Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
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Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
02/05/2008 - 10h01
Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
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CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
A tradicional respiração boca-a-boca feita durante os primeiros socorros de uma parada cardíaca está com os dias contados. Novos estudos demonstraram que as compressões ritmadas no tórax são tão eficazes quanto a respiração boca-a-boca --que era intercalada com a massagem cardíaca.
As conclusões foram publicadas no mês passado em dois dos mais renomados periódicos de cardiologia ("Circulation" e "Resuscitation"). A recomendação é que, a partir de agora, só se faça as compressões torácicas ritmadas, de forma ininterrupta, por até oito minutos.
As novas orientações foram repassadas na quinta-feira (1º) aos cardiologistas brasileiros durante o congresso da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) pelo médico Sérgio Timerman, diretor-científico do comitê de emergência da Fundação Interamericana do Coração. O congresso acontece em São Paulo até amanhã.
Segundo Timerman, as pesquisas que embasaram a mudança de conduta verificaram que há falta de preparo das pessoas para fazer a massagem torácica e que 83% dos americanos não faziam respiração boca-a-boca por medo ou nojo.
"Os estudos concluíram que a respiração boca-a-boca não só constitui um fator preponderante para justificar a inércia das pessoas que abordam a vítima para prestar socorro imediato, como também não garante benefício durante as manobras de reanimação", afirma o médico, que dirige o departamento de treinamento e pesquisa em emergências do InCor (Instituto do Coração).
Essas conclusões vão passar a integrar as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, segundo Timerman. "A idéia é disseminar isso para as sociedades médicas e a população em geral."
Para ele, no Brasil, ainda é precário o treinamento das pessoas para as emergências cardíacas e isso pode ser crucial no momento de salvar ou não uma vida. Um outro estudo norte-americano demonstrou que o treinamento da população aumentou o número de ressuscitações de 2% para 20%.
Seis em cada dez pessoas que morrem do coração são vítimas de infarto. Muitas mortes poderiam ser evitadas se o atendimento da vítima fosse feito nos dez minutos após o ataque.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cien ... 7863.shtml
---------------------------------------
Muito interessante. Sempre pensei nisto e achava que a massagem era mais incisiva na hora. Na verdade, sempre achei que aquela manobra de tentar colocar ar para dentro do pulmão, parando com a massagem, poderia até representar uma perda de tempo. Tinha medo de passar pela situação, tanto ativa quando passivamente, e não saber se seria eficaz.
Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
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CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
A tradicional respiração boca-a-boca feita durante os primeiros socorros de uma parada cardíaca está com os dias contados. Novos estudos demonstraram que as compressões ritmadas no tórax são tão eficazes quanto a respiração boca-a-boca --que era intercalada com a massagem cardíaca.
As conclusões foram publicadas no mês passado em dois dos mais renomados periódicos de cardiologia ("Circulation" e "Resuscitation"). A recomendação é que, a partir de agora, só se faça as compressões torácicas ritmadas, de forma ininterrupta, por até oito minutos.
As novas orientações foram repassadas na quinta-feira (1º) aos cardiologistas brasileiros durante o congresso da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) pelo médico Sérgio Timerman, diretor-científico do comitê de emergência da Fundação Interamericana do Coração. O congresso acontece em São Paulo até amanhã.
Segundo Timerman, as pesquisas que embasaram a mudança de conduta verificaram que há falta de preparo das pessoas para fazer a massagem torácica e que 83% dos americanos não faziam respiração boca-a-boca por medo ou nojo.
"Os estudos concluíram que a respiração boca-a-boca não só constitui um fator preponderante para justificar a inércia das pessoas que abordam a vítima para prestar socorro imediato, como também não garante benefício durante as manobras de reanimação", afirma o médico, que dirige o departamento de treinamento e pesquisa em emergências do InCor (Instituto do Coração).
Essas conclusões vão passar a integrar as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, segundo Timerman. "A idéia é disseminar isso para as sociedades médicas e a população em geral."
Para ele, no Brasil, ainda é precário o treinamento das pessoas para as emergências cardíacas e isso pode ser crucial no momento de salvar ou não uma vida. Um outro estudo norte-americano demonstrou que o treinamento da população aumentou o número de ressuscitações de 2% para 20%.
Seis em cada dez pessoas que morrem do coração são vítimas de infarto. Muitas mortes poderiam ser evitadas se o atendimento da vítima fosse feito nos dez minutos após o ataque.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cien ... 7863.shtml
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Muito interessante. Sempre pensei nisto e achava que a massagem era mais incisiva na hora. Na verdade, sempre achei que aquela manobra de tentar colocar ar para dentro do pulmão, parando com a massagem, poderia até representar uma perda de tempo. Tinha medo de passar pela situação, tanto ativa quando passivamente, e não saber se seria eficaz.

