Enquete revista Carta Capital: Você acredita em Deus?

[valmorg]

O site da revista Carta Capital está com uma enquete:
Você acredita na existência de Deus?
Como é normal nesses casos, o "Sim" está ganhando.
Expresse sua opinião votando na página principal:
http://www.cartacapital.com.br/

[Sorrelfa]

é mais que natural o "SIM" ganhar...

[zencem]

O site da revista Carta Capital está com uma enquete:
Você acredita na existência de Deus?
Como é normal nesses casos, o "Sim" está ganhando.
Expresse sua opinião votando na página principal:
http://www.cartacapital.com.br/

Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

[Jeanioz]

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Você acredita na existência de Deus?
Como é normal nesses casos, o "Sim" está ganhando.
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Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

Não se esqueça que para o pessoal do Carta todos os foristas daqui e do Clube "do" Cético são marxistas, inclusive você.

[zencem]

O site da revista Carta Capital está com uma enquete:
Você acredita na existência de Deus?
Como é normal nesses casos, o "Sim" está ganhando.
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http://www.cartacapital.com.br/

Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

Não se esqueça que para o pessoal do Carta todos os foristas daqui e do Clube "do" Cético são marxistas, inclusive você.

Esse comunismo já nasceu atolado na mentira.

Não é de se admirar a falta de escrúpulos manifestada por esta cambada de mau caráter.

[DIG]

O site da revista Carta Capital está com uma enquete:
Você acredita na existência de Deus?
Como é normal nesses casos, o "Sim" está ganhando.
Expresse sua opinião votando na página principal:
http://www.cartacapital.com.br/

Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

Fora que é possível votar mais de 1 vez ...

[Claudio Loredo]

Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

Eu mal cheguei e você já começa toda esta perseguição. Poxa, deixa eu dar um bom-dia com calma para meus amigos, convidá-los numa boa para beber um chopp.

Relaxa, a doutrina comunista já está superada. Arrume outros inimigos para combater, ou outras coisas para odiar. Ou de preferência não odeia nada, apenas curta a vida e observe, pois nada, nem eu nem você, podemos fazer para mudar o mundo. Nós não temos controle nem sobre nós mesmos, imagine sobre o mundo.

A propósito, eu nunca defendi Marx aqui neste fórum. Ainda que eu concorde com muito do que ele falou, isto não significa endeusamento.

[zencem]

Não acredito nesta pesquisa, porque o grande número de supostos ateus que alí aparece, na verdade são teístas, adoradores do Deus Marx.

Como exemplo, cito o Claudio Loredo.

Eu mal cheguei e você já começa toda esta perseguição. Poxa, deixa eu dar um bom-dia com calma para meus amigos, convidá-los numa boa para beber um chopp.

Relaxa, a doutrina comunista já está superada. Arrume outros inimigos para combater, ou outras coisas para odiar. Ou de preferência não odeia nada, apenas curta a vida e observe, pois nada, nem eu nem você, podemos fazer para mudar o mundo. Nós não temos controle nem sobre nós mesmos, imagine sobre o mundo.

A propósito, eu nunca defendi Marx aqui neste fórum. Ainda que eu concorde com muito do que ele falou, isto não significa endeusamento.

Cláudio!

Você voltou muito sensível!

Por acaso deixou de fumar há pouco tempo e está passando por aquele período do pavio curto?

[against]

Acho que o Claudio ficou afastado do forum porque virou monge budista, teve que ficar uns tempos isolado do 'mundo'... E agora voltou trazendo sua sabedoria e pregando paz e amor.

[spink]

link

dois posts do mino carta sobre o assunto:

Mais reflexões sobre a existência, ou não, de Deus

O debate sobre a existência, ou não, de Deus alarga-se. Graças à contribuição de vários internautas, a meu ver de QI alto. Aos meus botões estranhamente inclinados a filosofar (de vez em quando) pergunto: até que ponto a disputa entre evolucionismo e criacionismo tem relação com a existência, ou não, de Deus? Já contei um episódio da minha juventude de repórter em Roma. Certo dia, descobre-se, no fundo de uma mina nas cercanias de Grosseto, Toscana, o esqueleto de um Oreopitecus, encrustrado em um bloco de carvão. Chamam um cientista suíço, de sobrenome Huerzeler, para um encontro de alto nível com esse ancestral que viveu há doze milhões de anos. Contei a história, e não deixei de consultar, a bem da reportagem, um jovem teólogo para questioná-lo a respeito do achado. Não tínhamos ali mais uma prova que o homem não foi criado em um só dia, e na hora recebeu o sopro divino. Fiz a pergunta com a certeza de que o sacerdote, professor da universidade pontifícia, daria uma boa resposta. Quer dizer, não cogitava de pegá-lo, digamos assim, de calças curtas. De fato ele saiu-se mais ou menos com esta: a Bíblia é uma grande metáfora, frequentemente carregada de poesia. Um dia do Gênesis não é igual ao nosso, não tem os limites do tempo, que nós inventamos. Deus moldou o homem pelo tempo necessário. O Oreopitecus é apenas uma etapa do trabalho divino. Assim o teólogo pretendeu demonstrar que o evolucionismo não exclui Deus. Certo é que a questão é de fé, que não tem qualquer ponto de contato com a ciência. Darwin não é um teólogo, é um cientista. Tomar ao pé da letra o Gênesis é obviamente prova de QI baixo. Há, porém, muitos homens de QI alto e até altíssimo, poetas, artistas e até cineastas capazes de fé, não somente em si próprios. Por exemplo, fé na transcendência, só alcançável, está claro, por esse caminho, a misturar esperança em alguma explicação para aquilo que a mente humana não atinge, na dolorosa percepção dos nossos limites. Dante recomendava aos semelhantes que se detivessem diante do porque. O que não perguntei ao teólogo daquela aventura juvenil foi por que Deus pôs Adão e Eva à sombra da Árvore do Bem e do Mal. Onisciente, o Criador teria de saber que o casal cederia à tentação. A qual não é, definitivamente, a do sexo, ao contrário do que pensam muitos homens de QI baixo. O pecado original é a conquista da consciência, e, portanto do conhecimento, inclusive das nossas irremediáveis lacunas. Quanto aos meus botões, foram eles que me ditaram esse post.


