Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriações
Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriações
Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriações
Só em janeiro e fevereiro, Lula destinará mais áreas para reforma do que em todo o ano passado
Só nos meses de janeiro e fevereiro deste ano - um ano eleitoral - o governo federal deve desapropriar mais terras para a reforma agrária do que fez durante os 12 meses de 2007. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já destinou para a reforma, por meio de decretos de desapropriação, 107 mil hectares de terra - o que representa mais da metade dos 207 mil hectares obtidos durante todo o ano passado.
Em fevereiro haverá outro salto. De acordo com informações do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o presidente deve assinar neste mês mais decretos de desapropriação, com 148 mil hectares. No total, serão 255 mil hectares em dois meses.
De acordo com levantamentos preliminares, essa terra pode abrigar cerca de 8 mil famílias. No ano passado inteiro, programas semelhantes do governo beneficiaram 5.300 famílias.
Para Cassel, que tem sido criticado pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) pelos resultados do ano passado, o salto previsto para os dois primeiros meses de 2008 está exclusivamente relacionado com a greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2007. Reivindicando salários e melhores condições de trabalho, eles ficaram parados durante 90 dias - fato que represou de maneira pesada as ações da reforma.
A pressa de janeiro e fevereiro nada mais seria, portanto, do que a retomada do que não pôde ser executado em 2007 - ano em que o governo Lula destinou mais recursos para a reforma agrária desde que tomou posse pela primeira vez, em 2003.
Vale notar, no entanto, que a retomada coincide com o recrudescimento das críticas ao governo pelo MST - que declarou apoio a Lula no segundo turno das eleições de 2006 - e às vésperas de uma acirrada disputa eleitoral nos municípios. De maneira geral, os assentamentos têm reflexos imediatos nos municípios, com a injeção de recursos federais na economia local. Cada família recebe em média R$ 11 mil para se instalar.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que ocupou a pasta do Desenvolvimento Agrário no governo de Fernando Henrique Cardoso, estranhou a pressa neste período do ano, quando a máquina burocrática anda mais devagar. De acordo com suas observações, os números podem de fato indicar um estoque de ações que ficaram de 2007 para 2008. Mas podem também revelar a pressa do governo em executar assentamentos neste ano: “O decreto de desapropriação não significa família sobre a terra. Ainda há um longo processo até lá.”
QUALIFICAÇÃO
O governo insiste em que, embora trabalhe para a ampliação das áreas reformadas no País, sua maior preocupação é com a qualificação dos assentamentos já existentes. De acordo com números oficiais, no ano passado foram construídos e recuperados 6.708 quilômetros de estradas em áreas de assentados, beneficiando 43 mil famílias. Por outro lado, o Programa Luz para Todos levou energia elétrica a 3.291 assentamentos.
Os sem-terra apóiam tais realizações, mas exigem mais rapidez nas desapropriações, especialmente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste - onde estão os principais focos de tensão. Em 2007, São Paulo encabeçou a lista dos Estados com mais conflitos agrários.
Um caso emblemático nessa disputa é o da Fazenda Guerra, no município gaúcho de Coqueiros. Por meio de marchas e invasões, o MST reivindica a desocupação da área, que considera improdutiva. Mas, como os laudos periciais apontam o contrário, resta ao governo a opção de comprar a propriedade, o que está fora de cogitação, segundo as autoridades. Se a fazenda fosse comprada, o custo do assentamento de cada família poderia chegar a R$ 250 mil.
Roldão Arruda
O Estado de S. Paulo, 6 de fevereiro de 2008
Só em janeiro e fevereiro, Lula destinará mais áreas para reforma do que em todo o ano passado
Só nos meses de janeiro e fevereiro deste ano - um ano eleitoral - o governo federal deve desapropriar mais terras para a reforma agrária do que fez durante os 12 meses de 2007. Em janeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já destinou para a reforma, por meio de decretos de desapropriação, 107 mil hectares de terra - o que representa mais da metade dos 207 mil hectares obtidos durante todo o ano passado.
Em fevereiro haverá outro salto. De acordo com informações do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, o presidente deve assinar neste mês mais decretos de desapropriação, com 148 mil hectares. No total, serão 255 mil hectares em dois meses.
De acordo com levantamentos preliminares, essa terra pode abrigar cerca de 8 mil famílias. No ano passado inteiro, programas semelhantes do governo beneficiaram 5.300 famílias.
Para Cassel, que tem sido criticado pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) pelos resultados do ano passado, o salto previsto para os dois primeiros meses de 2008 está exclusivamente relacionado com a greve dos servidores do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) em 2007. Reivindicando salários e melhores condições de trabalho, eles ficaram parados durante 90 dias - fato que represou de maneira pesada as ações da reforma.
A pressa de janeiro e fevereiro nada mais seria, portanto, do que a retomada do que não pôde ser executado em 2007 - ano em que o governo Lula destinou mais recursos para a reforma agrária desde que tomou posse pela primeira vez, em 2003.
