O Capital é a medida de todas as coisas!

Fernando Silva escreveu:André escreveu:Existe riqueza mais do que suficiente para todos terem o básico e ainda assim muitos terem luxo.
1)Não me parece que seja assim. Esta afirmação requer provas.
Você acha possível 6,5 bilhões de humanos viverem em casas confortáveis, com quintal e jardim?
Será que sobraria espaço para a agricultura, para as florestas naturais e para a vida selvagem?André escreveu:Um dos problemas é que a concentração de riqueza é muito acentuada. Outro mais grave é a ausência de administrações radicalmente democráticas que distribuam a riqueza, e tendo em vista que determinados países populosos, e povoados, tem menos riqueza que outros menos populosos e menos povoados, mesmo com riqueza sobrando e muita, ainda assim muitos passam por carências.
2)Nesta "riqueza sobrando" está incluída a minha poupança suada, que eu me recuso a distribuir mesmo com tanta gente pobre à minha volta?
O que significa "administração radicalmente democrática que distribua a riqueza"? Como seria feito isto? À força?André escreveu:Solução não é controle populacional, de jeito nenhum, isso pode fazer parte de políticas públicas de conscientizarão e planejamento familiar, no máximo, mais do que isso rouba das famílias sua liberdade de construir-se da forma que desejam com o numero de filhos que desejam.
3)Quem não tem o que comer, comete um crime ao jogar no mundo filhos que ele já sabe que também não terão o que comer.
Filho não é para quem quer, é para quem pode.
Ter filhos que não se pode sustentar é irresponsabilidade.
Acauan escreveu:O que acontece é que idéias que encontram quem se sacrifique por elas tendem a dominar e isto vai contra as programações genéticas de auto-preservação, procriação e segurança.
Claudio Loredo escreveu:Por tudo isto, acredito não ser ser bom a crença no progresso ilimitado. É necessário mais humildade para evitar erros. A população do planeta cresceu muito devido a essa crença e isto tem gerado muitos problemas. Há ainda o perigo de ver as novas tecnologias serem aplicadas em mais e mais guerras, o que só nos fará repetir o passado.
clara campos escreveu:Fernando Silva escreveu:André escreveu:Existe riqueza mais do que suficiente para todos terem o básico e ainda assim muitos terem luxo.
Não me parece que seja assim. Esta afirmação requer provas.
Você acha possível 6,5 bilhões de humanos viverem em casas confortáveis, com quintal e jardim?
Será que sobraria espaço para a agricultura, para as florestas naturais e para a vida selvagem?
Desculpa estar-me a meter ao barulho Fernando, mas "casas confortáveis com quintal e jardim" é bem mais do que o básico.
André escreveu:1-Segundo estudo da ONU 2 por cento da população do mundo detém mais do que 50 por cento da riqueza, isso incluindo terras, ativos financeiros.
André escreveu:Vc considera uma decisão da maioria que elege um político, ou que vota em um plebiscito uma decisão feita a força?
André escreveu: Eles puderam ter menos filhos justamente por elevar o padrão de vida, e chegaram a ter índices negativos mais recentemente em alguns lugares.
André escreveu:Os pobres de hoje, fazem o que os pobres europeus faziam, exigir diferente deles, é além de hipócrita, um desrespeito a sua liberdade, é tentar responsabilizar eles pela sua situação, com sua "irresponsabilidade".
André escreveu:Além de arrumar uma desculpa, para legitimar a concentração de riqueza, e não levantar uma palha para que os despossuidos tenham a chance de buscar um futuro melhor para eles e seus filhos.
Edson Jr escreveu:Acauan escreveu:O que acontece é que idéias que encontram quem se sacrifique por elas tendem a dominar e isto vai contra as programações genéticas de auto-preservação, procriação e segurança.
Discordo, Acauan!
Do jeito que você fala, parece que as idéias ficam flutuando no ar, com formas e poderes variados e quem alcançar a idéia mais forte levaria vantagem na luta e no domínio.
O que ocorre, ao meu ver, é mais orgânico. Existem pessoas que já nascem com uma constituição orgânica apta ao domínio e exercício do poder. Em condições favoráveis, elas impõe seus desejos e vontades sobre outros que, por temor, acatam suas idéias, independente delas serem fortes ou consistentes.
