Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
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King In Crimson escreveu:Sempre comprava bebida em rodovias federais e não costumo dirigir bêbado. É uma inversão de valores na qual o justo paga pelo errado. Leizinha ditatorial!
- Se você não bebia na estrada em quê que você está pagando?
- É só passar a comprar dentro da cidade.
Abraços,
Quem julga o quê que eu faço com o que compro e onde eu gosto de comprar sou eu, não o estado.
- Até tú Brutus !!???!!!!
King In Crimson escreveu: Mas pra não ficar sem resposta:
- bebia no sítio. - o local da estrada era mais conveniente e mais próximo.
- Frescurite.
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Eu supomho que agora vai virar moda colocar bebidas em caixas de isopor para se beber na viagem já que não haverá bebidas nas estradas.
Deus é um só... ...mas com várias caras: uma para cada religião O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
[url]http://historia.abril.uol.com.br/2006/edicoes/grandesmomentos/mt_247387.shtml#texto][/url]
Ex-jogador de beisebol, o reverendo Billy Sunday era um dos religiosos mais populares dos Estados Unidos. Conhecido por seus eloqüentes discursos, ele adotou um tom épico naquele 16 de janeiro de 1920. A platéia de 10 mil fiéis, na cidade de Norfolk, ficou radiante. "O reino das lágrimas acabou. As favelas logo serão memória. Vamos fazer de nossas prisões fábricas e das cadeias armazéns. Homens caminharão eretos, mulheres vão sorrir e as crianças darão risadas."
No mesmo dia, a Constituição americana ganhara sua 18ª emenda, proibindo a fabricação, o comércio, o transporte, a importação e a exportação de bebidas alcoólicas. Era a Lei Seca, adotada com o objetivo de salvar o país de problemas que iam da pobreza à violência. Sunday e muitos outros americanos acreditavam que todos esses males tinham apenas uma raiz: o álcool.
Válida por 13 anos, a emenda se tornou um dos maiores fracassos legislativos de todos os tempos. Em vez de acabar com os problemas sociais atribuídos à bebida, a Lei Seca fez o contrário.
A medida desmoralizou as autoridades e foi um estímulo à corrupção. Cidades como Chicago e Nova York viram a criminalidade explodir, enquanto a máfia enriquecia com o contrabando de álcool.
Em todo o país, movimentos contra as bebidas existiam desde o século 19. A campanha ganhou escala nacional e, em dezembro de 1917, o Congresso aprovou a 18ª emenda. Em pouco mais de um ano, ela foi ratificada pela maioria dos estados, o que garantiu sua entrada em vigor em 1920. O texto instituía o Ato de Proibição Nacional, também chamado de Ato de Volstead (homenagem a Andrew Volstead, deputado que liderou a iniciativa). Era considerada "intoxicante" qualquer bebida que tivesse mais de 0,5% de álcool (as cervejas mais fracas têm cerca de 2%).
Mas por que a nação mais poderosa do mundo deu tanta importância para as bebidas a ponto de proibi-las? Boa parte da resposta parece estar no protestantismo predominante nos Estados Unidos, que inclui a idéia do "Destino Manifesto": os americanos seriam o povo eleito por Deus para guiar o mundo. Para manter a nação no caminho certo, a sobriedade deveria ser estabelecida por decreto. "Se a honra do grupo depende de todos, o pecado individual pode arrastar a todos", diz Leandro Karnal, professor de História da América da Universidade Estadual de Campinas.
Apesar de ter o apoio de muitos setores da sociedade, a Lei Seca foi ignorada por milhões de americanos. Não importava a classe social: quem queria beber - o que era permitido, mas, em tese, impossibilitado pela lei - dava um jeitinho.
Muitos iam para o Canadá e voltavam com caminhonetes e lanchas cheias de bebida. Outros faziam no quintal o próprio uísque. Havia ainda quem se passasse por padre ou medico para obter litros de vinho sacramental ou de destilados medicinais (que tinham uso controlado).
Logo essa demanda começaria a ser atendida de forma organizada. Eram os gângsteres - em sua maioria, imigrantes vindos de países como Itália e Irlanda. Antes da Lei Seca, esses mafiosos viviam do jogo e da prostituição. Passaram então a dominar também os milionários negócios com bebidas, corrompendo policiais, elegendo politicos e matando seus concorrentes.
Em Nova York, o principal mafioso era o siciliano Joseph Bonanno - apontado como a inspiração de O Poderoso Chefão (livro de Mario Puzo que se tornou um clássico do cinema). Já Dean O'Banion inundava o norte de Chicago com cerveja e uísque vindos do Canadá, enquanto Johnny Torrio contratava policiais para proteger seus interesses no sul da cidade.
