Flavio Costa escreveu:Saiu caro, mas pelo menos produziu algo. Bem melhor do que os milhões que são desperdiçados ou desviados para finalidades escusas todo ano.
O governo Médici superou os índices de crescimento do governo JK.
Flavio Costa escreveu:Saiu caro, mas pelo menos produziu algo. Bem melhor do que os milhões que são desperdiçados ou desviados para finalidades escusas todo ano.
NightMare escreveu:Cris, não estou muito por dentro do custo de vida ai. mas com certeza aqui no sul é mais caro, gasolina mais cara, comida, impostos... O que me irrita é que ninguem faz nada.
Poindexter escreveu:Flavio Costa escreveu:Saiu caro, mas pelo menos produziu algo. Bem melhor do que os milhões que são desperdiçados ou desviados para finalidades escusas todo ano.
O governo Médici superou os índices de crescimento do governo JK.
Mr.Hammond escreveu:Poindexter escreveu:Mr.Hammond escreveu:
Quantas saudades...
Quer ver eu deixar você morrendo de inveja?
Eu tenho VÁRIOS livros autografados do Carlos Lacerda. Ele era amigo da minha avó!![]()
Olha um:
Flavio Costa escreveu:O ENCOSTO escreveu:Mesmo que fossem os mesmos funcionários improdutivos, haveria significatica economia: Cosntrução e manutenção de Brasilia.
Toda cidade precisa ser produtiva e não precisar ser "mantida" por terceiros. O governo está concentrado em apenas uma avenida (Eixo Monumental), quanto ao resto da cidade não há nada em especial a ser mantido aqui.
O real gasto foi mesmo com a construção... mas não se preocupe, ao invés de fazer a máquina de chuva do Ceará, saiba que muitos cearenses vieram para cá e levam uma vida bem melhor do que no interior de seu respectivo estado. Aqui eles têm muito mais do que chuva.
O ENCOSTO escreveu:Com certeza. no mínimo, uns 100 deputados nordestinos e uns 10 senadores nordestinos melhoraram consideravelmente de vida. Não só as suas mas as dos que eles contrarama para ocupar cargos de confiança.
O ENCOSTO escreveu:Poderia me relacionar algumas industrias que recolhem ICMS ao DF?
O ENCOSTO escreveu:Flavio Costa escreveu:Dante, the Wicked escreveu:Como a Luana nasceu em BSB, fico muito feliz que tenha sido gasto recursos públicos em sua construção.
Saiu caro, mas pelo menos produziu algo. Bem melhor do que os milhões que são desperdiçados ou desviados para finalidades escusas todo ano.
Eu prefiro a máquina de fazer chuva, que existe numa cidade do Ceará.
Na minha opinião, Brasilia é uma ilha de ladrões cercada de funcionários públicos por todos os lados.
Por mim, a Capital brasileira ficaria no Rio de Janeiro mesmo. prefiro São Paulo, mas como estava no Rio era lá que tinha de ficar.
JK entrou para a história e caiu nas graças do povo por causa de uma obra faraonica.
Poindexter escreveu:O povo brasileiro adora reverenciar JK, e a Rede Globo parece gostar de incentivar tal comportamento.
Eu, infelizmente, fiquei sabendo dessa minisérie, mas não pretendo perder um minuto sequer do meu tempo vendo ser glorificado um dos presidentes que mais enfiou o Brasil no buraco.
JK foi um dos principais responsáveis por nossos períodos altamente inflacionários... nem chego a falar de Dívida Externa porque, como se sabe e é dito claramente no Manual do Perfeito Idiota Latino Americano, os países desenvolvidos têm sido extremamente bondosos com as dívidas externas do 3o Mundo, mas a inflação...
francioalmeida escreveu:Eu sou meio leigo, mas porque a necessidade de levar a capital do Brasil pro interior?
Pra que construir uma Cidade inteira se para o "poder" se todo ele já se concentrava no Rio de Janeiro?
Estratégia militar?
Flavio Costa escreveu:francioalmeida escreveu:Eu sou meio leigo, mas porque a necessidade de levar a capital do Brasil pro interior?
Pra que construir uma Cidade inteira se para o "poder" se todo ele já se concentrava no Rio de Janeiro?
Estratégia militar?
É, essa é uma pergunta cujas respostas sempre soam meio estranhas.
Já ouvi que era para "isolar o poder das revoltas populares", "desenvolver o interior do país", "se afastar de ataques e invasões pelo mar" (?), "cumprimento da profecia de Dom Bosco"...
Não sei se na época o governo deu uma explicação oficial.
Mr. Crowley escreveu:Poindexter escreveu:O povo brasileiro adora reverenciar JK, e a Rede Globo parece gostar de incentivar tal comportamento.
Eu, infelizmente, fiquei sabendo dessa minisérie, mas não pretendo perder um minuto sequer do meu tempo vendo ser glorificado um dos presidentes que mais enfiou o Brasil no buraco.
JK foi um dos principais responsáveis por nossos períodos altamente inflacionários... nem chego a falar de Dívida Externa porque, como se sabe e é dito claramente no Manual do Perfeito Idiota Latino Americano, os países desenvolvidos têm sido extremamente bondosos com as dívidas externas do 3o Mundo, mas a inflação...
eu tava quase concordando... mas dizer que os países desenvolvidos tem sido "extremamente bondosos" com os subdesenvolvidos foi de lascar...
Cris escreveu:Para as respostas acima, segundo minha chefe que conheceu de pertinho a história de JK flavinho, a mais correta delas, é isolar o poder das revoltas populares, e desenvolver o interior do país. Vou procurar saber com ela depois direitinho todas as versões dos fatos , já que ela ela é assim com a família JK, e uma das pioneiras de Brasília.
