A crise nos EUA
- RicardoVitor
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- Registrado em: 07 Set 2006, 20:04
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A crise nos EUA
A crise nos EUA
Zé Dirceu
Paul Krugman, articulista do New York Times, diz hoje no jornal que na atual crise, os EUA estão desempenhando um papel normalmente reservado nas duas últimas décadas às economias do Terceiro Mundo, Brasil inclusive.
O artigo possibilita boa compreensão da crise americana. O jornalista acha difícil que ela atinja o nível de recessões tão severas quanto as enfrentadas em outros períodos por nós, latino-americanos. Mas arrisca o prognóstico de que este ano, ou os dois próximos, serão difíceis e confessa não saber se já é tarde demais para impedir uma recessão na América.
A cada sinal de crises no horizonte, ou mesmo quando elas chegam, o governo brasileiro garante vir tomando as medidas adequadas para que seus efeitos não nos nos prejudiquem ou, se inevitáveis, prejudiquem o mínimo possível.
Concordo com esta avaliação e considero não haver mesmo razões para medo. Artigo publicado pelo Financial Times, diário econômico de Londres, e para o qual chamei atenção neste blog confirma isto. A síntese do artigo do FT é que até os brasileiros se surpreendem com o tão alto, e cada vez maior interesse dos investidores estrangeiros em aplicarem no país. Se confiam tanto, não receiam crise aqui.
Blog do Zé Guerrilha
Zé Dirceu
Paul Krugman, articulista do New York Times, diz hoje no jornal que na atual crise, os EUA estão desempenhando um papel normalmente reservado nas duas últimas décadas às economias do Terceiro Mundo, Brasil inclusive.
O artigo possibilita boa compreensão da crise americana. O jornalista acha difícil que ela atinja o nível de recessões tão severas quanto as enfrentadas em outros períodos por nós, latino-americanos. Mas arrisca o prognóstico de que este ano, ou os dois próximos, serão difíceis e confessa não saber se já é tarde demais para impedir uma recessão na América.
A cada sinal de crises no horizonte, ou mesmo quando elas chegam, o governo brasileiro garante vir tomando as medidas adequadas para que seus efeitos não nos nos prejudiquem ou, se inevitáveis, prejudiquem o mínimo possível.
Concordo com esta avaliação e considero não haver mesmo razões para medo. Artigo publicado pelo Financial Times, diário econômico de Londres, e para o qual chamei atenção neste blog confirma isto. A síntese do artigo do FT é que até os brasileiros se surpreendem com o tão alto, e cada vez maior interesse dos investidores estrangeiros em aplicarem no país. Se confiam tanto, não receiam crise aqui.
Blog do Zé Guerrilha
Editado pela última vez por RicardoVitor em 21 Jan 2008, 20:18, em um total de 2 vezes.
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- RicardoVitor
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Re.: A crise nos EUA
Bolsa cai 6,6% e tem o pior pregão desde fevereiro de 2007
Investidores mostraram insatisfação com o agravamento da crise nos EUA, sinalizado por perdas de bancos
Agência Estado
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi arrastada pelo tombo das bolsas européias. Além da reação negativa ao pacote de ajuda dos Estados Unidos, anunciado na sexta-feira, 18, os investidores também mostraram insatisfação com o agravamento da crise norte-americana, sinalizado por notícias sobre perdas de bancos. No final do dia, a Bovespa fechou com queda de 6,6%, em 53.709 pontos. Nível mais baixo desde 27 de fevereiro de 2007. A saída de recursos do mercado de ações no Brasil já alcança R$ 3,5 bilhões em 2008.
