'Tropa de Elite': moradores criticam apologia ao Bope

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Jeanioz
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Mensagem por Jeanioz »

Conde Loppeux de Villanue escreveu:Os Segredos de Tropa de Elite.



Um filme brasileiro que está fazendo grande sucesso em relação ao público é “Tropa de Elite”, uma história a respeito da violência do Rio de Janeiro, contada por um policial do Batalhão de Operações Especiais da Policia Militar, o BOPE. A intelectualidade de esquerda, chorosa pelos bandidos, detestou o filme. Achou-o “fascista”. Vejam a palhaçada: os filhotes de Stálin e Fidel Castro acham o BOPE fascista. É piada? Raro é o cinema brasileiro chamar a atenção do público. Porém, qual o segredo da popularidade de Tropa de Elite? É simples: os bandidos são vistos como bandidos, os universitários maconheiros que pedem paz nas ruas são cúmplices da violência e a lógica dos Direitos Humanos de apologia do bandido vítima da sociedade é ridicularizada. E o mais interessante: a visão de um policial honesto, embora truculento, do BOPE, consegue ser a mais autêntica expressão da realidade, se comparada à legião de sociólogos, filósofos e acadêmicos que produzem toneladas de papel inútil para falar do que não entendem e nunca conviveram.

O filme não dá uma opinião formada sobre o assunto, não cria estereótipos sobre a polícia. Apenas mostra os fatos e os coloca uma dinâmica em que os personagens decentes se encontram encurralados no caos, na violência e na corrupção. A figura do capitão Nascimento é o que apresenta a própria contradição da polícia, ou seja, a de um homem honesto numa situação de guerra de todos contra todos. Por mais odiosa que seja a tortura, o abuso de poder ou mesmo a violência ilegal contra bandidos, a polícia, naquele caso, segue a lógica do crime que combate: os bandidos também são violentos, arbitrários, tirânicos, frios e torturadores. Por mais errada que nos pareça a ação do capitão, a população aprova seus atos arbitrários, precisamente porque os bandidos também são assim, porque as leis e as instituições brasileiras estão falidas e não alcançam a finalidade de punir o crime. E quando se vê uma sociedade desamparada, o único jeito que cabe a ela é usar do exercício arbitrário das próprias razões, da autotutela. É a vingança privada contra a impotência. Na verdade, o próprio policial é desamparado: o capitão Nascimento é um cidadão à beira de um ataque de nervos. Daí a entender o porquê da população do Rio de Janeiro ter gostado do filme: os bandidos são satirizados, mostrados como eles são. A polícia não refresca com eles; mata-os, espanca-os, tortura-os, tal como os próprios bandidos fazem contra a população civil honesta. É a lei do talião na ausência de leis formais.

Há um outro aspecto do filme que é a sátira dos movimentos sociais e ong´s que divinizam o bandido. A aula de Michel Foucault, em que uma classe universitária delinqüente e maconheira encontra razões para criminalizar a ação correta da policia de combater o crime, é uma paródia da cumplicidade que tal setor possui para com a bandidagem. Que as universidades sejam umas fábricas de delinqüência, isso está provado historicamente. As ideologias mais assassinas do século XX surgiram desses redutos. A criminalidade romantizada não é diferente. Se o Rio de Janeiro e muitas outras cidades brasileiras estão dominadas pela bandidagem, em parte, é devido aos movimentos sociais e organizações de Direitos humanos que transformaram no criminoso em uma vítima da sociedade. Essa é a lógica que predomina nos meios acadêmicos: o policial é um opressor de classe, um lacaio de um sistema perverso e o bandido é um justiceiro social, um indivíduo que clama contra as mazelas da desigualdade e a indiferença das elites. Na prática, contudo, a pior indiferença das elites acadêmicas é crer piamente que o pobre e honesto homem da favela seja um admirador de bandidos. É uma alienação total da realidade, uma negação completa do cotidiano, racionalizada numa espécie de ódio às pessoas de bem. Há de concluir que o próprio acadêmico defensor dessas idéias também é um marginal, um delinqüente. Ora é um drogado, ora é alguém que se sente rejeitado pelo próprio grupo social ao qual pertence.

