http://www.youtube.com/watch?v=0V3eKMH96P0






Não. Os pobres não pediam pão durante a Revolução Francesa porque não tinham brioches...

Adrianoped escreveu:André escreveu:Adrianoped escreveu:Eu sou totalmente contra essa idéia de que existe a valorização real do mérito individual. Exemplos sobre como isso funciona é o que não faltam na nossa sociedade mas sou totalmente cético quanto a isso. Sei que existem pessoas que tem um perfil de comunicação e de relacionamento social valorizados pelo mercado, assim como tem pessoas com perfil empreendedor. Mas isso não quer dizer que é a regra e a minha impressão é que seja a excessão.
E sobre as cotas gerarem racismo e preconceito não considero isso como válido, pois o máximo que alguém deveria pensar das cotas é que foi uma decisão errada tomada pelo governo.
Considero que tenha as injustiças que ocorram, mas isso num percentual baixo, e que não prejudica o alcance dos objetivos de democratizar racialmente a universidade. Mas isso por eu pensar que muitos negros não tem acesso devido a desigualdade econômica apontada pelas pesquisas.
Isso de quem passa tem mérito e quem não passa é porque não tem vontade, é preguiçoso etc, não vejo como possível. Embora tenha esses fatores individuais, e que seram filtrados pelo vestibular pois este continua, para mim a desigualdade entre negros e brancos na universidade não vem desse fator.
Para mim tb. O fator predominante é econômico. Mas tenho uma pergunta e numa boa gostaria que vc tentasse responder.
Vou explicar primeiro de quem eu estou falando. Existem não-negros pobres. Brancos, amarelos, e indígenas, estou usando o critério do IBGE e mesmo que algumas Universidades excluam o pardo eu to juntando, como a maioria das universidades faz, pardos e negros como afro descendentes, nem que parcialmente. Vamos chamar esses brancos, amarelos e indígenas de não-negros. São todos os não-negros pobres, existem até aqui em Salvador. Imagine no Sul do país os números deles devem ser maiores.
Pois bem, eles, com as cotas,em diversas universidades a situação é a seguinte. Não podem ir para as privadas, são pobres não tem como pagar. E nas públicas, metade (na maioria dos casos isso ou perto disso) das vagas eles não podem disputar por serem não-negros, e a outra metade disputada pelos melhores alunos das particulares a desigualdade é ainda mais acentuada. Fazendo da possibilidade deles ingressarem a universidade, qualquer uma, praticamente zero.
As perguntas. E os não-negros pobres? Podemos aceitar que o ciclo intergeracional de pobreza e miséria se perpetue neles? E não fornecer praticamente nenhuma chance a eles? Isso é aceitável?
André, acho confuso querer que as cotas raciais resolvam um problema para o qual elas não se propõe. Se um dos grandes probremas sociais no país é a desigualdade sócio-racial, e existem propostas para isso, não vejo motivos para nega-las com base em outros poblemas. Não é necessário escolher entre uma e outra solução, e existem muitas propostas e programas de ação afirmativa para os pobres. O PROUNI, os créditos educativos, os cursinhos.
O objetivo das cotas é democratizar racialmente a universidade, evitar o atual quadro de exclusão em que os negros se encontram. Os não negros é que ocupam a universidade e justamente por terem melhores condições econômicas. Não existem negros nas mesmas proporções na universidade que na sociedade.
O problema é que fica essa desigualdade racial e muitos justificam isso pelo mérito individual, e não é isso que explica a diferença de brancos estarem na universidade em peso e os negros praticamente excluídos.
Adrianoped escreveu:Apo escreveu:Democratizar racialmente através da fraude legitimada. Vamos furar a fila! Viva!
Agora os brancos que estudam têm que ceder espaço aos negros que não estudam. Por que não abrimos espaço aos brancos que não estudam também? E aos gordos? E aos índios? E aos gays? Entar todo mundo e quem se mata estudando ( negro, branco, índio, gordo e gay) que seja socialdemocrata e ceda a vez.
Se você quer acreditar que o vestibular só atende ao mérito tudo bem. Para mim o faz de conta é esse, achar que a sociedade é maravilhosa.
Uma das crenças mais arraigadas é essa do mérito. Não a crença de que o mérito seja um bom critério, mas a de pensar que isso existe na sociedade e que esta está distribuída de acordo com esse critério.
