem precisar gastar tanto dinheiro com negociatas e mensalões, bastava adotar uma opção clara pela democracia, ter a grandeza da lealdade e deixar claro que os interesses do povo brasileiro sempre estarão acima de qualquer côr partidária.


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O ENCOSTO
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Re: privatização

Mensagem por O ENCOSTO »

spink escreveu:fonte


A mídia golpista tratou a concessão de rodovias federais como privatização. Para, evidentemente, mostrar uma contradição no discurso de Lula.Concessão não é privatização, é apenas um direito de exploração comercial por tempo determinado. A estrada continua propriedade do Estado.

No fundo, o que a mídia golpista fez foi tentar esconder, mais uma vez, o que já está provado: o governo Lula é mais competente até para conceder estradas. Basta olhar os preços dos pedágios das propostas vencedoras do leilão de ontem, entre menos de R$ 1 e R$ 1,32.

Quando Lula entrou, estava tudo pronto para o pedágio ficar como é nas estradas paulistas, o reino dos tucanos: absurdamente caro.

Aí, a Dilma Rousseff bateu o pé para que o teto do pedágio fosse mais baixo. Disseram que ninguém se interessaria. Está aí a resposta: 30 grupos se interessaram, mesmo com pedágio baixo e taxa de retorno de 9%. Os espanhóis levaram seis trechos, de sete leiloados.

Agora, esses preços dos pedágios viraram referência. Quero ver como o José Serra vai se explicar para quem usa as estradas paulistas. Mas, claro, ninguém vai apertar o homem.


Ué???

Os comunistóides babões não sabiam (e não queriam saber) que FHC não vendeu uma única estrada. Eu lembro perfeitamente dos protestos contra privatização das rodovias, promovidos pelo PT, PSTU e CUT em conjunto.

Eu lembro do Lula falando que "não venderia um quilometro de rodovia, como fez FHC" nos seus debates contra o Serra.
Editado pela última vez por O ENCOSTO em 15 Out 2007, 09:37, em um total de 1 vez.
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re.: privatização

Mensagem por O ENCOSTO »

Lula: diferença no valor do pedágio não será repassada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, no programa Café com o Presidente que o deságio, diferença entre o valor do pedágio estabelecido pelo governo e o oferecido pelas empresas privadas que ganharam a concessão das rodovias federais, não será repassado para o motorista.

http://br.invertia.com/noticias/noticia ... R_48399282

Que maravilha, não?
O ENCOSTO


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Onde houver fé, levarei a dúvida.

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Re.: privatização

Mensagem por aknatom »

É o primeiro modelo que o Abmael citou então. Tem arrecadação para o governo.
Mas isso não importa, achei uma coisa boa. Melhor pagar 5 trechos de 2 reais pra fazer curitiba-são paulo, que dá mais de 400 kilometros, e saber que esta estrada foi reformada e mantida pela iniciativa privada, do que aguentar pagar 10,90 pra ir de curitiba ao litoral, 130 kilometros, nua estrada que foi reformada pelo governo estadual antes de ser feita a concessão do pedágio, que curiosamente a empresa que ganhou a licitação da reforma foi a que ganhou também a licitação do pedágio, e para a qual o governo ainda eve 2 bilhões de reais pela reforma que ela fez pra ela mesma utilizar.
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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spink
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Mensagem por spink »

concessão não é vender nada, o governo apenas rransferiu para a iniciativa privada por um tempo determinado, mas as rodovias continuam propriedade do estado.
vou postar um texto para tentar elucidar o caso:


fonte


CONCESSÃO DE RODOVIAS: MODELO PETISTA DÁ UM BANHO NO MODELO TUCANO

Não adianta tapar o sol com a peneira: Dilma Roussef deu um baile no processo de concessão de uso de algumas estradas federais. Foi uma vitória e tanto do governo Lula, e justamente num campo em que boa parte do tucanato se considera imbatível, a “qualidade gerencial”.

