Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Apo escreveu:Sei...Deus gosta é duma baixaria...uma faaaaaalta de coisa melhor prá fazer....
Ué, se ponha no lugar dele!. Podendo criar planetas, gente, e etc...!
O que você ficaria fazendo se fosse ele? De interessante? Eu faria o que eu faço mesmo. Ficaria cutucando formigueiro, jogando ácido em caho de marimbondo, etc...
Apo escreveu:Sei...Deus gosta é duma baixaria...uma faaaaaalta de coisa melhor prá fazer....
Ué, se ponha no lugar dele!. Podendo criar planetas, gente, e etc...!
O que você ficaria fazendo se fosse ele? De interessante? Eu faria o que eu faço mesmo. Ficaria cutucando formigueiro, jogando ácido em caho de marimbondo, etc...
Mentira?
Verdade.
PS: chat
chat cricri pér-nilongo
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
O GOVERNO conseguiu estourar o Orçamento da República. Para fazer frente aos aumentos que concedeu ao funcionalismo, ele teria R$ 3,4 bilhões na lei orçamentária aprovada no Congresso.
Mas só o reajuste dos militares vai custar, este ano, R$ 4,2 bilhões; e outros reajustes de salário prometidos em março somam mais R$ 2,1 bilhões.
COMO DIZ um especialista no assunto, é uma temeridade fiscal aumentar os gastos obrigatórios (folha de pagamento) com base num momento favorável da economia. Porque depois os ventos mudam, e não há como financiar o que se contratou.
O GOVERNO encheu a boca para falar do PAC; mas esses investimentos vão sofrer, quando o cobertor ficar curto.
Em capacidade de investimento, o Brasil está em pior situação que seus principais competidores externos, e a balança comercial começa a emitir sinais de alerta.
ASSUSTADO como aquecimento da economia, o governo puxa a corda pelo lado monetário (aumento dos juros).
Muito mais eficaz seria a âncora fiscal / redução de despesas. É o que trata de fazer qualquer Estado moderno.
AQUI, EM vez disso, aumentamos as despesas do Estado. Estamos contratando problemas para logo adiante.
Se fosse a Veja, O Estadão...até nem daria pitaco...
Mas a Globo está forçando...(quem assiste JN sabe do que estou falando...)
A propósito, no discurso que o Lula (que se eu não me engano é o nosso presidente) sobre o Investment Grade, por que a globo ficou mostrando o Collor por quase toda a reportagem? Alguém poderia me esclarecer?
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
Se fosse a Veja, O Estadão...até nem daria pitaco...
Mas a Globo está forçando...(quem assiste JN sabe do que estou falando...)
A propósito, no discurso que o Lula (que se eu não me engano é o nosso presidente) sobre o Investment Grade, por que a globo ficou mostrando o Collor por quase toda a reportagem? Alguém poderia me esclarecer?
Sério? Que podre.
Nego-me a ver e ouvir discursos do bagaço mor da nação. Ainda bem que não vi isto. Mas deve haver um bom motivo...amor platônico do cameraman é que não foi...
Fedidovisk escreveu:por trás de toda obra de sucesso, sempre existe uma grande equipe...
Que nem sempre é a que aparece na mídia e nem sempre é a que fica subindo em palanques para se declarar, humildemente, aquela que descobriu o Brasil e com a qual tudo de bom começou.
Fedidovisk escreveu:por trás de toda obra de sucesso, sempre existe uma grande equipe...
Que nem sempre é a que aparece na mídia e nem sempre é a que fica subindo em palanques para se declarar, humildemente, aquela que descobriu o Brasil e com a qual tudo de bom começou.
- Isso mesmo, como são cínicos! - Todo mundo sabe que tudo começou com FHC!
Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades" Ben Parker
Fritz Utzeri Brasil, Standard & Poor’s, ou do pobre? 2/5/2008
Quarta-feira foi dia de farra e exaltação na Bolsa de São Paulo. O Brasil finalmente chegou lá! Ganhou medalha de bom comportamento do capitalismo internacional. A agência de classificação de risco norte-americana Standard & Poor’s (curioso nome: Padrão & Do Pobre) atribuiu o grau de investimento ao País, o que significa que o Brasil é um lugar seguro e promissor para que os capitalistas estrangeiros apliquem aqui o seu rico dindin. Aparentemente não há novidade, há muito tempo que o capital especulativo sabe disso, mas — segundo os animados adoradores do deus mercado — desta vez trata-se de um sinal aos “capitais produtivos”, seja isso lá o que for, nestes dias em que as fábricas mudam de país da noite para o dia, sempre buscando o trabalho mais barato e mais desprotegido.
