Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »


Alexandre Barros


Eventos menores andam causando excitação na América do Sul: escaramuças entre Colômbia e Equador, votação de autonomias departamentais na Bolívia, oposição vencendo eleições no Paraguai depois de 61 anos e os preços do petróleo sustentando as bravatas do presidente da Venezuela.

O Brasil não está envolvido em nenhum desses eventos por vontade própria, mas, por estar na mesma região, participa deles. É preciso olhá-los e tratá-los de maneira serena.

Nestas horas, os primeiros que aparecem, mais loquazes, são os que têm "sede de sangue". Demandam medidas radicais, com freqüência querem um endurecimento por parte do Brasil ou que o Brasil "ensine a eles uma lição". A retórica varia, mas a essência é a mesma: a honra do Brasil.

Preferências pessoais à parte, vamos falar um pouco sobre como relações internacionais devem ocorrer de forma adequada e, sobretudo, mais barata, a médio e longo prazos, que são os que contam nas relações entre países.

No caso da América do Sul, em primeiro lugar, o Brasil é vizinho de todos e só não tem fronteira com o Chile e com o Equador.

Em segundo, não há a possibilidade de ninguém mudar de endereço, ou seja, nenhum país vai mudar de lugar, tampouco o gás vai astuta e misteriosamente migrar do subsolo da Bolívia para outro país, nem Itaipu é uma usina desmontável e transportável para outro rio.

Em terceiro, mesmo que não sejam os maiores mercados para produtos brasileiros, todos os países da América do Sul são grandes, naturais e importantes parceiros. Teremos de continuar a comerciar com eles e isso é bom para todos. Sem boas relações não conseguiremos fazer isso.

Quarto, quem compra e vende não deve brigar, porque se brigar perde negócios. Como gostava de dizer o embaixador Maurício Nabuco, os bons negócios são aqueles em que todos saem ganhando. E nem sempre alguns dólares a mais hoje são o maior ganho.

Quinto, estudamos na escola que o Tratado de Tordesilhas era numa linha imaginária que ia de Belém do Pará a Curitiba, no Paraná. Essa linha delimitava a área que pertenceria a Portugal de terras que viessem a ser descobertas. O Brasil de hoje tem, em termos redondos, 200% mais território do que o que foi concedido a Portugal pelo papa Alexandre VI, nascido espanhol (e para quem gosta de detalhes históricos picantes, pai de Lucrécia Bórgia). Desta parte da História preferimos que nossos vizinhos não se lembrem, pelo menos não com muita freqüência ou intensidade.

Sexto, o Brasil é o país mais interessado na manutenção do status quo territorial e de relacionamento com seus vizinhos. Qualquer mudança, seja para mais ou para menos, seria politicamente desvantajosa. Old sins have long shadows. Qualquer desequilíbrio que ocorra colocará o Brasil numa situação complicada. Envolver o Brasil em brincadeiras de gato e rato com seus vizinhos está descontado. E nem sempre é bom ficar lembrando aos vizinhos quién es el gato, porque todos saben quién es el gato. Lembrar-lhes isso só causa desconforto.

Sétimo, qualquer desequilíbrio ou instabilidade internacional na América do Sul convidará maior interferência de fora da região (leia-se: EUA), o que absolutamente não interessa ao Brasil.

E, oitavo, a pior coisa que países (ou pessoas) que compartilham interesses podem fazer é colocar o vizinho ou parceiro contra a parede ou sem alternativa. Fazer isso, em geral, degenera em conflito e quem sempre despenca são os lucros, de todos.

Essa lista de fatores deixa claro que a "sede de sangue" que acomete alguns de nossos compatriotas, aí incluídos diplomatas aposentados, não tem nenhum sentido. Parece que a aposentadoria os transformou de pombos burocráticos em falcões da TV, fazendo-os esquecer que a tarefa dos diplomatas é conseguir bons acordos, e não estimular conflitos.

As pessoas ficam confusas com declarações aparentemente contraditórias de autoridades, mas não nos devemos preocupar com isso. As cacofonias são apenas aparentes, para ouvidos pouco treinados. E são feitas com suficiente cuidado, para que todos possam sempre retroceder ou avançar um pouco, sin perder la cara.