Com os mercados fechados nos EUA - devido ao feriado Martin Luther King Jr. -, o ambiente na Europa se deteriorou com as preocupações sobre as seguradoras de bônus, especialmente a ACA Capital, Ambac e MBIA. Essas companhias vendem seguros contra perdas no mercado de dívidas para as instituições financeiras.
Contudo, essas seguradoras podem estar com problemas financeiros para pagar estes seguros. Nesta segunda, o Merrill Lynch, por exemplo, já anunciou baixas contábeis devido aos problemas de possível insolvência da ACA.
Desde sexta-feira, correm pelas mesas de operações da Europa rumores de que alguns bancos poderiam anunciar novas perdas, entre eles o Société Générale e o UBS. "Com os problemas nas seguradoras de bônus, é razoável imaginar que mais prejuízos possam acontecer", avalia uma analista.
O WestLB já informou hoje que espera anunciar prejuízo líquido próximo de 1 bilhão de euros (US$ 1,44 bilhão) referente a 2007.
Com a forte presença do chamado "risco de contrapartes", as ações dos bancos sofrem bastante hoje e puxaram para baixo o desempenho das bolsas na Europa. Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 5,48%. Em Frankfurt, o índice DAX despencou mais de 7%. Em Madrid, as ações recuaram 7,54%. Em Lisboa, baixa de 5,83%. E em Paris, o índice de ações caiu 6,83%. Nos Estados Unidos, as bolsas estão fechadas, devido ao feriado de Martin Luther King Jr.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio fechou hoje no pior nível desde outubro de 2005, caindo 3,9%. Já a Bolsa de Hong Kong perdeu 5,5%, a maior queda em seis anos, depois que o BNP Paribas afirmou que o Bank of China poderá sofrer baixa contábil de US$ 4,8 bilhões relacionada a hipotecas subprime (com risco de crédito). A Bolsa da Índia, por sua vez, desabou 7,4%, mas ainda assim se recuperou de um tombo que chegou a superar 10% durante a sessão.
Repercussões
Logo no início da tarde, de acordo com informações da Dow Jones, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou que a situação econômica global em conseqüência de uma desaceleração dos EUA é "séria" e poderá ter impacto sobre as economias emergentes. "A situação é séria... todos os países do mundo estão sofrendo da desaceleração no crescimento nos EUA", disse Strauss-Kahn a repórteres. "Não é impossível que mesmo as nações emergentes possam sentir um certo efeito, que o crescimento pode ser mais fraco do que o esperado", disse.
Na Europa, a ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, informou que os ministros das finanças dos 15 países da zona do euro irão discutir o forte tombo das bolsas européias durante reunião hoje. "Nós estamos preocupados", disse o ministro das Finanças espanhol, Pedro Solbes. "Nós vamos acompanhar os desdobramentos de perto".
Incertezas
Ninguém arrisca dizer qual será o humor dos investidores na terça, quando os mercados americanos vão reabrir após o feriado. Há opiniões dos dois lados. Se por um lado as perdas podem ficar ainda maiores, do outro a chance de que parte dos investidores aproveitem os baixos preços das ações para comprar papéis de empresas e, com isso, as bolsas podem subir.
Para o estrategista de renda fixa da Nomura International em Londres, Sean Maloney, quando o mercado norte-americano voltar às suas atividades normais amanhã, é mais provável que o elevado nervosismo registrado na Europa diminua. "Por outro lado, os investidores estarão acompanhando com muita atenção a divulgação diária de dados da economia dos EUA. Na atual conjuntura, cada informação relevante negativa pode aumentar a percepção de que os EUA estariam ingressando numa recessão, o que pode causar uma resposta negativa imediata nos mercados europeus", comentou.
http://www.estadao.com.br/economia/not_eco112774,0.htm
Investidores mostraram insatisfação com o agravamento da crise nos EUA, sinalizado por perdas de bancos

