Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerância.

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Fedidovisk
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Re: Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, into

Mensagem por Fedidovisk »

Deise Garcia escreveu:É claro que entendo, Fedido! A sua proposta não pede conhecimento profundo, não é isto? Mas eu te digo que se o seu parecer não pede conhecimento, você também não pode exigir respeito dos oponentes.



Hein... :emoticon103:

Quer dizer que uma proposta para valer a pena ela dever ser complexa e intricada... ?!

Como disse Wilde, só existem bons ou maus livros escritos, nada mais.

Essa é uma questão relativamente simples, mas com um peso enorme. Mas como disse, a questão espírita refere-se mais ao lado "ético" da coisa, nada que venha ferir a integridade física, e talvez muito pouca a "moral". À minha pessoa é uma tremenda falta de respeito a utilização do nome de artistas falecidos, em obras escritas por outras pessoas. Seria semelhante em fazer isso com ele vivo, só que aí, tem ele vivo pra te provar e se puder botar no "xadrez"... morto, fica a mercê de espertalhões e de acrescentar palavras a obra que terminaram no último suspiro do morto por vezes.

A simples, mas não boba questão é principalmente a Cristã, parece que só foi debatido e analisado, mas nunca colocado na pauta, os crimes diga-se de passagem, constitucionais, e os atentados aos direitos do cidadão e homem comum a todas nações.

Ora, não se trata mais de respeito, é uma falta de respeito, e uma violência o que ensinam, até para as crianças... ódio àquilo que elas sequer por vezes ouviram falar... mas isso é irrelevante, ódio é ódio... tenha ódio e ponha-o em prática, terá o que merece... o ensinamento não poe em prática, mas deixa uma brecha para uma geração de farpas e hostilidade.

Não será mais tolerado uma palavra suja pregada livremente, com o aval da liberdade de religião!

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Deise Garcia
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Re: Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, into

Mensagem por Deise Garcia »

Fedidovisk escreveu:
Deise Garcia escreveu:É claro que entendo, Fedido! A sua proposta não pede conhecimento profundo, não é isto? Mas eu te digo que se o seu parecer não pede conhecimento, você também não pode exigir respeito dos oponentes.



Hein... :emoticon103:

Quer dizer que uma proposta para valer a pena ela dever ser complexa e intricada... ?!

Como disse Wilde, só existem bons ou maus livros escritos, nada mais.

Essa é uma questão relativamente simples, mas com um peso enorme. Mas como disse, a questão espírita refere-se mais ao lado "ético" da coisa, nada que venha ferir a integridade física, e talvez muito pouca a "moral". À minha pessoa é uma tremenda falta de respeito a utilização do nome de artistas falecidos, em obras escritas por outras pessoas. Seria semelhante em fazer isso com ele vivo, só que aí, tem ele vivo pra te provar e se puder botar no "xadrez"... morto, fica a mercê de espertalhões e de acrescentar palavras a obra que terminaram no último suspiro do morto por vezes.

A simples, mas não boba questão é principalmente a Cristã, parece que só foi debatido e analisado, mas nunca colocado na pauta, os crimes diga-se de passagem, constitucionais, e os atentados aos direitos do cidadão e homem comum a todas nações.

Ora, não se trata mais de respeito, é uma falta de respeito, e uma violência o que ensinam, até para as crianças... ódio àquilo que elas sequer por vezes ouviram falar... mas isso é irrelevante, ódio é ódio... tenha ódio e ponha-o em prática, terá o que merece... o ensinamento não poe em prática, mas deixa uma brecha para uma geração de farpas e hostilidade.

Não será mais tolerado uma palavra suja pregada livremente, com o aval da liberdade de religião!


Geeennnnte! Olhem só! Se alguém quiser se pronunciar fiquem a vontade!


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Fedidovisk
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Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerâ

Mensagem por Fedidovisk »

"A senhorita é uma fanfarrona!"

:emoticon12:

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Fedidovisk
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Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerâ

Mensagem por Fedidovisk »

ahhhh... porraaa... Tudo mundo saindo pela tangente!

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Benetton
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Mensagem por Benetton »



Existe uma Dissertação de Mestrado na Unicamp que atesta a autenticidade da Obra "Parnaso de Além Túmulo", e certifica a identidade e reconstituição de estilos literários.

A primeira edição trazia 60 poemas, assinados por nove poetas Brasileiros e quatro Portugueses. Brasileiros : Augusto dos Anjos, Auta de Souza, Bittencourt Sampaio, Casimiro de Abreu, Casimiro Cunha, Castro Alves, Cruz e Sousa, Pedro de Alcântara e Sousa Caldas. Portugueses : Antero de Quental, Guerra Junqueiro, João de Deus e Júlio Diniz.