Re: Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
Apo escreveu:02/05/2008 - 10h01
Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
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CLÁUDIA COLLUCCI
da Folha de S.Paulo
A tradicional respiração boca-a-boca feita durante os primeiros socorros de uma parada cardíaca está com os dias contados. Novos estudos demonstraram que as compressões ritmadas no tórax são tão eficazes quanto a respiração boca-a-boca --que era intercalada com a massagem cardíaca.
As conclusões foram publicadas no mês passado em dois dos mais renomados periódicos de cardiologia ("Circulation" e "Resuscitation"). A recomendação é que, a partir de agora, só se faça as compressões torácicas ritmadas, de forma ininterrupta, por até oito minutos.
As novas orientações foram repassadas na quinta-feira (1º) aos cardiologistas brasileiros durante o congresso da Socesp (Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo) pelo médico Sérgio Timerman, diretor-científico do comitê de emergência da Fundação Interamericana do Coração. O congresso acontece em São Paulo até amanhã.
Segundo Timerman, as pesquisas que embasaram a mudança de conduta verificaram que há falta de preparo das pessoas para fazer a massagem torácica e que 83% dos americanos não faziam respiração boca-a-boca por medo ou nojo.
"Os estudos concluíram que a respiração boca-a-boca não só constitui um fator preponderante para justificar a inércia das pessoas que abordam a vítima para prestar socorro imediato, como também não garante benefício durante as manobras de reanimação", afirma o médico, que dirige o departamento de treinamento e pesquisa em emergências do InCor (Instituto do Coração).
Essas conclusões vão passar a integrar as novas diretrizes da Sociedade Brasileira de Cardiologia, segundo Timerman. "A idéia é disseminar isso para as sociedades médicas e a população em geral."
Para ele, no Brasil, ainda é precário o treinamento das pessoas para as emergências cardíacas e isso pode ser crucial no momento de salvar ou não uma vida. Um outro estudo norte-americano demonstrou que o treinamento da população aumentou o número de ressuscitações de 2% para 20%.
Seis em cada dez pessoas que morrem do coração são vítimas de infarto. Muitas mortes poderiam ser evitadas se o atendimento da vítima fosse feito nos dez minutos após o ataque.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/cien ... 7863.shtml
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Muito interessante. Sempre pensei nisto e achava que a massagem era mais incisiva na hora. Na verdade, sempre achei que aquela manobra de tentar colocar ar para dentro do pulmão, parando com a massagem, poderia até representar uma perda de tempo. Tinha medo de passar pela situação, tanto ativa quando passivamente, e não saber se seria eficaz.
Desde que não haja alguma obstrução na traquéia e/ou que a massagem cardíaca esteja sendo feita por alguém com certa "visão".
Prefiro não arriscar pois no caso de vidas "mais" é "mais"
"Tentar provar a existencia de deus com a biblia, é a mesma coisa q tentar provar a existencia de orcs usando o livro senhor dos aneis."


- Apo
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Re: Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
A questão da obstrução é mais uma que nem sempre se pode prever. O que eu sei é que uma boa pancada desentala quase tudo que ali se concentre. Prefiro a pancada a alguém respirando dentro de mim.
Atenção: se eu estiver semi-empacotada, me dêem umas porradas, mas nada de bafo.

Atenção: se eu estiver semi-empacotada, me dêem umas porradas, mas nada de bafo.


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Re: Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
Apo escreveu:A questão da obstrução é mais uma que nem sempre se pode prever. O que eu sei é que uma boa pancada desentala quase tudo que ali se concentre. Prefiro a pancada a alguém respirando dentro de mim.
Atenção: se eu estiver semi-empacotada, me dêem umas porradas, mas nada de bafo.
Sacanagem, só porque eu já tava na fila do boca a boca contigo.

Lá se vai a chance de meter a boca em um bom pedaço de filé (mulher boa)


Re: Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
Apo escreveu:A questão da obstrução é mais uma que nem sempre se pode prever. O que eu sei é que uma boa pancada desentala quase tudo que ali se concentre. Prefiro a pancada a alguém respirando dentro de mim.
Atenção: se eu estiver semi-empacotada, me dêem umas porradas, mas nada de bafo.
[O segredo on] Cuidado com o que deseja! [O segredo off]
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Re: Respiração boca-a-boca não é mais essencial em infarto
Lúcifer escreveu:Apo escreveu:A questão da obstrução é mais uma que nem sempre se pode prever. O que eu sei é que uma boa pancada desentala quase tudo que ali se concentre. Prefiro a pancada a alguém respirando dentro de mim.
Atenção: se eu estiver semi-empacotada, me dêem umas porradas, mas nada de bafo.
Sacanagem, só porque eu já tava na fila do boca a boca contigo.![]()
Lá se vai a chance de meter a boca em um bom pedaço de filé (mulher boa)![]()

Filé = mulher e homens bons
Mas aqui temos uma brincadeira, não sei se é nacional.
Quando somos convidados para uma festa "especial", com grandes chances de conhecer "filés" apetitosos, costumamos dizer que é aconselhável deixar os respectivos "sanduíches" em casa.

