Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Acauan escreveu: Estou certo que os valores que recebeu de sua família têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade.[/color]
E quem disse que eu não sou um gênio? Até porque o conceito de genialidade não se prende a QI.
Pelos seus dotes, se tivesse se dedicado à filosofia da moral você se destacaria nesta área, mas preferiu outra especialidade.
Eu até gosto de filosofia, mas gosto muito mais de ciência, talvez por ser um ser extremamente prático.
Na verdade nada é mais prático que a verdadeira filosofia, a tentativa de conciliar a experiência e a razão individual com a realidade última de todas as coisas.
Anna escreveu:
Acauan escreveu:Se me desculpa a pretensão, ainda não foi desta vez, como veremos.
Te desculpo a pretensão, mas você continua errado:
Você afirmou literalmente que:
Acauan escreveu:Estou certo que os valores que recebeu de sua família têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade.
Se e os valores que recebi de minha família têm mais influência em minhas decisões morais do que o Marquês, logo você assume que o Marquês tem influência sobre minhas decisões morais, ainda que tal influência seja menor do que a de minha família. O que está errado, pois o Marquês não tem nenhuma. Como eu respondi:
Anna, Anna, Anna... Como disse, não foi desta vez…
Quando eu disse que os valores familiares têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade, isto implica que atribui à influencia do Marquês de Sade qualquer valor entre zero e menos que os seus valores familiares. A "influência nenhuma" da qual falou estava contida na minha afirmação, logo, não errei.
Lamento. Índio Velho, sabe com é...
Anna escreveu:
Acauan escreveu:
Anna escreveu: Não sei de onde vc tirou isso, mas vamos lá: o Marquês de Sade não tem QUALQUER influência nas minhas decisões morais, até porque li sua obra há alguns poucos anos, quando meus valores morais já estavam construidos, por meio de minha educação intra e extrafamiliar e através de autoconhecimento. Escritores não são o acabouço de constryção de meus valores morais, não sorvi oque sou de livros, mas de experimentação pura, real, de meu passado familiar, e ancestral e resgate de identidade.
Ou seja, você está dizendo exatamente a mesma coisa que eu disse:
Não. Estamos dizendo coisas distintas. Eu disse que o Marquês não tem NENHUMA, ao passo que você, como demonstrado acima, diz que ele tem menos influência que minha família, logo afirma indiretamente que ele tem alguma.
Como disse acima, zero é, por definição, menos influência que qualquer valor positivo que atribua à de sua família, logo, estou matematicamente certo. Há!
Anna escreveu:
Acauan escreveu:Em momento algum disse que o Donatien ou qualquer escritor teve influência em sua formação moral,
Do jeito que escreveu acima disse sim, ainda que de maneira indireta!
Correção: Não do jeito que eu disse e sim do jeito que você interpretou o que eu disse, o que é muito diferente. Como demonstrado, o que eu disse e o que você disse é logicamente idêntico.
Anna escreveu:
Acauan escreveu:pelo contrário, disse que sua moral é conservadora, o que confirmou ao citar seu passado familiar e ancestral, por sinal, repetindo o que eu próprio já tinha dito.
Da forma como escreveu os valores intra-familiares têm MAIS influência do que outros valores que sorvi do ambiente extra-familiar. E eu não posso concordar com isso por que vc está errado! E eu não confirmei que os valores de minha família são mais influentes em minhas decisões morais, eu disse que são UMA PARTE daquilo que formam meu universo moral, e que não é o mesmo universo de minha família. Como pode ser claramente notado no que eu escrevi acima. Veja que minhas respostas anteroiores foram dadas com base em apenas duas frases suas, antes de vc discursar no tema neste post acima.
Um único, dentre MUITOS, exemplos de como isso é equivocado é que NINGUÉM na minha família resgatou sua identidade ancestral até o ANIMAL e talvez mais atrás, ou se quer isso tem a mínima influência em suas decisões morais. Quando nas minhas decisões morais têm.
Animais não tem consciência moral, no sentido sistêmico que nós entendemos, logo há um limite até onde podemos recuar influências morais. Duvido que algum australopiteco, caramujo pré-cambriano ou ameba primordial tenha te influenciado moralmente no que quer que seja.
Anna escreveu:
Acauan escreveu:Como posso estar equivocado se falamos exatamente a mesma coisa?