Vale notar, no entanto, que a retomada coincide com o recrudescimento das críticas ao governo pelo MST - que declarou apoio a Lula no segundo turno das eleições de 2006 - e às vésperas de uma acirrada disputa eleitoral nos municípios. De maneira geral, os assentamentos têm reflexos imediatos nos municípios, com a injeção de recursos federais na economia local. Cada família recebe em média R$ 11 mil para se instalar.
O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que ocupou a pasta do Desenvolvimento Agrário no governo de Fernando Henrique Cardoso, estranhou a pressa neste período do ano, quando a máquina burocrática anda mais devagar. De acordo com suas observações, os números podem de fato indicar um estoque de ações que ficaram de 2007 para 2008. Mas podem também revelar a pressa do governo em executar assentamentos neste ano: “O decreto de desapropriação não significa família sobre a terra. Ainda há um longo processo até lá.”
QUALIFICAÇÃO
O governo insiste em que, embora trabalhe para a ampliação das áreas reformadas no País, sua maior preocupação é com a qualificação dos assentamentos já existentes. De acordo com números oficiais, no ano passado foram construídos e recuperados 6.708 quilômetros de estradas em áreas de assentados, beneficiando 43 mil famílias. Por outro lado, o Programa Luz para Todos levou energia elétrica a 3.291 assentamentos.
Os sem-terra apóiam tais realizações, mas exigem mais rapidez nas desapropriações, especialmente nas Regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste - onde estão os principais focos de tensão. Em 2007, São Paulo encabeçou a lista dos Estados com mais conflitos agrários.
Um caso emblemático nessa disputa é o da Fazenda Guerra, no município gaúcho de Coqueiros. Por meio de marchas e invasões, o MST reivindica a desocupação da área, que considera improdutiva. Mas, como os laudos periciais apontam o contrário, resta ao governo a opção de comprar a propriedade, o que está fora de cogitação, segundo as autoridades. Se a fazenda fosse comprada, o custo do assentamento de cada família poderia chegar a R$ 250 mil.
Roldão Arruda
O Estado de S. Paulo, 6 de fevereiro de 2008
- O ENCOSTO
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Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriaç
Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
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http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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- Aranha
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Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriaç
O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,

Editado pela última vez por Aranha em 07 Fev 2008, 07:32, em um total de 2 vezes.
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
Poderia funcionar? E quem tem peito de desapropriar a Fazenda Estrela?

Vamos fazer apenas politicagem com isso que tá bom demais...

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
Napoleão Bonaparte
"Religião é uma coisa excelente para manter as pessoas comuns quietas."
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Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desapropriaç
acho que as terras da reforma agrária deveriam ser arrendadas
- Aranha
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
- Estou pasmo, nínguem me chamou de esquerdinha ou comunistóide babão pelo que escrevi!?!?!?!
Abraços,
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
Abmael escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
- Estou pasmo, nínguem me chamou de esquerdinha ou comunistóide babão pelo que escrevi!?!?!?!
Abraços,
É realmente necessário o pessoal ficar lembrando?

"Uma sociedade sem religião é como um navio sem bússola."
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
Na minha época de pre-vestibular meu professor de geografia dizia que as concentrações de terra nos EUA eram maiores que no Brasil.
What are you looking for?
- Aranha
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
against escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
Na minha época de pre-vestibular meu professor de geografia dizia que as concentrações de terra nos EUA eram maiores que no Brasil.
Segundo estudos realizados pela CNA, o setor agrícola de Estados Unidos, Argentina, Canadá e Austrália soma 2,6 milhões de propriedades rurais. No Brasil, com metade da área agricultável desses países juntos, são 4 milhões. Só que mal distribuídas. Segundo o Incra, 7% dos proprietários têm 69% das terras cultiváveis. ''A concentração fundiária nunca foi atacada no Brasil'', afirma Bernardo Mançano Fernandes, geógrafo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). ''Se os ruralistas fossem inteligentes, aceitariam a reforma agrária para não ter mais confusão'', diz. O problema é que os assassinatos no campo e as falas desastradas das autoridades só aumentam o clima de guerra.
