R. R. Soares: gays = traficantes = assassinos.

[Fedidovisk]

Apáte, andas tão moralista ultimamente... só falta agora virar vegetariano.

[SickBoy]

eu não sei dos trâmites para se adotar uma criança, mas acho que se as prostitutas puderem não assumir a legítima profissão, elas o fariam, escolhendo outra profissão como vendedora de avon por exemplo, ainda que ela atenda a todos os outros requisitos legais. questão de discriminação

[Acauan]

eu não sei dos trâmites para se adotar uma criança, mas acho que se as prostitutas puderem não assumir a legítima profissão, elas o fariam, escolhendo outra profissão como vendedora de avon por exemplo, ainda que ela atenda a todos os outros requisitos legais. questão de discriminação

Discriminar é negar direitos ou impor ônus a alguém sem uma justificativa legal ou legítima, por conta de uma decisão arbitrária de alguém com poder ou força para tal.

Se juízes negam a adoção a prostitutas porque entendem que não oferecem o ambiente familiar exigido por lei para adoção, então não há discriminação.

E se a hipotética prostituta em questão mentir em juizo ou forjar documentos para fingir ser o que não é, ao cometer crime de falsidade ideológica deu prova de que não é pessoa confiável aos olhos da justiça e, portanto, não deve receber autorização para adotar e se concedida fraudulentamente a autorização deve ser revogada.

[Fedidovisk]

ou seja, não é por ela ser prostituta que deixará de adotar uma criança...

[Apáte]

Apáte, andas tão moralista ultimamente... só falta agora virar vegetariano.

Não comer carne é imoral.

[Acauan]

ou seja, não é por ela ser prostituta que deixará de adotar uma criança...

É sim.

[Samael]

A lei que proibe negros ou mulheres de votar e discriminatoria, exatamente por expressar determinada proibicao a um determinado grupo de pessoas.
A nao existencia de definicao legal de uniao civil entre homossexuais nao e uma discriminacao, pois nenhuma inexistencia pode ser discriminatoria.

Jogo de palavras infantilóide, inexistência de previsão do direito ao voto por parte de negros e mulheres = proibição do direito ao voto por parte de negros e mulheres, inexistência do direito ao casamento por parte de homossexuais = proibição do casamento para homossexuais. Vai estudar Direito, vai, você nem sabe o que é hermenêutica.

Vamos la, betossantana. Nao e um exercicio tao dificil assim de interpretacao, acho que ate voce consegue compreender...

Nao inexistia a previsao do direito ao voto para negros e mulheres, o que existia eram duas categorias de cidadaos, uns com mais direitos do que outros.

Voce precisava ser branco e homem para reunir as caracteristicas subsidiarias para exercer seu direito de voto, e nisso a lei era discriminatoria.

No casamento, a uniao exige que haja um homem e uma mulher adultos em consentimento mutuo. Mas nenhum homem ou mulher e privado desse direito sempre que encontrarem outra pessoa disposta a completar as condicoes subsidiarias descritas.

Homossexuais nao se casam pois nao e do interesse deles conviver e manter relacoes com o sexo oposto, fatos previstos pela uniao legal.

Logo, eles optam por nao exercer o direito de se casar no momento em que decidem por um estilo proprio de vida incompativel.

Da mesma forma, algumas pessoas optam por colocar seus filhos em escolas particulares quando poderiam po-los em escolas publicas. O direito a educacao basica gratuita se aplica a elas, mas estas preferem a privada.



Existem diversos grupos minoritarios que optam por estilos de vida que nao lhes garantem acesso as facilidades juridico-financeiras das pessoas casadas, e direitos tais como o de adotar criancas. Sao estes padres, prostitutas, homossexuais, zoofilos, pessoas que vivem em incesto, poligamos e etc.

Todos esses poderiam reivindicar, baseados no mesmo conceito de " discriminacao por inexistencia " leis que lhes oferecessem vantagens uma vez que optaram por modos de vida que nao lhes dao permissao ao casamento.

Mas que jogo de palavras mais bobo!

Se a lei determina, à priori, quais são os gêneros que podem realizar o casamento civil, ela discrimina aqueles que não desejem, por comum acordo, se colocarem dentro desse conceito.