Você pode até ter pensado, mas não escreveu a mesma coisa que eu.
Escrevi sim e demonstrei.
Anna escreveu:
Acauan escreveu: Como já lhe comentei em outras circunstâncias, há um lado extremamente sinistro em Sade, que o torna perigoso em diversos sentidos. Você colocou a interpretação, digamos, macro-cósmica de sua obra, mas há uma outra, intimista, onde as relações de poder não se aplicam a questões políticas sociais mas aos arcabouços profundos da alma, o que pode causar sérios danos às mais frágeis. Como disse então, não é o teu caso, claro.
O lado sinistro de Sade é um componente que está presente em qualquer obra que trate do elemento humano de forma honesta e profunda. Os livros que tratam dos mitos fazem o mesmo. Renegar tais elementos de nossa própria natureza e genes acaba por lançá-los em quartos escuros, os sótãos internos. Isso não os torna menos parte de nós, com essa atitude estamos a alimentar demônios com filé e champanhe, logo eles estarão fortes o suficiente para romper as portas.
Não. Na verdade o Marquês representa uma ruptura, análoga à proposta por Niestsche. A diferença é que enquanto o filósofo alemão tenta conduzir seu cisma com "todos os valores" dentro da lógica ou, pelo menos, da poética clássica, Sade rompe com a própria sanidade, substituindo a regra de que a redenção é a esperança da alma atormentada pela sua própria regra de que o tormento é redenção. Isto obviamente não leva a boa coisa e é interessante enquanto pode ser vista de um distanciamento seguro. Quem mergulha nesta loucura sem as devidas amarras corre o risco de ser tragado por ela.
Anna escreveu:
Acauan escreveu:[Não é o caso, apenas aprendo rápido com o que você diz, como no caso acima.
Sei, tá aprendendo meio errado.
Será?
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Acho que você vai concordar comigo que este juíz é livre para deixar a atividade imediatamente caso ache isso conveniente, por qualquer motivo que seja. Se ele se mantém nessa, certamente é porque colocar a alta bandidagem atrás das grades é, para ele, algo mais recompensador do que o conforto de poder voltar para a casa todos os dias, andar pela rua sem medo de ser morto, etc.
Samael escreveu:E não podem haver divergências de preferência dentro dessas próprias formas?
As formas em sim são perfeitas e existem como conceitos. O que apreciamos são representações das formas, cada qual com suas próprias imperfeições e cada imperfeição expressa em maior ou menor grau.
Os chamados gostos podem se diferir quanto a que imperfeições cada observador entende que distancia mais ou menos a forma de sua perfeição conceitual, preferindo representações com determinadas imperfeições em detrimento de outras.
Ih, desculpe o que eu disse. Eu entendi errado o seu post. Acreditei que você queria formar uma estrutura universal e absoluta que prendesse em si o belo em toda e qualquer forma, e que os homens seriam apenas "observadores imperfeitos", que divergiriam no alcance.
Eu concordo contigo sim, independente da escolha de formas e da opinião que possa aproximá-las ou não de um "conceito ideal", a acepção do belo é sempre o guia de qualquer gosto.
Acauan escreveu: Estou certo que os valores que recebeu de sua família têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade.[/color]
E quem disse que eu não sou um gênio? Até porque o conceito de genialidade não se prende a QI.
Pelos seus dotes, se tivesse se dedicado à filosofia da moral você se destacaria nesta área, mas preferiu outra especialidade.
Eu até gosto de filosofia, mas gosto muito mais de ciência, talvez por ser um ser extremamente prático.
Na verdade nada é mais prático que a verdadeira filosofia, a tentativa de conciliar a experiência e a razão individual com a realidade última de todas as coisas.
Anna escreveu:
Acauan escreveu:Se me desculpa a pretensão, ainda não foi desta vez, como veremos.
Te desculpo a pretensão, mas você continua errado:
Você afirmou literalmente que:
Acauan escreveu:Estou certo que os valores que recebeu de sua família têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade.
Se e os valores que recebi de minha família têm mais influência em minhas decisões morais do que o Marquês, logo você assume que o Marquês tem influência sobre minhas decisões morais, ainda que tal influência seja menor do que a de minha família. O que está errado, pois o Marquês não tem nenhuma. Como eu respondi:
Anna, Anna, Anna... Como disse, não foi desta vez…
Quando eu disse que os valores familiares têm mais influência em suas decisões morais que o Marquês de Sade, isto implica que atribui à influencia do Marquês de Sade qualquer valor entre zero e menos que os seus valores familiares. A "influência nenhuma" da qual falou estava contida na minha afirmação, logo, não errei.