A regra básica é: ninguém deixa o outro sem alternativa. E aqui aparecem dois conceitos muitos importantes: política de governo e política de Estado. Os adeptos da política de governo são os que, em geral, "querem sangue". Os da política de Estado sabem que, como ninguém vai mudar de endereço e vamos continuar a ser vizinhos, quer queiramos, quer não, melhor é que tenhamos uma boa relação.

Estes últimos cuidam, portanto, de uma retórica elaborada e cuidadosa, que pode parecer contraditória ou ambígua - e é - deliberadamente, exatamente para não criar uma situação em que o parceiro ou querelante fique sem saída.

Há alguns anos, um brigadeiro da Força Aérea Brasileira que foi depor no Senado, pouco acostumado a que o contestassem, saiu do depoimento e, mesmo ele, disse que era uma pena que estivesse naquele ambiente e não pudesse aplicar um corretivo físico naquele cidadão (o cidadão era o senador Antonio Carlos Magalhães).

Ainda bem. O Brasil está-se comportando bem. Felizmente, os que, como o brigadeiro, gostariam de sempre falar em dar uma lição em fulano, puxar as orelhas de beltrano ou aplicar um corretivo físico em mengano são minoria.

Os das políticas de Estado partem do princípio de que Chávez passa, Evo passa, Lula passa, Correa passa, Lugo passa, Cristina passa. Pessoas passam. Países ficam.

O Brasil não pode evitar o fato de ser o maior país da América do Sul. Isso tem custos e benefícios. Parece que já nos acostumamos com os benefícios. Falta agora nos acostumarmos com os custos.

O resto são trocados.

Alexandre Barros, cientista político, é pró-reitor do Centro Universitário Unieuro (Brasília) E-mail: alex@eaw.com.br


FONTE: Agência Estado

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Fernando Silva
Administrador
Mensagens: 20080
Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
Gênero: Masculino
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Fernando Silva »

Abmael escreveu:Quinto, estudamos na escola que o Tratado de Tordesilhas era numa linha imaginária que ia de Belém do Pará a Curitiba, no Paraná. Essa linha delimitava a área que pertenceria a Portugal de terras que viessem a ser descobertas. O Brasil de hoje tem, em termos redondos, 200% mais território do que o que foi concedido a Portugal pelo papa Alexandre VI, nascido espanhol (e para quem gosta de detalhes históricos picantes, pai de Lucrécia Bórgia). Desta parte da História preferimos que nossos vizinhos não se lembrem, pelo menos não com muita freqüência ou intensidade.

O Tratado de Tordesilhas perdeu a validade em dois momentos:

1. Quando Portugal foi anexado pela Espanha por falta de um herdeiro para o trono português e, por algum tempo, a linha divisória deixou de ser respeitada. Com isto, os brasileiros avançaram para oeste, ocupando as terras que pertenciam à Espanha mas onde não havia espanhóis.

2. Quando a Espanha foi invadida por Napoleão e perdeu o controle sobre suas terras nas Américas. O vácuo de poder tornou o lado espanhol terra de ninguém e deu início às guerras pela independência dos vários países de língua espanhola. Quando os novos países se formaram, definiram as fronteiras com o Brasil através de seus diplomatas e sem conflitos armados na maioria dos casos.

Se nossos vizinhos insistissem na validade do Tratado de Tordesilhas, deveriam também devolver seus territórios à Espanha.

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

Mentira mentira mentira! O Lula gosta de dar uma de "amigo" e Robin Wood da AL. Isto já basta para que algumas cobranças de contra-partida surjam, principalmente dos bastidores da direita.
Imagem

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu:
Alexandre Barros


Eventos menores andam causando excitação na América do Sul: escaramuças entre Colômbia e Equador, votação de autonomias departamentais na Bolívia, oposição vencendo eleições no Paraguai depois de 61 anos e os preços do petróleo sustentando as bravatas do presidente da Venezuela.
...

FONTE: Agência Estado


Se as idéias deste babaca vigorassem na época do Império, Solano Lopez teria feito entrada triunfal no Rio de Janeiro.

E quanta bobagem, basta conhecer um mínimo de História para saber que de Bismark ao Barão do Rio Branco, diplomacia efetiva sempre foi o oposto do que o imbecil disse que deveria ser.

Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Abmael escreveu:
Alexandre Barros


Eventos menores andam causando excitação na América do Sul: escaramuças entre Colômbia e Equador, votação de autonomias departamentais na Bolívia, oposição vencendo eleições no Paraguai depois de 61 anos e os preços do petróleo sustentando as bravatas do presidente da Venezuela.
...