A capa de CartaCapital desta semana, já nas bancas em São Paulo, me obriga a pensar. Deus existe? O assunto é quente, no Brasil e no mundo. Três livros, dois de autoria de Richard Dawkins, um de Sam Harris, negam a existência do Criador e são best-sellers. O mais contundente é o mais recente de Dawkins, Deus É um Delírio. Confesso que a questão não me tira o sono, embora tenha cursado o primário no Colégio das Marcelinas, em Gênova. Meu pai era anti-clerical, minha mãe era praticante católica e as Marcelinas foram escolhidas por serem anti-fascistas, não me vestiam de soldadinho mussoliano e não me empurravam aos sábados na direção de um evento chamado adunata, que consistia no no penoso desfile de meninos trajados como cretinos. Fui até um bom coroinha, mas enxergava a função como espetáculo, descia os degraus do altar com os pés de Fred Astaire. A partir do ginásio, passei a me apresentar como agnóstico. Há quem confunda o agnóstico com o cético. No meu entendimento é confusão mesmo. Cético é aquele que fica de pé atrás em relação à grandeza do homem, aos sentimentos dos semelhantes. Estar preparado é tudo, dizia Shakespeare. Agnóstico é aquele que, em matéria de crença religiosa, nem acredita nem desacredita, prefere deixar de manifestar-se sobre temas insondáveis. Creio que Immanuel Kant, quem sabe o homem mais inteligente já nascido sobre a bola de argila, fosse agnóstico, afirmava não ter condições de provar que Deus existe, ou não existe. Leio hoje, no Corriere della Sera um pequeno ensaio de John Gray, magistral na minha visão. O que lhe chama a atenção é a granítica convicção, nítida em Deus É um Delírio, alimentada por Dawkins de que acreditar é um entrave à felicidade do homem. “Segundo os evangelistas da descrença, a religião é um escombro do passado que dificulta o caminho do progresso humano”. Este gênero de pensamento, baseado na aposta em um mundo melhor porque livre de Deus é, no entanto, outra forma de fé. Você abandona uma, e adere a outra. Uns pretendem viver o drama cósmico do pecado e da redenção, os outros apresentam-se como gladiadores do progresso. Assim são todos homens de fé, ao que tudo indica insubstituível. Segundo Gray, no entanto, Dawkins e Cia. são incapazes da “dúvida criativa” que inspirou inúmeros pensadores religiosos. E os seus dogmas não são menos pétreos do que aqueles aceitos pelos crentes.

[zencem]

link

dois posts do mino carta sobre o assunto:

Mais reflexões sobre a existência, ou não, de Deus

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O pecado original é a conquista da consciência, e, portanto do conhecimento, inclusive das nossas irremediáveis lacunas. Quanto aos meus botões, foram eles que me ditaram esse post.

Esse é o ponto! O simbolismo da maçã, na verdade, foi mais uma forma de esconder as verdadeiras preocupações do que resultaria este fenômeno do homem inteligente, racional e crítico.

Ele já estaria em condições de perceber a mentira e a falácia, de diferenciar o bem do mal, fazendo desmoronar as fortalezas opressoras, acostumadas a domá-lo, com facilidade, como uma espécie, até então, apenas instintiva.

Tinha-se que criar um manual que tentasse levá-lo de volta às antigas condições, limitando-o ao instinto, e um decálogo que teria a missão de produzir um hipotético comportamento espiritual, na verdade, ultra-natural:

A BÍBLIA.

Deformou a sua inteligência e com isto limitou-a só para o uso egocentrado, agora sim, irracional.

Está explicado!

Eis aí o cáos, criado pelo obscurantismo, pelas superstições e pela irracionalidade.

A moeda seria o medo e o terror psicológico, tão empregado no dito livro sagrado.

Ali jazia, assassinada, a inteligência inerente da individualidade.

Desde então, a paz só poderia ser percebida na sintese dos sentidos, na pureza comportamental, percebida entre as outras espécies animais.

[Claudio Loredo]

Cláudio!

Você voltou muito sensível!

Por acaso deixou de fumar há pouco tempo e está passando por aquele período do pavio curto?

Mas eu sou sensível, você nunca reparou na minha assinatura. É o que eu digo nela.

Eu nunca fumei. Detesto cigarro. Talvez a diferença que você note no meu discurso é que estou mais niilista.

[zencem]

Cláudio!

Você voltou muito sensível!

Por acaso deixou de fumar há pouco tempo e está passando por aquele período do pavio curto?

Mas eu sou sensível, você nunca reparou na minha assinatura. É o que eu digo nela.

Eu nunca fumei. Detesto cigarro. Talvez a diferença que você note no meu discurso é que estou mais niilista.

So tenho a te dizer que eu estou preocupado com este teu escopo de produzir uma harmonia artificial.

Eu te proponho outra coisa: Aproveita os desafios e faz como a pessoa lúcida que não teme a verdade, porque é ela que pode construir a hamonia autêntica do entendimento.

Comecemos com dúvidas, enfrentemos os conflitos com ética que o final será um show de transformações no modo de pensar de cada um.