Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Marina Wenzel
de Hong Kong
No Brasil, botox da China foi vendido sem licença sanitária
Os produtos “made in China” enfrentam uma crise de credibilidade após uma série de escândalos e da constatação de que quase um quinto (19,1%) dos produtos estão abaixo dos padrões de qualidade, segundo dados do próprio governo.
O levantamento divulgado esta semana pela Administração Estatal de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AESQIQ) verificou 7.200 itens de 6.362 empresas, com ênfase em alimentos, bens de consumo diário, maquinário agrícola e fertilizantes.
O estudo revelou que quase 30% dos produtos provenientes de firmas pequenas estão abaixo dos padrões. Em linhas de produção de médio e grande porte, a porcentagem é de 15,8% e 6,9%, respectivamente.
Entre dezembro de 2006 e maio de 2007, o órgão estatal investigou 23 mil casos de alimentos duvidosos e fechou 180 fábricas que utilizavam ingredientes impróprios para o consumo humano.
Casos internacionais
O estudo foi divulgado em meio a uma acalorada discussão sobre comércio e padrões sanitários entre os Estados Unidos e a China.
Nesta quinta-feira, os EUA determinaram o recall de mais brinquedos chineses, sob suspeita de que os produtos contêm substâncias venenosas e que poderiam causar sufocamento nas crianças.
Na semana passada, os americanos suspenderam importações de alguns tipos de frutos do mar e pescados vindos de criadores da China, alegando que os produtos continham substâncias químicas cancerígenas.
A China rebateu, chamando a proibição de "inaceitável" e "indiscriminada". O diretor do órgão sanitário da China, Li Changjiang, disse também ter detectado "muitos produtos americanos de baixa qualidade para exportados".
Este é somente o incidente mais recente de uma série de problemas. Apenas neste ano, vários casos levantaram questionamentos.
Nos Estados Unidos, inúmeros animais de estimação morreram por causa de rações feita com ingredientes chineses contaminados com químicos industriais. No Panamá, pelos menos 50 pessoas morreram ao ingerir um xarope contra gripe contendo falsa glicerina importada da China.
Pasta de dente com dietilenoglicol, uma substância tóxica, usada na refrigeração de radiadores de carros, foi exportada para República Dominicana, Panamá e Estados Unidos.
Na própria China foram encontrados produtos falsos. Em alguns hospitais públicos, as autoridades detectaram o uso de albumina falsa, um remédio utilizado para aumentar a concentração de proteína no sangue.
Os testes comprovaram que a albumina era totalmente inócua, contendo 0% de proteína.
Produtos no Brasil
"É muito provável que produtos de baixa qualidade produzidos na China como em outros países estejam sendo vendidos no mercado brasileiro, mas não dá para garantir que sejam em categorais de produtos em que a saúde da população possa ser afetada", acredita a consultora baseada em Xangai e especialista em controle de qualidade Mariza Suguiura.
Em janeiro deste ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de 19 lotes de agulhas e lâminas da marca Med Needle, por não estarem de acordo com os padrões brasileiros.
Os produtos eram fabricados na China pela empresa Jiangsu Xuyi K. Medical Corp.
Em 2005, a Anvisa apreendeu botox genérico vendido sem licença sanitária. O produto Syntox (Butolinum Toxin Type ‘A’ for Therapy), era fabricado pela empresa chinesa Lanzhou Institute of Biological Products.
E num recente caso de pirataria que envolve questões sanitárias, chineses foram flagrados exportando carne para a Rússia e União Européia embalada como se fosse original do Brasil, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo.
Ironicamente, o Brasil contesta na Organização Mundial do Comércio o embargo chinês sobre a carne brasileira.
"Não há uma consciência para manter o cliente, as empresas chinesas pensam sempre no volume, onde o número de clientes é mais visado. Claro que há fábricas que produzem produtos de qualidade internacional, mas elas são minoria no mercado ", diz Suguiura.
Aumentar a polêmica
O governo chinês, apesar de se mostrar resistente em discutir abertamente o problema, tem mostrado disposição em combatê-lo.
Nesta sexta-feira, a Justiça chinesa sentenciou à pena de morte comutável Cao Wenzhuang, ex-chefe do departamento de registros de remédios do órgão de Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos (AEAM).
Ele é acusado de ter aceito mais de 2.4 milhões de yuans (R$ 600 mil) em propinas para aprovar licenças a remédios duvidosos. Cao tem o direito de recorrer da sentença, que pode ser comutável a prisão perpétua.