O PSDB possui dois exemplos genéricos de concessão de uso de rodovias mediante exploração de pedágios: o de FHC (Dutra) e o de Covas/Alckmin. Não é justo, portanto, colocar esse piano nas costas de Serra. Ele recebeu a “herança maldita” de Alckmin, e é preciso colocar os pingos nesses “is” políticos.

Privatização x Concessão
Vamos e venhamos, levar a discussão para esse lado é tudo que resta aos detratores sistemáticos do Governo Federal. Ficam naquela de “Ahá! Privatizou!” e a discussão, que é 100% técnica, se torna ideológica. Ridículo.

Claro que concessão não é privatização. Conceder não é “vender” uma propriedade estatal, mas sim permitir que uma empresa privada explore determinado patrimônio, com obrigação de efetuar melhorias, sendo que o Estado continua titular do bem. Simples assim.

Grupos Estrangeiros
Esse processo licitatório vinha desde a época de FHC. Pulou daqui pra lá, de lá pra cá, com passagens bem pouco louváveis pelo TCU. Foi Dilma Roussef quem segurou a bronca e fez tudo direitinho (nesse meio-tempo, a imprensa se apressou em descer o porrete no Governo Federal, e acabou passando vergonha - jajá vocês lêem sobre isso, neste mesmo texto).

Dilma deu uma aula de capitalismo e mercado a muitos capitalistas liberais até então - e ainda assim - detratores da gestão federal. E o diferencial, sem dúvida, foi a entrada de grupos estrangeiros.

Isso porque, fora do Brasil, em sistemas capitalistas mais saudáveis, é natural que uma grande empresa não tenha lucros exorbitantes em prazos curtíssimos, mas sim lucros mais baixos em prazos longos. Esse raciocínio empresarial demonstra a diferença entre “investimento” e “especulação”.

O Grupo OHL, da Espanha, grande vencedor do recente leilão da concessão de uso de rodovias federais, trabalha essa realidade lucrativa e, segundo representantes, o Grupo estuda nosso mercado desde 1997.

Resultados
Claro que precisamos aguardar alguns anos para saber se, na prática, esse modelo dará certo ou errado. Em termos técnicos, deu certíssimo. O procedimento licitatório foi um sucesso e teoricamente a expectativa é otimista.

Além disso, caso haja algum tipo de contratempo, é preciso ver se a ‘culpa’ é do modelo de leilão/contrato ou se houve algum problema circunstancial - que independe da forma como foi realizada a licitação.

O buraco do metrô de SP, por exemplo, não pode ser usado como um ponto negativo das PPP. Mas pode, sim, ser usado como um exemplo de omissão da fiscalização da gestão Alckmin quanto aos contratos executados sob sua responsabilidade.

Por ora, cabe dar os parabéns ao Governo Federal e, em especial, à Dilma Roussef, que demonstrou um “talento gerencial” que vai muito além daquele arrotado pelos alkimistas de plantão.

No mais, aguardemos.

E o Estadão, Hein?
O jornal “O Estado de São Paulo”, em editorial do dia 11/01/2007, publicou texto negativo, cujos trechos vêm a seguir, entre aspas, com comentários meus logo abaixo.

“Decisão Errada, No Pior Momento - Desastrosa para o País, a decisão do governo Lula de não mais transferir para empresas privadas a operação e conservação de sete trechos de estradas federais e administrar diretamente as praças de pedágio que serão instaladas nessas vias não poderia ter sido anunciada em pior hora.” (grifo nosso)

O Governo não anunciou nada disso. Tanto que o mesmíssimo editoria, alguns parágrafos adiante, fala que houve apenas “supensão” do processo. Já vi casos em que um jornal cai em contradição quando comparamos uma matéria com outra. O Editorial do Estadão consegue ser contraditório em seu próprio conteúdo.

E, como ficou provado, a “decisão” não foi “errada”, muito menos “desastrosa para o país”. Alarmismo boboca e apressado do jornal, que agora passa vexame diante do resultado do leilão.