Mas cada um enxerga o que quer, e histórias pessoais e "exemplos" de vida sobre isso não vão faltar para justificar esse mundo maravilhoso do mérito pessoal.
André escreveu:Adrianoped escreveu:André escreveu:Adrianoped escreveu:Eu sou totalmente contra essa idéia de que existe a valorização real do mérito individual. Exemplos sobre como isso funciona é o que não faltam na nossa sociedade mas sou totalmente cético quanto a isso. Sei que existem pessoas que tem um perfil de comunicação e de relacionamento social valorizados pelo mercado, assim como tem pessoas com perfil empreendedor. Mas isso não quer dizer que é a regra e a minha impressão é que seja a excessão.
E sobre as cotas gerarem racismo e preconceito não considero isso como válido, pois o máximo que alguém deveria pensar das cotas é que foi uma decisão errada tomada pelo governo.
Considero que tenha as injustiças que ocorram, mas isso num percentual baixo, e que não prejudica o alcance dos objetivos de democratizar racialmente a universidade. Mas isso por eu pensar que muitos negros não tem acesso devido a desigualdade econômica apontada pelas pesquisas.
Isso de quem passa tem mérito e quem não passa é porque não tem vontade, é preguiçoso etc, não vejo como possível. Embora tenha esses fatores individuais, e que seram filtrados pelo vestibular pois este continua, para mim a desigualdade entre negros e brancos na universidade não vem desse fator.
Para mim tb. O fator predominante é econômico. Mas tenho uma pergunta e numa boa gostaria que vc tentasse responder.
Vou explicar primeiro de quem eu estou falando. Existem não-negros pobres. Brancos, amarelos, e indígenas, estou usando o critério do IBGE e mesmo que algumas Universidades excluam o pardo eu to juntando, como a maioria das universidades faz, pardos e negros como afro descendentes, nem que parcialmente. Vamos chamar esses brancos, amarelos e indígenas de não-negros. São todos os não-negros pobres, existem até aqui em Salvador. Imagine no Sul do país os números deles devem ser maiores.
Pois bem, eles, com as cotas,em diversas universidades a situação é a seguinte. Não podem ir para as privadas, são pobres não tem como pagar. E nas públicas, metade (na maioria dos casos isso ou perto disso) das vagas eles não podem disputar por serem não-negros, e a outra metade disputada pelos melhores alunos das particulares a desigualdade é ainda mais acentuada. Fazendo da possibilidade deles ingressarem a universidade, qualquer uma, praticamente zero.
As perguntas. E os não-negros pobres? Podemos aceitar que o ciclo intergeracional de pobreza e miséria se perpetue neles? E não fornecer praticamente nenhuma chance a eles? Isso é aceitável?
André, acho confuso querer que as cotas raciais resolvam um problema para o qual elas não se propõe. Se um dos grandes probremas sociais no país é a desigualdade sócio-racial, e existem propostas para isso, não vejo motivos para nega-las com base em outros poblemas. Não é necessário escolher entre uma e outra solução, e existem muitas propostas e programas de ação afirmativa para os pobres. O PROUNI, os créditos educativos, os cursinhos.
O objetivo das cotas é democratizar racialmente a universidade, evitar o atual quadro de exclusão em que os negros se encontram. Os não negros é que ocupam a universidade e justamente por terem melhores condições econômicas. Não existem negros nas mesmas proporções na universidade que na sociedade.
O problema é que fica essa desigualdade racial e muitos justificam isso pelo mérito individual, e não é isso que explica a diferença de brancos estarem na universidade em peso e os negros praticamente excluídos.
Vc está falando dos não-negros de classe média para cima. Não respondeu minha pergunta. O grupo que eu falei existe, e para mim quem defende cotas exclusivamente para negros pobres os ignora.
As cotas raciais agravam sua dificuldade em superar o ciclo de pobreza, e isso fica claro pela minha mensagem. A dúvida é vc acha aceitável ficar tão mais difícil para esse grupo sair da pobreza? Não há como se esquivar é óbvio que as cotas raciais torna muito mais difícil para esse grupo já marginalizado e excluído sair de sua situação.
Não é resolver um problema que não se propõe é que agrava um problema que já existe quando poderia não agravar e ser mais inclusivo. Para mim isso não é aceitável, na minha cabeça isso está claro, e por motivos como esse, como humanista, tenho que defender políticas universalizantes, não corporativas.
Apo escreveu:Adrianoped escreveu:Apo escreveu:Democratizar racialmente através da fraude legitimada. Vamos furar a fila! Viva!