Uma cena do filme mostra o quão ridículo e caricato são os movimentos sociais e similares, como as organizações de Direitos Humanos. Maria, uma militante de uma ong da favela e namorada do policial honesto, Matias, fala mal da polícia, porque esta não refresca contra os marginais da classe média. A própria mulher fica furiosa quando descobre que seu namorado é policial e do BOPE. Ela mesma participa da criminalidade, porque é usuária de drogas. No entanto, o traficante da favela, Baiano, divinizado pelos voluntários da Ong, seqüestra um casal amigo da moça e, desesperada, ela vai pedir ajuda ao namorado. A cena é cômica: antes, o traficante Baiano tinha “consciência social”, era o justiceiro da sociedade; agora que o próprio algoz se revoltou contra seus “opressores”, a moça se vê numa encruzilhada. Pede ajuda ao “sistema opressor perverso” na figura do policial Matias. Já era tarde demais. O casal amigo da jovem é barbaramente executado.

Outra cena elucida este alto grau de alienação de uma parte da sociedade dita “letrada”. Depois da morte do casal de ativistas, os alunos da universidade fazem uma passeata pedindo a “paz”. O paradoxo desta ação é bem clara: os mesmos que pedem paz financiam a violência, usando drogas. E o honesto e severo policia Matias, sinônimo do preto no branco, do certo e errado, algo que carece a seus amigos universitários, espanca um dos manifestantes, que é traficante de drogas. Surra-o, pois foi o mesmo quem denunciou o seu amigo policial ao traficante que matou o casal de ativistas. E chama todo mundo de “maconheiros filhos da puta”, “burgueses safados”. Alguns conservadores radicais viriam nisso uma espécie de condenação da classe média. Todavia, a maior parte da classe média honesta se identificou com o policial indignado. Classe média honesta não gosta de bandido, mesmo que ele seja, por assim dizer, “burguês”. E o personagem Matias está longe de crer na ideologia da luta de classes, já que as únicas classes que ele conhece, e que são antagônicas, é o do homem honesto e do bandido.

Muitos ainda repetem a cantilena de que são as desigualdades sociais e a miséria quem causam a violência. Os próprios atores, pressionados pela esquerda, entre os quais, o protagonista da história que interpretou o capitão Nascimento, repetiram esse mantra politicamente correto. Tamanho policiamento ideológico, por assim dizer, boicotou o filme para concorrer a vários prêmios. Pouparei o ator Wagner Moura das críticas, porque ele estava impecável no filme. Falarei dessa ladainha comum dos críticos. Se há alguém que mais sofre a desigualdade social e de direitos neste país é o cidadão honesto. É o cidadão honesto que está sendo extorquido nas ruas, violentado, assassinado. É este cidadão que não tem ongs, Direitos Humanos, subsídios estatais e segurança pública. E quando alguém honesto se manifesta nas ruas em protestos contra a violência, a esquerda quer calar a boca desse povo. Quer que eles sofram e morram quietos, porque eles reproduzem a ideologia do sistema, dentro do imaginário da luta de classes. Não foi isso que ocorreu com o casal de namorados Liana Friendenbach e Felipe Caffé? Não foi isso que ocorreu com o garoto João Hélio, de apenas 06 anos de idade? Não é isso que ocorre com tantos outros inocentes covardemente assassinos por bandidos? E o que fizeram os Direitos Humanos e os movimentos de esquerda? Quiseram silenciar suas famílias, através da chantagem emocional e da intimidação. Marilene Felinto, dublê de escritora e jornalista da caricata revista Caros Amigos, dizia que a vitima da sociedade era o estuprador e matador de Liana Friedenbach. Tudo porque o pecado da menina era ser judia, rica e bonita. A polícia não está longe de ser a vitima, quando ela é honesta. Não há nenhum apoio ao policial decente que é morto e deixa viúvas e filhos. Lembremos, policiais são agentes do “sistema opressor”. Libertários mesmo, na consciência da esquerda, são os estupradores, ladrões e matadores.



Quem conhece o pensamento do pobre honesto, sabe que ele aprova essa forma de violência contra bandidos; que ele odeia os criminosos e deseja, ainda que de forma silenciosa, que a polícia tome providencias e pacifique os subúrbios e favelas, através da força. É um lugar-comum da empregada doméstica ao balconista de uma loja, do operário a um faxineiro, e das demais classes pobres, a seguinte sentença, quase unânime: ladrões, bandidos, estupradores e assassinos devem morrer. As opiniões de muitas dessas pessoas do povo fariam o próprio Cesare Beccaria se revirar do túmulo. As propostas são as mais sanguinárias possíveis: execuções em praça pública, decapitações, espancamentos, linchamentos, fogueiras, enfim. A grande maioria do público bradou quando o capitão Nascimento mandou o policial Matias explodir a cabeça de Baiano com uma escopeta. Era para estragar o velório, desfigurando o rosto do marginal. O interessante é que este sentimento do homem honesto existe em todas as classes sociais. Até eu fiquei feliz com a morte do vagabundo do Baiano.