E tem mais:

“A inesperada guinada do governo Lula na questão da privatização de rodovias tornou-se pública menos de 24 horas depois de o presidente venezuelano Hugo Chávez ter provocado grandes turbulências no mercado mundial (…) A reação dos investidores não poderia ser diferente da que se observou no mercado acionário, tanto no caso da reestatização na Venezuela como no da desistência do governo Lula de transferir trechos rodoviários para empresas privadas.” (grifo nosso)

Colaram Lula em Chávez, como se ambos tomassem medidas similares. Triste, triste… Os fatos desmentiram as ilações do editorial.

“No mercado brasileiro, foi pesadamente negativa a reação ao anúncio da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, de que o governo suspendeu o processo de concessão à iniciativa privada de trechos rodoviários, entre os quais a Fernão Dias e a Régis Bittencourt.” (grifo nosso)

Olhai a parte em que o próprio editorial fala em “suspensão”. De um parágrafo a outro trocaram rapidamente de conceito, hein?

“…As cotações das ações de empresas que pretendiam participar das licitações das rodovias, como CCR, OHL e América Latina Logística, caíram de maneira acentuada no pregão da Bolsa de Valores depois de conhecida a decisão do governo. Motivos para o pessimismo dos investidores não faltaram. Se não bastasse o fato de a infeliz decisão do governo Lula ter sido anunciada no mesmo dia em que a reestatização decidida por Hugo Chávez causava grande agitação nos mercados, a ministra parece ter escolhido propositadamente o local e a companhia para falar do assunto: ela o fez em Curitiba, ao lado do governador Roberto Requião, conhecido por seu incontrolável vezo estatizante.”

Quanto simbolismo! Dilma deveria ter escolhido qual companhia e lugar? Uma foto na porta do “Instituto FHC” acompanhada de um sósia de Adam Smith, e ela própria vestida de Tio Sam? Façavor, né?

“A tentativa da ministra de reduzir o impacto negativo de seu anúncio, dizendo que o programa de concessões rodoviárias foi apenas suspenso para que os critérios sejam revistos pelo governo, não ajudou a tranqüilizar o empresariado. A paralisação da privatização das rodovias federais pode fazer o Brasil perder investimentos externos, como advertiu o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, Moacyr Servilha Duarte.” (grifo nosso)

Avisem ao Nostradamuzinho, colaborador do editorial do Estadão, que aconteceu exatamente o contrário: um grupo investidor estrangeiro foi o grande vencedor do processo licitatório.

E quando a Ministra falou em “suspensão” não foi uma “tentativa de reduzir o impacto negativo”. Era MESMO uma suspensão. E o Estadão passa vergonha atrás de vergonha.

“Investidores internacionais que vinham acompanhando com atenção as possibilidades de investir na área de infra-estrutura no Brasil voltarão seus olhos para outros países.”

É? Pra quais países? Gabão? Ilhas Virgens? Trinidad & Tobago? Ave! Papelão, hein?

“O diretor regional do Paraná da ABCR, João Chiminazzo Neto, lembra que o Brasil já teve experiências de pedágios cobrados pelo governo federal, como na Via Dutra. “A Dutra foi administrada por organismos públicos por mais de 20 anos e deu no que deu”, disse, referindo-se às péssimas condições da rodovia, cujo índice de acidentes era altíssimo no tempo em que foi controlada pelo governo federal (a redução só ocorreu depois que a estrada foi privatizada). É essa situação que o governo Lula quer restabelecer no País.” (grifo nosso)

É mesmo? A Dutra, hoje privatizada, cobra pedágio de SETE REAIS para o trecho de São Paulo a São José dos Campos (cerca de 150km). O preço cobrado na Fernão Dias, p.ex., será de MENOS DE UM REAL para cada cem quilômetros.

Não, Estadão, não é a antiga situação da Dutra que o governo Lula quer ou quis restabelecer no país.