No mês passado, o governo já havia condenado à morte o ex-chefe de Cao, o diretor da AEAM, Zheng Xiaoyu, também por aceitar 6.5 milhões de yuans (R$ 1,6 mihão) em subornos em troca da liberação de registros para remédios. Mas ao contrario de Cao, a pena de morte aplicada a Zheng não pode ser comutada por prisão perpétua.
Em Hong Kong, onde há uma grande circulação de alimentos e produtos vindos da China continental, há visões mistas sobre como lidar com esses produtos.
O secretário de Segurança Alimentar e Saúde de Hong Kong, York Chow, garantiu que não há razões para se duvidar dos controles de qualidade aplicados aos produtos chineses mas disse que “testes são realizados em alimentos vindos da China para garantir a qualidade”.
Uma das maiores redes de supermercados da ilha implementou um sofisticado sistema de código de barras que rastreia a origem de cada vegetal vindo da China, aparentemente, para acalmar seus clientes.
O anúncio publicitário da rede promete “tranqüilidade total” aos consumidores.
de Hong Kong
No Brasil, botox da China foi vendido sem licença sanitária
Os produtos “made in China” enfrentam uma crise de credibilidade após uma série de escândalos e da constatação de que quase um quinto (19,1%) dos produtos estão abaixo dos padrões de qualidade, segundo dados do próprio governo.
O levantamento divulgado esta semana pela Administração Estatal de Supervisão de Qualidade, Inspeção e Quarentena (AESQIQ) verificou 7.200 itens de 6.362 empresas, com ênfase em alimentos, bens de consumo diário, maquinário agrícola e fertilizantes.
O estudo revelou que quase 30% dos produtos provenientes de firmas pequenas estão abaixo dos padrões. Em linhas de produção de médio e grande porte, a porcentagem é de 15,8% e 6,9%, respectivamente.
Entre dezembro de 2006 e maio de 2007, o órgão estatal investigou 23 mil casos de alimentos duvidosos e fechou 180 fábricas que utilizavam ingredientes impróprios para o consumo humano.
Casos internacionais
O estudo foi divulgado em meio a uma acalorada discussão sobre comércio e padrões sanitários entre os Estados Unidos e a China.
Nesta quinta-feira, os EUA determinaram o recall de mais brinquedos chineses, sob suspeita de que os produtos contêm substâncias venenosas e que poderiam causar sufocamento nas crianças.
Na semana passada, os americanos suspenderam importações de alguns tipos de frutos do mar e pescados vindos de criadores da China, alegando que os produtos continham substâncias químicas cancerígenas.
A China rebateu, chamando a proibição de "inaceitável" e "indiscriminada". O diretor do órgão sanitário da China, Li Changjiang, disse também ter detectado "muitos produtos americanos de baixa qualidade para exportados".
Este é somente o incidente mais recente de uma série de problemas. Apenas neste ano, vários casos levantaram questionamentos.
Nos Estados Unidos, inúmeros animais de estimação morreram por causa de rações feita com ingredientes chineses contaminados com químicos industriais. No Panamá, pelos menos 50 pessoas morreram ao ingerir um xarope contra gripe contendo falsa glicerina importada da China.
Pasta de dente com dietilenoglicol, uma substância tóxica, usada na refrigeração de radiadores de carros, foi exportada para República Dominicana, Panamá e Estados Unidos.
Na própria China foram encontrados produtos falsos. Em alguns hospitais públicos, as autoridades detectaram o uso de albumina falsa, um remédio utilizado para aumentar a concentração de proteína no sangue.
Os testes comprovaram que a albumina era totalmente inócua, contendo 0% de proteína.
Produtos no Brasil
"É muito provável que produtos de baixa qualidade produzidos na China como em outros países estejam sendo vendidos no mercado brasileiro, mas não dá para garantir que sejam em categorais de produtos em que a saúde da população possa ser afetada", acredita a consultora baseada em Xangai e especialista em controle de qualidade Mariza Suguiura.
Em janeiro deste ano a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu a comercialização de 19 lotes de agulhas e lâminas da marca Med Needle, por não estarem de acordo com os padrões brasileiros.
Os produtos eram fabricados na China pela empresa Jiangsu Xuyi K. Medical Corp.
Em 2005, a Anvisa apreendeu botox genérico vendido sem licença sanitária. O produto Syntox (Butolinum Toxin Type ‘A’ for Therapy), era fabricado pela empresa chinesa Lanzhou Institute of Biological Products.