Alguém me perguntará se sou a favor da tortura e dos métodos policiais arbitrários. A resposta é não. Eu mesmo não consigo gostar da polícia brasileira, apesar de defender suas ações, quando elas são certas. Já presenciei coisas tão absurdas da parte dela, que guardo um profundo ceticismo dessa instituição. Tampouco aprovo os métodos de violência ilegal. Na verdade, eu gosto da ordem e da legalidade. Por mais que me cause indiferença ou mesmo agrade a morte de um bandido, a tortura e a violência ilimitadas da polícia possuem um vicio fatal: o abuso de poder que não se deve permitir ao Estado e nem a seus agentes. Se um policial se acha no direito de torturar e matar bandidos, ele pode fazer isso com qualquer pessoa. O poder corrompe e o poder absoluto corrompe absolutamente. É tudo uma questão de autoridade e de usar a farda. É claro que seria ingênuo e estúpido afirmar que o policial não deve usar da violência: não só deve como pode, dentro da lei.

As limitações legais que existem no poder da polícia e mesmo de punição do Estado servem para defender o cidadão comum do arbítrio. Jamais pensamos que o mesmo poder de violência que é usado contra bandidos, pode ser usado contra nós, cidadãos comuns indefesos. Daí minhas reservas quanto a essa mentalidade vingativa e apaixonada de muitos, a respeito de execuções sumárias e torturas contra bandidos. Até porque esses métodos, além de irracionais, são ineficazes, pois criam novas mazelas ao invés de combatê-las.

Tampouco isso me aproxima dos movimentos de Direitos Humanos. O que essa turma dos Direitos Humanos ignora é que não é somente a polícia que viola direitos: os bandidos nas ruas são muito piores. Como a maioria está imbuída na idéia romântica, estúpida e mesquinha de que o criminoso é vítima da sociedade, esqueceu-se dos direitos das vítimas e mesmo de policiais mortos no cumprimento do dever. O caso de um bandido torturado, por mais que mereça garantias jurídicas, é um mal menor, perto de uma mulher violada ou um policial decente assassinado. Porque enquanto os dois últimos são pessoas inocentes, o primeiro assume os riscos pela violência que provoca. Uma distinção óbvia que os pretensos defensores da dignidade humana não sabem avaliar.

Defender os direitos da sociedade não é defender o bandido: é saber puni-lo dentro da lei. É saber exigir leis e penas rigorosas para eles, quando violam os direitos humanos da população. O problema é que os movimentos sociais são que nem a personagem Maria, a ativista maconheira do filme: a polícia é uma força perversa de repressão social. No entanto, quando precisam dela, só faltam implorar por sua segurança. E aí pedem paz nas ruas, com muita droga e merda na cabeça! Os segredos da popularidade do filme? Preciso falar mais?


Puxa, o tal "Conde Loppeux de Villanue" até que não era tão troll assim.

Ele até iria gostar do RV, se soubesse que muitos ateus aqui também odeiam o comunismo igual ele. :emoticon15:
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte


"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte

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SickBoy
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Mensagem por SickBoy »

Pra quem ainda aguenta ler mais uma análise sobre o filme


http://screamyell.com.br/blog/2007/10/0 ... nde-filme/

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O ENCOSTO
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Mensagem por O ENCOSTO »

Capitão Nascimento e seus soldados foram corrompidos pela idéia de estarem praticando o bem com base nas circunstâncias de uma sociedade que fecha os olhos para a corrupção enquanto acredita dormir o sono dos justos. Assim, ao lado de uma das falas do Capitão Nascimento (notadamente aquela que diz que muitos jovens precisam morrer na favela para um playboy enrolar um baseado) é preciso colocar outra: é a omissão da sociedade que faz o Bope apertar o gatilho. Existe alguém que não seja culpado nessa história toda, cara pálida? Não, somos todos culpados. Porém, pouca gente vai vestir a carapuça. E da-lhe camisetas do Bope bombando em camelôs. A moda a serviço da filosofia. Rimos ou choramos?