Mas nenhum gângster se tornou tão lendário quanto Alphonse Capone. Filho de napolitanos, ele nasceu em 1899, em Nova York. Conheceu Johnny Torrio aos 14 anos e, com a Lei Seca, passou a auxiliá-lo no contrabando de bebidas em Chicago.
Quando o rival O'Banion resolveu enfrentá-los, foi morto em sua floricultura. Em 1925, Torrio se aposentou, deixando Chicago inteira para "Al" Capone, que expandiu o império illegal para cidades como Saint Louis e Detroit. Apesar de todos os assassinatos e outros crimes atribuídos a Capone, foi a sonegação de impostos que o pôs na cadeia.
Em 1931, graças às investigações conduzidas pelo agente fiscal Eliot Ness, líder dos "Intocáveis" (grupo de agentes que combatia a máfia), Capone passou cinco anos na penitenciária de Alcatraz, na Califórnia. Morreria em liberdade, no dia 25 de janeiro de 1947 - apenas cinco dias antes de Andrew Volstead, o "pai" da Lei Seca.
Grande ressaca
Sob a Lei Seca, os bebedores se encontravam nos speakeasies. Eram bares clandestinos, muitas vezes subterrâneos, nos quais era preciso falar baixo (speak easy, em inglês) para não chamar atenção.
O clima da época foi descrito em diversos livros. O mais célebre é O Grande Gatsby, de 1925, obra-prima do americano F. Scott Fitzgerald. O personagem-título é um contrabandista de bebidas que promove festas regadas a coquetéis.
A Lei Seca, aliás, tem tudo a ver com a disseminação de drinques incrementados. O hábito servia para mascarar o gosto ruim dos destilados clandestinos - um exemplo é o bloody mary, à base de suco de tomate, que teria sido criado durante a proibição.
E os destilados não eram ruins só no gosto. Muitos uísques, runs e gins da época eram feitos de maneira tosca. Alguns continham substâncias tóxicas na formula - como alvejante, solvente de tinta e formol. A baixa qualidade das bebidas contribuiu para que os casos de morte por cirrose nos Estados Unidos praticamente não diminuíssem durante a Lei Seca.
Mas nem todas as mortes relacionadas à bebida tinham a ver com o fígado. Entre 1920 e 1935, as taxas de assassinato cresceram 30% nos Estados Unidos. Os americanos, contudo, seguiam suportando a proibição. Afinal, o país vivia uma época de prosperidade econômica.
A situação mudou com a quebra da Bolsa de Valores de Nova York, em 1929: indústrias fecharam as portas e famílias perderam todo o dinheiro que tinham. Começava a Grande Depressão - que deixaria um em cada quatro americanos desempregado.
A crise foi decisiva para que a Lei Seca acabasse. Seus inimigos começaram a dizer que legalizar as bebidas criaria empregos, estimularia a economia e aumentaria a arrecadação de impostos. Em março de 1933, dias depois de assumir a presidência, Franklin Roosevelt pediu ao Congresso que legalizasse a cerveja. Foi atendido.
Finalmente, em 5 de dezembro, a Lei Seca se tornou a única emenda da Constituição americana a ser revogada. O país viveu um clima de Réveillon antecipado, com fabricantes e bebedores saindo das sombras.
Hoje em dia, ainda há quem ache que a Lei Seca foi uma boa idéia. De fato, o volume de bebidas ingerido pela população diminuiu: o número de litros consumido em 1915 (último ano em que houve esse levantamento antes de a lei entrar em vigor) só seria atingido novamente em 1970.
O problema é que, com a proibição, os americanos mudaram de hábitos. Como a cerveja era mais difícil de ser feita, eles passaram a preferir destilados, que contêm muito mais álcool. A Lei Seca fez os Estados Unidos beberem menos, mas beberem pior. Além disso, transformou os mafiosos em lendas vivas. "Nós tendemos a romancear homens como Al Capone e seus contemporâneos, mas eles eram tão violentos quanto os traficantes de drogas de hoje", afirma a jornalista inglesa Lauren Carter, autora de Os Gângsteres mais Perversos da História.
Editado pela última vez por Cabula em 08 Fev 2008, 18:56, em um total de 1 vez.
Deus é um só... ...mas com várias caras: uma para cada religião O homem é um animal inteligente o bastante para criar o seu próprio criador Ei, porque acreditar em alguem que pune todos os descendentes e também todos os animais por causa da desobediência de dois indivíduos?
Johnny escreveu:Cachaça deveria custar 10 reais a garrafa, a mais barata. Acho engraçado sobretaxarem outras coisas e esse veneno ser vendido por menos de 5 reais (tem pinga que custa 2,50 a garaffa).
Já vi pinga mais barata, e o pior, "marvada" mais barata que 1 litro de leite!
Peraí, isso é em um paisinho de merda onde precisa ter placas avisando que a velocidade do seu carro está sendo monitorada?