Isso é bom para o Brasil? Depende. Se por Brasil entendemos aquele país em que a maioria de sua população vive, não tenho certeza disso. O Brasil pode ser um lugar seguro para capitais que não correm risco algum ou risco mínimo, mas muitos brasileiros, no justo momento em que a Standard & Poor’s dava a boa notícia, corriam para não serem atingidos pelo verdadeiro “risco Brasil”: por balas de um intenso tiroteio entre policiais e traficantes na Favela do Rebu, em Senador Camará. De um lado, Geléia, o líder do bando (que acabou morto), com uma metralhadora antiaérea na mão e seus asseclas, e do outro, 250 policiais civis de várias delegacias do Rio. No meio, o povão apavorado. Padrão e do pobre no Rio de Janeiro é isso aí. No fim do dia restaram três mortos, alguns quilos de droga apreendidos, e trens parados durante cinco horas entre Campo Grande e Bangu. Normal...
Enquanto isso ocorria, eu ia trabalhar em meu carro e ouvia a BandNews, onde o jornalista Ricardo Boechat fazia um comentário genial. Ele se referia ao Governador do Ceará, Cid Gomes, que torrou R$ 380 mil para alugar um jatinho e dar um giro de dez dias pela Europa, durante o carnaval, para sondar “negócios”. Além de levar dois secretários e as respectivas consortes e a sua própria esposa, resolveu dar uma carona à sogra, porque — segundo ele — sua mulher, muito nova, é muito ligada à mãe. Um genro de ouro!
Boechat disse que conversando com um motorista de táxi que vinha da roça resolveu perguntar-lhe o preço de uma galinha. O motorista respondeu que uma boa galinha caipira, garnisé, saía por volta de R$ 20, mas uma galinha dessas de granja, cheia de hormônio e agrotóxico, saía por R$ 10. Boechat resolveu então calcular a aventura aérea de Cid em galináceos e chegou à conclusão de que, pelo “fator garnisé/caipira”, o vôo tinha custado o equivalente a 19 mil galinhas. Se aplicado o “fator granja”, o total subiria para 38 mil aves.
Até aí confesso que ainda não entedia a conta do coleguinha (é assim que os jornalistas se tratam), até que ele sacou do bolso a informação publicada na primeira página da Folha, que eu ainda não havia lido: “Por ter tentado furtar cinco galinhas, o auxiliar de motorista de caminhão Valmes Pereira da Silva foi preso e colocado numa cela com 25 detentos, superlotada, pois a sua capacidade máxima era para 12 pessoas.”
Curioso país o Brasil. O Governador diz que não fez nada de irregular, porque o aluguel (ou não) de aviões não está normatizado pelas regras do Estado e assim ele pôde gastar seis vezes mais do que se tivesse levado todos (sogra inclusive) de primeira classe em aviões de carreira. Mas a tentativa de furto de galinhas por um cidadão pobre e que — presumivelmente — queria garantir o rango e a canja dos próximos dias, esse sim está normatizado e o ladrão — elemento perigoso para a sociedade — foi para o xadrez. O Molusco solidarizou-se com o alugador do jatinho, o que não surpreende.
Exagero, dirão alguns leitores, referindo-se a este plumitivo de “referências antigas, em grande parte desatualizadas”, como me classificou um leitor, e é até possível que seja. Vamos ver como a Justiça decide a prisão ou não do pai e da madrasta da menina Isabella. Já há dois precedentes notórios e recentes de indivíduos que certamente são menos perigosos socialmente que o nosso caminhoneiro quase ladrão de galinha. O cirurgião plástico Farah Jorge Farah se considerava (e possivelmente estava) sendo atormentado por uma ex-amante. Resolveu o problema matando a mulher, esquartejando-a, retirando com habilidade a pele de seus dedos e do rosto (dissecação chama-se a isso em Medicina), para impossibilitar sua identificação. Alegou “legítima defesa” e aparentemente a Justiça aceitou o argumento. Pegou 13 anos (pena mínima) e está na rua, pois com um sexto da pena e bom comportamento (no caso, dois anos) pode ir para casa. Ele já passou esse tempo preso...