Culpada é a mãe do babaca que escreveu esta porcaria de critica.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

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SickBoy
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Re: Re.:

Mensagem por SickBoy »

O ENCOSTO escreveu:Capitão Nascimento e seus soldados foram corrompidos pela idéia de estarem praticando o bem com base nas circunstâncias de uma sociedade que fecha os olhos para a corrupção enquanto acredita dormir o sono dos justos. Assim, ao lado de uma das falas do Capitão Nascimento (notadamente aquela que diz que muitos jovens precisam morrer na favela para um playboy enrolar um baseado) é preciso colocar outra: é a omissão da sociedade que faz o Bope apertar o gatilho. Existe alguém que não seja culpado nessa história toda, cara pálida? Não, somos todos culpados. Porém, pouca gente vai vestir a carapuça. E da-lhe camisetas do Bope bombando em camelôs. A moda a serviço da filosofia. Rimos ou choramos?


Culpada é a mãe do babaca que escreveu esta porcaria de critica.


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emmmcri
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Re: Re.:

Mensagem por emmmcri »

SickBoy escreveu:
O ENCOSTO escreveu:Capitão Nascimento e seus soldados foram corrompidos pela idéia de estarem praticando o bem com base nas circunstâncias de uma sociedade que fecha os olhos para a corrupção enquanto acredita dormir o sono dos justos. Assim, ao lado de uma das falas do Capitão Nascimento (notadamente aquela que diz que muitos jovens precisam morrer na favela para um playboy enrolar um baseado) é preciso colocar outra: é a omissão da sociedade que faz o Bope apertar o gatilho. Existe alguém que não seja culpado nessa história toda, cara pálida? Não, somos todos culpados. Porém, pouca gente vai vestir a carapuça. E da-lhe camisetas do Bope bombando em camelôs. A moda a serviço da filosofia. Rimos ou choramos?


Culpada é a mãe do babaca que escreveu esta porcaria de critica.


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:emoticon12: :emoticon12: :emoticon12: :emoticon22:
"Assombra-me o universo e eu crer procuro em vão, que haja um tal relógio e um relojoeiro não.
VOLTAIRE

Porque tanto se orgulhar de nossos conhecimentos se os instrumentos para alcançá-los e objetivá-los são limitados e parciais ?
A Guerra faz de heróis corajosos assassinos covardes e de assassinos covardes heróis corajosos .
No fim ela mostra o que somos , apenas medíocres humanos.



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Fernando Silva
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Re.:

Mensagem por Fernando Silva »

"O Globo" 22/10/07

"O Globo há 50 anos"

EDITORIAL: “Se a chefia de Polícia deseja, realmente, defender a população carioca da onda de crimes que se vem espraiando ultimamente, não deve limitar-se a combater o criminoso. Precisa, igualmente, voltar a atenção para a própria Polícia, com dois objetivos definidos. O primeiro, de criar, de fato, uma Polícia no sentido moderno da palavra, capaz não apenas de reprimir, mas também de prevenir, apta, sobretudo, a dar conta dos casos trazidos ao seu conhecimento. O segundo, de limpar a Polícia dos maus elementos, expurgá-la dos agente desclassificados, que são, em grande parte, os responsáveis por muitas das falhas anotadas. Reconhecemos que são tarefas difíceis de levar a cabo.

Para ambas têm-se voltado numerosas chefias, sem nenhuma delas haver logrado êxito apreciável. No entanto, sem a solução adequada das duas, não há como esperar possa o aparelhamento policial do Rio situar-se à altura da missão que lhe cabe. Basta considerar, de um lado, os crimes tornados misteriosos pela inépcia policial, e, do outro, a freqüência com que policiais são envolvidos em casos escabrosos.

Assim, compreende-se melhor o sentido da recuperação a ser tentada. O maior perigo existente nesta matéria é a tendência a considerar insolúvel o problema.

Cria-se, em conseqüência, um estado de espírito propício à continuação das falhas e dos abusos. Na realidade, os anos passam sem que se vislumbre o esforço coerente para corrigir a crise. Contra isso é que temos de reagir, contra a vontade de nada fazer; contra a tendência a considerar a Polícia um caso definitivamente insolúvel.”

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Fernando Silva
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Re.:

Mensagem por Fernando Silva »

Da mesma edição de 22/10/57:

ACABAM DE SER postos à venda, em Paris, os primeiros bilhetes para uma viagem de ida-e-volta à Lua, ao preço de US$ 1.190.

As passagens estão sendo anunciadas pela Companhia Francesa de Turismo, que não diz quando será realizada a primeira excursão de turismo à Lua.

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Dick
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Re: Re.:

Mensagem por Dick »

O ENCOSTO escreveu:A propósito, faltou sufocar com saco plastico alguns cariocas maconheirinhos lá da faculdade.