Alexandre Caroli Rocha, dissertou sobre a 1ª Obra Mediúnica de Francisco Cândido Xavier, objetivando o Título de Mestrado em Teoria e História Literária da IEL – UNICAMP. É um Trabalho minucioso acerca de um dos mais e famosos Livros do Médium Mineiro. Essa Dissertação está em pdf :


Estudo sobre a Poesia Transcendente de Parnaso de Além-Túmulo - em PDF


Segundo, Alexandre Rocha, Parnaso de Além Túmulo é, sem dúvida, uma Obra grandiosa e sujeita aos mais variados ângulos de análises. O Trabalho apresentado por Alexandre aponta algumas alterações, adaptações, substituições de Palavras, preferências por versos concisos, ajuste do número de sílabas para harmonizar o estrofe, e até mesmo a eliminação de alguns poemas nas edições subsequentes até chegar a 6ª edição, como “Número infinito” ; “A dor” ; “No crepúsculo da Civilização”, etc. A partir da 9ª Edição, parece que não houve grandes e significativas alterações. Porém, isso em nada invalida a essência do Livro sob análise.


O próprio candidato ao Mestrado, Alexandre, em sua conclusão, Intitulada como “O contexto literário de Parnaso”, assevera :

“Parnaso para equacionar o problema resultou numa refinadíssima reconstituição de estilos literários. Ademais, para que a empreitada se tornasse mais convincente, o responsável pela escrita dos poemas não tinha o perfil do erudito homem de letras, conhecedor das técnicas de versificação e com acesso aos meios intelectuais; em vez disso, em 1931 (ano em que foram escritos os poemas da 1 a edição de Parnaso) Chico Xavier era um jovem de 21 anos que trabalhava como caixeiro num armazém das 7h às 20h em Pedro Leopoldo, pequena cidade mineira onde sequer havia biblioteca pública e onde ele estudara até o quarto ano do primário.”


Mais adiante, Ele acrescenta :


“Das especificidades relativas a esse tipo de produção escrita, registre-se primeiro a velocidade com que os textos são grafados no papel. O mesmo Melo Teixeira disse que essa redação instantânea independe da natureza do texto, podendo tratar-se de prosa ou poesia, de filosofia ou moral etc. Ademais, diferentes textos podem ser escritos sem interrupção: uma carta seguida por um poema, por exemplo. "


Outro observador, o escritor argentino Humberto Mariotti, comentou que o médium escreveu um soneto em apenas um minuto ; Agripino Grieco, que acompanhou uma sessão mediúnica em 1939, declarou que Chico Xavier escrevia com uma “celeridade vertiginosa”, “com uma agilidade que não teria o mais desenvolto dos rasistas de cartório."


O Livro de Chico suscitou muitas críticas e elogios. Alguns reconheciam os estilos poéticos dos autores, outros duvidavam, mas todos os críticos estavam espantados com que viam. Zeferino Brasil, do "Correio do Povo", de Porto Alegre, em sua crônica dominical disse : "Desconheço os fenômenos, mas reconheço os estilos, isto espanta-me". Muitos outros intelectuais se manifestaram favoravelmente ao seu trabalho psicográfico.



O autor da Dissertação, assim como Escritores reconhecidos, dão seu parecer, inclusive um Médico opina sobre isso :


“Parnaso para equacionar o problema resultou numa refinadíssima reconstituição de estilos literários. Ademais, para que a empreitada se tornasse mais convincente, o responsável pela escrita dos poemas não tinha o perfil do erudito homem de letras, conhecedor das técnicas de versificação e com acesso aos meios intelectuais; em vez disso, em 1931 (ano em que foram escritos os poemas da 1 a edição de Parnaso) Chico Xavier era um jovem de 21 anos que trabalhava como caixeiro num armazém das 7h às 20h em Pedro Leopoldo, pequena cidade mineira onde sequer havia biblioteca pública e onde ele estudara até o quarto ano do primário.”


Outro observador, o escritor argentino Humberto Mariotti, comentou que o médium escreveu um soneto em apenas um minuto ; Agripino Grieco, que acompanhou uma sessão mediúnica em 1939, declarou que Chico Xavier escrevia com uma “celeridade vertiginosa”, “com uma agilidade que não teria o mais desenvolto dos rasistas de cartório."


"O Livro de Chico suscitou muitas críticas e elogios. Alguns reconheciam os estilos poéticos dos autores, outros duvidavam, mas todos os críticos estavam espantados com que viam. Zeferino Brasil, do "Correio do Povo", de Porto Alegre, em sua crônica dominical disse : "Desconheço os fenômenos, mas reconheço os estilos, isto espanta-me". Muitos outros intelectuais se manifestaram favoravelmente ao seu trabalho psicográfico."