Agora os brancos que estudam têm que ceder espaço aos negros que não estudam. Por que não abrimos espaço aos brancos que não estudam também? E aos gordos? E aos índios? E aos gays? Entar todo mundo e quem se mata estudando ( negro, branco, índio, gordo e gay) que seja socialdemocrata e ceda a vez.
Se você quer acreditar que o vestibular só atende ao mérito tudo bem. Para mim o faz de conta é esse, achar que a sociedade é maravilhosa.
Uma das crenças mais arraigadas é essa do mérito. Não a crença de que o mérito seja um bom critério, mas a de pensar que isso existe na sociedade e que esta está distribuída de acordo com esse critério.
Mas cada um enxerga o que quer, e histórias pessoais e "exemplos" de vida sobre isso não vão faltar para justificar esse mundo maravilhoso do mérito pessoal.
Você sai pela tangente e nunca responde às minhas perguntas...
Quem disse que o vestibular avalia mérito? Ele é a forma que temos atualmente, e acho falho. Mas então vamos brincar de verdade: vamos começar a avaliar os currículos e só entram os melhores alunos. Ok?
Sobre o mérito: Se o mérito não é critério, a qualidade e a excelência também não são. Deve ser por isto que as melhores universidades do mundo deixam entrar qualquer um...você tá brincando né?
Você iria para uma mesa de cirurgia com qualquer médico, sem analisar o currículo dele? Você moraria numa casa construída por um pobre coitado que não sabe nem calcular a medida de cimento e areia?
Explique isto que eu acho que não entendi....
Adrianoped escreveu:André escreveu:Adrianoped escreveu:André escreveu:Adrianoped escreveu:Eu sou totalmente contra essa idéia de que existe a valorização real do mérito individual. Exemplos sobre como isso funciona é o que não faltam na nossa sociedade mas sou totalmente cético quanto a isso. Sei que existem pessoas que tem um perfil de comunicação e de relacionamento social valorizados pelo mercado, assim como tem pessoas com perfil empreendedor. Mas isso não quer dizer que é a regra e a minha impressão é que seja a excessão.
E sobre as cotas gerarem racismo e preconceito não considero isso como válido, pois o máximo que alguém deveria pensar das cotas é que foi uma decisão errada tomada pelo governo.
Considero que tenha as injustiças que ocorram, mas isso num percentual baixo, e que não prejudica o alcance dos objetivos de democratizar racialmente a universidade. Mas isso por eu pensar que muitos negros não tem acesso devido a desigualdade econômica apontada pelas pesquisas.
Isso de quem passa tem mérito e quem não passa é porque não tem vontade, é preguiçoso etc, não vejo como possível. Embora tenha esses fatores individuais, e que seram filtrados pelo vestibular pois este continua, para mim a desigualdade entre negros e brancos na universidade não vem desse fator.
Para mim tb. O fator predominante é econômico. Mas tenho uma pergunta e numa boa gostaria que vc tentasse responder.
Vou explicar primeiro de quem eu estou falando. Existem não-negros pobres. Brancos, amarelos, e indígenas, estou usando o critério do IBGE e mesmo que algumas Universidades excluam o pardo eu to juntando, como a maioria das universidades faz, pardos e negros como afro descendentes, nem que parcialmente. Vamos chamar esses brancos, amarelos e indígenas de não-negros. São todos os não-negros pobres, existem até aqui em Salvador. Imagine no Sul do país os números deles devem ser maiores.
Pois bem, eles, com as cotas,em diversas universidades a situação é a seguinte. Não podem ir para as privadas, são pobres não tem como pagar. E nas públicas, metade (na maioria dos casos isso ou perto disso) das vagas eles não podem disputar por serem não-negros, e a outra metade disputada pelos melhores alunos das particulares a desigualdade é ainda mais acentuada. Fazendo da possibilidade deles ingressarem a universidade, qualquer uma, praticamente zero.
As perguntas. E os não-negros pobres? Podemos aceitar que o ciclo intergeracional de pobreza e miséria se perpetue neles? E não fornecer praticamente nenhuma chance a eles? Isso é aceitável?
André, acho confuso querer que as cotas raciais resolvam um problema para o qual elas não se propõe. Se um dos grandes probremas sociais no país é a desigualdade sócio-racial, e existem propostas para isso, não vejo motivos para nega-las com base em outros poblemas. Não é necessário escolher entre uma e outra solução, e existem muitas propostas e programas de ação afirmativa para os pobres. O PROUNI, os créditos educativos, os cursinhos.