FONTE: Agência Estado


Se as idéias deste babaca vigorassem na época do Império, Solano Lopez teria feito entrada triunfal no Rio de Janeiro.

E quanta bobagem, basta conhecer um mínimo de História para saber que de Bismark ao Barão do Rio Branco, diplomacia efetiva sempre foi o oposto do que o imbecil disse que deveria ser.



- Os negócios por aqui no quintal estão muito bons para o Brasil, está nos rendendo mais até que o comércio com os EUA, tradicionalmente nosso maior parceiro e tende a ficar melhor, a besta-fera do Chavez compra feito um louco, chega a embarcar leite em pó de avião, há empresas brasileiras espalhadas por todo continente, prá se ter idéia umas 50 empresas argentinas são compradas por mês por empresas brasileiras, praticamente todos frigoríficos uruguaios foram adquiridos, grande parte das siderúrgicas do continente pertencem a brasileiros, e a fome por aquisições aumenta cada vez mais, fama de imperialista não ajuda em nada os negócios, pelo contrário, logo, ânimos mais exaltados devem ser refreados.


Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Fernando Silva
Administrador
Mensagens: 20080
Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
Gênero: Masculino
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Fernando Silva »

Abmael escreveu:- Os negócios por aqui no quintal estão muito bons para o Brasil, está nos rendendo mais até que o comércio com os EUA, tradicionalmente nosso maior parceiro e tende a ficar melhor, a besta-fera do Chavez compra feito um louco, chega a embarcar leite em pó de avião, há empresas brasileiras espalhadas por todo continente, prá se ter idéia umas 50 empresas argentinas são compradas por mês por empresas brasileiras, praticamente todos frigoríficos uruguaios foram adquiridos, grande parte das siderúrgicas do continente pertencem a brasileiros, e a fome por aquisições aumenta cada vez mais, fama de imperialista não ajuda em nada os negócios, pelo contrário, logo, ânimos mais exaltados devem ser refreados.

A Venezuela destruiu a própria economia e agora tem que comprar até leite em pó e comida do Brasil, Argentina e Colômbia. Só tem petróleo e sabe-se lá por quanto tempo, já que parou as prospecções.

A Argentina também destruiu a própria economia, embora num processo mais lento.
O Uruguai ... produz carne.
O Paraguai ... bem, o Paraguai é o Paraguai.

Acho até bom que o Brasil invista nas indústrias dos vizinhos, caso contrário seremos invadidos por seus pobres.
Imaginem os bolivianos em regime semi-escravo em S.Paulo e os mendigos argentinos do Rio, só que mil vezes mais...

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu:Os negócios por aqui no quintal estão muito bons para o Brasil, está nos rendendo mais até que o comércio com os EUA, tradicionalmente nosso maior parceiro e tende a ficar melhor,


Evidências e fontes?

Abmael escreveu: a besta-fera do Chavez compra feito um louco, chega a embarcar leite em pó de avião,


Até as vésperas de junho de 1941, a besta fera do Adolf Hitler comprava feito um louco tudo que podia da União Soviética de Stalin.
Em diplomacia internacional, comprar feito um louco não é motivo suficiente para confiar no comprador.


Abmael escreveu: há empresas brasileiras espalhadas por todo continente, prá se ter idéia umas 50 empresas argentinas são compradas por mês por empresas brasileiras, praticamente todos frigoríficos uruguaios foram adquiridos, grande parte das siderúrgicas do continente pertencem a brasileiros, e a fome por aquisições aumenta cada vez mais, fama de imperialista não ajuda em nada os negócios, pelo contrário, logo, ânimos mais exaltados devem ser refreados.


E daí?

A lógica do babaca do texto de abertura é que os interesses comerciais são motivos suficientes para o Brasil dar a cara a tapa sempre que isto facilitar a manutenção destes interesses.

Isto é uma estupidez que não tem tamanho.
Há um limite claro nas relações internacionais a partir do qual interesses comerciais se tornam irrelevantes.

Este limite claro é demarcado pelos requisitos da segurança nacional, coisa que o Stalin não atentou quando vendeu à Alemanha nazista todos os recursos estratégicos que ela utilizou para invadir a Rússia.