[SickBoy]

eu não sei dos trâmites para se adotar uma criança, mas acho que se as prostitutas puderem não assumir a legítima profissão, elas o fariam, escolhendo outra profissão como vendedora de avon por exemplo, ainda que ela atenda a todos os outros requisitos legais. questão de discriminação

Discriminar é negar direitos ou impor ônus a alguém sem uma justificativa legal ou legítima, por conta de uma decisão arbitrária de alguém com poder ou força para tal.

Se juízes negam a adoção a prostitutas porque entendem que não oferecem o ambiente familiar exigido por lei para adoção, então não há discriminação.

na verdade eu falei que seria questão de discriminação ela não assumir a profissão, um tipo de postura defensiva em relação a discriminação da sociedade. bom, e a não permissão de adoção por parte dos juízes também é hipótetica, eu mesmo nunca ouvi falar de casos de prostitutas que tiveram esse pedido negado. fica sujeito a discricionariedade do juiz. maaas... os tempos mudaram, eu não arriscaria dizer nada.

E se a hipotétia prostituta em questão mentir em juizo ou forjar documentos para fingir ser o que não é, além de cometer crime, deu prova em juizo de que não é pessoa confiável aos olhos da lei e, portanto, não deve receber autorização para adotar e se concedida fraudulentamente a autorização deve ser revogada.

disse bem, aos olhos da lei, mas eu mesmo não condenaria uma mulher que fizesse isso.

mas nem estou falando tanto de forjar documentos, como disse não sei se é preciso provar "vínculo empregatício", poderia ser um caso dessas acompanhantes executivas que faturam alto e com um estrato bancário poderiam 'provar' que tem condições financeiras para sustentar uma criança


e veja que não estou me atendo a questão do "ambiente familiar", que como o beto disse, caso a mulher não se prostituísse dentro de casa, não teria problema algum, a meu ver

[SickBoy]

quanto a questão da paternidade, há meios de se saber quem é o pai, DNA, exame de sangue, e até mesmo pelo fenótipo, mas isso seria em caso de os pais ficarem num 'empurra-empurra' pra não assumir a criança, numa situação normal onde homens aceitassem a poligamia da mulher, acho até interessante que qualquer um deles poderia assumir a paternidade, no sentido de ser o responsável legal

Pode dizer, você não acredita nesta merda toda; só quer posar de revolucionário.

o que posso dizer é que não estou fazendo nenhum juízo de valor sobre esses "casamentos alternativos', e considero que pouquíssimos homens se sujeitariam a isso, os ciúmes iriam minar o relacionamento. e é exatamente por isso que eu não vejo nenhum motivo para uma restrição legal. tem louco pra tudo


quem gosta de poliamor é o nadasei.


sobre eu posar de revolucionário, sei lá, isso me veio à cabeça páginas atrás, eu mal tinha parado pra pensar nisso, e até agora não encontrei nenhuma justificativa válida para proibir a poligamia.

na verdade eu acho curioso ver a opinião daqueles que adoram falar em liberdade sendo contra isso.

Simples, tens a liberdade para não casar! Se for pra casar, que faça direito.

humm. como você me disse outro dia? você não quer porque você não gosta

[Aranha]

Esta normas rígidas visam garantir que a criança será criada em um lar capaz de prover um ambiente saudável ao desenvolvimento da criança, nos aspectos físico, mental e moral.
Tô prá ver um juiz que aceite que a prostituição seja ofício que cumpra os requisitos acima.

Uma prostituta não necessariamente trabalha EM CASA, hehehehe, tudo depende de pra qual direção a jurisprudência vai se mover...

Caro Acauan,

- Concordo contigo, mas creio estar havendo um mal-entendido, eu não estou defendendo direito das prostitutas, apenas estou alegando que não há um impedimento legal para estas adotarem crianças.

Complementando o que disse anteriormente, o Estatuto da Criança e do adolescente - L-008.069-1990, na Seção III - Da Família Substituta, Subseção I - Disposições Gerais, Art. 29, diz:

Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.

Pode haver quem ache que a profissão de prostituta em nada se choque com a oferta de um ambiente familiar adequado – desde que não se prostitua em casa, como defendeu Beto Santana, mas ao que tudo indica o consenso dos juízes segue uma interpretação mais tradicional e se os juízes interpretam que prostituição não condiz com ambiente familiar, uma conclusão bastante fácil de se chegar, então temos que há sim impedimento legal para prostitutas adotarem crianças.