E num recente caso de pirataria que envolve questões sanitárias, chineses foram flagrados exportando carne para a Rússia e União Européia embalada como se fosse original do Brasil, segundo reportagem do jornal O Estado de São Paulo.
Ironicamente, o Brasil contesta na Organização Mundial do Comércio o embargo chinês sobre a carne brasileira.
"Não há uma consciência para manter o cliente, as empresas chinesas pensam sempre no volume, onde o número de clientes é mais visado. Claro que há fábricas que produzem produtos de qualidade internacional, mas elas são minoria no mercado ", diz Suguiura.
Aumentar a polêmica
O governo chinês, apesar de se mostrar resistente em discutir abertamente o problema, tem mostrado disposição em combatê-lo.
Nesta sexta-feira, a Justiça chinesa sentenciou à pena de morte comutável Cao Wenzhuang, ex-chefe do departamento de registros de remédios do órgão de Administração Estatal de Alimentos e Medicamentos (AEAM).
Ele é acusado de ter aceito mais de 2.4 milhões de yuans (R$ 600 mil) em propinas para aprovar licenças a remédios duvidosos. Cao tem o direito de recorrer da sentença, que pode ser comutável a prisão perpétua.
No mês passado, o governo já havia condenado à morte o ex-chefe de Cao, o diretor da AEAM, Zheng Xiaoyu, também por aceitar 6.5 milhões de yuans (R$ 1,6 mihão) em subornos em troca da liberação de registros para remédios. Mas ao contrario de Cao, a pena de morte aplicada a Zheng não pode ser comutada por prisão perpétua.
Em Hong Kong, onde há uma grande circulação de alimentos e produtos vindos da China continental, há visões mistas sobre como lidar com esses produtos.
O secretário de Segurança Alimentar e Saúde de Hong Kong, York Chow, garantiu que não há razões para se duvidar dos controles de qualidade aplicados aos produtos chineses mas disse que “testes são realizados em alimentos vindos da China para garantir a qualidade”.
Uma das maiores redes de supermercados da ilha implementou um sofisticado sistema de código de barras que rastreia a origem de cada vegetal vindo da China, aparentemente, para acalmar seus clientes.
O anúncio publicitário da rede promete “tranqüilidade total” aos consumidores.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Passei boicotar a China num acto simbólico e posso dizer que não foi fácil. Cada etiqueta que olhava encontrava made in China.
As empresas fecham e vão para a China ganhar mais, enquanto isso o estado fica com o custo social ou seja as pessoas pagam com os seus impostos as deslocalizações...Isto é incomportável, daí o estado querer eliminar os direitos sociais adquiridos...
As empresas fecham e vão para a China ganhar mais, enquanto isso o estado fica com o custo social ou seja as pessoas pagam com os seus impostos as deslocalizações...Isto é incomportável, daí o estado querer eliminar os direitos sociais adquiridos...

- Sorrelfa
- Mensagens: 2441
- Registrado em: 27 Mar 2007, 10:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rua Sem entrada e Sem saida, Nº Infinito
- Contato:
Jeanioz escreveu:E agora, neoliberais?
E agora o quê rapaz ?
Os chineiz tem o direito de fabricar as porcarias como bem entendem, se eles exploram os trabalhadores até a ultima gota de sangue, foda-se são as leis do mercado agindo.
Se os importadores compram porcarias da china, foda-se também, os caras tem o direito de disponibilizar qualquer produto ao consumidor.
Agora, se tu compra produto todo zuado "made in" china, foda-se você. pra largar a mal de ser otário...
Vendo a justificável insistência de todos, humildemente sou forçado à admitir que sou um cara incrível !
- Jeanioz
- Mensagens: 5473
- Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
- Gênero: Masculino
- Localização: Curitiba - Paraná
Jolly_Roger escreveu:Jeanioz escreveu:E agora, neoliberais?
E agora o quê rapaz ?
Os chineiz tem o direito de fabricar as porcarias como bem entendem, se eles exploram os trabalhadores até a ultima gota de sangue, foda-se são as leis do mercado agindo.
Se os importadores compram porcarias da china, foda-se também, os caras tem o direito de disponibilizar qualquer produto ao consumidor.
Agora, se tu compra produto todo zuado "made in" china, foda-se você. pra largar a mal de ser otário...
O tamanho é o tamanho da suruba no final...

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
- Fernando Silva
- Administrador
- Mensagens: 20080
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rio de Janeiro, RJ
- Contato:
Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Os japoneses já passaram por esta fase.
"Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer".