O outro é o jornalista Antônio Pimenta Neves, que assassinou a ex-namorada. Premeditou, matou pelas costas e deu tiro de misericórdia. Está solto, beneficiando-se de chicanas e filigranas jurídicas e, aos 70 anos (que estão próximos ou já aconteceram), sua pena se reduzirá em 50%. Há quem acredite que acabe absolvido.
Dá pra ver que a Justiça entre nós é singular. As leis são lenientes e favoráveis aos criminosos de todas as espécies, desde que estejam no andar de cima (copiraite Elio Gaspari).
Voltando à economia, vimos na semana que o Brasil bateu o recorde de entrada de capitais estrangeiros, desses “de investimento”. Oba! Entraram US$ 3 bilhões! Duplo oba! Mas no mesmo período foi batido outro recorde, o de remessa de lucros para as matrizes por parte das empresas estrangeiras que operam no País. Total de dinheiro que saiu: US$ 4, 4 milhões! Ué? Como foi mesmo? Entrou 3 e saiu 4,4? Então o prejuízo foi de US$ 1,4 bi. Cadê o grande negócio? E isso porque não estamos falando de capital-motel, aquela graninha indecente captada a 3% lá fora, aplicada a 11,75% aqui e que engorda e vai embora com a alta rotatividade que esse negócio safado permite. Pelo jeito as tais “perdas internacionais” de que o Brizola vivia falando não eram uma fantasia do caudilho gaúcho, tchê!
E já que estamos falando do Brasil “sem riscos" e com “investment grade”, que tal falar um pouco no maior investimento de todos, o único realmente transformador?
Refiro-me à educação. Para variar um pouco, ontem foi publicado — mais uma vez — um desses levantamentos que periodicamente nos envergonham, até mesmo quando nos comparamos aos “hermanos” de nosso continente. Como quase sempre, a má notícia vem da Unesco. Apenas 53,8% das crianças brasileiras matriculadas na primeira série do ensino fundamental conseguem terminar a oitava série. Ou seja, praticamente a metade dos alunos desiste da escola no meio do caminho. (Considerando apenas os pobres, o desastre é ainda maior: só um em cinco chega ao ensino médio.) O motivo é o não-aprendizado que leva a uma taxa de reprovação inferior apenas à dos países africanos e superior a de todos os outros países que são nossos vizinhos.
Mas não é só isso. Um número considerável dos que chegam ao oitavo ano o consegue devido a uma “indústria da aprovação”, isto é, sistemas educacionais que passam o aluno de qualquer jeito. O resultado é que, mesmo concluindo o ensino básico, os alunos não sabem ler, fazer contas ou interpretar a realidade social histórica ou geográfica, ou seja, nada. O resultado é um país que não consegue nem mesmo preencher todas as vagas de trabalho oferecidas, por falta de qualificação mínima. Onde vamos parar assim?
O Governo e o Molusco falam em um “ciclo virtuoso” da economia e celebram algo que herdaram dos tucanos: a política econômica, política que combateram durante o seu longo período de oposição e da qual hoje se vêem como criadores. Infelizmente, a porta-voz da Standard & Poors atribuiu a atual estabilidade a um processo que começou no segundo mandato do Presidente Cardoso, estragando um pouco a festa de mais um “nunca antes neste País...”.
O que o Brasil precisa é dar início a um “circulo virtuoso” na educação, começar já uma revolução educacional, fazer disso uma meta tão sagrada como parece ser a economia. Aí sim o Brasil entrará num verdadeiro círculo de crescimento, justiça e independência.
E para encerrar a semana, o Molusco bate recordes de popularidade e a maioria dos eleitores brasileiros consultados pelo Instituto Census se manifestou favoravelmente ao terceiro mandato. Luiz Inácio nega, mas a campanha queremista continua firme. Para mim não é novidade. Há quase dois anos, no dia 28 de junho de 2006, antes da reeleição, escrevi no JB o artigo “Dose tripla de Molusco?”, que começava assim:
“Se nada de muito anormal ocorrer entre hoje e as eleições de outubro (‘anormal’ é algo difícil de definir no Brasil de hoje), Luiz Inácio da Silva será reeleito, havendo até a possibilidade (como ocorreu com FHC) de a vitória ser no primeiro turno. O Molusco chega forte como candidato e — especula-se — poderia aproveitar essa força e concomitante fraqueza de sua base parlamentar (o NeoPT encolherá significativamente e os aliados nanicos correm o risco de não sobreviver à cláusula de barreira) para tentar o modelo Chávez. Ou seja, aquilo que certa esquerda considera ‘um diálogo direto com as massas’, não estando excluído desse quadro o pleito de um terceiro mandato para ‘atender à vontade do povo’.”