Caro Acauan,

- Entendi o ponto, mas continuo não-convencido que isto seja um impedimento legal, uma vez que possibilita (ainda que as interpretações e circunstâncias atuais sejam desfavoráveis às prostitutas) a adoção.

- Suponhamos que o projeto ora em tramitação no congresso de regulamentação da prostituição (como já ocorre na Tailândia e na Austrália), seja aprovado, uma vez a prostituta regulamentada e atendendo fora de seu domicílio, poderia alegar compatibilidade e adequação.

- Logo, as restrições não são legais, são sobretudo circunstanciais e datadas.

Abraços,

[Acauan]

e veja que não estou me atendo a questão do "ambiente familiar", que como o beto disse, caso a mulher não se prostituísse dentro de casa, não teria problema algum, a meu ver

Ambiente familiar vai além do que se faz ou deixa de fazer dentro de casa.

Se fosse simples assim, um usuário de drogas que não as consumisse no ambiente doméstico também estaria apto a adotar.
Você pode argumentar que prostituição não é crime, que cometi falsa analogia etc, mas o que está em discussão aqui é até onde o fato de fazer ou não algo dentro de casa muda a natureza da prática interpretada juridicamente como impeditiva para adoção.

No mais, imaginemos três cenas possíveis, nas quais a hipotética mãe adotiva prostituta se despede do filho para ir trabalhar:

Cena 1:

- Tchau, filho, mamãe vai dar para um cliente e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 2:

- Tchau, filho, mamãe vai vender produtos da Avon e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 3:

- Tchau, filho, mamãe vai exercer a profissão dela, que não posso dizer qual é para não ter que escolher entre te envolver no assunto e mentir para você, e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar.

Se alguma destas cenas é compatível com ambiente familiar, me informe.

[Aranha]

Cena 1:

- Tchau, filho, mamãe vai dar para um cliente e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 2:

- Tchau, filho, mamãe vai vender produtos da Avon e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 3:

- Tchau, filho, mamãe vai exercer a profissão dela, que não posso dizer qual é para não ter que escolher entre te envolver no assunto e mentir para você, e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar.

Se alguma destas cenas é compatível com ambiente familiar, me informe.

[SickBoy]

e veja que não estou me atendo a questão do "ambiente familiar", que como o beto disse, caso a mulher não se prostituísse dentro de casa, não teria problema algum, a meu ver

Ambiente familiar vai além do que se faz ou deixa de fazer dentro de casa.

Se fosse simples assim, um usuário de drogas que não as consumisse no ambiente doméstico também estaria apto a adotar.
Você pode argumentar que prostituição não é crime, que cometi falsa analogia etc, mas o que está em discussão aqui é até onde o fato de fazer ou não algo dentro de casa muda a natureza da prática interpretada juridicamente como impeditiva para adoção.

No mais, imaginemos três cenas possíveis, nas quais a hipotética mãe adotiva prostituta se despede do filho para ir trabalhar:

Cena 1:

- Tchau, filho, mamãe vai dar para um cliente e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 2:

- Tchau, filho, mamãe vai vender produtos da Avon e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar;

Cena 3:

- Tchau, filho, mamãe vai exercer a profissão dela, que não posso dizer qual é para não ter que escolher entre te envolver no assunto e mentir para você, e volta daqui a duas horas para te fazer o jantar.

Se alguma destas cenas é compatível com ambiente familiar, me informe.

conheci muitos filhos da putas mais bem criados do que "gente de bem"(seja lá o que isso quer dizer)

[Apáte]

É estranho quando chamamos um fdp de fdp quando ele realmente é um fdp.

[Acauan]

Esta normas rígidas visam garantir que a criança será criada em um lar capaz de prover um ambiente saudável ao desenvolvimento da criança, nos aspectos físico, mental e moral.
Tô prá ver um juiz que aceite que a prostituição seja ofício que cumpra os requisitos acima.

Uma prostituta não necessariamente trabalha EM CASA, hehehehe, tudo depende de pra qual direção a jurisprudência vai se mover...

Caro Acauan,

- Concordo contigo, mas creio estar havendo um mal-entendido, eu não estou defendendo direito das prostitutas, apenas estou alegando que não há um impedimento legal para estas adotarem crianças.