Se o Barão do Rio Branco fosse vivo, na sua competência infinitamente maior que a do tal do Alexandre Barros no assunto, certamente concluiria que neste momento os interesses do Brasil, da Bolívia, da Venezuela e, agora, do Paraguai, são antagônicos e o Brasil deveria fazer valer TODA a sua força na defesa de seus interesses, como fizeram todos os países do mundo desde que a diplomacia foi inventada.

O resto é conversa idiota de pró-reitor de faculdade vagabunda.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
O ENCOSTO
Mensagens: 16434
Registrado em: 02 Nov 2005, 14:21
Localização: Ohio - Texas (USA)
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por O ENCOSTO »

Como o Crowley anda meio sumido, ainda estou tentando advinhar quem sera o primeiro idiota que ira defender o Paraguai na questão de Itaipu.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

Avatar do usuário
O ENCOSTO
Mensagens: 16434
Registrado em: 02 Nov 2005, 14:21
Localização: Ohio - Texas (USA)
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por O ENCOSTO »

Fernando Silva escreveu:
2. Quando a Espanha foi invadida por Napoleão e perdeu o controle sobre suas terras nas Américas. O vácuo de poder tornou o lado espanhol terra de ninguém e deu início às guerras pela independência dos vários países de língua espanhola. Quando os novos países se formaram, definiram as fronteiras com o Brasil através de seus diplomatas e sem conflitos armados na maioria dos casos.

Se nossos vizinhos insistissem na validade do Tratado de Tordesilhas, deveriam também devolver seus territórios à Espanha.


E devemos isso ao nosso Grande Dom João VI, do nosso Reino Unido de Brasil, Portugal e Algarves.

Só não sei porque devolveram a Guiana Francesa. Deve ter muita praia bonita por lá.
O ENCOSTO


http://www.manualdochurrasco.com.br/
http://www.midiasemmascara.org/
Onde houver fé, levarei a dúvida.

"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Abmael escreveu:Os negócios por aqui no quintal estão muito bons para o Brasil, está nos rendendo mais até que o comércio com os EUA, tradicionalmente nosso maior parceiro e tende a ficar melhor,


Evidências e fontes?

Abmael escreveu: a besta-fera do Chavez compra feito um louco, chega a embarcar leite em pó de avião,


Até as vésperas de junho de 1941, a besta fera do Adolf Hitler comprava feito um louco tudo que podia da União Soviética de Stalin.
Em diplomacia internacional, comprar feito um louco não é motivo suficiente para confiar no comprador.


Abmael escreveu: há empresas brasileiras espalhadas por todo continente, prá se ter idéia umas 50 empresas argentinas são compradas por mês por empresas brasileiras, praticamente todos frigoríficos uruguaios foram adquiridos, grande parte das siderúrgicas do continente pertencem a brasileiros, e a fome por aquisições aumenta cada vez mais, fama de imperialista não ajuda em nada os negócios, pelo contrário, logo, ânimos mais exaltados devem ser refreados.


E daí?

A lógica do babaca do texto de abertura é que os interesses comerciais são motivos suficientes para o Brasil dar a cara a tapa sempre que isto facilitar a manutenção destes interesses.

Isto é uma estupidez que não tem tamanho.
Há um limite claro nas relações internacionais a partir do qual interesses comerciais se tornam irrelevantes.

Este limite claro é demarcado pelos requisitos da segurança nacional, coisa que o Stalin não atentou quando vendeu à Alemanha nazista todos os recursos estratégicos que ela utilizou para invadir a Rússia.

Se o Barão do Rio Branco fosse vivo, na sua competência infinitamente maior que a do tal do Alexandre Barros no assunto, certamente concluiria que neste momento os interesses do Brasil, da Bolívia, da Venezuela e, agora, do Paraguai, são antagônicos e o Brasil deveria fazer valer TODA a sua força na defesa de seus interesses, como fizeram todos os países do mundo desde que a diplomacia foi inventada.

O resto é conversa idiota de pró-reitor de faculdade vagabunda.


Caro Acauan,

- Sua contra-argumentação é baseada em riscos de guerra e de segurança nacional que me parecem completamente infundados.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu:Caro Acauan,

- Sua contra-argumentação é baseada em riscos de guerra e de segurança nacional que me parecem completamente infundados.


Quanto a isto, a História ensina duas coisas:

1. Riscos de guerra costumam só deixar de parecer completamente infundados quando já é tarde demais;
2. Demonstração de fraqueza é uma ótima maneira de transformar riscos de guerra infundados em riscos de guerra fundamentados.