A cláusula de barreira não passou, mas hoje nos comícios do PAC o Molusco está exercendo esse “diálogo direto” (com habilidade, inteligência e cara-de-pau). Por enquanto a economia vai bem e, repito, se nada de muito anormal ocorrer entre hoje e 2010... O problema é que a economia que até aqui empurrou a nau do “nosso timoneiro” pela popa, começa a dar sinais cada vez mais inquietantes de calmaria ou vento contra. Daqui até 2010 muita água vai correr e queira Deus que não seja muito ruim, porque pior do que intoxicação por excesso de fruto do mar seria uma recaída em nossa velha rotina de inflação/recessão...
FHC é o cúmulo do cinismo Márcio Accioly - Foto: Fábio Camilo O ex-presidente FHC (1995-2003), que perde todas as boas oportunidades para ficar calado, deitou falação na última quarta-feira (30) a respeito da possibilidade de um terceiro mandato para o presidente Dom Luiz Inácio (PT-SP).
Sua ex-excelência declarou textualmente que caso o presidente se decida pelo terceiro mandato, “ficará muito desmoralizado”. Tal colocação, partindo de uma das mais desmoralizadas figuras da República, até que faz sentido.
Quando se encontrava no Palácio do Planalto, FHC esteve envolvido numa série de vergonhosos escândalos, mas a todos conseguiu abafar contando sempre com a natural pusilanimidade de boa parte dos congressistas. De forma que não deveria falar de ninguém que suborne a quem quer que seja.
Sem contar o filho que teve com a jornalista Mirian Dutra (Rede Globo), além de um outro com a cozinheira do então senador Ney Suassuna (PMDB-PB), foram intermináveis os escândalos que notabilizaram sua gestão. Caracterizada justamente pela acusação de compra de votos parlamentares para a emenda da reeleição.
Na época da aprovação da emenda (1997), as denúncias de compra de votos levaram dois deputados federais do Acre a renunciar aos mandatos: João Maia e Ronivon Santiago. Eles confessaram, sem saber que estavam sendo gravados, detalhes da negociação intermediada pelo então presidente da Câmara, Luís Eduardo Magalhães (BA) e pelo deputado federal Pauderney Avelino (AM).
Mas isso ainda não é tudo: sem sobressair a entrega desvairada do território nacional (foi no seu “governo” a criação da Reserva Indígena Raposa/Serra do Sol, em Roraima) e a tentativa de doação da Base de Lançamento de Alcântara, no Maranhão, FHC defendeu, ainda, o terceiro mandato para Alberto Fujimori, no Peru.
FHC dizia que Fujimori, hoje preso em seu país, era um “estadista”. De maneira que, com tais políticos e “líderes” brasileiros vale sempre a máxima: “Faça o que digo, mas não o que faço”.
Vamos torcer para que sua ex-excelência esteja mesmo muito mudado. A prova maior seria assumir os filhos fora do casamento e um relato detalhado de como pagou a pensão alimentícia do menino Tomás, que mandou com a mãe para Barcelona, Espanha. Existe forte suspeita de que foi tudo com cartão corporativo.
Está nesse imbróglio a raiz brasileira de todos os males sociais. Tudo se confunde: nos desmandos e mentiras. No saco de gatos em que está transformada nossa política administrativa, não há a quem defender.
Mudam-se apenas os nomes e, na maioria das vezes, nem isso. É só verificar que as figuras mais importantes da gestão FHC continuaram com a passagem do PSDB para o PT. Henrique Meirelles, por exemplo, elegeu-se deputado federal pelo PSDB de Goiás, renunciou ao mandato e foi cuidar do Banco Central.
Não há como investigar ou apurar crimes permanentemente cometidos, pois muitas vezes investigados e investigadores se confundem numas e noutras posições. A impunidade é geral. Difícil encontrar quem queira cortar o próprio rabo. Por conta disso é que se observa a geração de nossa maior crise: a da falta de presídios. Não se toma a menor providência. As autoridades parecem receosas de construir penitenciárias, já que correm o risco de se tornar inquilinos.
Sem propostas, bandeiras ou intenção que não seja a de se locupletar pura e simplesmente, vivem de declarações ocas e vazias, como as proferidas por FHC. (False Hynri Crhist )
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."