#Q#
[center]O CAMINHO DE CADA UM [/center]
[center]PRIMEIRO MUNDO[/center]
Exceto no caso da França, as reformas no Primeiro Mundo foram feitas dentro da ordem constitucional, com venda das terras, e criaram uma classe rural abastada
França - Fez a primeira reforma agrária da História, nos anos que se seguiram à Revolução de 1789. Os latifúndios foram confiscados e rateados entre pequenos agricultores
EUA - Foi feita no século XIX, durante a Marcha para o Oeste. Os colonizadores derrotavam os índios e tomavam suas terras, que, em seguida, o governo repartia em lotes. Até hoje, a maior parte da produção agrícola vem de terras do governo, arrendadas a fazendeiros
Japão - Foi comandada por um general americano depois da Segunda Guerra Mundial, no fim dos anos 40. O governo limitou o tamanho dos latifúndios permitidos. O excedente foi desapropriado e vendido a agricultores
Itália - Também foi efetuada após a Segunda Guerra Mundial. Por meio de indenizações, o governo desapropriou latifúndios considerados de baixa rentabilidade e repassou os lotes a pequenos agricultores
[center]SOCIALISTAS[/center]
As reformas dos revolucionários socialistas, que fazem a cabeça dos sem-terra brasileiros, atenuaram a fome, mas não trouxeram prosperidade
União Soviética - Foi feita depois da revolução comunista de 1917. O governo acabou com a propriedade privada, estatizou as terras e permitiu que os camponeses ocupassem-nas, inclusive por meio de cooperativas
China - A reforma no campo foi realizada depois da revolução comunista de 1949. As fazendas privadas do país tornaram-se propriedade do governo, que permitiu a exploração coletiva das terras
Cuba - Foi realizada depois da revolução liderada por Fidel Castro em 1959. O governo fez desapropriações, pagou indenizações e entregou as terras aos colonos. Também houve transferência de propriedades sem indenização
México - Na revolução zapatista de 1910, o governo desapropriou, com indenizações, parte dos latifúndios. As terras dos ''inimigos'' da revolução, no entanto, foram expropriadas sem pagamento de indenizações
FONTE: Revista Época
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Re: Re.: Em ano eleitoral, governo acelera ritmo de desaprop
against escreveu:Abmael escreveu:O ENCOSTO escreveu:Reforma agraria... Ainda tem gente que fala nisso...
Pobre Brasil. Até quando?
- Nos países mais desenvolvidos as pequenas propriedades predominam, se a reforma fosse feita de forma séria distribuindo as terras com vistas à produção e não como esmola ou moeda eleitoral poderia funcionar.
Abraços,
Na minha época de pre-vestibular meu professor de geografia dizia que as concentrações de terra nos EUA eram maiores que no Brasil.
Segundo estudos realizados pela CNA, o setor agrícola de Estados Unidos, Argentina, Canadá e Austrália soma 2,6 milhões de propriedades rurais. No Brasil, com metade da área agricultável desses países juntos, são 4 milhões. Só que mal distribuídas. Segundo o Incra, 7% dos proprietários têm 69% das terras cultiváveis. ''A concentração fundiária nunca foi atacada no Brasil'', afirma Bernardo Mançano Fernandes, geógrafo da Universidade Estadual Paulista (Unesp). ''Se os ruralistas fossem inteligentes, aceitariam a reforma agrária para não ter mais confusão'', diz. O problema é que os assassinatos no campo e as falas desastradas das autoridades só aumentam o clima de guerra.
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Exceto no caso da França, as reformas no Primeiro Mundo foram feitas dentro da ordem constitucional, com venda das terras, e criaram uma classe rural abastada
França - Fez a primeira reforma agrária da História, nos anos que se seguiram à Revolução de 1789. Os latifúndios foram confiscados e rateados entre pequenos agricultores
EUA - Foi feita no século XIX, durante a Marcha para o Oeste. Os colonizadores derrotavam os índios e tomavam suas terras, que, em seguida, o governo repartia em lotes. Até hoje, a maior parte da produção agrícola vem de terras do governo, arrendadas a fazendeiros
Japão - Foi comandada por um general americano depois da Segunda Guerra Mundial, no fim dos anos 40. O governo limitou o tamanho dos latifúndios permitidos. O excedente foi desapropriado e vendido a agricultores
Itália - Também foi efetuada após a Segunda Guerra Mundial. Por meio de indenizações, o governo desapropriou latifúndios considerados de baixa rentabilidade e repassou os lotes a pequenos agricultores
[center]SOCIALISTAS[/center]
As reformas dos revolucionários socialistas, que fazem a cabeça dos sem-terra brasileiros, atenuaram a fome, mas não trouxeram prosperidade
União Soviética - Foi feita depois da revolução comunista de 1917. O governo acabou com a propriedade privada, estatizou as terras e permitiu que os camponeses ocupassem-nas, inclusive por meio de cooperativas
China - A reforma no campo foi realizada depois da revolução comunista de 1949. As fazendas privadas do país tornaram-se propriedade do governo, que permitiu a exploração coletiva das terras
Cuba - Foi realizada depois da revolução liderada por Fidel Castro em 1959. O governo fez desapropriações, pagou indenizações e entregou as terras aos colonos. Também houve transferência de propriedades sem indenização
México - Na revolução zapatista de 1910, o governo desapropriou, com indenizações, parte dos latifúndios. As terras dos ''inimigos'' da revolução, no entanto, foram expropriadas sem pagamento de indenizações
FONTE: Revista Época
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