Acauan, em 14/12/2007 às 10:59, no tópico Adolf Hitler e as origens cristãs do nazismo , escreveu:Botânico,
O que há aqui é uma afasia entre nós sobre a compreensão da dinâmica de formação das idéias.
Desculpe se parecer pedantemente didático, mas por vezes isto é necessário para estabelecer um entendimento comum. Aos conhecedores, desculpem alguma liberdade no uso da terminologia técnica.
Há quem enxergue as idéias como uma espécie de fator ambiente, que impregna as pessoas da mesma forma que o oxigênio, em condições normais, enche seus pulmões sem que se faça qualquer distinção consciente e muito menos crítica.
Daí ser freqüente o uso de expressões como "mentalidade da época", como se época fosse um sujeito consciente, capaz de mentalizar alguma coisa.
Na verdade a formação e disseminação de idéias é um processo necessariamente centrado no indivíduo, uma vez que idéias só podem ser criadas pela mente individual e retidas por ela.
Esta mente individual produz idéias a partir da experiência e da imaginação e as expressa através de símbolos.
Quando a expressão de idéias através de símbolos é condensada, ou seja, armazena grande quantidade de idéias em poucos símbolos, cujos significados são identificados por mecanismos intuitivos, temos a linguagem mítica ou simplesmente mito.
Quando os significados destes símbolos condensados ou mitos são separados e identificados em grupos de símbolos menores, criados para explicá-los de modo específico e metódico, temos a linguagem analítica ou científica.
Como só a mente individual pode trabalhar idéias, a transição entre as linguagens mítica e científica é feita pela filosofia, que é individual por definição.
O processo de formação, disseminação, interpretação, entendimento, compartilhamento e fixação comum de símbolos e idéias em uma determinada população ao longo do tempo é o que chamamos de cultura.
Nesta dinâmica, não se pode atribuir os conteúdos racistas dos livros base do espiritismo à uma suposta influência das idéias científicas da época, porque as idéias apresentadas nestes livros se propõem a revelar e explicar os processos cósmicos que regem a vida humana, que por definição necessariamente abarcam, precedem e transcendem todo o processo cultural de formação, disseminação e fixação de idéias, do qual o aparato analítico que define as idéias científicas representa uma mínima parte, limitado que é no espaço e no tempo, conforme sua própria definição.
Por fim, como juiz absoluto das idéias sob seu exame íntimo, temos a consciência individual do próprio Kardec, que se apresentou como arauto portador da mensagem que levaria toda a humanidade a um conhecimento superior sobre si própria, mas demonstrou através das idéias que escolheu acreditar quais eram seus limites pessoais, deixando claro, em função disto, os limites da credibilidade que podemos dar às suas pretensões.
Fernando Silva escreveu:André escreveu:
Além de arrumar uma desculpa, para legitimar a concentração de riqueza, e não levantar uma palha para que os despossuidos tenham a chance de buscar um futuro melhor para eles e seus filhos.
Quem tem muitos filhos nunca concentrará riqueza em sua família. Será sempre pobre.
E não é preciso "legitimar a concentração de riqueza". Ou ela foi obtida honestamente ou não foi.
Se os despossuídos não se esforçam por fazer o mínimo, que é ter poucos filhos, com que direito vão exigir que eu os ajude?
Não me pediram ajuda para fazer os filhos, que não me peçam ajuda para alimentá-los.
Acauan escreveu:Na verdade a formação e disseminação de idéias é um processo necessariamente centrado no indivíduo, uma vez que idéias só podem ser criadas pela mente individual e retidas por ela.
Esta mente individual produz idéias a partir da experiência e da imaginação e as expressa através de símbolos.
Fernando Silva escreveu:zencem escreveu:Eu acho o índio mais descolado; Não tem aquela nóia do branco, exceto, talvez, no tempo em que ele experimentou as tragédias que os piedosos cristão proporcioinaram a eles.
Deve valer a pena esse stress todo, caso contrário todo mundo largaria a cidade grande e iria viver pelado no meio do mato, comendo o que encontrasse.
Fernando Silva escreveu:André escreveu:1-Segundo estudo da ONU 2 por cento da população do mundo detém mais do que 50 por cento da riqueza, isso incluindo terras, ativos financeiros.
1)O que não significa que os que detêm essa riqueza tenham culpa por serem ricos, o que também não impede que eles possam ajudar.