É uma pena.



Desculpe-me (ou não) a galera pseudo-esquerdista das universidades: mas é isso mesmo. Pixam as paredes da faculdade com nobres dizeres de combate à propriedade, à opressão, à violência, capitalismo, etc, etc, e mantém suas cabeças de bagre funcionando só para garantir um mínimo de auto-percepção em suas críticas hipócritas de quem faz a merda toda existir:

http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL156219-5598,00-CAMERAS+FLAGRAM+ESTUDANTES+CONSUMINDO+MACONHA+NA+UFSC.html
docdeoz escreveu:
"Você vai apertando a "coisa" e encontra um livro- "Variedades da Experiência Científica" que que CARL SAGAN afirma que há evidências de uma entidade chamada DEUS...
PASMEM!"

CADÊ O TRECHO? EM QUÊ PÁGINA? DE QUAL EDIÇÃO? EM QUAL CONTEXTO? SUA HONESTIDADE INTELECTUAL É IGUAL A UMA TEMPERATURA DE - 274 GRAUS CENTÍGRADOS, NÃO É MESMO?

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Soviete Supremo
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Mensagem por Soviete Supremo »

Vi o Filme ontem. Minha percepção foi muito semelhante às impressões que o Sickboy postou. Também concordo com o Samael; os direitistas querem que o Império da lei valha somente na defesa de suas propriedades. Acham que direitos humanos podem (ou devem, sei lá) ser mandado às favas quando um bandideco causa tumulto.

Só quero salientar três belas “lições” que o filme passa:

- O sistema não existe para resolver os problemas da sociedade. O sistema existe para resolver os problemas do próprio sistema.

- Tudo é válido na hora da “vendetta”.

- Que um soldado do BOPE somente é um policial de verdade quando executa friamente um bandido rendido.
“A classe capitalista fornece continuamente à classe operária letras de câmbio por uma parte do produto fornecida pela segunda, mas encampada pela primeira. Mas o operário continua a devolvê-la à classe capitalista, retirando a parte que lhe toca por seu próprio produto. A forma mercadoria do produto e a forma dinheiro da mercadoria dissimulam essas relações.”

O Capital – edição resumida - Karl Marx e Julian Borchardt - 7ª edição – pág.139

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Fernando Silva
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Re.:

Mensagem por Fernando Silva »

Mais off topic:

Quem é o melhor

Um dia quiseram ver quem era o melhor: McGyver, Jack Bauer, ou Cap.
Nascimento.

Chegaram pro McGyver e falaram: A gente soltou um coelho nessa
floresta. Encontre mais rapido que os outros e você será considerado o
melhor!

McGyver pegou uma moeda de 5 centavos no chão, um graveto e uma pedra
e entrou na floresta. Demorou 2 dias pra construir um detector de
coelhos em floresta e voltou no 3o dia com o coelho.

Dai chegaram pro Jack Bauer e falaram a mesma coisa. Ele entrou
correndo na floresta e 24 horas depois apareceu com o coelho. Pediu
desculpas porque teve q desarmar 5 bombas nucleares, recuperar 15
armas quimicas, escapar de um navio cargueiro que ia pra china e matar
100 terroristas pra chegar ate o coelho.

Dai pediram para o Cap. Nascimento ir buscar o coellho. Se ele
demorasse menos de 24 horas ele seria o melhor. No que ele respondeu:

- Tá de sacanagem comigo 05? Ce ta de sacanagem comigo ? Você acha que
eu tenho um dia inteiro pra perder com essa porra de brincadeira, 05 ?
Tu eh mo-le-que!
MO-LE-QUE 05!!! Virou-se calmamente para a floresta e gritou:

- Pede pra sair!!! Pede pra sair cambada!!!

Em menos de 5 segundos, já tinham saido da floresta:

300 coelhos, 20 jaguatiricas, 50 jacares, 1000 paca-tatu-cotia-não, o
Shrek e o monstro fumaça do Lost.

Dai ele gritou:

- 02, tem gente com medinho de sair da floresta, 02!

- 07, traz a 12!

Nisso o Bin laden saiu da floresta correndo!!!

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Acauan
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Re.:

Mensagem por Acauan »

Filme nacional geralmente não vejo e não gosto. Comentário mais que surrado, mas sempre oportuno.