Complementando o que disse anteriormente, o Estatuto da Criança e do adolescente - L-008.069-1990, na Seção III - Da Família Substituta, Subseção I - Disposições Gerais, Art. 29, diz:

Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.

Pode haver quem ache que a profissão de prostituta em nada se choque com a oferta de um ambiente familiar adequado – desde que não se prostitua em casa, como defendeu Beto Santana, mas ao que tudo indica o consenso dos juízes segue uma interpretação mais tradicional e se os juízes interpretam que prostituição não condiz com ambiente familiar, uma conclusão bastante fácil de se chegar, então temos que há sim impedimento legal para prostitutas adotarem crianças.

Caro Acauan,

- Entendi o ponto, mas continuo não-convencido que isto seja um impedimento legal, uma vez que possibilita (ainda que as interpretações e circunstâncias atuais sejam desfavoráveis às prostitutas) a adoção.

Ora, se a interpretação que os juízes dão à exigência de ambiente familiar para se adotar uma criança exclui o estilo de vida das prostitutas, então há impedimento legal sim.
Toda lei define regras genéricas cuja aplicação específica requer interpretação do magistrado ou consulta à jurisprudência, caso contrário o Código Civil ou Penal teriam que ser muito maiores que a lista telefônica.

Você parece se ater ao fato de que não existe texto legal dizendo explicitamente "Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo ser prostituta", ou algo parecido.
Só que você também não verá nenhuma referência explícita à proibição de conceder crianças em adoção a pedófilos, o que não implica que não haja impedimento legal para isto.

- Suponhamos que o projeto ora em tramitação no congresso de regulamentação da prostituição (como já ocorre na Tailândia e na Austrália), seja aprovado, uma vez a prostituta regulamentada e atendendo fora de seu domicílio, poderia alegar compatibilidade e adequação.

Suponhamos que algum projeto de lei descriminalizasse (ou descriminasse, como querem os puristas) o tráfico de drogas, talvez então os traficantes pudessem ser considerados aptos para adoção.
Até lá, não.
O mesmo vale para as prostitutas, independente do métier não ser ilegal.

No mais, como as vezes digo quando alguém argumenta sobre um "se", se a Angelina Jolie quisesse dar para mim, eu seria o cara que come a Angelina Jolie.

- Logo, as restrições não são legais, são sobretudo circunstanciais e datadas.

E quais não são? Lembrando que até a escravidão já foi legal, o que não diz nada sobre o mérito das leis e sua aplicação enquanto válidas.

[Acauan]

conheci muitos filhos da putas mais bem criados do que "gente de bem"(seja lá o que isso quer dizer)

O que não quer dizer absolutamente nada para o assunto em discussão - o fundamento legal de se indeferir judicialmente solicitações de adoção feitas por prostitutas reconhecidas como tal e na ativa.

[user f.k.a. Cabeção]

conheci muitos filhos da putas mais bem criados do que "gente de bem"(seja lá o que isso quer dizer)

O que não quer dizer absolutamente nada para o assunto em discussão - o fundamento legal de se indeferir judicialmente solicitações de adoção feitas por prostitutas reconhecidas como tal e na ativa.

Indio, um topico como esse deixa evidente o fracasso sistematico da educacao brasileira.

Ir para a escola no Brasil e perder tempo.

Ao inves de conhecer e praticar os metodos criticos que permitem argumentar e formar uma opiniao solida, as pessoas sao apresentadas a um decodificador de discurso ideologicamente sintonizado para filtrar e reemitir apenas as bobagens prontas e politicamente bonitinhas.

O que elas aprendem e a gritar, acusar, fazer afirmacoes taxativas, e principalmente repetir discursos prontos, mas o basico da argumentacao e do raciocinio critico nao existe.

Confronto de ideias e uma absurdidade diante da autoridade moral infinita do Politicamente Correto e sua capacidade de criminalizar todos aqueles que o afrontem.

[Aranha]

Ora, se a interpretação que os juízes dão à exigência de ambiente familiar para se adotar uma criança exclui o estilo de vida das prostitutas, então há impedimento legal sim.
Toda lei define regras genéricas cuja aplicação específica requer interpretação do magistrado ou consulta à jurisprudência, caso contrário o Código Civil ou Penal teriam que ser muito maiores que a lista telefônica.