Agência Estado
SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) foi arrastada pelo tombo das bolsas européias. Além da reação negativa ao pacote de ajuda dos Estados Unidos, anunciado na sexta-feira, 18, os investidores também mostraram insatisfação com o agravamento da crise norte-americana, sinalizado por notícias sobre perdas de bancos. No final do dia, a Bovespa fechou com queda de 6,6%, em 53.709 pontos. Nível mais baixo desde 27 de fevereiro de 2007. A saída de recursos do mercado de ações no Brasil já alcança R$ 3,5 bilhões em 2008.
Com os mercados fechados nos EUA - devido ao feriado Martin Luther King Jr. -, o ambiente na Europa se deteriorou com as preocupações sobre as seguradoras de bônus, especialmente a ACA Capital, Ambac e MBIA. Essas companhias vendem seguros contra perdas no mercado de dívidas para as instituições financeiras.
Contudo, essas seguradoras podem estar com problemas financeiros para pagar estes seguros. Nesta segunda, o Merrill Lynch, por exemplo, já anunciou baixas contábeis devido aos problemas de possível insolvência da ACA.
Desde sexta-feira, correm pelas mesas de operações da Europa rumores de que alguns bancos poderiam anunciar novas perdas, entre eles o Société Générale e o UBS. "Com os problemas nas seguradoras de bônus, é razoável imaginar que mais prejuízos possam acontecer", avalia uma analista.
O WestLB já informou hoje que espera anunciar prejuízo líquido próximo de 1 bilhão de euros (US$ 1,44 bilhão) referente a 2007.
Com a forte presença do chamado "risco de contrapartes", as ações dos bancos sofrem bastante hoje e puxaram para baixo o desempenho das bolsas na Europa. Em Londres, o índice Financial Times fechou em queda de 5,48%. Em Frankfurt, o índice DAX despencou mais de 7%. Em Madrid, as ações recuaram 7,54%. Em Lisboa, baixa de 5,83%. E em Paris, o índice de ações caiu 6,83%. Nos Estados Unidos, as bolsas estão fechadas, devido ao feriado de Martin Luther King Jr.
Na Ásia, o principal índice da Bolsa de Tóquio fechou hoje no pior nível desde outubro de 2005, caindo 3,9%. Já a Bolsa de Hong Kong perdeu 5,5%, a maior queda em seis anos, depois que o BNP Paribas afirmou que o Bank of China poderá sofrer baixa contábil de US$ 4,8 bilhões relacionada a hipotecas subprime (com risco de crédito). A Bolsa da Índia, por sua vez, desabou 7,4%, mas ainda assim se recuperou de um tombo que chegou a superar 10% durante a sessão.
Repercussões
Logo no início da tarde, de acordo com informações da Dow Jones, o diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Dominique Strauss-Kahn, alertou que a situação econômica global em conseqüência de uma desaceleração dos EUA é "séria" e poderá ter impacto sobre as economias emergentes. "A situação é séria... todos os países do mundo estão sofrendo da desaceleração no crescimento nos EUA", disse Strauss-Kahn a repórteres. "Não é impossível que mesmo as nações emergentes possam sentir um certo efeito, que o crescimento pode ser mais fraco do que o esperado", disse.
Na Europa, a ministra das Finanças da França, Christine Lagarde, informou que os ministros das finanças dos 15 países da zona do euro irão discutir o forte tombo das bolsas européias durante reunião hoje. "Nós estamos preocupados", disse o ministro das Finanças espanhol, Pedro Solbes. "Nós vamos acompanhar os desdobramentos de perto".
Incertezas
Ninguém arrisca dizer qual será o humor dos investidores na terça, quando os mercados americanos vão reabrir após o feriado. Há opiniões dos dois lados. Se por um lado as perdas podem ficar ainda maiores, do outro a chance de que parte dos investidores aproveitem os baixos preços das ações para comprar papéis de empresas e, com isso, as bolsas podem subir.
Para o estrategista de renda fixa da Nomura International em Londres, Sean Maloney, quando o mercado norte-americano voltar às suas atividades normais amanhã, é mais provável que o elevado nervosismo registrado na Europa diminua. "Por outro lado, os investidores estarão acompanhando com muita atenção a divulgação diária de dados da economia dos EUA. Na atual conjuntura, cada informação relevante negativa pode aumentar a percepção de que os EUA estariam ingressando numa recessão, o que pode causar uma resposta negativa imediata nos mercados europeus", comentou.