Lamento. Índio Velho, sabe com é...
Lamento mas é assim no seu mundo, no meu as escalas devem estar explicitas para que eu esteja discursando sobre os mesmos conceitos que você (porque há sistemas interpretativos distintos de acordo com o que se deseja provar). No meu mundo dizer menos quando é nulo é ser ambiguo, ainda que preso a um uma definição lógica, porém não explicitada anteriormente. E se há uma escala de gradação onde os valores são atribuidos a um mesmo resultado de acordo com estas flutuações, esta escala deve estar explícita na sentença anterior para evitar interpretações dúbias em uma discussão subsequente, como aconteceu aqui, por exemplo.
E isto vc só me está oferecendo agora. No meu mundo não deixar claro o sistema de valores atribuídos a uma idéia se faz quando se quer esconder dados, induzir o leitor, ou estar no limiar entre duas idéias dentre as quais não se tem certeza querer alcançar (não que eu diga que estas fazendo isso, mas infelizemte é o que acontece no meu mundo). No meu mundo uma sentença como a sua para defender uma idéia jamais é aceita sem definição anterior, ainda que, esta definição pareça óbvia para o defensor ou autor da idéia, como vc sustenta acima. Meu mundo é muito crici e sistemático.
Como disse acima, zero é, por definição, menos influência que qualquer valor positivo que atribua à de sua família, logo, estou matematicamente certo. Há!
Por definição neste caso, escolhido por você, logo a definição deve estar explicita. Zero no meu mundo geralmente é nada, e há uma diferença grande entre nada, e mais e menos para compor um conceito, definições chegam antes para evitar ambiguidade. Neste meu mundo dizer menos quando de fato pode ser nada é mais que ambiguo, e usado SEMPRE nos casos omissos e tendenciosos de discussão. Note que mudou para mim apenas, e so apenas, a partir do momento que vc me apresentou o sistema que está usando, no qual zero também representa um estado significativo que inclui a sua acertiva. No meu mundo uma sentença dessa sem qualquer referência anterior ao discurso deve ser reformulada para ser precisa e acurada de modo que chegue diretamente ao conceito que se pretende defender sem ambiguidade, e possibilite uma discussão clara sem vias duplas. Meu mundo odeia ambiguidade discursiva. Mas como disse antes meu mundo é muiiiiiiito cricri e chato, prático, ele gosta do que é ou não é dito claramente.
Será?
Sim! Por que nem sempre estamos nivelados, eu posso estar dizendo algo que vc considera de maneira distinta, e vice-versa, como acima. É preciso que haja um esforço para se ter certeza que estamos falando a mesma coisa, e não uma disputa discursiva para demonstrar possíveis falhas na forma como cada um constrói seu discursso, por que pode não haver falhas de lada nenhum, pode ser apenas ausência de uma informação explícita por estarmos em um ambiente informal e não acadêmico. Só assim estaremos navegando no mesmo rio, sem nos perder cada um em um igarapé diferente achando que estamos sobre o mesmo banzeiro, quando não. E isso acontece com mais frequência por aqui, do que já vi nesses 13 anos de academia científica. :emoticon19:
Editado pela última vez por Anna em 23 Abr 2008, 13:12, em um total de 2 vezes.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Acauan escreveu:Animais não tem consciência moral, no sentido sistêmico que nós entendemos, logo há um limite até onde podemos recuar influências morais. Duvido que algum australopiteco, caramujo pré-cambriano ou ameba primordial tenha te influenciado moralmente no que quer que seja.
Novamente há um equívoco interpretativo de sua parte. O reconhecimento de ser um animal, incluso na natureza, com muitos dos sentimentos, medos e da trajetória de vida biológica que qualquer animal passa. Além do recnhecimento de uma história e familiariadade com seus estilos de vida, os quais meus ancestrais animais passaram e dos quais sou um resultado no tempo e no espaço, me trás respeito e um sentimento de honra por todas as coisas. Meu passado e meus ancestaris não se resumem a meus tataravós que chegaram ao Brasil em um navio negreiro, e os valores que trago pela consciência de suas existências e lutas é igual aos valores que trago pela existência e luta de meus antepassados distantes (de duas patas e quatro patas). Tudo me trouxe uma consciência e valores que fazem com EU tenha um universo, uma conduta e escolhas, morais diferentes dos meus pais, e demais familiares, em muitos casos.