O objetivo das cotas é democratizar racialmente a universidade, evitar o atual quadro de exclusão em que os negros se encontram. Os não negros é que ocupam a universidade e justamente por terem melhores condições econômicas. Não existem negros nas mesmas proporções na universidade que na sociedade.
O problema é que fica essa desigualdade racial e muitos justificam isso pelo mérito individual, e não é isso que explica a diferença de brancos estarem na universidade em peso e os negros praticamente excluídos.
Vc está falando dos não-negros de classe média para cima. Não respondeu minha pergunta. O grupo que eu falei existe, e para mim quem defende cotas exclusivamente para negros pobres os ignora.
As cotas raciais agravam sua dificuldade em superar o ciclo de pobreza, e isso fica claro pela minha mensagem. A dúvida é vc acha aceitável ficar tão mais difícil para esse grupo sair da pobreza? Não há como se esquivar é óbvio que as cotas raciais torna muito mais difícil para esse grupo já marginalizado e excluído sair de sua situação.
Não é resolver um problema que não se propõe é que agrava um problema que já existe quando poderia não agravar e ser mais inclusivo. Para mim isso não é aceitável, na minha cabeça isso está claro, e por motivos como esse, como humanista, tenho que defender políticas universalizantes, não corporativas.
Eu vejo sempre uma confusão entre desigualdade social e desigualdade racial. A desigualdade social atinge a todos e é preciso ações afirmativas nesse sentido. Agora a desigualdade racial é outro problema, que se confunde um pouco.
Nesse caso entendo por a Unb não ceder as questões econômicas nas cotas, para não invalidar o projeto de democracia racial. Não é o objetivo beneficiar os pobres e sim os negros. Acontece que a desigualdade dos negros é devida a questão econômica.
A princípio a maioria dos pobres ficam excluídos da universidade pública embora existam negros não necessariamente pobres e que tenham competência e deixam de cursar por não conseguirem competir com os brancos.
Na realidade os pobres vão ficar de fora em sua maioria. Não tem sentido em falar de igualdade num país onde o negro não é igual ao branco. O branco sempre leva vantagem pela sua condição.
É mais uma questão de representatividade, para os negros que ficam excluídos e que podem estar na universidade. É acabar com essa história de dizer que os brancos estão lá por mérito e que os brancos estão em peso lá por mérito.
Os pobres na realidade vão para o ensino privado, na situação perversa desse país, em que os ricos pagam escolas particulares e depois vão mamar na teta do governo no ensino superior.
As vagas na universidade não são para brancos e se estes não conseguem a vaga num novo critério mais justo para uma democracia multiracial, então que vão estudar em universidade pública.
Adrianoped escreveu:Apo escreveu:Adrianoped escreveu:Apo escreveu:Democratizar racialmente através da fraude legitimada. Vamos furar a fila! Viva!
Agora os brancos que estudam têm que ceder espaço aos negros que não estudam. Por que não abrimos espaço aos brancos que não estudam também? E aos gordos? E aos índios? E aos gays? Entar todo mundo e quem se mata estudando ( negro, branco, índio, gordo e gay) que seja socialdemocrata e ceda a vez.
Se você quer acreditar que o vestibular só atende ao mérito tudo bem. Para mim o faz de conta é esse, achar que a sociedade é maravilhosa.
Uma das crenças mais arraigadas é essa do mérito. Não a crença de que o mérito seja um bom critério, mas a de pensar que isso existe na sociedade e que esta está distribuída de acordo com esse critério.
Mas cada um enxerga o que quer, e histórias pessoais e "exemplos" de vida sobre isso não vão faltar para justificar esse mundo maravilhoso do mérito pessoal.
Você sai pela tangente e nunca responde às minhas perguntas...
Quem disse que o vestibular avalia mérito? Ele é a forma que temos atualmente, e acho falho. Mas então vamos brincar de verdade: vamos começar a avaliar os currículos e só entram os melhores alunos. Ok?
Sobre o mérito: Se o mérito não é critério, a qualidade e a excelência também não são. Deve ser por isto que as melhores universidades do mundo deixam entrar qualquer um...você tá brincando né?
Você iria para uma mesa de cirurgia com qualquer médico, sem analisar o currículo dele? Você moraria numa casa construída por um pobre coitado que não sabe nem calcular a medida de cimento e areia?