Você parece se ater ao fato de que não existe texto legal dizendo explicitamente "Não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo ser prostituta", ou algo parecido.
Só que você também não verá nenhuma referência explícita à proibição de conceder crianças em adoção a pedófilos, o que não implica que não haja impedimento legal para isto.

- Sim, estou me atendo ao fato de não existir texto legal dizendo explicitamente isto.

- O exemplo dos pedófilos não foi convincente, pedofilia é crime bem caracterizado no código penal, prostituição não é crime, é mais que óbvio que um criminoso não oferece ambiente familiar adequado, pois pode ser preso a qualquer momento abandonando a criança.

Suponhamos que algum projeto de lei descriminalizasse (ou descriminasse, como querem os puristas) o tráfico de drogas, talvez então os traficantes pudessem ser considerados aptos para adoção.
Até lá, não.
O mesmo vale para as prostitutas, independente do métier não ser ilegal.

No mais, como as vezes digo quando alguém argumenta sobre um "se", se a Angelina Jolie quisesse dar para mim, eu seria o cara que come a Angelina Jolie.

- Como fazer analogias sobre interpretação de lei sem "ses"?

- Veja como você usou um "se" para invalidar o meu "se"...

- E "se" você comer a Angelina diga àquela vadia que está tudo acabado entre nós.

- Logo, as restrições não são legais, são sobretudo circunstanciais e datadas.

E quais não são? Lembrando que até a escravidão já foi legal, o que não diz nada sobre o mérito das leis e sua aplicação enquanto válidas.

- Oras, a diferença é que não será necessário mudar nenhuma lei em vigor para que as prostitutas passassem a adotar crianças.

Abraços,

[Acauan]

Indio, um topico como esse deixa evidente o fracasso sistematico da educacao brasileira.
Ir para a escola no Brasil e perder tempo.
Ao inves de conhecer e praticar os metodos criticos que permitem argumentar e formar uma opiniao solida, as pessoas sao apresentadas a um decodificador de discurso ideologicamente sintonizado para filtrar e reemitir apenas as bobagens prontas e politicamente bonitinhas.
O que elas aprendem e a gritar, acusar, fazer afirmacoes taxativas, e principalmente repetir discursos prontos, mas o basico da argumentacao e do raciocinio critico nao existe.
Confronto de ideias e uma absurdidade diante da autoridade moral infinita do Politicamente Correto e sua capacidade de criminalizar todos aqueles que o afrontem.

Pois é Cabeça,

A idéia que se tem lendo o tópico é que entregar legalmente uma criança para ser adotada por uma prostituta pode ser certo ou errado, bom ou mau, dependendo das palavras usadas para defender uma posição ou outra, como se a realidade do fato em si não tivesse consistência suficiente para definir a si própria.

Como no velho artifício retórico de afirmar que é melhor que uma criança seja adotada por uma prostituta do que permanecer no abandono, excluindo arbitrariamente do universo de possibilidades todas as alternativas potencialmente melhores que aquela que defende.

Não apenas melhores, como mais factíveis, uma vez que a experiência mostra que há muito mais famílias convencionais do que prostitutas buscando crianças para adotar legalmente, o que não surpreende, uma vez que as prostitutas devem conhecer melhor do que seus defensores as incompatibilidades entre seu ofício e as exigências da adoção legal.

[user f.k.a. Cabeção]

E pensar que em outras circunstancias veriamos facilmente os mesmos personagens adotarem pontos de vista extremamente restritivos, desde que as restricoes comunguem com a cartilha politicamente correta.

Um juiz seria aplaudido por alguns se revogasse a tutela de uma mae adotiva fumante, no que estes estariam considerando o habito de fumar mais nocivo a formacao daquela crianca que o meretricio.

Levando em consideracao que em alguns casos esses mesmos possuem pais e maes fumantes, talvez haja alguma razao nesses casos...

[user f.k.a. Cabeção]

Não apenas melhores, como mais factíveis, uma vez que a experiência mostra que há muito mais famílias convencionais do que prostitutas buscando crianças para adotar legalmente, o que não surpreende, uma vez que as prostitutas devem conhecer melhor do que seus defensores as incompatibilidades entre seu ofício e as exigências da adoção legal.

A ideia e justamente banalizar o conceito de familia convencional.

Nao e que gays ou prostitutas facam fila nas portas de orfanato querendo filhinhos assim que lhes for dada essa opcao, muito menos que o incremento nas adocoes reflita uma melhora no bem-estar da crianca.