Não me sinto nem um pouco responsável pela pobreza na África, por exemplo.André escreveu:Vc considera uma decisão da maioria que elege um político, ou que vota em um plebiscito uma decisão feita a força?
2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
Lembra da lei sobre a "poupança fraterna", que seria formada por dinheiro tomado de todos os cidadãos? Felizmente nem foi votada, mas nunca se sabe o futuro.André escreveu: Eles puderam ter menos filhos justamente por elevar o padrão de vida, e chegaram a ter índices negativos mais recentemente em alguns lugares.
3)Não vejo como sair disto: se eu não tenho o que comer, como vou sustentar meus filhos?
Se eu quero juntar riqueza, não posso ter muitos filhos, caso contrário nenhum deles terá muito. O pouco que eu juntar se perderá por aí e a miséria passará de uma geração para outra.
Uma solução possível é a educação. Quanto maior o nível de instrução, menos filhos têm as pessoas.André escreveu:Os pobres de hoje, fazem o que os pobres europeus faziam, exigir diferente deles, é além de hipócrita, um desrespeito a sua liberdade, é tentar responsabilizar eles pela sua situação, com sua "irresponsabilidade".
4)Os europeus faziam isto (e meus antepassados também fizeram, com sua média de 15 filhos), mas eram outros tempos e outra mentalidade.
Não tem essa de "se eles faziam no passado, eu tenho o direito de fazer agora também". Em 1850, havia 1 bilhão de humanos e muita terra inexplorada, agora há 6,5 bilhões e o planeta está chegando ao limite (ou já chegou).André escreveu:Além de arrumar uma desculpa, para legitimar a concentração de riqueza, e não levantar uma palha para que os despossuidos tenham a chance de buscar um futuro melhor para eles e seus filhos.
5)Quem tem muitos filhos nunca concentrará riqueza em sua família. Será sempre pobre.
E não é preciso "legitimar a concentração de riqueza". Ou ela foi obtida honestamente ou não foi.
Se os despossuídos não se esforçam por fazer o mínimo, que é ter poucos filhos, com que direito vão exigir que eu os ajude?
Não me pediram ajuda para fazer os filhos, que não me peçam ajuda para alimentá-los.
André escreveu:O seu grau de solidariedade humana ninguém tem direito de exigir, eu não posso dizer o quanto deve ter. Posso apenas avaliar, como vc pode avaliar o meu. Como os pobres não podem exigir de vc pessoalmente, vc não pode exigir que eles tenham menos filhos. Tratar dessa forma é tratar de forma privada, estou tratando no público, e no público uma questão dessas não é no particular é uma questão de Estado e como tal deve ser decidida democraticamente, sendo universal ou válida para todos, pobres e ricos. Deve também representar os anseios da população.
zencem escreveu:Fernando Silva escreveu:Deve valer a pena esse stress todo, caso contrário todo mundo largaria a cidade grande e iria viver pelado no meio do mato, comendo o que encontrasse.
Na verdade, o homem tem pavor do silêncio, do fare niente, do contato com o próprio pensamento, com a sua mente, tem pavor de ficar só.
Não que eu advogue a solidão, mas não compreendo porque ele deva ter medo de ficar sozinho.
André escreveu:Fernando Silva escreveu:2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
2)Concordo, e por isso não confio na classe política. Acredito que depositar mais poder nos cidadãos e tirar dos políticos, inclusive por isso, é uma alternativa muito melhor. Algo que deve se fazer de forma progressiva, precisa virar uma bandeira...
Edson Jr escreveu:No caso dos índios e os portugueses, parece-me claro que ocorreu um choque entre duas culturas diferentes. Não vejo a cultura portuguesa como superior.
Edson Jr escreveu:O que aconteceu, a meu ver, é que julgavam sua cultura, seu conjunto de idéias, como superior e o confronto com uma cultura distinta possivelmente representava o livramento de uma provável ameaça ao seu ideal cultural.
Edson Jr escreveu:Isso acontece com todos nós, em maior ou menor grau. Quando nos deparamos com uma idéia distinta da nossa, normalmente a encaramos como uma ameaça ao nosso castelo de cartas no ar e, por vaidade e orgulho, reagimos egoisticamente, no sentido de combatermos essa idéia distinta, impondo aos outros nosso próprio ideal.