Explique isto que eu acho que não entendi....
O vestibular continua, é o melhor critério de seleção que temos, mas está sendo aperfeiçoado para atender aos negros que tem uma grande contribuição ao nosso país e sempre ficaram de fora de políticas públicas.
Todos passam pelo vestibular, tem que ser aprovados e vão cursar a graduação e precisam ser aprovados. Esses profissionais merecem o mesmo respeito e consideração que os demais, e é assim que eu os avalio.
Mesmo que eles futuramente sofram preconceitos desse tipo sobre a qualificação eles estarão em melhor situação do que se tivessem sido excluídos da universidade por serem considerados incompetentes para ingressarem.
É a igualdade material, a sociedade racista terá que engulir os negros qualificados e que serão representantes da etnia negra em nossa sociedade. E isso ao meu ver é bom para todos.
Apo escreveu:Adrianoped escreveu:
O vestibular continua, é o melhor critério de seleção que temos, mas está sendo aperfeiçoado para atender aos negros que tem uma grande contribuição ao nosso país e sempre ficaram de fora de políticas públicas.
Todos passam pelo vestibular, tem que ser aprovados e vão cursar a graduação e precisam ser aprovados. Esses profissionais merecem o mesmo respeito e consideração que os demais, e é assim que eu os avalio.
Mesmo que eles futuramente sofram preconceitos desse tipo sobre a qualificação eles estarão em melhor situação do que se tivessem sido excluídos da universidade por serem considerados incompetentes para ingressarem.
É a igualdade material, a sociedade racista terá que engulir os negros qualificados e que serão representantes da etnia negra em nossa sociedade. E isso ao meu ver é bom para todos.
Nunca tive problema algum em "engolir" negros, já trabalhei com muitos e tenho amigos negros. Nem japoneses, nem judeus, nem alemães. Não sei por que os negros ( que são mais da metade da população brasileira) já não se fazem representar ao naltural. Você já viu cotas para mulheres? Elas sempre foram escravizadas e apanharam ( e continuam sofrendo até hoje) e conquistaram com muito trabalho e sacrificando até a educação do filhos para sair do jugo masculino.
Por que seria bom "engolir" pessoas na marra? Isto não é bom de forma alguma.
Quem disse que eles são considerados incompetentes foi você. Incompetentes eles se auto consideram querendo entrar pela porta dos fundos. E muitos nem são negros. Já perguntei e você não me respondeu: quem é negro aqui no Brasil? Como você afirma olhando para uma pessoa que ela é negra? Já viu a s pessoas que estão se usando da lei para entrar na universidade. Tem gente mais branca do que eu. Não viu o caso dos gêmeos idênticos? Um foi considerado negro e outro não.
Os negros têm que contribuição ao nosso país que os torna assim tão merecedores de furar a fila? Não entendi. Seu discurso quase beira o sectarismo. Seu racismo é de uma crueza fantástica.
Por que você diz que os negros ficaram sempre de fora da vida pública? Se ninguém perguntava a cor da pele na hora de fazer provas, não havia apartheid algum. Ele será exercido na marra através das cotas. Como se o cidadão tivesse uma tarja na testa : sou negro, por isto saia da minha frente.
E de novo, você só repete clichês e não responde às minhas perguntas: vamos parar cpm o vestibular e partir para análise de currículo e entrevistas pessoais?
Você concorda que se o mérito não é valor, a excelência também não pode ser considerada valor?
Adrianoped escreveu:Apo escreveu:Adrianoped escreveu:
O vestibular continua, é o melhor critério de seleção que temos, mas está sendo aperfeiçoado para atender aos negros que tem uma grande contribuição ao nosso país e sempre ficaram de fora de políticas públicas.
Todos passam pelo vestibular, tem que ser aprovados e vão cursar a graduação e precisam ser aprovados. Esses profissionais merecem o mesmo respeito e consideração que os demais, e é assim que eu os avalio.
Mesmo que eles futuramente sofram preconceitos desse tipo sobre a qualificação eles estarão em melhor situação do que se tivessem sido excluídos da universidade por serem considerados incompetentes para ingressarem.
É a igualdade material, a sociedade racista terá que engulir os negros qualificados e que serão representantes da etnia negra em nossa sociedade. E isso ao meu ver é bom para todos.