Além disto, se não é ameaça à segurança nacional tomar a mão armada instalações de propriedade do governo brasileiro que garantem a energia de praticamente todo o parque industrial do sudeste, ter guerrilheiros estrangeiros passeando por nosso território sob o patrocínio de um país vizinho e ver este país vizinho se armando até os dentes com poderio militar ofensivo, o que é?
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Abmael escreveu:Caro Acauan,

- Sua contra-argumentação é baseada em riscos de guerra e de segurança nacional que me parecem completamente infundados.


Quanto a isto, a História ensina duas coisas:

1. Riscos de guerra costumam só deixar de parecer completamente infundados quando já é tarde demais;
2. Demonstrações de fraqueza é uma ótima maneira de transformar riscos de guerra infundados em riscos de guerra fundamentados.


- Daí a se sentir ameaçado por uma Bolívia ou uma Venezuela é muito.

Acauan escreveu:
Além disto, se tomar a mão armada as instalações de propriedade do governo brasileiro que garantem a energia de praticamente todo o parque industrial do sudeste não é ameaça à segurança nacional, o que é?


- Um bufão querendo aparecer.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

Meus limites intelectuais estão a surtar aqui.

Afinal, o que se está discutir aqui neste tópico? Em poucas palavras, alguém pode me resumir os dois lados da moeda?

Desde já, agradeço a consideração com esta mente nada privilegiada.
Imagem

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu: - Daí a se sentir ameaçado por uma Bolívia ou uma Venezuela é muito.


Cautela e canja de galinha... Lembre-se das Malvinas, dizia-se que a Argentina jamais se atreveria a atacar uma potência militar como a Inglaterra, e atacou.
No mais, Chavez já tem aviões de ataque de última geração capazes de superar qualquer coisa que a FAB possa opor-lhe e isto não é bom.


Abmael escreveu:
Acauan escreveu:Além disto, se tomar a mão armada as instalações de propriedade do governo brasileiro que garantem a energia de praticamente todo o parque industrial do sudeste não é ameaça à segurança nacional, o que é?


- Um bufão querendo aparecer.


Diziam a mesma coisa do Mussolini.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Apo escreveu:Afinal, o que se está discutir aqui neste tópico? Em poucas palavras, alguém pode me resumir os dois lados da moeda?


O que se está a discutir é o quanto é imbecil o articulista do texto de abertura.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

Acauan escreveu:
Apo escreveu:Afinal, o que se está discutir aqui neste tópico? Em poucas palavras, alguém pode me resumir os dois lados da moeda?


O que se está a discutir é o quanto é imbecil o articulista do texto de abertura.


Isto me parece claro. Resta-me saber por que uns acham imbecil e outros não, e quais os argumentos para tal. Como vocês estão usando algumas metáforas, e eu sou péssima com metáforas históricas e econômicas, estou meio perdida.

Mas deixa prá lá.
Imagem

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Apo escreveu:Resta-me saber por que uns acham imbecil e outros não, e quais os argumentos para tal.


O cara é um imbecil porque:

1. Começa o artigo classificando como "sedentos de sangue" os que defendem uma posição mais dura do Brasil com relação aos desafios que vem recebendo de seus vizinhos, como se não houvesse nada entre os extremos de ceder tudo e partir pro pau;

2. Defende que a existência de comércio entre os países, por si só, é motivo para ceder quando interesses nacionais são contrariados;

3. Atinge os píncaros da estupidez ao fazer referência ao Tratado de Tordesilhas, um acordo pré-colonial lavrado pelo Papa há trocentos anos, como se o documento tivesse alguma relevância no direito internacional de hoje;

4. Repete aquela ladainha boba de que o problema não são Chavez, o Índio ladrão e, agora, o bispo cucaracha espertinho e sim os perigosíssimos Estados Unidos, sempre a espreita para levar o mal para o lado de baixo do Equador;

5. E conclui com a pérola de que os governos passam, mas os Estados ficam, logo a diplomacia deve se concentrar nestes e não naqueles, como se já não houvesse antecedentes históricos mais do que suficientes para provar que governos belicosos e mal intencionados podem fazer outros Estados deixarem de existir, como foi o caso da Alemanha nazista, a qual só um idiota como aquele poderia sugerir que o melhor a fazer na época era assumir a posição de que "Hitler passará, mas a Alemanha continuará e então continuaremos a fazer bons negócios com ela".
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

Acauan escreveu:
Apo escreveu:Resta-me saber por que uns acham imbecil e outros não, e quais os argumentos para tal.


