Pug! escreveu:Sem Deus a vida parece um absurdo, sem qualquer importância.
Quando nos deparamos com a indiferença com o que universo nos trata podemos vivenciar uma experiência aniquiladora.
A vida com Deus pode aliviar o peso destas preocupações, felizes os que encontram deste modo seu destino. O que resta aos não crentes?
Olá Pug!
Entendo bem essa sensação. É reamente desesperadora!
Ao meu ver, bastante semelhante da crise de abstinência de um viciado em drogas.
Todo ser humano parece possuir carências e fraquezas diante da implacável indiferença e resistência que a vida impõe. O refúgio em um Deus parece servir como uma espécie de paliativo e conforto para o sofrimento, embora uma possível ilusão.
Pug! escreveu:Ser ateu é à priori um acto de comodismo, livre para agir segundo sua consciência. Por outro lado implica uma disponibilidade corajosa para enfrentar a insignificância do ser humano e sua consequente mortalidade.
Deveremos aceitar tal Sísifo o eterno trabalho de subir a pedra pelo monte para esta voltar a cair....
Pug;
Não seria mais cômodo agirmos segundo opiniões e idéias alheias, sem fazermos o uso de nossa própria consciência?
Agir segundo a própria consciência dá um trabalho danado, Pug! E isso nos trás uma enorme responsabilidade! A busca da liberdade possui um preço, não muito fácil de se pagar.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)