Nunca tive problema algum em "engolir" negros, já trabalhei com muitos e tenho amigos negros. Nem japoneses, nem judeus, nem alemães. Não sei por que os negros ( que são mais da metade da população brasileira) já não se fazem representar ao naltural. Você já viu cotas para mulheres? Elas sempre foram escravizadas e apanharam ( e continuam sofrendo até hoje) e conquistaram com muito trabalho e sacrificando até a educação do filhos para sair do jugo masculino.
Por que seria bom "engolir" pessoas na marra? Isto não é bom de forma alguma.
Quem disse que eles são considerados incompetentes foi você. Incompetentes eles se auto consideram querendo entrar pela porta dos fundos. E muitos nem são negros. Já perguntei e você não me respondeu: quem é negro aqui no Brasil? Como você afirma olhando para uma pessoa que ela é negra? Já viu a s pessoas que estão se usando da lei para entrar na universidade. Tem gente mais branca do que eu. Não viu o caso dos gêmeos idênticos? Um foi considerado negro e outro não.
Os negros têm que contribuição ao nosso país que os torna assim tão merecedores de furar a fila? Não entendi. Seu discurso quase beira o sectarismo. Seu racismo é de uma crueza fantástica.
Por que você diz que os negros ficaram sempre de fora da vida pública? Se ninguém perguntava a cor da pele na hora de fazer provas, não havia apartheid algum. Ele será exercido na marra através das cotas. Como se o cidadão tivesse uma tarja na testa : sou negro, por isto saia da minha frente.
E de novo, você só repete clichês e não responde às minhas perguntas: vamos parar cpm o vestibular e partir para análise de currículo e entrevistas pessoais?
Você concorda que se o mérito não é valor, a excelência também não pode ser considerada valor?
Quem está cogitando sobre parar o vestibular é você. As cotas são um critério a mais do vestibular, esse continua e todos tem que ser aprovados. Existe uma nota mínima que é requisitada para um bom aproveitamento do curso, mas mesmo com as cotas a demanda é alta e não deve mudar muito a nota de corte.
E defender o direito formal (todos são iguais perante a lei) já é uma tese ultrapassada, a igualdade material é necessária pois o sucesso no vestibular dos brancos, que ocasiona a exclusão dos negros na universidade é devido a essa desigualdade sócio-racial.
Existe um apartheid racial no país, onde a maioria das favelas são negros, a maioria nos presídios, e a maioria de vítimas de homicídios.
Portanto quem está cortando a fila são os brancos que disputam tendo largado a frente, com mais preparo e não com mais capacidade, conceitos distintos.
A classificação de negro é pela cor da pele, negros são os de pele preta e parda, uma classificação antiga usada no país.
E para não haver imposição da cor existe o critério de auto declaração. Para não haver espertinhos se declarando negro e sendo brancos existem outros critérios de avaliação como as fotos na Unb, que depois do problema dos gêmeos foi mudado para entrevista.
As cotas não são um imposição, são critérios de admissão nas universidades que elas mesmas resolveram aplicar, diante das discussões internacionais e nacionais sobre multiculturalismo, aqui chamado de democracia multiracial.
E as questão de raça (etnia) não tem nada a ver com as de gênero, são outros tipos de reivindicações. Essa última é mais cultural.
Não digo que o mérito não tem valor, mas que o mérito não está sendo avaliado e sim o preparo apenas. Tem muitos com mérito que estão sendo excluídos por não terem a oportunidade de mostrar o seu mérito. E isso acontece com os negros.
A minha crítica a você é que acredita que a fila é justa, que os brancos são maioria por terem mais méritos que os negros que não tiveram o mesmo preparo. Quem está furando fila na avaliação é quem está mais preparado por condições econômicas.
E por favor, sem acusações pessoais como a de racismo e de sectarismo. Estou defendendo minha opinião, se for para ser agredido assim prefiro me calar. Sei que é um tema polêmico e que exalta os ânimos e eu também fico com uma impressão estranha das pessoas por não entenderem o meu ponto de vista. Mas não vou usar um tu quote.
Só para saber: você é descendente de negros? Negro mesmo só na África. Assim como sou descendente de italiano, alemão e judeu.
Apo escreveu:E defender o direito formal (todos são iguais perante a lei) já é uma tese ultrapassada, a igualdade material é necessária pois o sucesso no vestibular dos brancos, que ocasiona a exclusão dos negros na universidade é devido a essa desigualdade sócio-racial.
Que maldito " vestibular dos brancos"? Que exclusão dos negros? A exclusão é dos vagabundos e dos que, mesmo estudando em escolas sem as mesmas condições de infraestrutura, não fazem um pouco mais de esforço para passar.