Quer dizer, precisa de aviso de que está sendo monitorado? É como dizer que um assaltando não pode ser preso se não tiver chance de fugir.
Abmael escreveu:
King In Crimson escreveu:
Abmael escreveu:
King In Crimson escreveu:Sempre comprava bebida em rodovias federais e não costumo dirigir bêbado. É uma inversão de valores na qual o justo paga pelo errado. Leizinha ditatorial!
- Se você não bebia na estrada em quê que você está pagando?
- É só passar a comprar dentro da cidade.
Abraços,
Quem julga o quê que eu faço com o que compro e onde eu gosto de comprar sou eu, não o estado.
Cabula escreveu:url[http://historia.abril.uol.com.br/2006/edicoes/grandesmomentos/mt_247387.shtml#texto] Ex-jogador de beisebol, o reverendo Billy Sunday era um dos religiosos mais populares dos Estados Unidos. Conhecido por seus eloqüentes discursos, ele adotou um tom épico naquele 16 de janeiro de 1920. A platéia de 10 mil fiéis, na cidade de Norfolk, ficou radiante. "O reino das lágrimas acabou. As favelas logo serão memória. Vamos fazer de nossas prisões fábricas e das cadeias armazéns. Homens caminharão eretos, mulheres vão sorrir e as crianças darão risadas."
No mesmo dia, a Constituição americana ganhara sua 18ª emenda, proibindo a fabricação, o comércio, o transporte, a importação e a exportação de bebidas alcoólicas. Era a Lei Seca, adotada com o objetivo de salvar o país de problemas que iam da pobreza à violência. Sunday e muitos outros americanos acreditavam que todos esses males tinham apenas uma raiz: o álcool.
Daqui a pouco estaremos entregues aos Capones e aos moonshiners.
Isso explica por que nosso papis é tão violento e tem tantos Al Capones! Tá na cara! As drogas são proibidas. Logo, se liberarmos as drogas, o país será uma maravilha.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
King In Crimson escreveu:Sempre comprava bebida em rodovias federais e não costumo dirigir bêbado. É uma inversão de valores na qual o justo paga pelo errado. Leizinha ditatorial!
- Se você não bebia na estrada em quê que você está pagando?
- É só passar a comprar dentro da cidade.
Abraços,
Quem julga o quê que eu faço com o que compro e onde eu gosto de comprar sou eu, não o estado.
- Até tú Brutus !!???!!!!
King In Crimson escreveu: Mas pra não ficar sem resposta:
- bebia no sítio. - o local da estrada era mais conveniente e mais próximo.
- Frescurite.
Abraços,
Pior que isso mas não vou dizer. O preço na estrada varia de o dobro a 5 vezes mais. É muita cara de pau defender esse ponto de vista. Isso me lembra quando estava vindo para cá. Uma garrafa de vinho barato (Palhinha, Dom Bosco...) custava (nestes pontos especiais de estrada) 20 reais. Dei rizada, saí e peguei uma água no buzum...
Primeiro reiveião que não tomo absolutamente nada.
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Suponhamos que a proibição da venda de álcool nas estradas tenha mesmo como efeito a diminuição dos acidentes nas estradas, e das mortes.
A que nível isso teria que ocorrer para compensar as quedas nas vendas daqueles que vendiam álcool nas beiras das estradas? Qual diminuição no prejuízo em vidas vocês considerariam que compensasse o prejuízo com as vendas desses estabelecimentos nas estradas?
Por que deve ser contravenção dirigir depois de beber? Não são todas as pessoas que bebem uma lata de cerveja e saem por aí entrando em pré-escolas atropelando dúzias de criancinhas, como os anti-alcoolistas sugerem em alguns estudos que dizem que o álcool diminui os reflexos e etc. Na verdade, possivelmente, é provável que a maioria das pessoas que dirige depois de beber não se envolva em nenhum acidente. 50% dos acidentes das estradas envolvem pessoas não-alcoolizadas e também provavelmente na maioria dos casos, supostamente "habilitadas"; então a capacidade de "previsão" da segurança na direção não pode ser prevista por essas imposições estatais sobre ingestão de alimentos ou suposta "habilitação".
Não deveria, em vez disso, simplesmente ser responsabilizada a pessoa que eventualmente cause algum prejuízo a alguém, independentemente da situação estomacal em que estava quando causou a ocorrência? O que importa, para a restituição à vítima (se isso for possível), se o agressor tinha ou não ingerido álcool?
50% dos acidentes das estradas envolvem pessoas não-alcoolizadas
Mas eu acho que os não alcoolizados não são só 50%... acho que é beeem mais.