Além dele, temos Carlos Bernardo Loureiro, o qual seleciona exemplos de vários tipos de figuras e tropos, estudados pela retórica tradicional (conceito de arte literária fundado sobre recursos retóricos). O autor tem o objetivo de destacar o nível literário dos poemas da antologia.


O escritor R. Magalhães Júnior, por exemplo, escreveu um artigo para o jornal "A noite", em 24/05/1944, no qual comenta brevemente o tema do pastiche e depois elogia duas quadras do poema “Quadras de um poeta morto”, atribuído em Parnaso a António Nobre, consideradas perfeitas em termos de adequação ao autor de "Só".


Até mesmo Monteiro Lobato diz que há exemplos que se referem à tese do pastiche, porém a considerando de pouco crédito, muitas vezes a descartando. Nesta perspectiva, disse Lobato: “Se o homem [Chico Xavier] realmente produziu por conta própria tudo o que vem do ‘Parnaso’ então ele pode estar em qualquer Academia, ocupando quantas cadeiras quiser...”


O crítico Agrippino Grieco, sobre a psicografia de Chico Xavier, disse que seria difícil levar tão longe a técnica do pastiche. Grieco se referia a um poema atribuído a Augusto dos Anjos (“Aos estudiosos”) e à carta a ele dirigida, atribuída a seu amigo Humberto de Campos, psicografados por Chico Xavier, ao lado de quem Grieco se encontrava durante uma sessão mediúnica em Belo Horizonte, em 1939. O crítico não arriscou uma explicação para a escrita do médium mineiro, mas constatou que a linguagem da carta, inconfundivelmente, era de Humberto de Campos, e a do poema bem expressava o pensamento e a forma de Augusto dos Anjos.


O escritor Garcia Júnior e o psiquiatra Melo Teixeira escreveram contra a tese do pastiche. Em artigo publicado no Correio da Noite, em 18/07/1944, Garcia Júnior toma como referência o caso de Pedro Rabelo, que se propôs a pastichar o estilo de Machado de Assis, mas escreveu apenas seis páginas, para descartar a possibilidade de Chico Xavier ser um pastichador, ele que já escrevera à época cerca de vinte livros que retomavam estilos literários de muitos escritores consagrados. Depois de recordar Camões e Shakespeare e mencionar as conversas de Victor Hugo com seus filhos mortos, registradas nos cadernos do escritor francês, Garcia Júnior conclui :

"Como quer que seja, o que se não pode pôr em dúvida é que, se o Chico Xavier tivesse realmente capacidade para produzir as duas dezenas de obras que já saíram de suas mãos de médium, bem que ele não precisaria ser o moço humilde que começou a vida como caixeiro de armazém e que só há pouco é um modesto funcionário da Secretaria de Agricultura de Minas Gerais... Bastaria que o Chico Xavier viesse aqui para o Rio, mudasse o seu indumento de pobre, para uns bons ternos de cavalheiro abastado, e entrasse a freqüentar as rodas intelectuais. Com talento para produzir o que já lhe passou pelo lápis, psicograficamente, ele hoje poderia ufanar-se de ser um dos maiores escritores do Brasil..."


Até mesmo um Médico Psiquiatra opinou sobre o caso : Melo Teixeira, que por sua vez, dizia-se privilegiado para opinar sobre o tema porque conhecia pessoalmente o médium e lera sua obra. As tentativas de explicar a obra de Chico Xavier como pastiche literário ou como algum tipo de fraude, segundo o psiquiatra, seriam insustentáveis e por demais elementares, sendo defendidas apenas por observadores distantes e superficiais, que desconhecem os livros do médium e o modo como os textos são escritos.


Para refutar ainda mais a tese do pastiche, Teixeira propõe a suposição de que Chico Xavier fosse capaz de imitar o estilo de tantos escritores. Isso não seria suficiente, porque a hipótese desconsidera as manifestações de cultura, de erudição, nos inúmeros assuntos exigidos pelos contextos :

"Como explicar, dentro da imitação do estilo, as citações certas e adequadas de datas e fatos históricos; de acontecimentos e personalidades; os apropósitos elucidativos do tema; as referências, comparações e conceitos científicos, críticos, filosóficos, literários, que somente um lastro de conhecimentos variados, sedimentados e sistematizados no tempo permitem e só dominados por leituras e estudos pregressos, devidamente meditados? Tudo isso é passível de imitação, de improvisação ?? "




" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerâ

Mensagem por Fedidovisk »

EDITADO!