http://www.estadao.com.br/economia/not_eco112774,0.htm
Logical, responsible, practical.
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- Aranha
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- Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
- Gênero: Masculino
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Re.: A crise nos EUA
- Ihhhh, Fudeu!!!
- Ainda bem que não tenho nada aplicado na bolsa, mas gostaria de ter um dinheirinho, é hora boa para comprar açoes boas na baixa.
Abraços,
- Ainda bem que não tenho nada aplicado na bolsa, mas gostaria de ter um dinheirinho, é hora boa para comprar açoes boas na baixa.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
Ben Parker
Re: Re.: A crise nos EUA
Abmael escreveu:- Ihhhh, Fudeu!!!
- Ainda bem que não tenho nada aplicado na bolsa, mas gostaria de ter um dinheirinho, é hora boa para comprar açoes boas na baixa.
Abraços,
Pois eu tomei uma foda gigantesca... Que de meados de Dezembro até agora estão na casa de 30%...
Mandei centralizar as ações, aí só foram centralizadas no final de Dez e em baixa... Fui esperar para ver se recuperava um pouco no início do ano... Para vocês terem idéia as ações do Bradesco SA, estavam, nessa época há R$60,10 e hoje fechou a um pouco mais de R$46,00.
Tô puto...

- Insane_Boy
- Mensagens: 499
- Registrado em: 20 Dez 2007, 15:08
- Gênero: Masculino
Re.: A crise nos EUA
O negócio é ter visão a longo prazo. Apesar da crise, a bovespa MUITO provavelmente se manterá mais rentável que qualquer outra aplicação. Lógico, que apenas a longo prazo. A curto prazo é incerto.
Agora, se você faz Day Trade.

Agora, se você faz Day Trade.



Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiæ. Numerus enim hominis est: et numerus ejus sexcenti sexaginta sex.
Re: Re.: A crise nos EUA
Insane_Boy escreveu:O negócio é ter visão a longo prazo. Apesar da crise, a bovespa MUITO provavelmente se manterá mais rentável que qualquer outra aplicação. Lógico, que apenas a longo prazo. A curto prazo é incerto.
Agora, se você faz Day Trade.![]()
![]()
É minha aplicação era de longo prazo, perdi mais de cinco ANUS de resultado dos investimentos em duas semans...

Re: Re.: A crise nos EUA
Todo mundo olhando pros Euas pra saber o que será que vai acontecer... em 2001 , resolveram a crise criando estes tais de subprime... Será que o Bush vai deixar a batata quente nas maõs do próximo governo?!?!
Se for assim, 2008 será um ano montanha russa...
Segurem-se quem puder...
E créw...
Se for assim, 2008 será um ano montanha russa...
Segurem-se quem puder...
E créw...
- O ENCOSTO
- Mensagens: 16434
- Registrado em: 02 Nov 2005, 14:21
- Localização: Ohio - Texas (USA)
- Contato:
Re.: A crise nos EUA
Não se preocupem. Bush encontrara uma saída.
O ENCOSTO
http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
- Jeanioz
- Mensagens: 5473
- Registrado em: 27 Set 2006, 16:13
- Gênero: Masculino
- Localização: Curitiba - Paraná
Re: Re.: A crise nos EUA
O ENCOSTO escreveu:Não se preocupem. Bush encontrara uma saída.

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
Napoleão Bonaparte
- RicardoVitor
- Mensagens: 2597
- Registrado em: 07 Set 2006, 20:04
- Localização: Esquerdolândia
Wallace escreveu:Insane_Boy escreveu:O negócio é ter visão a longo prazo. Apesar da crise, a bovespa MUITO provavelmente se manterá mais rentável que qualquer outra aplicação. Lógico, que apenas a longo prazo. A curto prazo é incerto.
Agora, se você faz Day Trade.![]()
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É minha aplicação era de longo prazo, perdi mais de cinco ANUS de resultado dos investimentos em duas semans...
Esse aqui ri da minha cara:

Porque esse aqui:

Disse que a crise americana não chegaria ao Brasil...