Este vi e gostei.
Depois comento.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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spink
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Re.:

Mensagem por spink »

gostei da cena em que o representante maconheiro da ong faz campanha para um senador.
só lembro que o número começa com 45 (psdb).
quem tiver paciência para procurar essa parte está no youtube.
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma." (Joseph Pulitzer).

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BOO
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Re: Re.:

Mensagem por BOO »

O bom do filme é que as crianças das favelas não querem mais ser do CV, ou TC, ou ADA...Agora querem ser do BOPE...


"tem curso para criança de 12 anso entra ?? meu sonho é ser do bope !!!"

By joao paulo on Oct 11, 2007

"#

Meu nome é igor , sou um adolecente de 13 anos.Meu maior sonho é ser da tropa de elite.Eu e mais 3 amigos.Nos até ja treinamos estratégias e musculassoes.Na verdade o que eu quero saber é se tem uma escola de voces para nós , a escola da elite para jovens como nós ou para nós reprensentarmos a elite como crianças da nação e com muita onrra.E se tiver a escola a qui em pernambuco voces poderiam me chamar para eu fazer o teste e tentar passar.
Obrigado eu estou esperando respostas.

By Igor Roberto Andrade de Moura on Oct 21, 2007"

#

* matemática
* português
* física

pessoal…precisa estudar tá vendo?
escrevendo desse jeito complica…
“musculassoes” “tanbem” “voçes”

“tem curso para criança de 12 anso entra ?? meu sonho é ser do bope !!!”
???q porra é essa????

primeiro tem d ser PM, e gostar da parada…
se tu olhar pro PM e achar mal….já era….
não vai ser mesmo…aquele abraço.

By Eduardo Silva on Oct 22, 2007

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Tranca
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Re: Re.:

Mensagem por Tranca »

Fernando Silva escreveu:Mais off topic:

Quem é o melhor

Um dia quiseram ver quem era o melhor: McGyver, Jack Bauer, ou Cap.
Nascimento.

Chegaram pro McGyver e falaram: A gente soltou um coelho nessa
floresta. Encontre mais rapido que os outros e você será considerado o
melhor!

McGyver pegou uma moeda de 5 centavos no chão, um graveto e uma pedra
e entrou na floresta. Demorou 2 dias pra construir um detector de
coelhos em floresta e voltou no 3o dia com o coelho.

Dai chegaram pro Jack Bauer e falaram a mesma coisa. Ele entrou
correndo na floresta e 24 horas depois apareceu com o coelho. Pediu
desculpas porque teve q desarmar 5 bombas nucleares, recuperar 15
armas quimicas, escapar de um navio cargueiro que ia pra china e matar
100 terroristas pra chegar ate o coelho.

Dai pediram para o Cap. Nascimento ir buscar o coellho. Se ele
demorasse menos de 24 horas ele seria o melhor. No que ele respondeu:

- Tá de sacanagem comigo 05? Ce ta de sacanagem comigo ? Você acha que
eu tenho um dia inteiro pra perder com essa porra de brincadeira, 05 ?
Tu eh mo-le-que!
MO-LE-QUE 05!!! Virou-se calmamente para a floresta e gritou:

- Pede pra sair!!! Pede pra sair cambada!!!

Em menos de 5 segundos, já tinham saido da floresta:

300 coelhos, 20 jaguatiricas, 50 jacares, 1000 paca-tatu-cotia-não, o
Shrek e o monstro fumaça do Lost.

Dai ele gritou:

- 02, tem gente com medinho de sair da floresta, 02!

- 07, traz a 12!

Nisso o Bin laden saiu da floresta correndo!!!



KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Palavras de um visionário:

"Seria uma ressurreição satânica retirarmos Lula e Brizola - esse casamento do analfabetismo econômico com o obsoletismo ideológico - do lixo da história para o palco do poder."

Roberto Campos

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Acauan
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Re.:

Mensagem por Acauan »

Fuzil!
o BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil


Só esta cena, já vale o filme.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

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Samael
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Re: Re.:

Mensagem por Samael »

Acauan escreveu:Fuzil!
o BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil


Só esta cena, já vale o filme.


Eles podem acreditar no que bem entenderem, desde que não atuem como criminosos.

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Ateu Tímido
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Re: Re.:

Mensagem por Ateu Tímido »

Samael escreveu:
Acauan escreveu:Fuzil!
o BOPE tem guerreiros que acreditam no Brasil


Só esta cena, já vale o filme.


Eles podem acreditar no que bem entenderem, desde que não atuem como criminosos.