Edson Jr escreveu:O diferente é visto como ameaça, não como algo valioso que merece ser compartilhado. Nossa civilização ainda não parece ter atingido esse nível de elevação, pois na grande maioria dos casos, nosso argumento de que valorizamos as diferenças ainda soa como bastante carregado de hipocrisia.
Fernando Silva escreveu:André escreveu:O seu grau de solidariedade humana ninguém tem direito de exigir, eu não posso dizer o quanto deve ter. Posso apenas avaliar, como vc pode avaliar o meu. Como os pobres não podem exigir de vc pessoalmente, vc não pode exigir que eles tenham menos filhos. Tratar dessa forma é tratar de forma privada, estou tratando no público, e no público uma questão dessas não é no particular é uma questão de Estado e como tal deve ser decidida democraticamente, sendo universal ou válida para todos, pobres e ricos. Deve também representar os anseios da população.
1-Só que não é uma questão retórica nem um problema que acontece do outro lado do mundo. Acontece na minha rua. Eu me sinto ameaçado por esse bando de menores que vive por aí, sem querer nem voltar para casa nem ir para um asilo, vivendo de pequenos e grandes crimes e sabendo-se inimputáveis e intocáveis segundo a lei.
2-Você disse que os pobres têm muitos filhos para ter certeza de que alguns vão sobreviver ou para que eles os sustentem na velhice. Acho que isto pode até acontecer, mas me parece uma visão romantizada da pobreza.
3-Pobreza resulta em ignorância, promiscuidade e violência. E esse bando de crianças indesejadas, nascidas de relações casuais (e não de famílias estáveis), acaba nas ruas e no crime por não ter quem as eduque ou por se sentirem um incômodo.
Fernando Silva escreveu:André escreveu:Fernando Silva escreveu:2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
2)Concordo, e por isso não confio na classe política. Acredito que depositar mais poder nos cidadãos e tirar dos políticos, inclusive por isso, é uma alternativa muito melhor. Algo que deve se fazer de forma progressiva, precisa virar uma bandeira...
Mas que não sejam os "movimentos sociais", com seu "uniforme de camponês", carregando (ou melhor, empunhando) ameaçadoramente suas enxadas e foices que só servem como arma, já que nunca foram usadas para cultivar a terra, um mar de bandeiras vermelhas invadindo e destruindo a propriedade alheia e se opondo a qualquer iniciativa que ofereça o risco de resolver algum problema.
André escreveu:Fernando Silva escreveu:André escreveu:Fernando Silva escreveu:2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
2)Concordo, e por isso não confio na classe política. Acredito que depositar mais poder nos cidadãos e tirar dos políticos, inclusive por isso, é uma alternativa muito melhor. Algo que deve se fazer de forma progressiva, precisa virar uma bandeira...
Mas que não sejam os "movimentos sociais", com seu "uniforme de camponês", carregando (ou melhor, empunhando) ameaçadoramente suas enxadas e foices que só servem como arma, já que nunca foram usadas para cultivar a terra, um mar de bandeiras vermelhas invadindo e destruindo a propriedade alheia e se opondo a qualquer iniciativa que ofereça o risco de resolver algum problema.
Eu não falei em "movimentos sociais". Falei em cidadãos, e quando falo sobre esse coletivo, nele eu estou incluído, vc, todos os brasileiros, de todas as classes.
Dar mais poder aos cidadãos é fornecer mais poder para mim, para vc, para todos os brasileiros, e diminuir o poder da classe política, pois ela não é digna de confiança.
Ta claro?? Pq vc imaginar que falava de algum setor separado contraria tudo que vinha dizendo, pois a defesa de empoderar os cidadãos, é universal, não é apenas para uma determinada classe, ou grupo, nem poderia ser.
André escreveu:Ta claro?? Pq vc imaginar que falava de algum setor separado contraria tudo que vinha dizendo, pois a defesa de empoderar os cidadãos, é universal, não é apenas para uma determinada classe, ou grupo, nem poderia ser.
Edson Jr escreveu: Hoje em dia, essa disseminação ideológica no sentido de valorizarmos as diferenças, não significa que nosso coração ficou mais manso, pois é que a não valorização, nem que seja às custas do fingimento ou constante repressão de impulsos e instintos naturais, seria uma ameaça para todos nós.
