zumbi filosófico escreveu:Acauan escreveu:zumbi filosófico escreveu:Na verdade, tendo ocorrido a ovulação, as possibilidades dos gametas não são mais "infinitas"; já se tem metade do genótipo, e os fatores culturais e etc associados à mãe e a sua situação toda, coisas que você julga como determinantes quando há a combinação pai e mãe.
O conjunto dos números inteiros é infinito.
O conjunto dos números inteiros pares é metade do conjunto dos números inteiros e também é infinito.
Mas o que isso tem a ver?
Tem a ver que você pode dividir um conjunto infinito por dois e cada uma das metades continuar infinita, como no caso que alegou da metade do genótipo.
zumbi filosófico escreveu: O ponto é que um óvulo não tem possibilidades infinitas,
Tem sim, como demonstrado anteriormente.
zumbi filosófico escreveu: e/ou que as do zigoto também são comparativamente infinitas, se não estivermos reduzindo a humanidade ou individualidade humana à seqüências moleculares.
O que nunca foi feito aqui.
Individualidade humana, para efeitos desta discussão, foi definido como o conjunto de características humanas que permitem identificar e distinguir de modo único um indivíduo de todos os outros da mesma espécie.
zumbi filosófico escreveu:O óvulo não pode deixar de ter os genes que ele já tem; qualquer que seja o seu "destino genético", levará esses genes "para sempre", ou até que sofram mutações locais. E se não são apenas as seqüências de ácidos nucléicos que contam, há também todos os fatores implícitos em nascer daquela mãe naquela situação e naquele lugar.
É impressionante a dificuldade evidenciada de discutir este assunto além da questão exclusivamente biológica.
Repetindo, o conjunto das questões existenciais contém o conjunto das questões biológicas, não está contido nele.
zumbi filosófico escreveu: Não é porque uma pessoa é "ela mesma" e não um potencial irmão ou meio-irmão que ela é menos digna de viver, é?
Mais uma vez não tenho a menor idéia a partir de que ponto da discussão você levantou esta hipótese.
zumbi filosófico escreveu:Acauan escreveu:zumbi filosófico escreveu: Não, embriões podem se dividir em gêmeos, que não são o mesmo indivíduo.
O que se divide para formar gêmeos é a célula-ovo, que então se desenvolverá em dois ou mais embriões distintos.
"Embrião" compreende o que é chamado de célula-ovo, também chamado mais comumente de zigoto, e diversas outras divisões e desenvolvimento até o estágio que é chamado de "feto". Os embriões resultantes da divisão de um embrião anterior não são distintos geneticamente, a menos que tenha ocorrido mutação.
Em embriologia, ovo e embrião são estágios distintos, o que tanto faz para minha explanação uma vez que pela abordagem, ovo, embrião, feto e bebê são o mesmo objeto em períodos de tempo diferente, havendo que separar a discussão sobre objetos e sobre possibilidades.