É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
Minha opinião é um enfático não.
Os espíritos dizem que lei do karma é infalível e não raro a comparam com leis de física, como as leis de Newton particularmente ação e reação (já ouvi isto de mais de uma pessoa).
Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
(Aliás não é só o espiritismo que prega uma punição certa, mas tambem as denominações judaico-islâmica-cristãs na forma do inferno)
Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
Os espíritos dizem que lei do karma é infalível e não raro a comparam com leis de física, como as leis de Newton particularmente ação e reação (já ouvi isto de mais de uma pessoa).
Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
(Aliás não é só o espiritismo que prega uma punição certa, mas tambem as denominações judaico-islâmica-cristãs na forma do inferno)
Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
"Man is the measure of all gods"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"The things are what they are and are not what they are not"
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
"As mentes mentem"
(Fenrir, o mentiroso)
(Fenrígoras, o sofista pós-socrático)
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"As mentes mentem"
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Re.: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
As leis humanas, poderiam ser um complemento das leis divinas?, e as primeiras sendo justas, já não aliviariam a segunda, diminuindo sua ação. Ou seja, tendo o ser humano já purgado seus pecados aqui não terra, não diminuiria seu debito com as leis divinas?
É somente uma pergunta, e não uma explicação.
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Re: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
Fenrir escreveu:Minha opinião é um enfático não.
Os espíritos dizem que lei do karma é infalível e não raro a comparam com leis de física, como as leis de Newton particularmente ação e reação (já ouvi isto de mais de uma pessoa).
Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
(Aliás não é só o espiritismo que prega uma punição certa, mas tambem as denominações judaico-islâmica-cristãs na forma do inferno)
Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
Olha...ninguém sabe o que criminosos farão enquanto encarnados, então é melhor mantê-los afastados. Depois ele que pague os pecados. A prisão, para mim tem o principal fim de apartar o ser humano de convívio, embora em parte o ódio e a revolta da coletividade transformem este afastamento em vingança, já que não podem fazê-lo na forma de barbárie, senão o fariam, na forma da morte ( que acaba por ser afastamento definitivo ). E, para o meu entendimento, a sociedade mais moderna é que inventou esta história de reabilitação, reeducação, reinclusão. O mais certo é que é mais demonstrável que a maioria dos afastados, se tiverem uma chance, vão cometer novos delitos. E o sistema carcerário é apenas mais uma forma de se aprender como fazer.
Sendo assim, se algum bandido vai pagar alguma coisa pelo que fez, ou será sofrendo dentro do cativeiro ( o que gera mais apredizado negativo) ou no dia do juízo final.

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Re.: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
duplo
Editado pela última vez por Apo em 15 Fev 2008, 02:42, em um total de 1 vez.

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Re.: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
E não acredito que haja esta hierarquia entre leis aqui e as de outro lugar qualquer.
Não são ós espíritas que se defrontariam com esta questão, já que outras religiões entendem, aceitam, acreditam em outro tipo de julgamento pós terreno. A diferença é a noção de continuidade da DE.
Os julgamentos americanos por exemplos, mostram advogados, promotores e defensores que apelam para julgamentos baseados em valores cristãos e isto é muito comum. Eles misturam os dois juízos, talvez para criar emocionalidade. Mas apelam.
Não são ós espíritas que se defrontariam com esta questão, já que outras religiões entendem, aceitam, acreditam em outro tipo de julgamento pós terreno. A diferença é a noção de continuidade da DE.
Os julgamentos americanos por exemplos, mostram advogados, promotores e defensores que apelam para julgamentos baseados em valores cristãos e isto é muito comum. Eles misturam os dois juízos, talvez para criar emocionalidade. Mas apelam.