A diferença é que o Japão é pequeno e mais fácil de controlar.
Na China, ainda por cima, é tudo meio extra-oficial. Só recentemente o capitalismo à moda chinesa e o direito à propriedade foram admitidos pelo governo.
Esse progresso todo da China aconteceu porque as pessoas começaram a produzir em fundos de quintal, ilegalmente, e o governo fingiu que não estava vendo, já que precisava da produção depois do desastre da "Revolução Cultural" de Mao.
Agora que o governo admitiu a realidade, será possível regulamentar as coisas oficialmente.
Afinal de contas, você não pode fiscalizar um fabricante que você finge que não existe
"Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer".
A diferença é que o Japão é pequeno e mais fácil de controlar.
Na China, ainda por cima, é tudo meio extra-oficial. Só recentemente o capitalismo à moda chinesa e o direito à propriedade foram admitidos pelo governo.
Esse progresso todo da China aconteceu porque as pessoas começaram a produzir em fundos de quintal, ilegalmente, e o governo fingiu que não estava vendo, já que precisava da produção depois do desastre da "Revolução Cultural" de Mao.
Agora que o governo admitiu a realidade, será possível regulamentar as coisas oficialmente.
Afinal de contas, você não pode fiscalizar um fabricante que você finge que não existe

- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re: Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Fernando Silva escreveu:Os japoneses já passaram por esta fase.
"Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer".
- TODOS passaram por essa fase, só que os mesmos não querem que outros sigam o mesmo caminho, então ficam exigindo direitos autorais e patentes, como aconteceu no passado, os emergentes só começarão a defender patentes quando começarem a produzi-las também.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
- Fernando Silva
- Administrador
- Mensagens: 20080
- Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
- Gênero: Masculino
- Localização: Rio de Janeiro, RJ
- Contato:
Re: Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Abmael escreveu:Fernando Silva escreveu:Os japoneses já passaram por esta fase.
"Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer".
- TODOS passaram por essa fase, só que os mesmos não querem que outros sigam o mesmo caminho, então ficam exigindo direitos autorais e patentes, como aconteceu no passado, os emergentes só começarão a defender patentes quando começarem a produzi-las também.
Abraços,
No caso do Brasil, já nos roubaram os direitos a nomes como "cupuaçu", "caipirinha" etc. além de substâncias medicinais obtidas a partir de plantas brasileiras, por exemplo.
- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re: Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Fernando Silva escreveu:Abmael escreveu:Fernando Silva escreveu:Os japoneses já passaram por esta fase.
"Copiar para criar, criar para competir, competir para vencer".
- TODOS passaram por essa fase, só que os mesmos não querem que outros sigam o mesmo caminho, então ficam exigindo direitos autorais e patentes, como aconteceu no passado, os emergentes só começarão a defender patentes quando começarem a produzi-las também.
Abraços,
No caso do Brasil, já nos roubaram os direitos a nomes como "cupuaçu", "caipirinha" etc. além de substâncias medicinais obtidas a partir de plantas brasileiras, por exemplo.
- Exato!
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
- Ilovefoxes
- Mensagens: 1802
- Registrado em: 20 Fev 2007, 15:44
- Gênero: Masculino
Re: Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Ué? São as regras das patentes quanto ao mercado internacional.Fernando Silva escreveu:No caso do Brasil, já nos roubaram os direitos a nomes como "cupuaçu", "caipirinha" etc. além de substâncias medicinais obtidas a partir de plantas brasileiras, por exemplo.
Não precisa seguir, mas deve deixá-lo. Mas claro, não dá para viver sem o mundo capitalista.
Então, na verdade, o Brasil deveria é incentivar a produção de patentes e descobertas, não ficar choramingando que os outros usam as terras que não cultiva.
- Aranha
- Mensagens: 6595
- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
- Localização: Nova York
- Contato:
Re: Re.: Produtos chineses enfrentam crise de credibilidade
Ilovefoxes escreveu:Ué? São as regras das patentes quanto ao mercado internacional.Fernando Silva escreveu:No caso do Brasil, já nos roubaram os direitos a nomes como "cupuaçu", "caipirinha" etc. além de substâncias medicinais obtidas a partir de plantas brasileiras, por exemplo.
Não precisa seguir, mas deve deixá-lo. Mas claro, não dá para viver sem o mundo capitalista.
Então, na verdade, o Brasil deveria é incentivar a produção de patentes e descobertas, não ficar choramingando que os outros usam as terras que não cultiva.
- Bela defesa dos direitos de propriedade, Stalín não faria melhor.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker