chagas escreveu:Então devemos esperar que um "teratoma fetiforme" assim chamado, deixe apenas de ser um tumor que parece gente, e em algum lugar deste planeta, apareça um que nasceu, e virou um ser humano.
Enquanto isso, não serve para este seu propósito.
Rir é sempre um bom remédio.
Parece que eu falo com as paredes.
Não estou falando que pela ideologia pró-vida deveríamos esperar o desenvolvimento normal de um óvulo sem que houvesse fecundação, que se desenvolvessem sozinhos em FETOS partenotos - sem eufemismos aqui - saudáveis e etc. Por que não é o natural, o natural é a fecundação, através da qual o óvulo tem uma chance de desenvolvimento saudável muito maior.
Da mesma forma que não é natural que bebês sobrevivam meses depois do nascimento se não tiverem nenhum alimento. Se não me engano, podem sobreviver
até semanas, mas ninguém deve deixá-los sem alimento por semanas apenas porque isso é possível.
(Sem falar que eu pessoalmente não acho muito improvável que hajam alguns casos de nascimento de partenotos entre humanos, ainda que provavelmente as mortes devam ter sido prematuras e eles devam ter tido problemas de desenvolvimento, do tipo nanismo ou retardamento mental, caso tenham mesmo nascido. Ano após ano vemos notícias de coisas mais ou menos excepcionais acontecendo - há alguns anos foi uma grávida que, durante o parto, descobriu que estava novamente grávida de, acho que 6 meses, e de gêmeos. Também há um ou outro caso de partenotos parciais, de embriôes partenogênicos que se fundiram a embriões normais e se desenvolveram normalmente como quimeras ou mosaicos - outra coisa raríssima... e qual é a chance de algum eventual bebê que nasce um pouco menor ser examinado para se verificar que era um partenoto? Acho que geralmente simplesmente nem pensam nisso, e pode viver toda a vida, quanto viver, sem ser descoberto como tal. As situações dos humúnculos descobertos como tal, são sempre meio excepcionais, nesse caso estava nos ovário, havia reclamação de problemas compatíveis com algo decorrente de gestação ectópica em uma virgem, aí então é fácil esbarrar neles.)
Três situações hipotéticas, para os pró-vida/anti-óvulo:1) Se você e sua mulher (ou você e seu marido) tivessem uma gravidez, e o médico detectasse que há um problema de desenvolvimento com o feto ou embrião; no estado presente, ele,
exatamente como o teratoma fetiforme/homúnculo, já tem olhos, cérebro, mãos, dedos, coluna vertebral, etc. MAS ele está um pouco menor do que deveria, e a tendência agora é que o corpo da mulher expulse ele espontâneamente ou simplesmente pare de fornecer os nutrientes que ele precisa para continuar se desenvolvendo, levando a morte dele e necessidade de extração posterior - como acontece com muitos bebês natimortos não-homúnculos.
O médico diz que essa situação é porque o corpo da mulher de alguma forma não está "reconhecendo" o feto como estando lá, e está se preparando para terminar a gravidez, como se já tivesse abortado. Ele então explica uma técnica muito simples de evitar que isso ocorra: simplesmente o casal tem que fazer sexo, sem preservativo, pois a química do sêmen irá ser detectada pela fisiologia da gestante, e o corpo dela irá novamente se ajustar à gravidez que já está ocorrendo. (Não há risco de engravidar novamente e ter gêmeos).
Pergunta: vocês como casal deveriam fazer sexo mais uma vez para salvar a vida do feto que, nesse momento, é exatamente igual a um teratoma fetiforme?
2) Uma situação similar, mas mais precoce. Você e seu mariodo/esposa estão tentando engravidar há tempos, vão ao médico, e descobrem que estão ocorrendo abortos espontâneos cedo, em estágios tão primários como os zigotos ou as primeiras divisões. A solução é novamente, mais sexo entre o casal, porque há uma leve incompatibilidade química entre o casal, e o sêmen extra e a atividade sexual vai reforçar a mensagem fisiológica que a mulher está grávida, e então o seu útero irá se preparar para o implante natural do embrião, em vez de abortar espontaneamente, e então o restante da gestação deve prosseguir com probabilidade de sucesso normal.
Pergunta: vocês deveriam fazer sexo para salvar algo que seja talvez uma única célula, que poderia vir a morrer naturalmente se vocês não fizerem sexo novamente, mas que se não deixarem morrer, irá se desenvolver em um filho ou filha? (ou gêmeos)
3) A mulher do casal engravida, inesperadaemente. Num dos exames de rotina, o médico por algum motivo faz um exame genético e descobre que apesar da tentativa de fecundação, nenhum espermatozóide adentrou o óvulo e combinou seu ADN com o óvulo, apenas estimularam ele a começar a se desenvolver sozinho. Ele tem então apenas genes da mãe. O embrião partenoto poderá continuar se desenvolvendo normalmente em uma menina que não tem nenhum gene do pai, e fora algum problema de homozigose, é um embrião viável, deve se desenvolver numa menina saudável, um caso excepcional na história da medicina. De qualquer modo, legislação prevê a possibilidade de aborto para esses casos onde o que existe é tecnicamente um teratoma fetiforme, ou menos que isso (nos estágios anteriores, embrionários).
Vocês devem continuar com a gravidez, apesar de ser inesperada, e atrapalhar os planos do casal?