Apo escreveu:Mas há alunos em ótimas escolas que não passam também, basta não ter condições mentais, dificuldade em alguma matéria ou vagabundear. O que faz o estudo é o aluno e não tem giz mágico que faça um aluno desinteressado ou ´com problemas de aprendizado passar no vestibular...e em qualquer processo de seleção profissional decente e não protecionista ( como o que você pelo jeito prega).A desigualdade social é causada pela falta de educação lá atrás, no berço, falta de transmissão de valores pela família, desestruturação social na base ( e não vai ser corrigido desta forma ). A causa maior é justamente o fato de os governos quererem manter o povo ( que vota neles ) ignorante e dependente. E o povo aceita e acredita neles. Este é o problema. Você não vê que é tudo um engodo sem tamanho? Não se engane com soluções mágicas e populistas, socialistas e pseudo inclusivas. É tudo balela.
Apo escreveu:Mas eu não entendo...por que os defensores de programas de esmolas também apóiam governos que dão com uma mão ( imunda) e tiram com outra ( mais imunda ainda), através da mentira deslavada acerca da alfabetização, por exemplo...quando sempre se soube que neste país basta saber garatujar o nome para ser considerado ( pelas estatísticas que alguns tanto gostam) de alfabetizado?
Apo escreveu:Existe um apartheid racial no país, onde a maioria das favelas são negros, a maioria nos presídios, e a maioria de vítimas de homicídios.
Ué...quando eu falo que a maioria dos criminosos é negro, vocês quase me escalpelam...é ou não é???
Apo escreveu:A maioria de vítimas de homicídio são aqueles em quem a violência dos marginalizados e vítimas ( segundo você e outros, são os negros) da sociedade tem como alvo.Se quem domina são os brancos, as vítimas só podem ser eles, por uma questão lógica:pessoas com menos condições se revoltam e portanto tem o direito de atacar de alguma forma através, na maioria da vezes, do descontrole, ou seja, o crime. Então, a maioria dos mortos, dos roubados e dos assaltados é branca e rica.
Apo escreveu:Ou faz sentido os brancos ricos e com poder dominante começarem a roubar os pobres negros que não tem nada?
Você percebe como se enreda nos próprios argumentos? é por que os fatos entram em conflito com o que você usa no discurso.
Apo escreveu:Mulheres entraram na fila dos homens por mérito. Por capacidade. Precisaram sofrer todo tipo de agressão, mas nunca entraram por cotas. Se algum dia entraram, pobres delas. Fracas e submissas. Assim como os negros e todos que quiserem "furar a fila" sem esforço algum.
Apo escreveu:Largado na frente é muito bom...hehehe. Você encara as coisas da vida ( que são competição e mostra de capacidade) como uma corrida racial. Isto só diminui o valor do negro e de todos que quiserem levar para este lado. Quando os negros se movimentam em grupo ( como em movimentos musicais cheios de ódio e retaliação social nas letras ) adquirem tanta coragem e força....mas quando é para se ver sozinho num processo de seleção ( que é solitário e fudido para todos que estão com o traseiro ali sentado, tendo vindo de famílias com mil problemas, de escolas fracas, com pais malucos em casa , sob pressão da sociedade para provar que é o tal e passa até na Medicina - e o vestibular é uma coisa besta mesmo ), aí precisam apelar para a cor. Como se uma criança branca tivesse desde sempre, sob a testa, a marca e a culpa de ter nascido numa droga de família branca.
Apo escreveu:Mas você ainda não me respondeu: qual o critério para ser considerado negro no Brasil? Dependendo eu vou pedir uma cota para a minha filha daqui a 2 anos...(Duvido que ela tope uma baixaria destas, porque a personalidade dela é forte, ela é competitiva e quer se superar em tudo).
Apo escreveu:A classificação de negro é pela cor da pele, negros são os de pele preta e parda, uma classificação antiga usada no país.
=OOOO É??? Que massa! Minha mãe e meu irmão são negros e eu não sabia!!! Quem sabe eu consiga uma boquinha! Morenos escuros são mais negros so que mulatos claros...é isto?
Ah por favor...
E para não haver imposição da cor existe o critério de auto declaração. Para não haver espertinhos se declarando negro e sendo brancos existem outros critérios de avaliação como as fotos na Unb, que depois do problema dos gêmeos foi mudado para entrevista.
