Governo prepara pacote para compensar CPMF
Governo prepara pacote para compensar CPMF
Medidas poderão incluir elevação de alguns impostos e corte de R$6,5 bi no repasse para o Sistema S
BRASÍLIA - O governo está preparando e deve divulgar na próxima semana um pacote de medidas para compensar a perda de arrecadação de R$40 bilhões com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As principais medidas que estão em estudo pela equipe econômica consistem na elevação de alíquotas de tributos já existentes, mas também está sendo analisado um corte de cerca de R$6,5 bilhões, ou a metade dos R$13 bilhões anuais que a União repassa ao chamado Sistema S, que inclui Sesc, Senai, Senac, Sesi, Sest, Senat e Senar, e é gerenciado pelas confederações da indústria, comércio e transportes.
Além de atingir entidades empresariais que lideraram a campanha contra a CPMF, o pacote em estudo pode incluir uma elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importação e exportação. O objetivo seria preservar os gastos do governo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que as metas de superávit fiscal das contas públicas serão mantidas e cumpridas rigorosamente. “Em nenhum momento vamos mexer na equação fiscal do país”, disse. Segundo ele, o governo vai manter a política de responsabilidade fiscal. Em entrevista, Mantega informou que as medidas que serão adotadas pelo governo para cobrir as perdas com o fim da CPMF serão anunciadas na próxima semana.
O ministro destacou que as medidas serão adotadas para assegurar as condições favoráveis da economia, para que ela não seja afetada e continue crescendo com vigor e equilíbrio. Ele disse que essas medidas vão minimizar o impacto do fim da CPMF nos investimentos públicos e nos programas sociais do governo. Mantega aproveitou para lamentar que a área de Saúde tenha perdido uma grande oportunidade de ter um acréscimo substancial de recursos nos próximos anos. Ele calculou esse acréscimo em R$40 bilhões nos próximos três anos.
Mantega disse que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que ele está tranqüilo. “Ele me recomendou (que adote) as medidas necessárias, que vão ser anunciadas na próxima semana.” O ministro da Fazenda ressaltou que o governo tentou negociar desde o início e buscou entendimento até o último momento. Sobre o mercado financeiro, Mantega disse que também está tranqüilo. Segundo ele, a queda na Bolsa de Valores de São Paulo é conseqüência da movimentação da Bolsa de Nova York. Por último, ele afirmou que o risco país (que mede o grau de desconfiança do investidor estrangeiro) está estável. (AE) (Agência Brasil)
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Programa para área industrial está suspenso
Brasília - Com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o programa de política industrial que estava para ser lançado pelo governo será revisto e adaptado à nova realidade de R$40 bilhões a menos nas contas do orçamento. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um dos incentivos previstos anteriormente, agora suspenso, é a redução de impostos que incidem sobre a folha de pagamento das empresas. Também havia previsão de reduzir outros impostos para o empresariado.
“Suspendemos a política industrial porque ficamos com menos recursos para fazer as desonerações. Tínhamos intenção de fazer um programa robusto de desonerações”, disse. Agora, o programa passará por um novo estudo para se adequar à série de medidas que o governo deve anunciar na próxima semana.
Reforma tributária - Outra medida que também estava pronta e terá de ser reavaliada é a reforma tributária. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, passou boa parte do ano discutindo o documento com governadores, empresários e parlamentares. Mas o texto da reforma contabilizava o tributo suspenso pelo Senado.
“É claro que a reforma tributária também será revista à luz da não existência da CPMF. Isso faz uma diferença na reforma tributária”, disse Mantega. O ministro descartou a possibilidade de suspender definitivamente a proposta. “Tão logo façamos essa adaptação da reforma tributária à nova realidade, ela será reapresentada ao Congresso, porque queremos fazer a reforma. Ela é fundamental”. (Agência Brasil)
BRASÍLIA - O governo está preparando e deve divulgar na próxima semana um pacote de medidas para compensar a perda de arrecadação de R$40 bilhões com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). As principais medidas que estão em estudo pela equipe econômica consistem na elevação de alíquotas de tributos já existentes, mas também está sendo analisado um corte de cerca de R$6,5 bilhões, ou a metade dos R$13 bilhões anuais que a União repassa ao chamado Sistema S, que inclui Sesc, Senai, Senac, Sesi, Sest, Senat e Senar, e é gerenciado pelas confederações da indústria, comércio e transportes.
Além de atingir entidades empresariais que lideraram a campanha contra a CPMF, o pacote em estudo pode incluir uma elevação das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para importação e exportação. O objetivo seria preservar os gastos do governo.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou ontem que as metas de superávit fiscal das contas públicas serão mantidas e cumpridas rigorosamente. “Em nenhum momento vamos mexer na equação fiscal do país”, disse. Segundo ele, o governo vai manter a política de responsabilidade fiscal. Em entrevista, Mantega informou que as medidas que serão adotadas pelo governo para cobrir as perdas com o fim da CPMF serão anunciadas na próxima semana.