Ah! Você deveria ler mais sobre moral entre os animais, e tomar mais cuidado com o seu nivel de universalidade ao tratar de animais. Os Australopitecus não podem estar junto com amebas ou caramujos quando se trata de atributos que provavelmente surgiram com o advento do cérebro, e parece avançar com de acordo com sua complexidade. É bem provável que nossa consciência moral tenha surgido em nossos ancestrais mais antigos, e não apenas no advento de especiação marcado pelo homo sapiens. Muitos sitios demonstram que mesmo alguns grupos considerados muito primitivos já tinham funeral, enterro e respeito aos mortos, dentre outras evidências de valoração específica. Do ponto de vista evolutivo nos parece óbvio que (seguindo o paradigma de ancestralidade comum) nosso ancestral comum, compartilhado com os Ape - Grande macacos (que nos inclui), já possuia algumas condutas e valores morais, e portanto grupos como gorilas e chimpanzés, e bobobos também as tenha. Aliás, essa hipótese está sendo lançada e foi testada com Chimpanzés e Gorilas. E um exemplo clássico desse caso, é dado pelo filósofo Sam Harris em seu livro carta a uma Nação cristã, quando discute moral e religião. Sabemos que os caracteres que compartilhamos com nossos primos não se limitam apenas a características morfológicas. O que é de se esperar, porque existem realações sociais intrincadas e complexas em diversos grupos, o que indica que o nível de organização está atrelado a algum tipo de sistema que não se sustenté apenas a força bruta.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Anna escreveu:Sim! Por que nem sempre estamos nivelados, eu posso estar dizendo algo que vc considera de maneira distinta, e vice-versa, como acima. É preciso que haja um esforço para se ter certeza que estamos falando a mesma coisa, e não uma disputa discursiva para demonstrar possíveis falhas na forma como cada um constrói seu discursso, por que pode não haver falhas de lada nenhum, pode ser apenas ausência de uma informação explícita por estarmos em um ambiente informal e não acadêmico. Só assim estaremos navegando no mesmo rio, sem nos perder cada um em um igarapé diferente achando que estamos sobre o mesmo banzeiro, quando não. E isso acontece com mais frequência por aqui, do que já vi nesses 13 anos de academia científica. :emoticon19:
Anna,
Toda esta conversa de meu mundo isto, meu mundo aquilo é pura teimosia para não admitir que você contestou algo que eu não disse e agora tenta remendar argumentando sobre o que e como eu deveria ter dito.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Acauan escreveu:Animais não tem consciência moral, no sentido sistêmico que nós entendemos, logo há um limite até onde podemos recuar influências morais. Duvido que algum australopiteco, caramujo pré-cambriano ou ameba primordial tenha te influenciado moralmente no que quer que seja.
Novamente há um equívoco interpretativo de sua parte. O reconhecimento de ser um animal, incluso na natureza, com muitos dos sentimentos, medos e da trajetória de vida biológica que qualquer animal passa. Além do recnhecimento de uma história e familiariadade com seus estilos de vida, os quais meus ancestrais animais passaram e dos quais sou um resultado no tempo e no espaço, me trás respeito e um sentimento de honra por todas as coisas. Meu passado e meus ancestaris não se resumem a meus tataravós que chegaram ao Brasil em um navio negreiro, e os valores que trago pela consciência de suas existências e lutas é igual aos valores que trago pela existência e luta de meus antepassados distantes (de duas patas e quatro patas). Tudo me trouxe uma consciência e valores que fazem com EU tenha um universo, uma conduta e escolhas, morais diferentes dos meus pais, e demais familiares, em muitos casos.
