Eu tenho algumas teorias espíritas heterodoxas revolucionárias que o dogmatismo doutrinário espírita atual provavelmente não aceita, sem no entanto, a física espírita ter sido capaz de refutar minhas teorias. A teoria em questão é que os
espíritos viajam no tempo e reencarnam sem as restrições cronológicas do tempo materialista/físico.
Se os espíritos viajam no tempo, a qualquer dado momento, podem haver praticamente infindáveis reencarnações da mesma alma. Minha última encarnação, imediatamente antecedendo a atual, pode ter desencarnado há 100 anos,
ou daqui a 100 anos no futuro da cronologia materialista, e podem haver ainda outras pessoas vivendo agora que sejam minhas encarnações futuras, de quando eu desencarnar desse corpo material, ou passadas, que eu vivi antes, e minha alma retornou no tempo, reencarnando paralelamente à uma encarnação anterior de mim mesmo.
Acho que é matematicamente possível até que todas as pessoas da humanidade agora tenham só apenas umas dezenas de almas, ou talvez apenas uma, muito embora não sei se há evidências para crer nisso. A teoria pode, no entanto satisfazer o problema do Paradoxo da Escassez Espiritual, e evitar o problema da divisão/diluição das almas.
As duas coisas não são auto-excludentes, no entanto; não quer dizer que não haja falta de almas com o aumento populacional, o que pode estar acarretando em mais natimortos ou talvez pessoas desalmadas, verdadeiros zumbis-filosóficos - talvez no entanto, esses sejam impossíveis e sempre que não há um natimorto quando um novo corpo em formação não recebe uma alma, ele possa receber outras classes de espíritos, como demônios, anjos (reino anjelical), fadas ou duendes. Ou mesmo pré-almas dos reinos animal, vegetal, e mineral, em vez de apenas do reino hominal. Essas coisas permanecem sendo explicações satisfatórias e ainda não refutadas pela embriologia espírita para os crescentes casos de natimortos e de pessoas más como demônios, ou selvagens com uma certa irracionalidade natural, como animais, ou meramente irresponsavelmente brincalhonas, como duendes.