Ou seja, não são só os ambientalistas que são vermelhos por dentro. No seu íntimo, dentro do peito de alguns libertários, ainda bate um coração, e ele é vermelho

Direitistas do fórum:

zumbi filosófico escreveu:Segundo o libertário radical Walter Block, a posição libertária não é contra o comunismo ou o coletivismo. Uma sociedade, uma parceria é um bem comum, e não é algo ruim. A maioria das famílias normais e saudáveis vivem pelas regras do comunismo "de cada um de acordo com as suas possibilidades, para cada um, de acordo com suas necessidades": numa famĺilia, de pai, mãe e criança pequena, o filho não come de acordo com que puder comprar com o seu salário e trabalho; em vez disso, ganha de acordo com as suas necessidades. O problema do socialismo não é o coletivismo, mas somente a coerção.
Óbvio, se censurarem vai parecer que não há duvidas a funcionalidade do socialismo.Fui banido em dois dias.
Procedure escreveu:zumbi filosófico escreveu:Segundo o libertário radical Walter Block, a posição libertária não é contra o comunismo ou o coletivismo. Uma sociedade, uma parceria é um bem comum, e não é algo ruim. A maioria das famílias normais e saudáveis vivem pelas regras do comunismo "de cada um de acordo com as suas possibilidades, para cada um, de acordo com suas necessidades": numa famĺilia, de pai, mãe e criança pequena, o filho não come de acordo com que puder comprar com o seu salário e trabalho; em vez disso, ganha de acordo com as suas necessidades. O problema do socialismo não é o coletivismo, mas somente a coerção.
Um dia eu levantei essa mesma questão na comunidade "Socialismo" do Orkut. Perguntei se, por mais coletivista que fosse uma pessoa, ainda assim não seria o ideal ela defender a existência de um estado mínimo, pois aqueles que quisessem ser coletivistas poderiam perfeitamente se reunir em uma grande propriedade e viver de acordo com o ideal coletivista "de cada um de acordo com a capacidade e a cada um de acordo com a necessidade". Ou fazer como aquelas comunidades de "amor livre" (que sempre acabaram dando errado). Poderiam implementar suas próprias regras e tudo mais. Claro, isso não significaria que poderiam estabelecer um regime de escravidão lá dentro e outras coisas que violam os direitos fundamentais do ser humano e também deveriam, naturalmente, permitir que uma pessoa saísse da comunidade quando bem entendesse. Se a cooperação ao modo coletivista é melhor, perguntei, então as pessoas se dariam conta disso e se reuniriam em cooperativas por livre e espontânea vontade.
Fui banido em dois dias.
zumbi filosófico escreveu:Segundo o libertário radical Walter Block, a posição libertária não é contra o comunismo ou o coletivismo. Uma sociedade, uma parceria é um bem comum, e não é algo ruim. A maioria das famílias normais e saudáveis vivem pelas regras do comunismo "de cada um de acordo com as suas possibilidades, para cada um, de acordo com suas necessidades": numa famĺilia, de pai, mãe e criança pequena, o filho não come de acordo com que puder comprar com o seu salário e trabalho; em vez disso, ganha de acordo com as suas necessidades. O problema do socialismo não é o coletivismo, mas somente a coerção.
RicardoVitor escreveu:zumbi filosófico escreveu:Segundo o libertário radical Walter Block, a posição libertária não é contra o comunismo ou o coletivismo. Uma sociedade, uma parceria é um bem comum, e não é algo ruim. A maioria das famílias normais e saudáveis vivem pelas regras do comunismo "de cada um de acordo com as suas possibilidades, para cada um, de acordo com suas necessidades": numa famĺilia, de pai, mãe e criança pequena, o filho não come de acordo com que puder comprar com o seu salário e trabalho; em vez disso, ganha de acordo com as suas necessidades. O problema do socialismo não é o coletivismo, mas somente a coerção.
Peraí, misturar essas coisas é uma desonestidade imensa. Os pais não garantem a comida do filho por um "sentimento de coletividade", mas sim por ser uma criação sua, por sentirem que se trata de uma extensão de suas próprias pessoas. Longe de ser um sentimento altruísta, é um sentimento egoísta.
O pior do comunismo/socialismo é justamente o coletivismo, pois atribue ao ser humano uma característica altruísta que nem sempre existe sem uma fonte de coerção externa. Assim, a sociedade socialista/comunista precisa instituir tais coerções para poder existir, o que leva por consequência ao centralismo e ao totalitarismo.
Como em uma sociedade coletivista se garantiria que todos iriam produzir para o bem de todos? Que mecanismo impediria um indivíduo de somente "ganhar de acordo com suas necessidades", sem trabalhar, aproveitando-se da produção de outros, senão alguma forma de coerção externa (trabalho forçado)?
RicardoVitor escreveu:E é por isso que não existe tal posição, "comunismo libertário", ou "esquerda libertária". É um paradoxo, pois o comunismo/esquerdismo precisa de dirigismo estatal para sobreviver, sem o tal a tendência é o darwinismo social, que esses igualitários cristãos tanto condenam.