Ah! Você deveria ler mais sobre moral entre os animais, e tomar mais cuidado com o seu nivel de universalidade ao tratar de animais. Os Australopitecus não podem estar junto com amebas ou caramujos quando se trata de atributos que provavelmente surgiram com o advento do cérebro, e parece avançar com de acordo com sua complexidade. É bem provável que nossa consciência moral tenha surgido em nossos ancestrais mais antigos, e não apenas no advento de especiação marcado pelo homo sapiens. Muitos sitios demonstram que mesmo alguns grupos considerados muito primitivos já tinham funeral, enterro e respeito aos mortos, dentre outras evidências de valoração específica. Do ponto de vista evolutivo nos parece óbvio que (seguindo o paradigma de ancestralidade comum) nosso ancestral comum, compartilhado com os Ape - Grande macacos (que nos inclui), já possuia algumas condutas e valores morais, e portanto grupos como gorilas e chimpanzés, e bobobos também as tenha. Aliás, essa hipótese está sendo lançada e foi testada com Chimpanzés e Gorilas. E um exemplo clássico desse caso, é dado pelo filósofo Sam Harris em seu livro carta a uma Nação cristã, quando discute moral e religião. Sabemos que os caracteres que compartilhamos com nossos primos não se limitam apenas a características morfológicas. O que é de se esperar, porque existem realações sociais intrincadas e complexas em diversos grupos, o que indica que o nível de organização está atrelado a algum tipo de sistema que não se sustenté apenas a força bruta.
Anna,
De novo está respondendo o que eu não disse. Se retomar o meu texto verá que explicitei muito claramente estar falando de sistemas morais, coisa que os australopitecos não podiam ter por não possuir uma linguagem sofisticada o suficiente para transmitir de geração em geração os fundamentos abstratos do sistema.
E mesmo que tivesse, o ponto em questão é o quanto a moral dos australopitecos a influenciou, o que certamente foi em coisa nenhuma, a menos que defenda que algum tipo de resquício genético contenha codificação de sistemas morais sofisticados.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Anna escreveu:Sim! Por que nem sempre estamos nivelados, eu posso estar dizendo algo que vc considera de maneira distinta, e vice-versa, como acima. É preciso que haja um esforço para se ter certeza que estamos falando a mesma coisa, e não uma disputa discursiva para demonstrar possíveis falhas na forma como cada um constrói seu discursso, por que pode não haver falhas de lada nenhum, pode ser apenas ausência de uma informação explícita por estarmos em um ambiente informal e não acadêmico. Só assim estaremos navegando no mesmo rio, sem nos perder cada um em um igarapé diferente achando que estamos sobre o mesmo banzeiro, quando não. E isso acontece com mais frequência por aqui, do que já vi nesses 13 anos de academia científica. :emoticon19:
Anna,
Toda esta conversa de meu mundo isto, meu mundo aquilo é pura teimosia para não admitir que você contestou algo que eu não disse e agora tenta remendar argumentando sobre o que e como eu deveria ter dito.
Não é não. E vc sabe muito bem, assim como qualquer minimamente alfbetizado para lógica e forma em escolas discursivas. Mas aceito não continuar no embrólio, porque não tenho muito tempo pra rodar, nem gosto.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Acauan escreveu:Animais não tem consciência moral, no sentido sistêmico que nós entendemos, logo há um limite até onde podemos recuar influências morais. Duvido que algum australopiteco, caramujo pré-cambriano ou ameba primordial tenha te influenciado moralmente no que quer que seja.
Novamente há um equívoco interpretativo de sua parte. O reconhecimento de ser um animal, incluso na natureza, com muitos dos sentimentos, medos e da trajetória de vida biológica que qualquer animal passa. Além do recnhecimento de uma história e familiariadade com seus estilos de vida, os quais meus ancestrais animais passaram e dos quais sou um resultado no tempo e no espaço, me trás respeito e um sentimento de honra por todas as coisas. Meu passado e meus ancestaris não se resumem a meus tataravós que chegaram ao Brasil em um navio negreiro, e os valores que trago pela consciência de suas existências e lutas é igual aos valores que trago pela existência e luta de meus antepassados distantes (de duas patas e quatro patas). Tudo me trouxe uma consciência e valores que fazem com EU tenha um universo, uma conduta e escolhas, morais diferentes dos meus pais, e demais familiares, em muitos casos.