Por uma graninha, a maioria acredita até em Papai Noel.
"Faca na carteira (alheia) e nada na caveira". :emoticon131:
Editado pela última vez por Ateu Tímido em 08 Nov 2007, 11:08, em um total de 1 vez.

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BOO
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Re.:

Mensagem por BOO »

Antigamente, quando o BOPE entrava na favela, colocava terror mesmo. mas depois do filme, galera vai até apertar a mão...

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Fernando Silva
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Re.:

Mensagem por Fernando Silva »

No Brasil não há heróis, há mártires.
Um filme chamado "American ninja" trás implícito o orgulho: "Nós também podemos ser ninjas".
Se fizessem um filme chamado "O ninja brasileiro", iam achar logo que era dos Trapalhões.
Precisamos de filmes com heróis. Precisamos de gente de quem nos orgulhar. Os personagens do "Tropa de elite" ainda são meio indefinidos, uma mistura de bem e mal e um retrato da realidade, mas já é um progresso que as crianças queiram ser policiais e não bandidos.

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Jack Torrance
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Mensagem por Jack Torrance »

Samael escreveu:Não vi nenhuma grande apologia ao BOPE no filme.


Se aquilo lá for apologia, eu quero ver o que seria então uma oposição.

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BOO
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Mensagem por BOO »

Nem milícia, nem tráfico, só o Estado
Quartel do Bope faz da Tavares Bastos uma favela sem violência

20/07/2007
O cenário de vielas, biroscas, crianças correndo e moradores conversando na porta dos barracos é o mesmo de outras favelas do Rio. No entanto, além de uma vista panorâmica da Baía de Guanabara, a Tavares Bastos, no Catete, tem uma diferença de deixar qualquer comunidade com inveja: não há barricadas, nem traficantes ou milicianos armados circulando pelas ruas. E essa tranqüilidade não custa nada para os moradores, porque, afinal, a segurança ali é garantida pelo poder público: policiais da tropa de elite da PM, o Batalhão de Operações Especiais (Bope), tem há sete anos seu quartel no alto daquele morro.

Vizinhos do batalhão, moradores da Tavares Bastos têm uma rotina atípica das favelas. Eles cumprimentam diariamente os PMs vestidos de preto, que andam na favela desarmados. Fuzis, pistolas e outras armas são carregados somente quando eles fazem treinamento na favela — sem disparar um único tiro.

Na Tavares Bastos, já foram treinados homens da Força Nacional de Segurança e de diversos batalhões de operações especiais do país. Os moradores também contam com a presença do Estado em outras áreas: há saneamento básico, água e energia elétrica. Outros serviços, como escolas e postos de saúde, são encontrados no asfalto, mas ainda no Catete.

No local, a única violência de traficantes conhecida pelas crianças é de ficção: a favela é usada para a gravação de filmes e novelas.

Estudante da 7asérie do ensino fundamental, Jackson de Brito, de 12 anos, nunca presenciou uma troca de tiros.

— Traficantes armados, tiros e mortes violentas eu só vejo nos jornais e na televisão. Aqui na comunidade, só vejo isso na gravação de novelas e filmes — disse.

Ainda este ano, o lugar servirá de cenário para a filmagem do “Incrível Hulk 2”.

O clima de tranqüilidade lembra o de uma cidade do interior. Na Tavares Bastos, as ocorrências policiais se resumem a casos como brigas de marido e mulher, desavenças entre vizinhos ou perturbação do sossego público por algum bêbado.

Os problemas são resolvidos diplomaticamente pelo major Arnaldo Vargas Duarte, do Bope. Pela vielas cimentadas, o oficial também anda desarmado, é abraçado por crianças e carinhosamente chamado de “síndico” pelos moradores.

— O major Vargas é o nosso benfeitor. Ele ajuda a resolver todos os problemas. Se ele sair daqui, vamos fazer um abaixo-assinado para que volte — disse a donade-casa Ciléia Pereira da Silva, aproveitando para pedir ajuda ao “síndico”, porque vizinhos estavam jogando lixo em sua laje.

A presença de policiais do Bope e a ausência de traficantes armados no morro fizeram com que houvesse uma valorização imobiliária na área. Hoje, segundo a presidente da Associação de Moradores da Comunidade Tavares Bastos, Marta da Conceição Costa, uma casa com dois quartos é vendida por R$ 50 mil. O aluguel de um imóvel no mesmo padrão, segundo ela, não sai por menos de R$ 400.

— Todos querem morar aqui, que hoje é a favela mais segura da cidade. Nossos seguranças são homens da tropa de elite, que não deixam o tráfico entrar — contou.