Trata-se de desmantelar toda a nocao ainda em voga de uma estrutura familiar tradicional. E esse exatamente o ponto.

[Acauan]

- Sim, estou me atendo ao fato de não existir texto legal dizendo explicitamente isto.

Então fique reiterado que a letra da lei requer necessariamente interpretação e/ ou jurisprudência para ser aplicada, logo, uma especificidade não citada explicitamente no texto pode muito bem ser objeto dele, conforme interpretação, sendo que assim é feito na maioria dos casos.

- O exemplo dos pedófilos não foi convincente, pedofilia é crime bem caracterizado no código penal, prostituição não é crime, é mais que óbvio que um criminoso não oferece ambiente familiar adequado, pois pode ser preso a qualquer momento abandonando a criança.

Pô Aranha, não me faça ficar me repetindo.
O que está em discussão é se um determinado padrão de comportamento aceito como motivo para indeferimento judicial de um pedido de adoção pode ser revogado ou atenuado apenas se alegando que este comportamento não é praticado em casa.
Tanto faz para este raciocínio se tal comportamento é criminoso ou não.

- Como fazer analogias sobre interpretação de lei sem "ses"?

Fazendo analogia entre fatos, não entre hipóteses.

- Veja como você usou um "se" para invalidar o meu "se"...

Quando é o Índio Velho que faz isto, então pode.

- E "se" você comer a Angelina diga àquela vadia que está tudo acabado entre nós.

Isto SE ainda não comi.

- Oras, a diferença é que não será necessário mudar nenhuma lei em vigor para que as prostitutas passassem a adotar crianças.

Mas será preciso, no mínimo, estabelecer jurisprudência, o que dá na mesma.

[Wallace]

conheci muitos filhos da putas mais bem criados do que "gente de bem"(seja lá o que isso quer dizer)

O que não quer dizer absolutamente nada para o assunto em discussão - o fundamento legal de se indeferir judicialmente solicitações de adoção feitas por prostitutas reconhecidas como tal e na ativa.

Indio, um topico como esse deixa evidente o fracasso sistematico da educacao brasileira.

Ir para a escola no Brasil e perder tempo.

Ao inves de conhecer e praticar os metodos criticos que permitem argumentar e formar uma opiniao solida, as pessoas sao apresentadas a um decodificador de discurso ideologicamente sintonizado para filtrar e reemitir apenas as bobagens prontas e politicamente bonitinhas.

O que elas aprendem e a gritar, acusar, fazer afirmacoes taxativas, e principalmente repetir discursos prontos, mas o basico da argumentacao e do raciocinio critico nao existe.

Confronto de ideias e uma absurdidade diante da autoridade moral infinita do Politicamente Correto e sua capacidade de criminalizar todos aqueles que o afrontem.

Não tinha encarado as coisas por esse lado, porém não posso negar... Preferi achar que os caras estavam de sacanagem comigo! Estou me sentindo ingenuo!!!!

[Acauan]

A ideia e justamente banalizar o conceito de familia convencional.
Nao e que gays ou prostitutas facam fila nas portas de orfanato querendo filhinhos assim que lhes for dada essa opcao, muito menos que o incremento nas adocoes reflita uma melhora no bem-estar da crianca.
Trata-se de desmantelar toda a nocao ainda em voga de uma estrutura familiar tradicional. E esse exatamente o ponto.

É este o ponto, como se o valor da família estivesse na qualidade dos argumentos usados para defendê-la em comparação à qualidade dos que lhes são contrários e não da experiência pessoal de cada um sobre o significado e importância da família, a partir das relações com a sua própria.

Antes que lembrem os que não tiveram tal experiência, frequentemente são estes que dão os testemunhos mais contundentes sobre a falta insubstituível que ela faz.

[Apáte]

E pensar que em outras circunstancias veriamos facilmente os mesmos personagens adotarem pontos de vista extremamente restritivos, desde que as restricoes comunguem com a cartilha politicamente correta.

Um juiz seria aplaudido por alguns se revogasse a tutela de uma mae adotiva fumante, no que estes estariam considerando o habito de fumar mais nocivo a formacao daquela crianca que o meretricio.

Levando em consideracao que em alguns casos esses mesmos possuem pais e maes fumantes, talvez haja alguma razao nesses casos...

E não é?! E não é?!