O cara é um imbecil porque:

1. Começa o artigo classificando como "sedentos de sangue" os que defendem uma posição mais dura do Brasil com relação aos desafios que vem recebendo de seus vizinhos, como se não houvesse nada entre os extremos de ceder tudo e partir pro pau;

2. Defende que a existência de comércio entre os países, por si só, é motivo para ceder quando interesses nacionais são contrariados;

3. Atinge os píncaros da estupidez ao fazer referência ao Tratado de Tordesilhas, um acordo pré-colonial lavrado pelo Papa há trocentos anos, como se o documento tivesse alguma relevância no direito internacional de hoje;

4. Repete aquela ladainha boba de que o problema não são Chavez, o Índio ladrão e, agora, o bispo cucaracha espertinho e sim os perigosíssimos Estados Unidos, sempre a espreita para levar o mal para o lado de baixo do Equador;

5. E conclui com a pérola de que os governos passam, mas os Estados ficam, logo a diplomacia deve se concentrar nestes e não naqueles, como se já não houvesse antecedentes históricos mais do que suficientes para provar que governos belicosos e mal intencionados podem fazer outros Estados deixarem de existir, como foi o caso da Alemanha nazista, a qual só um idiota como aquele poderia sugerir que o melhor a fazer na época era assumir a posição de que "Hitler passará, mas a Alemanha continuará e então continuaremos a fazer bons negócios com ela".


Ok, obrigadíssima. Pensei que não estava entendendo o texto. O que não entendo mesmo ( ou me recuso a entender) é a posição do Abmael acerca do panorama. Mas agora já me localizei de novo.

:emoticon12:
Imagem

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »

Apo escreveu:
Ok, obrigadíssima. Pensei que não estava entendendo o texto. O que não entendo mesmo ( ou me recuso a entender) é a posição do Abmael acerca do panorama. Mas agora já me localizei de novo.

:emoticon12:


- O simples fato do Acauan apelar para extremos absurdos como Hitler e Mussolini (que pouco ou nada tem a ver com a situação colocada) para justificar suas posições já denota o quão ele está errado.

- Aguardemos então o que o tempo dirá, quando Chavez e Evo tomarem Brasília de assalto, emitirei meu post de desistência.

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Fernando Silva
Administrador
Mensagens: 20080
Registrado em: 25 Out 2005, 11:21
Gênero: Masculino
Localização: Rio de Janeiro, RJ
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Fernando Silva »

Acauan escreveu:Quanto a isto, a História ensina duas coisas:

1. Riscos de guerra costumam só deixar de parecer completamente infundados quando já é tarde demais;
2. Demonstração de fraqueza é uma ótima maneira de transformar riscos de guerra infundados em riscos de guerra fundamentados.

Tipo:
"Vamos deixar o Hitler invadir a Polônia em paz. Daí ele sossega e não incomoda a gente".

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu: - O simples fato do Acauan apelar para extremos absurdos como Hitler e Mussolini (que pouco ou nada tem a ver com a situação colocada) para justificar suas posições já denota o quão ele está errado.


Também citei o caso da Guerra das Malvinas, quando ditadores sul americanos atacaram um país muito mais poderoso militarmente, movidos apenas por sua própria visão megalômana de si próprios.
Este exemplo, bem mais próximo, parece oportunamente esquecido.

No mais, usar um determinado exemplo extremado não é prova de erro nenhum, uma vez que as comparações foram feitas nos limites estritos das semelhanças, tanto Chavez quanto Mussolini foram tomados em primeiro momento como bufões ridículos, mas inofensivos, e a Alemanha nazista - dentre outros tantos exemplos históricos - prova que ceder espaço a ditadores na esperança de apaziguá-los não é inteligente.
Onde está o erro?


Abmael escreveu:- Aguardemos então o que o tempo dirá, quando Chavez e Evo tomarem Brasília de assalto, emitirei meu post de desistência.


Quem está sendo extremado agora?
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

Abmael escreveu:
Apo escreveu:
Ok, obrigadíssima. Pensei que não estava entendendo o texto. O que não entendo mesmo ( ou me recuso a entender) é a posição do Abmael acerca do panorama. Mas agora já me localizei de novo.