O clima interiorano, a segurança e a vista privilegiada da Baía de Guanabara, incluindo o Pão de Açúcar, fizeram com que o cinegrafista inglês Bob Nadkarni trocasse a movimentação do asfalto pelo morro.

Bob abriu na comunidade um hotel que, entre outros, recebe hóspedes alemães e austríacos. Há até quem faça do lugar a sua casa: é o caso do músico e webdesigner alemão Lennart Goebel. Da sala do hotel, ele é só elogios para a comunidade: — Eu morava em Santa Teresa, mas vivia com medo da violência.

Estou aqui há seis meses e ando nas ruas à noite sem medo.

O caso da Tavares Bastos é tema de um documentário que está sendo feito pelo cineasta cubano Antonio Molina. Em cerca de 60 minutos, ele vai mostrar o ineditismo da convivência pacífica entre moradores e policiais do Bope — que, na maioria das favelas, é temido por todos.

Tanta segurança é comemorada por moradores, que, antes da presença do Bope, eram obrigados a conviver com bandidos, confrontos e cadáveres. Vivendo na favela desde 1964, Vanilda Alves Cruz contou que, no final da década de 90, era comum não poder sair à noite de casa. Segundo ela, a ameaça de invasões por rivais era constante, e moradores viviam se deparando com bandidos armados.

— Ninguém subia na favela à noite, porque os bandidos não deixavam. Eles faziam da área do Bope um QG — disse.

Operações levaram à fuga de bandidos
Para que a comunidade fosse transformada no que é hoje, foi necessário que o Bope fizesse várias operações. Segundo o comandante do Bope, tenente-coronel Alberto Pinheiro Neto, a equipe do batalhão encontrou o prédio onde hoje é a sede da tropa de elite abandonado e com bandidos. De agosto de 2000 até a inauguração da sede, em dezembro do mesmo ano, foi feita uma série de incursões, e os traficantes fugiram.

A parceria entre os “homens de preto” e a comunidade é festejada pelo comandante da unidade. O tenente-coronel aposta que, se a população quiser, o futuro de favelas como as do Complexo do Alemão pode ser o mesmo: — O grande segredo para a ausência do tráfico no local foi o desejo dos moradores, que queriam que isso acontecesse e nos deram crédito.

http://www.fenapef.org.br/htm/com_notic ... m?Id=46985

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Ateu Tímido
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Re: Re.:

Mensagem por Ateu Tímido »

Fernando Silva escreveu:No Brasil não há heróis, há mártires.

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Fernando Silva escreveu:Um filme chamado "American ninja" trás implícito o orgulho: "Nós também podemos ser ninjas".

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Fernando Silva escreveu:Se fizessem um filme chamado "O ninja brasileiro",

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Fernando Silva escreveu:iam achar logo que era dos Trapalhões.

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Fernando Silva escreveu:Precisamos de filmes com heróis. Precisamos de gente de quem nos orgulhar.

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Fernando Silva escreveu:Os personagens do "Tropa de elite" ainda são meio indefinidos, uma mistura de bem e mal e um retrato da realidade, mas já é um progresso que as crianças queiram ser policiais e não bandidos.

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:emoticon131:

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Jack Torrance
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Mensagem por Jack Torrance »

Ateu Tímido escreveu:Aliás, de todas as representações de universitários no cinema brasileiro, não me lembro de ter visto um grupo mais idiota e estereotipado que o de Tropa de Elite.[/color]


De todas as representações de policiais em todos os filmes de qualquer nacionalidade que vi, nenhum traz uma polícia tão estereotipizada e corrupta quanto essa do filme. Mas eu não liguei a mínima. :emoticon13:

O mais legal é ver que a currupção policial vai do soldado até o comandante do batalhão (coronel no caso). E tem todo um esquema fodido. Teve até policial que vendeu motor de viatura. PQP!!! Até a corrupção tem limites (porque ninguém é burro).

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Fernando Silva
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Mensagem por Fernando Silva »

Jack Torrance escreveu:
Samael escreveu:Não vi nenhuma grande apologia ao BOPE no filme.

Se aquilo lá for apologia, eu quero ver o que seria então uma oposição.

Só de não fazer apologia dos "coitadinhos e injustiçados" dos bandidos já é um progresso.

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Najma
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Re.:

Mensagem por Najma »

Meu comentário sobre Tropa de Elite:

1, 2, 3:

EU ADOREI!!!
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Trancado