O ministro destacou que as medidas serão adotadas para assegurar as condições favoráveis da economia, para que ela não seja afetada e continue crescendo com vigor e equilíbrio. Ele disse que essas medidas vão minimizar o impacto do fim da CPMF nos investimentos públicos e nos programas sociais do governo. Mantega aproveitou para lamentar que a área de Saúde tenha perdido uma grande oportunidade de ter um acréscimo substancial de recursos nos próximos anos. Ele calculou esse acréscimo em R$40 bilhões nos próximos três anos.
Mantega disse que conversou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e que ele está tranqüilo. “Ele me recomendou (que adote) as medidas necessárias, que vão ser anunciadas na próxima semana.” O ministro da Fazenda ressaltou que o governo tentou negociar desde o início e buscou entendimento até o último momento. Sobre o mercado financeiro, Mantega disse que também está tranqüilo. Segundo ele, a queda na Bolsa de Valores de São Paulo é conseqüência da movimentação da Bolsa de Nova York. Por último, ele afirmou que o risco país (que mede o grau de desconfiança do investidor estrangeiro) está estável. (AE) (Agência Brasil)
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Programa para área industrial está suspenso
Brasília - Com o fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), o programa de política industrial que estava para ser lançado pelo governo será revisto e adaptado à nova realidade de R$40 bilhões a menos nas contas do orçamento. De acordo com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, um dos incentivos previstos anteriormente, agora suspenso, é a redução de impostos que incidem sobre a folha de pagamento das empresas. Também havia previsão de reduzir outros impostos para o empresariado.
“Suspendemos a política industrial porque ficamos com menos recursos para fazer as desonerações. Tínhamos intenção de fazer um programa robusto de desonerações”, disse. Agora, o programa passará por um novo estudo para se adequar à série de medidas que o governo deve anunciar na próxima semana.
Reforma tributária - Outra medida que também estava pronta e terá de ser reavaliada é a reforma tributária. O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Bernard Appy, passou boa parte do ano discutindo o documento com governadores, empresários e parlamentares. Mas o texto da reforma contabilizava o tributo suspenso pelo Senado.
“É claro que a reforma tributária também será revista à luz da não existência da CPMF. Isso faz uma diferença na reforma tributária”, disse Mantega. O ministro descartou a possibilidade de suspender definitivamente a proposta. “Tão logo façamos essa adaptação da reforma tributária à nova realidade, ela será reapresentada ao Congresso, porque queremos fazer a reforma. Ela é fundamental”. (Agência Brasil)
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Fernando Silva
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Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Podem ir preparando a vaselina com xilocaína.
Os milhares de parasitas que o Molusco nomeou não podem ficar desamparados.
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- O ENCOSTO
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Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Nunca na historia desse pais tivemos tantos impostos.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Jeanioz
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Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
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Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
O que vai ser mais engraçado será, a não ser que eu me engane, todos estas novas medidas serem aprovadas...inclusive pelo santíssimo PSDB. Será? O tempo dirá...
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- Apáte
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Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Acho que o Lula está seco para dizer
Oposição de merda!
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"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Diminuir os gastos absurdos do governo é uma idéia que nem passa pela cabeça do Lulladrão...
Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Deu ontem no jornal que os lideres do PSDB e PMDB estudam um novo (?) imposto sobre movimentações para apresentar ao governo. Como diria alguém daqui: Nada de novo no front...
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- Fedidovisk
- Mensagens: 3495
- Registrado em: 02 Mar 2007, 17:46
Re: Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Johnny escreveu:Deu ontem no jornal que os lideres do PSDB e PMDB estudam um novo (?) imposto sobre movimentações para apresentar ao governo. Como diria alguém daqui: Nada de novo no front...
Que eu saiba, o PSDB apresentou uma série de propostas em um documento, para reduzir os gastos... e o governo recebeu com escárnio e cinismo...
Re: Re.: Governo prepara pacote para compensar CPMF
Fedidovisk escreveu:Johnny escreveu:Deu ontem no jornal que os lideres do PSDB e PMDB estudam um novo (?) imposto sobre movimentações para apresentar ao governo. Como diria alguém daqui: Nada de novo no front...
Que eu saiba, o PSDB apresentou uma série de propostas em um documento, para reduzir os gastos... e o governo recebeu com escárnio e cinismo...
A reportagem foi clara e objetiva. PSDB e PMDB estudam UM NOVO IMPOSTO SOBRE MOVIMENTAÇÕES FINANCEIRAS. Mas tem gente que tem muita fé que a rejeição da CPMF não foi uma manobra...
Fazer o que...de fé em fé, o Brasil continua como está...
...AWAYS...
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