O editorial, no tempo certo, foi desmentido pela realidade dos fatos. Deveriam estampar uma manchete com dizeres do tipo “Erramos Feio: Somos Uma Porcaria Em Artes Divinatórias”.

E, em seguida, questionar a metodologia contratual que norteou as concessões rodoviárias tucanas, em vez de lhes tecer loas. Seria o mínimo.

Gestão Serra
José Serra muito provavelmente realizará licitação para leiloar novas concessões de rodovias. Com o sucesso do novo sistema, implantado por Dilma Roussef, seria ótimo que o Governador de São Paulo adotasse esse, ou mesmo alguma variante eventualmente aperfeiçoada.

Se, de um lado, não é justo jogar sobre Serra um piano que pertence a Alckmin (concessões antigas). Também não podemos deixar de fiscalizar o procedimento licitatório a ser instaurado no Governo do Estado de São Paulo.

Seria ótimo, sem dúvida, que Serra aplicasse o sistema federal. Não apenas como “gesto político”, mas principalmente como medida administrativa eficiente e desprovida de “vaidade de legenda”.

Esse é o tipo de gesto político que repercute bem e demonstra que as virtudes administrativas devem, sempre, estar acima das rusgas partidárias.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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Apo
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Mensagem por Apo »

Jolly_Roger escreveu:
DIG escreveu:
A mídia golpista




Parei aqui...


É curioso...

A midia brasileira é "pau pra toda obra", ora é de direita ora de esquerda, depende apenas do que se quer defender.

Sem falar que o autor do texto leva apenas em consideração o lado politico, omitindo de forma descarada o contexto economico que envolveu a privatização de rodovias na era FHC. Dando a entender que tudo se trata de "vontade politica" ou o fato de ter ou não o rabo preso com as "elites".

E viva a liberdade de expressão !



Parece piada. Mas é assim que a esquerda pinta a mídia. Hora é governista, hora é golpista. Cambada!
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Lúcifer
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Re.: privatização

Mensagem por Lúcifer »

Quer falar de bom gerenciamento? O Mario antes de ir pra Covas, estava botando pedágio em estradas a cada 8 a 10 Km.
O rodoanel, que serviria para desviar, principalmente, os caminhões do centro da cidade de São Paulo, era para ser grauíto mas o Serra já tá privatizando as partes do rodoanel, o que afastará o principal alvo para a construção: os caminhoneiros.
E, como alguém muito sabiamente já citou, o valor dos pedágios estaduais são um absurdo de caras.
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O ENCOSTO
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Re: Re.: privatização

Mensagem por O ENCOSTO »

É mesmo? A Dutra, hoje privatizada, cobra pedágio de SETE REAIS para o trecho de São Paulo a São José dos Campos (cerca de 150km). O preço cobrado na Fernão Dias, p.ex., será de MENOS DE UM REAL para cada cem quilômetros.



Eu tô dizendo: Comunistóides babões não sabem e nunca querem saber. Mesmo esfregando na cara deles oque o próprio PT diz:


O ENCOSTO escreveu:Lula: diferença no valor do pedágio não será repassada

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje, no programa Café com o Presidente que o deságio, diferença entre o valor do pedágio estabelecido pelo governo e o oferecido pelas empresas privadas que ganharam a concessão das rodovias federais, não será repassado para o motorista.

http://br.invertia.com/noticias/noticia ... R_48399282

Que maravilha, não?



Até quando, Brasil?
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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Re.: privatização

Mensagem por Apo »

A Dutra é privatizada ou é concessão como algumas das nossas rodovias aqui no RS? Eu gosto da CONCEPA. Acho meio alto o valor do pedágio, mas gosto de trafegar por estradas cuidadas, arborizadas e bem sinalizadas.

E também gosto de não ter que pagar em espécie, entrar em fila e se preocupar com troco. Basta ter o selo eletrônico. Passa direto. Uma beleza.
Duvido que algum governo faça isto no Brasil.
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Trancado