Edson Jr escreveu: É inegável que nossa civilização atingiu tal nível de interdependência que, agir com indiferença com as pessoas, com tudo e todos, é como dar um tiro no próprio pé. No entanto, na essência, nada parece ter mudado significativamente. Se alguém nos tempos primitivos sentia um impulso para dominar, bastava ter maior força, sem a necessidade de grandes idéias. Hoje em dia, é aquele que conta o melhor blá blá blá, quer seja através de uma religião ou mediante alguma filosofia.
O ENCOSTO escreveu:André escreveu:Fernando Silva escreveu:André escreveu:Fernando Silva escreveu:2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
2)Concordo, e por isso não confio na classe política. Acredito que depositar mais poder nos cidadãos e tirar dos políticos, inclusive por isso, é uma alternativa muito melhor. Algo que deve se fazer de forma progressiva, precisa virar uma bandeira...
Mas que não sejam os "movimentos sociais", com seu "uniforme de camponês", carregando (ou melhor, empunhando) ameaçadoramente suas enxadas e foices que só servem como arma, já que nunca foram usadas para cultivar a terra, um mar de bandeiras vermelhas invadindo e destruindo a propriedade alheia e se opondo a qualquer iniciativa que ofereça o risco de resolver algum problema.
Eu não falei em "movimentos sociais". Falei em cidadãos, e quando falo sobre esse coletivo, nele eu estou incluído, vc, todos os brasileiros, de todas as classes.
Dar mais poder aos cidadãos é fornecer mais poder para mim, para vc, para todos os brasileiros, e diminuir o poder da classe política, pois ela não é digna de confiança.
Ta claro?? Pq vc imaginar que falava de algum setor separado contraria tudo que vinha dizendo, pois a defesa de empoderar os cidadãos, é universal, não é apenas para uma determinada classe, ou grupo, nem poderia ser.
Nada indica que "os cidadãos" fariam algo melhor.
Já posso ver "os cidadãos" se dedicando a irem votar nos mais diversos projetos, sem ninguém os manipulando nem nada.
Imagine só mandar "os cidadãos" votarem aumentos salariais de suas respectivas categorias.
Vai ser uma beleza. Na Suiça funciona.
Já falei sobre o sistema adotado em Monaco?
André escreveu:Fernando Silva escreveu:André escreveu:Fernando Silva escreveu:2)No Brasil, não acho que haja políticos moralmente e tecnicamente capacitados a tomar decisões. Há o risco permanente de votarem conforme seus interesses, por demagogia, ou segundo ideologias obtusas.
2)Concordo, e por isso não confio na classe política. Acredito que depositar mais poder nos cidadãos e tirar dos políticos, inclusive por isso, é uma alternativa muito melhor. Algo que deve se fazer de forma progressiva, precisa virar uma bandeira...
Mas que não sejam os "movimentos sociais", com seu "uniforme de camponês", carregando (ou melhor, empunhando) ameaçadoramente suas enxadas e foices que só servem como arma, já que nunca foram usadas para cultivar a terra, um mar de bandeiras vermelhas invadindo e destruindo a propriedade alheia e se opondo a qualquer iniciativa que ofereça o risco de resolver algum problema.
Eu não falei em "movimentos sociais". Falei em cidadãos, e quando falo sobre esse coletivo, nele eu estou incluído, vc, todos os brasileiros, de todas as classes.
Dar mais poder aos cidadãos é fornecer mais poder para mim, para vc, para todos os brasileiros, e diminuir o poder da classe política, pois ela não é digna de confiança.
Ta claro?? Pq vc imaginar que falava de algum setor separado contraria tudo que vinha dizendo, pois a defesa de empoderar os cidadãos, é universal, não é apenas para uma determinada classe, ou grupo, nem poderia ser.
Fernando Silva escreveu:André escreveu:Ta claro?? Pq vc imaginar que falava de algum setor separado contraria tudo que vinha dizendo, pois a defesa de empoderar os cidadãos, é universal, não é apenas para uma determinada classe, ou grupo, nem poderia ser.
O problema é que são eles que tomam as iniciativas, não a maioria silenciosa.
Quando alguém diz "Vamos fazer, vamos acontecer!", a primeira coisa que me vem à cabeça são os "movimentos sociais", com o apoio silencioso de uma sociedade que sofreu uma doutrinação de esquerda desde o berço.
Não creio que esses grupos pensem como você. Você é muito moderado e muito de direita, na visão deles.