Re: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
Fenrir escreveu:Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
Apenas uma breve análize de nossa "justiça" :
Se não tivermos leis e penas, viveríamos no total caos, então a pequena segurança que os tribunais nos dão da não-impunidade de nossos criminosos é válida, porem te pergunto: é justa? No exemplo da Susane que voce citou, daqui a 8 anos ela sai e vai torrar a herança dos pais numa boa. Outro exemplo, que qualquer advogado pode confirmar é que todo brasileiro tem o direito de matar 1 pessoa e dependendo das circunstâncias ficar até mesmo livre de qualquer pena, ou ter uma pena ridícula. Volto a perguntar, isso é justo?
Fenrir escreveu:Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
Porque estão cumprindo sua obrigação como profissionais e estabelecendo a ordem frágil e necessária que as leis humanas podem proporcionar a sociedade.
" ...I'm running to stand still... "
Re.: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
Uma sugestão melhor então. Para qualquer crime, pena de morte. Se fez cagada, morre e paga o carma já em outra vida, em outra condição. Se eu fosse espírita, defenderia essa "opção judicial".
The Pensêitor admitindo que estava enganado: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=53315#53315
Eu concordando plenamente em algo com o VM: http://www.rv.cnt.br/viewtopic.php?p=239579#239575

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Re: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
RCAdeBH escreveu:Fenrir escreveu:Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
Apenas uma breve análize de nossa "justiça" :
Se não tivermos leis e penas, viveríamos no total caos, então a pequena segurança que os tribunais nos dão da não-impunidade de nossos criminosos é válida, porem te pergunto: é justa? No exemplo da Susane que voce citou, daqui a 8 anos ela sai e vai torrar a herança dos pais numa boa. Outro exemplo, que qualquer advogado pode confirmar é que todo brasileiro tem o direito de matar 1 pessoa e dependendo das circunstâncias ficar até mesmo livre de qualquer pena, ou ter uma pena ridícula. Volto a perguntar, isso é justo?Fenrir escreveu:Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
Porque estão cumprindo sua obrigação como profissionais e estabelecendo a ordem frágil e necessária que as leis humanas podem proporcionar a sociedade.
Isto é aqui no Brasil. E o Brasil, para os espíritas é o mundo? Acho que não, né? Deve haver falta de justiça marciana em Marte, assim com em outras galáxias fora da nossa, onde há vida "inteligente".
Agora, vamos e venhamos...justa e coerente MESMO é esta brincadeira toda que o Papai do Céu inventou. E daí a gente fecha o foco em cima da Suzanne...HAHAHAHAHHAHA
Amplexos.

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Re: É possível estudar/aplicar leis e ser espírita?
RCAdeBH escreveu:Fenrir escreveu:Ora, se é assim, então toda justiça terrena é inútil. Todo o código de leis, todo tribunal, etc. Porque haveríamos de julgar Susane Richtofen se a doutrina espírita nos garante, tão certo quanto uma lei da física, que a meliante vai ser punida em uma vida futura, com tal punição proporcional aos crimes perpretados, e de forma muito mais eficiente e garantida que qualquer tribunal??
Apenas uma breve análize de nossa "justiça" :
Se não tivermos leis e penas, viveríamos no total caos, então a pequena segurança que os tribunais nos dão da não-impunidade de nossos criminosos é válida, porem te pergunto: é justa? No exemplo da Susane que voce citou, daqui a 8 anos ela sai e vai torrar a herança dos pais numa boa. Outro exemplo, que qualquer advogado pode confirmar é que todo brasileiro tem o direito de matar 1 pessoa e dependendo das circunstâncias ficar até mesmo livre de qualquer pena, ou ter uma pena ridícula. Volto a perguntar, isso é justo?Fenrir escreveu:Pra que mobilizar pessoas, recursos, gastar tempo precioso julgando a punindo estas pessoas? Como, com mil diabos, um juiz ou advogado espírita, conciliam todo o nonsense espírita com as demandas de sua profissão?
Porque estão cumprindo sua obrigação como profissionais e estabelecendo a ordem frágil e necessária que as leis humanas podem proporcionar a sociedade.
Isto é aqui no Brasil. E o Brasil, para os espíritas é o mundo? Acho que não, né? Deve haver falta de justiça marciana em Marte, assim com em outras galáxias fora da nossa, onde há vida "inteligente".
Agora, vamos e venhamos...justa e coerente MESMO é esta brincadeira toda que o Papai do Céu inventou. E daí a gente fecha o foco em cima da Suzanne...HAHAHAHAHHAHA
Amplexos.