A idéia de mudar a capital do Brasil da superpovoada cidade portuária do Rio de Janeiro para um novo local, no interior, havia sido sugerida já em 1789 quando, como parte do movimento de resistência às regras portuguesas, os habitantes da província de Minas Gerais, que tinha a mineração como atividade principal, propuseram a criação de uma nova capital, livre das associações com o regime colonial. A idéia veio à tona várias vezes durante o Século XIX, sempre relacionada a aspirações republicanas, até que a jovem república brasileira designou uma grande porção de terra no planalto central brasileiro como o ‘futuro distrito federal’, dentro da qual a nova capital seria sediada, uma determinação acolhida pela Constituição de 1891. Durante a década de 40 e o início da década de 50, vários presidentes voltaram a prestar falsos louvores à idéia de uma nova capital, contratando pesquisas e relatórios até que, em 1955, um local apropriado foi demarcado dentro do denominado distrito federal, em um terreno retangular na confluência de dois rios; mas a possibilidade de construir uma cidade e transferir para ela a capital ainda parecia estar muito distante. Então, mais tarde no mesmo ano, durante a campanha para a eleição presidencial, Juscelino Kubitschek tornou a realização de Brasília sua principal promessa eleitoral. Na realidade, ele afirmou que não tinha considerado a idéia seriamente até que alguém lhe perguntou sobre ela em um comício político em Goiás e, no calor do momento, ele declarou: ‘Eu implementarei a Constituição’. Esta pode ser parte da subseqüente mitificação de Brasília, mas o Presidente Kubitschek cumpriu sua promessa. A época era um tanto quanto auspiciosa: o suicídio do Presidente Vargas em 1954 havia deixado o país em um turbilhão político e Kubitscheck fora eleito por uma maioria tão reduzida que o exército teve que intervir para suprimir um golpe antes que ele pudesse ser formalmente empossado em 1956; mas Kubitscheck era determinado, energético e carismático. Ele sabia que se a construção de Brasília não tivesse um progresso significativo durante os cinco anos de seu mandato, o projeto seria abandonado pelo seu sucessor. ‘Crescer Cinqüenta Anos em Cinco’ foi seu famoso slogan e ele conseguiu aumentar a produção industrial em 80% com uma taxa de crescimento econômico de 7% ao ano. No final do quinto ano do mandato de Kubitscheck, o Brasil tinha uma indústria automotiva auto-suficiente, uma companhia aérea nacional e uma capital totalmente nova e moderna.
Flavio Costa escreveu:Cris escreveu:Para as respostas acima, segundo minha chefe que conheceu de pertinho a história de JK flavinho, a mais correta delas, é isolar o poder das revoltas populares, e desenvolver o interior do país. Vou procurar saber com ela depois direitinho todas as versões dos fatos , já que ela ela é assim com a família JK, e uma das pioneiras de Brasília.
Hum, acabei achando algumas informações interessantes a respeito. Parece que a idéia já existia há bem um século e o Juscelino Kubitschek acabou tranformando em promessa de campanha. E cumpriu. Não deve ter mesmo explicação oficial, pois o motivo real é puramente político, num gesto de populismo faraônico. Mas até que ficou interessante. Segue o trecho relevante do texto:A idéia de mudar a capital do Brasil da superpovoada cidade portuária do Rio de Janeiro para um novo local, no interior, havia sido sugerida já em 1789 quando, como parte do movimento de resistência às regras portuguesas, os habitantes da província de Minas Gerais, que tinha a mineração como atividade principal, propuseram a criação de uma nova capital, livre das associações com o regime colonial. A idéia veio à tona várias vezes durante o Século XIX, sempre relacionada a aspirações republicanas, até que a jovem república brasileira designou uma grande porção de terra no planalto central brasileiro como o ‘futuro distrito federal’, dentro da qual a nova capital seria sediada, uma determinação acolhida pela Constituição de 1891. Durante a década de 40 e o início da década de 50, vários presidentes voltaram a prestar falsos louvores à idéia de uma nova capital, contratando pesquisas e relatórios até que, em 1955, um local apropriado foi demarcado dentro do denominado distrito federal, em um terreno retangular na confluência de dois rios; mas a possibilidade de construir uma cidade e transferir para ela a capital ainda parecia estar muito distante. Então, mais tarde no mesmo ano, durante a campanha para a eleição presidencial, Juscelino Kubitschek tornou a realização de Brasília sua principal promessa eleitoral. Na realidade, ele afirmou que não tinha considerado a idéia seriamente até que alguém lhe perguntou sobre ela em um comício político em Goiás e, no calor do momento, ele declarou: ‘Eu implementarei a Constituição’. Esta pode ser parte da subseqüente mitificação de Brasília, mas o Presidente Kubitschek cumpriu sua promessa. A época era um tanto quanto auspiciosa: o suicídio do Presidente Vargas em 1954 havia deixado o país em um turbilhão político e Kubitscheck fora eleito por uma maioria tão reduzida que o exército teve que intervir para suprimir um golpe antes que ele pudesse ser formalmente empossado em 1956; mas Kubitscheck era determinado, energético e carismático. Ele sabia que se a construção de Brasília não tivesse um progresso significativo durante os cinco anos de seu mandato, o projeto seria abandonado pelo seu sucessor. ‘Crescer Cinqüenta Anos em Cinco’ foi seu famoso slogan e ele conseguiu aumentar a produção industrial em 80% com uma taxa de crescimento econômico de 7% ao ano. No final do quinto ano do mandato de Kubitscheck, o Brasil tinha uma indústria automotiva auto-suficiente, uma companhia aérea nacional e uma capital totalmente nova e moderna.
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