AHUAHUHAUHA
E você acredita nisto? Que cada vez que alguém mais escurinho ( segundo você um bronzeado mais forte é uma boa na hora da inscrição) se apresenta, a pessoa sentada atrás da mesa têm condições de acusar um mulato claro, um descendente de indiano ou árabe de boca mais carnuda de "espertinho" e correr o risco de sofrer um processo por racismo ao contrário? Não seja tão ingênuo.
Apo escreveu:As cotas não são um imposição, são critérios de admissão nas universidades que elas mesmas resolveram aplicar, diante das discussões internacionais e nacionais sobre multiculturalismo, aqui chamado de democracia multiracial.
Não. São um descritério. São a consagração da venda de votos a uma maioria populacional que cái nesta conversa mole e se ferra depois. São a ponta do iceberg de um problema cada vez mais deixado a esmo neste país hipócrita: a educação básica. As crianças de esolas públicas ( brancas, negras, pardas, azuis e verdes) não sabem ler e nem escrever, nem as professoras, e vão até a escola comer um prato de comida. Esta é a verdade. A maioria abandona os estudos antes da 5ª série , grande parte para trabalhar a judar no sustento da casa com 8 filhos de pais diferentes e mães irresponsáveis.
Apo escreveu:E as questão de raça (etnia) não tem nada a ver com as de gênero, são outros tipos de reivindicações. Essa última é mais cultural.
É...sei...sendo homem imagino que você veja as coisas assim mesmo...subestimando uma coisa em função da que -imagino eu -lhe diz mais de direito.
Só para saber: você é descendente de negros? Negro mesmo só na África. Assim como sou descendente de italiano, alemão e judeu.
Apo escreveu:Não digo que o mérito não tem valor, mas que o mérito não está sendo avaliado e sim o preparo apenas. Tem muitos com mérito que estão sendo excluídos por não terem a oportunidade de mostrar o seu mérito. E isso acontece com os negros.
E com os brancos, com os pobres, com os menos favorecidos mentalmente, com os com doenças degenaritas, com os gays, com os viciados, com os aidéticos, tuberculosos, grávidas, feios, gordos e chatos.
Apo escreveu:A minha crítica a você é que acredita que a fila é justa, que os brancos são maioria por terem mais méritos que os negros que não tiveram o mesmo preparo. Quem está furando fila na avaliação é quem está mais preparado por condições econômicas.
Não. O dinheiro não faz tudo sozinho. Aliás, só dinheiro não compra sabedoria, nem inteligência, nem talento, nem força de vontade e nem vergonha na cara, como bem se pode ver na elite POLÍTICA (e não a econômica que gera a riqueza do pais), que os pobres e quase todos os descendentes de negros do Norte e do Nordeste colocaram no poder.
Apo escreveu:E por favor, sem acusações pessoais como a de racismo e de sectarismo. Estou defendendo minha opinião, se for para ser agredido assim prefiro me calar. Sei que é um tema polêmico e que exalta os ânimos e eu também fico com uma impressão estranha das pessoas por não entenderem o meu ponto de vista. Mas não vou usar um tu quote.
Não há acusação. Você deixa bem claro a sua posição quanto ao fato de os brancos serem culpados do que você afirma ser o entrave para o crescimento da raça negra e eu discordo. Fazendo isto,você está acusando outra raça, e , portamto sendo racista e sectarista.
Apo escreveu:O problema deste tipo de posição é que ela ataca as dificuldades de vida de todas as pessoas que vivem neste mundo, com muitos dramas em comum, com seus dramas sociais, pessoais e dores que você e nem eu talvez jamais possamos sequer entender. Este tipo de posição que você toma me faz lembrar daquele menino branco arrastado por 4 negros até a morte naquele maldito carro com um prazer dilacerante. E me lembra do índio queimado vivo por aqueles imbecis que justificaram a morte dele, por pensaram ser um mendigo.
A tal bandeira do movimento e ativismo negros são prepotentes e só miram um passado que muitos de outras raças tiveram e continuam tendo. Esta coisa tem que acabar e não ser enfatizada. Isto é doente e alimenta a raiva. Eu convivo muito melhor com diferentes iguais do que com iguais que querem permanecer sendo diferentes. O problema não é meis meu, então. É deles.
O mundo é dos que vencem. E vencer não é para qualquer um. Nem que você seja roxo com bolinhas amarelas vão segurá-lo se você quiser mesmo. Mas por esforço e merecimento. Que vem de dentro e não de fora.