Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
da Efe, em Berlim
Um livro ateu para crianças gerou polêmica na Alemanha e seu autor, Michael Schmidt-Salomon, foi acusado de anti-semitismo. Segundo seus críticos, o escritor fez o retrato de um rabino de uma forma que lembrou as caricaturas de judeus nos anos 30.
O governo alemão pediu à Central para Escritos Perigosos para a Juventude que estude a inclusão da obra numa lista que adverte para produtos inconvenientes para jovens.
Schmidt-Salomon satirizou a acusação de anti-semitismo, ao lembrar que já foi acusado de "agente de Israel". "Faz pouco tempo a televisão iraniana me acusou de ser um agente de Israel, que com o Conselho Central dos Muçulmanos iniciei um ataque tipicamente judeu contra o Islã. Por isso, essa etiqueta de anti-semita veio bem para meu currículo. Não deve haver muitos agentes de Israel que sejam anti-semitas", afirmou o escritor, em seu site.
O livro "Qual o caminho até Deus?, pergunta o porquinho" tem sido criticado também reduzir as três religiões monoteístas as suas variações fundamentalistas. Os personagens centrais são um porquinho e um ouriço, que conversam sobre Deus, além de um rabino ultra-ortodoxo, um imã muçulmano e um bispo.
Schmidt-Salomon, presidente da Fundação Giordano Bruno, que tem como objetivo propagar o pensamento laico pela Alemanha, tem respondido a essas críticas sugerindo que a religiosidade autêntica é sempre fundamentalista.
"Não devemos confundir a religião 'light' com a autêntica religião. O fato de que a maioria das pessoas neste país não padeçam de uma obsessão religiosa ou que somente a sofram em doses homeopáticas não quer dizer que não seja socialmente significativamente neste mundo", afirmou.
Os defensores do livro de Schmidt-Salomon o chamam de "Dawkins para crianças", em um alusão a Richard Dawkins, por sua obra best-seller contra a religiosidade, e já iniciaram uma campanha contra a intenção do Ministério da Família.
O Ministério está convencido de que a obra, com sua ridicularização das três religiões, incita o ódio e por isso, deve ser considerado perigosa para a juventude. Estima-se que a decisão de incluir a obra nessa lista seja anunciada no início de março.
Um livro ateu para crianças gerou polêmica na Alemanha e seu autor, Michael Schmidt-Salomon, foi acusado de anti-semitismo. Segundo seus críticos, o escritor fez o retrato de um rabino de uma forma que lembrou as caricaturas de judeus nos anos 30.
O governo alemão pediu à Central para Escritos Perigosos para a Juventude que estude a inclusão da obra numa lista que adverte para produtos inconvenientes para jovens.
Schmidt-Salomon satirizou a acusação de anti-semitismo, ao lembrar que já foi acusado de "agente de Israel". "Faz pouco tempo a televisão iraniana me acusou de ser um agente de Israel, que com o Conselho Central dos Muçulmanos iniciei um ataque tipicamente judeu contra o Islã. Por isso, essa etiqueta de anti-semita veio bem para meu currículo. Não deve haver muitos agentes de Israel que sejam anti-semitas", afirmou o escritor, em seu site.
O livro "Qual o caminho até Deus?, pergunta o porquinho" tem sido criticado também reduzir as três religiões monoteístas as suas variações fundamentalistas. Os personagens centrais são um porquinho e um ouriço, que conversam sobre Deus, além de um rabino ultra-ortodoxo, um imã muçulmano e um bispo.
Schmidt-Salomon, presidente da Fundação Giordano Bruno, que tem como objetivo propagar o pensamento laico pela Alemanha, tem respondido a essas críticas sugerindo que a religiosidade autêntica é sempre fundamentalista.
"Não devemos confundir a religião 'light' com a autêntica religião. O fato de que a maioria das pessoas neste país não padeçam de uma obsessão religiosa ou que somente a sofram em doses homeopáticas não quer dizer que não seja socialmente significativamente neste mundo", afirmou.
Os defensores do livro de Schmidt-Salomon o chamam de "Dawkins para crianças", em um alusão a Richard Dawkins, por sua obra best-seller contra a religiosidade, e já iniciaram uma campanha contra a intenção do Ministério da Família.
O Ministério está convencido de que a obra, com sua ridicularização das três religiões, incita o ódio e por isso, deve ser considerado perigosa para a juventude. Estima-se que a decisão de incluir a obra nessa lista seja anunciada no início de março.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
Ridículo. Como se as religiões não vivessem de discriminar as outras.
Editado pela última vez por Anansi em 05 Fev 2008, 23:50, em um total de 1 vez.
Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
O governo alemão pediu à Central para Escritos Perigosos para a Juventude que estude a inclusão da obra numa lista que adverte para produtos inconvenientes para jovens.
Jesus não era muito afeito a valores familiares. E as mulheres são consideradas lixo pela bíblia e o corão. O Ministério da Família está cego por não ver isso?
Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
Bíblia para crianças pode né?
Crianças atéias? absurdo! se tornarão adultos amorais, maléficos, molestadores de menores de idade e exloradores do dinheiro alheio e suado dos trouxas!
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"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
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"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
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Re: Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
Fenrir escreveu:... e exloradores do dinheiro alheio e suado dos trouxas!
- Se os religiosos não tiram outros tiram.
- Tem a Amway, tem a Herba-Life, a Cientologia e por aí vai...
- Como dizia o filósofo e grande pensador Jorge Benjor: "Prá acabar com a malandragem só prendendo todos os otários".
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker
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Re: Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
Abmael escreveu:Fenrir escreveu:... e exloradores do dinheiro alheio e suado dos trouxas!
- Se os religiosos não tiram outros tiram.
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- Como dizia o filósofo e grande pensador Jorge Benjor: "Prá acabar com a malandragem só prendendo todos os otários".
Abraços,
Pró-vida, clubes de futebol, sindicatos...
Perfeito Ab, perfeito. E essa bo Benjor é ótima...
Lembra aquela de só existe corrupto se houver corruptor...
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


Re.: Livro ateu para crianças causa polêmica na Alemanha
A diferença é que o corrupto é conivente e o otário, não. Mas só até certo ponto, pois quanto mais informada é a pessoa, quanto mais senso crítico ela tem, mais difícil dela ser enganada.
Ainda assim, não é a mesma coisa, já que é mais fácil deixar de ser otário do que de ser corrupto. (ou não)
Ainda assim, não é a mesma coisa, já que é mais fácil deixar de ser otário do que de ser corrupto. (ou não)