Portanto, alegas que um patrão recusar-se a contractar negros é "livre-negociação"...
Livre para quem? Para o empregado, ou para o patrão racista?
Para ambos: O patrão tem a liberdade de escolher o seu funcionário se este quiser trabalhar pra ele. O funcionário tem a liberdade de escolher seu patrão se este quiser empregá-lo.
A ausência de liberdade seria o escravista, obrigar alguém a trabalhar pra ele, pagando o que ele (o escravista) achar justo sem consultar a outra parte. Hoje, como não nos curamos do Mal, apenas o invertemos, o escravista moderno é o politicamente correto, onde o patrão é escravizado ao ter que aceitar um funcionário que ele não quer e pagar um salário que ele não está disposto.
Mas quem falou em sacrifício e em favor a não ser tu?
Estamos a falar de pessoas que se recusou a contractar outras pessoas - não por motivos meritocráticos - mas por motivos discriminatórios, sejam de raça, género ou outros.
Achas que contractar uma mulher é fazer-lhe um favor?
É isso que estás a afirmar?
Eu mudei um pouco o assunto.
No exemplo que citei, não era a relação patrão-empregado, e sim doador-beneficiado. Eu posso, por exemplo, querer doar sangue para minha mãe, e não fazer a outra pessoa, pois não sou obrigado a me sacrificar pelos outros.
Do mesmo modo, poderia aceitar um branco em minha casa, e recusar abrigar um negro. Não que eu faria isso, jamais hospedaria desconhecido nenhum em minha residência, nem que fosse artista de cinema.
Quanto a contratar uma mulher, definitivamente não é fazer um favor. Talvez seja: fazer um favor a si mesmo.
Para se ter eficiência, na hora da contratação, o patrão deve visar sempre o melhor para sua empresa, ou seja, o melhor pra si mesmo. Mas quem somos nós para ditar quais são os melhores critérios? E se há realmente um melhor caminho, quem somos nós para obrigar que outra pessoa o siga, já que ela quer é se fuder.
Quanto às mulheres: Elas tem se destacado no mercado não por um favor que os homens prestam a elas, nem por estarem sendo recompensadas pelo passado, mas porque estão demonstrando que podem ser mais competentes que os homens, e algumas qualidades mais facilmente encontradas nelas é imprescindível no mercado de trabalho. O próprio tema do tópico, não há porque ser politicamente correto: mulheres, EM GERAL, sabem lidar com crianças bem melhor que os homens, e não se precisa de nenhuma estatística para comprovar esta afirmação.
Claro.
"politicamente incorrecto" e populismo não são atagónicos e, pelo contrário, muitas vezes se encontram, como é o teu caso.
Uma pessoa populista é uma pessoa que não utiliza argumentos racionais e lógicos, mas que usa chavões e vocabulários que vão encontro aos receios e desejos do povão, que é o que tu vens fazenso "sacrifício, livre negociação", enfim.
NãoClaro.
"politicamente incorrecto" e populismo não são atagónicos e, pelo contrário, muitas vezes se encontram, como é o teu caso.
Uma pessoa populista é uma pessoa que não utiliza argumentos racionais e lógicos, mas que usa chavões e vocabulários que vão encontro aos receios e desejos do povão, que é o que tu vens fazenso "sacrifício, livre negociação", enfim.[/quote]
Eu repudio o altruísmo (sacrifício) outorgado acima de tudo e louvo a livre-iniciativa.
Não sei aí, mas aqui isto não soa nada bem.
És incapaz de justificar logicamente as parvoíces que defendes precisamente porque são injustificáveis, contudo crias um discurso confuso e disperso, susceptível de criar simpatias nos mais ignorantes ou naqueles cujos interesses pessoais se sobrepõe grandemente aos colectivos.
Primeiro:Todo interesse pessoal sobrepõe sobre os coletivos.
Segundo: Hora nenhuma tentei defender que é recomendável que se contrate pela cor-de-pele. Se o fiz, quote. Apenas disse que o empregador deve ter a liberdade de escolher quem ele bem quiser.
Aliás, contratar com critérios baseados na raça, nada mais é que contratar com um critério COLETIVISTA! Pois é, deixar de analisar as características individuais do pretendente para julgá-lo apenas pelo GRUPO (coletivo) étnico a que pertence, é coisa de gente que não é da minha laia.
Isto é ser populista, e é o que tu és.
Além disso, é uma parvoíce alguém posicionar-se no "politicamente incorrecto ou correcto", porque devemos ser coerentes connosco próprios e não defender algo só porque achamos "cool" e é super "cool" ser politicamente incorrecto não é? Super "teen".
Nossa, agora você me inclui na minoria discriminada dos
teen e acha que por isso sou incapaz de debater.
Quanta coerência, meu Deus!
Contudo o fascismo é politicamente incorrecto, vais defendê-lo?
Não, claro que não, mas defendes o direito, a liberdade (!!!!) do patrão em ser racista, e em permitir legalmente que o seu racismo/sexismo/xenofobia determinem quem obtém emprego, e quem não obtém emprego.
FACISMO é o Estado fazer as escolhas que caberiam ao indivíduo, não é?
Vou defender o direito do dono da propriedade escolher as regras dentro dela, desde que não desrespeite a lei, até o último dia da minha vida.
Enquadre-se esta "teoria" onde se enquadrar, é uma teoria de merda. (ouviste jack? uma merda

)