Por que deve ser contravenção dirigir depois de beber? Não são todas as pessoas que bebem uma lata de cerveja e saem por aí entrando em pré-escolas atropelando dúzias de criancinhas, como os anti-alcoolistas sugerem em alguns estudos que dizem que o álcool diminui os reflexos e etc. Na verdade, possivelmente, é provável que a maioria das pessoas que dirige depois de beber não se envolva em nenhum acidente. 50% dos acidentes das estradas envolvem pessoas não-alcoolizadas e também provavelmente na maioria dos casos, supostamente "habilitadas"; então a capacidade de "previsão" da segurança na direção não pode ser prevista por essas imposições estatais sobre ingestão de alimentos ou suposta "habilitação".
Não deveria, em vez disso, simplesmente ser responsabilizada a pessoa que eventualmente cause algum prejuízo a alguém, independentemente da situação estomacal em que estava quando causou a ocorrência? O que importa, para a restituição à vítima (se isso for possível), se o agressor tinha ou não ingerido álcool?
Daqui a pouco apenas os vegans poderão dirigir.
É, não existe lógica nisso, eu por exemplo não bebo mas tenho reflexos bem lentos.
É como naquele filme Minority Report, onde se podia prever o futuro e os criminosos eram presos antes de cometerem um crime.
Por que deve ser contravenção dirigir depois de beber? Não são todas as pessoas que bebem uma lata de cerveja e saem por aí entrando em pré-escolas atropelando dúzias de criancinhas, como os anti-alcoolistas sugerem em alguns estudos que dizem que o álcool diminui os reflexos e etc. Na verdade, possivelmente, é provável que a maioria das pessoas que dirige depois de beber não se envolva em nenhum acidente. 50% dos acidentes das estradas envolvem pessoas não-alcoolizadas e também provavelmente na maioria dos casos, supostamente "habilitadas"; então a capacidade de "previsão" da segurança na direção não pode ser prevista por essas imposições estatais sobre ingestão de alimentos ou suposta "habilitação".
Não deveria, em vez disso, simplesmente ser responsabilizada a pessoa que eventualmente cause algum prejuízo a alguém, independentemente da situação estomacal em que estava quando causou a ocorrência? O que importa, para a restituição à vítima (se isso for possível), se o agressor tinha ou não ingerido álcool?
Mas o problema não é dirigir depois de beber. O problema é dirigir bêbado.
Na verdade o que defendem é que apenas beber alguma dada quantidade de álcool que varia individualmente já afeta os reflexos do motorista e etc, podendo comprometer a segurança, mesmo que o condutor não estivesse "bêbado".
E mesmo que estivesse num grau de efeito de álcool que já se pudesse chamar de bêbado (com toda a arbitrariedade da definição), ainda há a questão do por que isso em si seria uma contravenção, em vez dele ser apenas penalizado quando efetivamente provocasse algum dano a alguém. Se um bêbado está bêbado, mas não me agride de maneira nenhuma, nem mesmo me ofende, ele não fez nada de errado, e pode se argumentar então que não deveria ser penalizado; penalizar seria apenas moralismo, meio como punir alguém só por usar roupas punks/emos ou ouvir alguma música do gênero no fone de ouvido. Por que a partir do momento que ele se põe a dirigir a coisa muda?
zumbi filosófico escreveu:Na verdade o que defendem é que apenas beber alguma dada quantidade de álcool que varia individualmente já afeta os reflexos do motorista e etc, podendo comprometer a segurança, mesmo que o condutor não estivesse "bêbado".
E mesmo que estivesse num grau de efeito de álcool que já se pudesse chamar de bêbado (com toda a arbitrariedade da definição), ainda há a questão do por que isso em si seria uma contravenção, em vez dele ser apenas penalizado quando efetivamente provocasse algum dano a alguém. Se um bêbado está bêbado, mas não me agride de maneira nenhuma, nem mesmo me ofende, ele não fez nada de errado, e pode se argumentar então que não deveria ser penalizado; penalizar seria apenas moralismo, meio como punir alguém só por usar roupas punks/emos ou ouvir alguma música do gênero no fone de ouvido. Por que a partir do momento que ele se põe a dirigir a coisa muda?
Isso seria como não ver problema algum em pôr um cego no volante e penalizá-lo apenas quando ele causasse um acidente.
Não acho que penalizar um bêbado ao volante seja moralismo, da mesma forma que não é moralismo prender alguém por portar irregularmente explosivos de alto poder, por exemplo (ou mesmo armas "comuns", mas não quero que isso se transforme num debate sobre a validade de se liberar o porte de armas).
É certo que ele não causou mal a ninguém ainda, mas está colocando a vida de outros em risco por não estar em condições de dirigir, e esse é o crime.
"Da sempre conduco una attività ininterrotta di lavoro, se qualche volta mi succede di guardare in faccia qualche bella ragazza... meglio essere appassionati di belle ragazze che gay" by: Silvio Berlusconi
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