Ah! Você deveria ler mais sobre moral entre os animais, e tomar mais cuidado com o seu nivel de universalidade ao tratar de animais. Os Australopitecus não podem estar junto com amebas ou caramujos quando se trata de atributos que provavelmente surgiram com o advento do cérebro, e parece avançar com de acordo com sua complexidade. É bem provável que nossa consciência moral tenha surgido em nossos ancestrais mais antigos, e não apenas no advento de especiação marcado pelo homo sapiens. Muitos sitios demonstram que mesmo alguns grupos considerados muito primitivos já tinham funeral, enterro e respeito aos mortos, dentre outras evidências de valoração específica. Do ponto de vista evolutivo nos parece óbvio que (seguindo o paradigma de ancestralidade comum) nosso ancestral comum, compartilhado com os Ape - Grande macacos (que nos inclui), já possuia algumas condutas e valores morais, e portanto grupos como gorilas e chimpanzés, e bobobos também as tenha. Aliás, essa hipótese está sendo lançada e foi testada com Chimpanzés e Gorilas. E um exemplo clássico desse caso, é dado pelo filósofo Sam Harris em seu livro carta a uma Nação cristã, quando discute moral e religião. Sabemos que os caracteres que compartilhamos com nossos primos não se limitam apenas a características morfológicas. O que é de se esperar, porque existem realações sociais intrincadas e complexas em diversos grupos, o que indica que o nível de organização está atrelado a algum tipo de sistema que não se sustenté apenas a força bruta.
Anna,
De novo está respondendo o que eu não disse. Se retomar o meu texto verá que explicitei muito claramente estar falando de sistemas morais, coisa que os australopitecos não podiam ter por não possuir uma linguagem sofisticada o suficiente para transmitir de geração em geração os fundamentos abstratos do sistema.
E mesmo que tivesse, o ponto em questão é o quanto a moral dos australopitecos a influenciou, o que certamente foi em coisa nenhuma, a menos que defenda que algum tipo de resquício genético contenha codificação de sistemas morais sofisticados.
E eu não estou falando dos Australopitecus, leia novamente o que eu escrevi. Tá difícil da gente se entender.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Anna escreveu:Sim! Por que nem sempre estamos nivelados, eu posso estar dizendo algo que vc considera de maneira distinta, e vice-versa, como acima. É preciso que haja um esforço para se ter certeza que estamos falando a mesma coisa, e não uma disputa discursiva para demonstrar possíveis falhas na forma como cada um constrói seu discursso, por que pode não haver falhas de lada nenhum, pode ser apenas ausência de uma informação explícita por estarmos em um ambiente informal e não acadêmico. Só assim estaremos navegando no mesmo rio, sem nos perder cada um em um igarapé diferente achando que estamos sobre o mesmo banzeiro, quando não. E isso acontece com mais frequência por aqui, do que já vi nesses 13 anos de academia científica. :emoticon19:
Anna,
Toda esta conversa de meu mundo isto, meu mundo aquilo é pura teimosia para não admitir que você contestou algo que eu não disse e agora tenta remendar argumentando sobre o que e como eu deveria ter dito.
Não é não. E vc sabe muito bem, assim como qualquer minimamente alfbetizado para lógica e forma em escolas discursivas. Mas aceito não continuar no embrólio, porque não tenho muito tempo pra rodar, nem gosto.
Aliás, pra não parecer, como vc sugere e me acusa, de estar tentando tapar o sol com apeneira, ou que constestei o que vc não disse (porque contestei o que vc disse) submeti pela manhã os trechos de nossa discussão ao grupo docente e discente daqui, os quais compartilham a mesma opinião que eu. Como já esperado.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Anna escreveu:Aliás, pra não parecer, como vc sugere e me acusa, de estar tentando tapar o sol com apeneira, ou que constestei o que vc não disse (porque contestei o que vc disse) submeti pela manhã os trechos de nossa discussão ao grupo docente e discente daqui, os quais compartilham a mesma opinião que eu. Como já esperado.
Sim, como esperado.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Tô direcionando pra um dos artigos da revista. Mas recomendo leiam todos os artigos, e se possível as citações mais importantes. pra dar uma atualizada.
A consciencia moral, que influenciou o stabelecimento das bases de nosso sistema de moral, e que embasa o sistema moral humano, assim como o sustenta, se desenvolveu ao longo do próprio desenvolvimento evolutivo das formas primatas, que retrocede antes do homo sapiens, não se sabe certamente em que ponto, mas sabe-se que o clado primata compartilha noções morais, de justiça e simpatia que provavelmente estavam presentes em seu ancestral comum e que hoje são compartilhadas por todos os seus descendentes. Como já dizia Darwin.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.