:emoticon12:


- O simples fato do Acauan apelar para extremos absurdos como Hitler e Mussolini (que pouco ou nada tem a ver com a situação colocada) para justificar suas posições já denota o quão ele está errado.

- Aguardemos então o que o tempo dirá, quando Chavez e Evo tomarem Brasília de assalto, emitirei meu post de desistência.

Abraços,


Se é para usar argumentos assim tão contundentes, eu diria que já invadiram através da boa vontade do companhêro pinguço, que lhes dá guarida de várias formas. E a gente que paga, estando em Brasília ou não.

Ademais, o cara vem com Tratado de Tordesilhas, merece alusão á coisas bizarras também.
Imagem

Avatar do usuário
Aranha
Mensagens: 6595
Registrado em: 18 Out 2005, 22:11
Gênero: Masculino
Localização: Nova York
Contato:

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Aranha »

Acauan escreveu:
Abmael escreveu: - O simples fato do Acauan apelar para extremos absurdos como Hitler e Mussolini (que pouco ou nada tem a ver com a situação colocada) para justificar suas posições já denota o quão ele está errado.


Também citei o caso da Guerra das Malvinas, quando ditadores sul americanos atacaram um país muito mais poderoso militarmente, movidos apenas por sua própria visão megalômana de si próprios.
Este exemplo, bem mais próximo, parece oportunamente esquecido.

No mais, usar um determinado exemplo extremado não é prova de erro nenhum, uma vez que as comparações foram feitas nos limites estritos das semelhanças, tanto Chavez quanto Mussolini foram tomados em primeiro momento como bufões ridículos, mas inofensivos, e a Alemanha nazista - dentre outros tantos exemplos históricos - prova que ceder espaço a ditadores na esperança de apaziguá-los não é inteligente.
Onde está o erro?


- Comparações feitas baseadas em semelhanças convenientes, convenientemente ignorando as óbvias diferenças não só de personalidade quanto de contexto sócio-político-histórico-geográfico.

- Naturalmente, você defenderá com maestria cada ponto e justificará todas as conclusões de forma que todos do RV ficarão ao final convencidos que a nação corre grande perigo e eu sou um idiota.

- Já que reconheço que minha retôrica é infinitamente menos brilhante que a sua prefiro me poupar de novas bordunadas e esperar que o tempo prove que estou certo.

Acauan escreveu:
Abmael escreveu:- Aguardemos então o que o tempo dirá, quando Chavez e Evo tomarem Brasília de assalto, emitirei meu post de desistência.


Quem está sendo extremado agora?


- Você começou...

Abraços,
"Grandes Poderes Trazem Grandes Responsabilidades"
Ben Parker

Avatar do usuário
Apo
Mensagens: 25468
Registrado em: 27 Jul 2007, 00:00
Gênero: Feminino
Localização: Capital do Sul do Sul

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Apo »

- Você começou...


:emoticon22: :emoticon22: :emoticon22:

Beijos!
Imagem

Avatar do usuário
Acauan
Moderador
Mensagens: 12929
Registrado em: 16 Out 2005, 18:15
Gênero: Masculino

Re: Brasil e seus vizinhos - ¿parcero o gatón?

Mensagem por Acauan »

Abmael escreveu: - Comparações feitas baseadas em semelhanças convenientes, convenientemente ignorando as óbvias diferenças não só de personalidade quanto de contexto sócio-político-histórico-geográfico.


Se idênticos fossem, se dispensaria a comparação, uma vez que o termo - como usado - sugere extrair semelhanças dentre as diferenças ou vice-versa.
Mesmo assim, no caso, as semelhanças comprometem o bastante e as diferenças não tranqüilizam o suficiente.


Abmael escreveu: - Naturalmente, você defenderá com maestria cada ponto e justificará todas as conclusões de forma que todos do RV ficarão ao final convencidos que a nação corre grande perigo e eu sou um idiota.


Que reputação...

Abmael escreveu:- Já que reconheço que minha retôrica é infinitamente menos brilhante que a sua prefiro me poupar de novas bordunadas e esperar que o tempo prove que estou certo.


Nem sempre o tempo é mais brando que a borduna.
Nós, Índios.

Acauan Guajajara
ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha
Lutar com bravura, morrer com honra.

Liberdade! Liberdade!
Abre as asas sobre nós!
Das lutas na tempestade
Dá que ouçamos tua voz!

Trancado