Isso deixa claro que ele está mais peocupado em assegurar a autenticidade da DE do que das próprias obras, caso o contrário, ainda que as obras "batessem" com o original, coisa relativamente impossível, se o homem fosse um erudito invalidaria a obra ?!

Onde quero chegar, é que se concluirmos que a DE é real, nada impede a adulteração de qualquer obra declarada psicografada... fora os "espíritos brincalhoes".

Não; isso diz alguma coisa, mas nada que possa ser realmente usado na defesa da "autenticidade"... isso porque autêntico mesmo só a obra e o autor.
Editado pela última vez por Fedidovisk em 06 Nov 2007, 16:36, em um total de 2 vezes.

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Benetton
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Re: Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, into

Mensagem por Benetton »



Isso não prova nada. Apenas dá subsídios aos críticos para avaliarem se uma psicografia pode ser levada a sério ou não. Provar é um termo que me abstenho de usar. Prefiro usar o termo "evidência".

E não existe coisa "relativamente impossível". Ou é ou não é possível. É o mesmo que usar a expressão "relativamente grávida".

E o "homem" nem erudito era. O que corrobora para evidências da autenticidade de Parnaso.

E não existe impedimento para se determinar uma psicografia como adulterada. Há que se analisar com muito critério uma possível psicografia, antes de declará-la com evidências de autenticidade.

E isso diz muita coisa, gostem ou não os contrários. Não dependemos exclusivamente de favoráveis à Doutrina para atestá-la, pois os depoimentos dos Escritores e também a aprovação da tese por uma banca de mestrado de uma das Universidades mais respeitadas desse país, diz sim muita coisa, apesar do inconformismo daqueles que repudiam fatos que contrariam seus interesses.



" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerâ

Mensagem por Fedidovisk »

Relativamente pois jamais se poderá dizer que de fato é o verdadeiro autor, visto que este já se encontra morto, no mundo real, as produções e realizações de qualquer ser humano acabam quando ele falece.

Corrobora apenas para que Chico fosse um gênio ou poeta e afns, jamais que quem escreve aquelas linhas é o autor que no caso já faleceu, isso é impossível.

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Re: Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, into

Mensagem por Benetton »



E também jamais poderá se provar que não é.

Isso só seria possível se PROVASSEM que não existe vida após a morte. Até hoje não houve nada nesse sentido, mas em sentido contrário, muitos médicos já são propensos a estudar mais esses fenômenos de N.D.E, ou seja, a "Near-Death Experience" :


MEDICINA EUROPÉIA E A PRESENÇA DE ESPÍRITOS EM NOSSO MEIO !
https://antigo.religiaoeveneno.com.br/viewtopic.php?t=2199




Corrobora para as "evidências" de que a psicografia pode ser levada a sério, com estudos de pesquisadores isentos e livres de radicalismos ateístas e religiosos.

Editado pela última vez por Benetton em 07 Nov 2007, 08:57, em um total de 8 vezes.

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Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, intolerâ

Mensagem por Fedidovisk »

Agora entramos naquele aspecto que já comentei nesse tópico a questão "ética-intelectual", e os que não fazem parte da DE mas que também não são obrigados a aceitarem que "artistas" sejam eles admirados ou não, tenham seus nomes usados e atribuidos a obras que terminaram no túmulo.

Aí você diz, ninguém tem de aceitar nada... é inclusive uma questão "legal". Agora uma de grande peso é a exploração indiscriminada do nome do autor...

E por aí vai...

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Re: Re.: Obras psicografadas e religião ou se preferir, into

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Essa, naturalmente, não foi uma refutação ao que postei anteriormente.

E aceitando ou não a D.E, a obra estudada pelo Departamento Especializado da Unicamp-SP sugere que tal fenômeno independe de ética ( a mesma não foi sequer tangenciada e manteve-se íntegra ) e sim de estudos sérios para demonstrarem ou não evidências da sua autenticidade.

E nem é uma questão legal, pois as pesquisas nesse sentido buscam manifestações de genuinidade e não questões legais que, se fossem cabíveis no caso sob análise, os parentes dos poetas já teriam reivindicado o não uso ( apenas ) dos nomes dos seus entes. Ficou claro para os participantes das pesquisas que não houve exploração indiscriminada de seus nomes e nem envolvimento financeiro no episódio.

E "por aí" não vai nada, pois esses estudos estão só começando e muitos poderão ganhar espaço na mídia, devendo, é claro, sabermos distinguir os que realmente mereçam créditos, face às pessoas especializadas e implicadas no caso.


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