Outras perguntas aos espíritas

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

chagas escreveu:Não se fez ali justiça?
]

Justiça não, vingança.


[ ]´s
You wanna fuck with me? Okay. You wanna play rough? Okay. Say hello to my little friend!
Tony Montana

Mantra diário dos Criacionistas:
"Que mal poderia haver se um homem dissesse uma grande mentira para o bem e para a igreja Cristã... uma mentira sem necessidade, uma mentira útil, tais mentiras não seriam contra Deus, ele as aceitaria."
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

Quanto ao Chico temos ai uma pessoa que realmente possuia o intuito de ajudar. Via a DE como a ferramenta através da qual conseguiria seus intuitos e isto justificou sua "mentira piedosa" ( sua "mediunidade" ) que visava seus objetivos maiores.

Fora isto sua obra consiste em 67 anos de repetição da mesma fórmula e sem alguma informação realmente útil ( o que passa pelo "verdadeiro" ) .

No total o Espiritismo completa 150 anos de informações inúteis nem um pouco mais verdadeiras do que aquelas de qualquer outra religião.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

chagas escreveu:
Suyndara escreveu:Como pode ser justiça se e a menina simplesmente foi esaganada? será que ela entendeu o que aconteceu?

Nascer e ficar 5 anos esperando para ser estrangulada!

Pq os espíritas não podem simplesmente admitir que o pai da menina cometeu um ato de maldade pura? :emoticon5: Pq necessariamente o julgamento de que "foi justo" e ela mereceu? :emoticon5:

[]s


Boa Noite.
É possível que o pai cometesse o assassinato por pura maldade, e ainda assim ela tenha merecido?
Parece que esta lei de causa e efeito que os espíritas pregam seja mais complexa do que imaginamos.
Quem sabe ai não haja uma sincronia que ainda não percebemos!


Nada mais do que uma variação sobre a Lei de Talião.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

Benetton escreveu:Basta ver também que "outras" tem o desplante de imaginar que algum Espírita vai dizer coisas do tipo : "O austríaco é um benfeitor, segundo a DE" ou ainda algo mais repugnante como "Minha filha, pare de chorar, você foi estuprada e torturada porque foi uma vadia em outra vida. Mereceu!", como se algum Espírita fosse dizer isso à própria filha. Realmente tudo isso que vomitam aqui é realmente nauseante. Eles(as) querem porque querem que o Espiritismo se apresente DO JEITO QUE ELAS QUEREM QUE SEJA, para assim poder vociferar todo tipo de barbaridade que lhe vem à mente, doutrinada segundo a "fé cética", lavada e "enxaguada" cerebralmente.


O Espiritismo É assim, logicamente o filro de sua fé impede que veja isto.

Agora, o que um espírita diria a mãe da menina ?


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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por chagas »

APODman escreveu:
chagas escreveu:
Suyndara escreveu:Como pode ser justiça se e a menina simplesmente foi esaganada? será que ela entendeu o que aconteceu?

Nascer e ficar 5 anos esperando para ser estrangulada!

Pq os espíritas não podem simplesmente admitir que o pai da menina cometeu um ato de maldade pura? :emoticon5: Pq necessariamente o julgamento de que "foi justo" e ela mereceu? :emoticon5:

[]s


Boa Noite.
É possível que o pai cometesse o assassinato por pura maldade, e ainda assim ela tenha merecido?
Parece que esta lei de causa e efeito que os espíritas pregam seja mais complexa do que imaginamos.
Quem sabe ai não haja uma sincronia que ainda não percebemos!


Nada mais do que uma variação sobre a Lei de Talião.

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Acho que o Botânico em outro tópico falou em flexibilização do carma. Não seria este um fundamento para entender a questão que parece ser tão complexa?

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por chagas »

APODman escreveu:
chagas escreveu:Não se fez ali justiça?
]

Justiça não, vingança.


[ ]´s


Neste caso. O que seria justo?

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

chagas escreveu:
APODman escreveu:
chagas escreveu:
Suyndara escreveu:Como pode ser justiça se e a menina simplesmente foi esaganada? será que ela entendeu o que aconteceu?

Nascer e ficar 5 anos esperando para ser estrangulada!

Pq os espíritas não podem simplesmente admitir que o pai da menina cometeu um ato de maldade pura? :emoticon5: Pq necessariamente o julgamento de que "foi justo" e ela mereceu? :emoticon5:

[]s


Boa Noite.
É possível que o pai cometesse o assassinato por pura maldade, e ainda assim ela tenha merecido?
Parece que esta lei de causa e efeito que os espíritas pregam seja mais complexa do que imaginamos.
Quem sabe ai não haja uma sincronia que ainda não percebemos!


Nada mais do que uma variação sobre a Lei de Talião.

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Acho que o Botânico em outro tópico falou em flexibilização do carma. Não seria este um fundamento para entender a questão que parece ser tão complexa?


Leia postagem da Suy na qual ela escreve sobre a questão 764 do Livro dos Espíritos. A "Lei de Causa e Efeito" ( péssimo nome, uma tentativa inadequada de aplicar leis físicas a uma "lei moral" ) assumidamente É a Lei de Talião com pequenas variações.

Não existe a flexibilização do "carma", isto é apenas hermenêutica espírita na tentativa atenuar os absurdos da doutrina que segue. Mais ou menos como um evangélico que alega que uma jumenta poderia falar pois era o espírito santo ( ou até mesmo uma Cristofania ) que falava através dela ou que todas as passagens do NT nas quais não existia nenhuma testemunha presente puderam ser narradas pois o espírito santo as revelou posteriormente.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

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chagas escreveu:
APODman escreveu:
chagas escreveu:Não se fez ali justiça?
]

Justiça não, vingança.


[ ]´s


Neste caso. O que seria justo?


Há necessidade de se jogar um assassino da janela pois este matou alguém arremessando outra pessoa da janela para se aplicar justiça ?

Leia sobre o sofrimento atroz ( que pode durar algo equivalente a uma "eternidade" ) no umbral e perceberá que o Carandiru era apenas um Spa perto daquele lugar. Isto já não basta ?

A Lei de Talião é vingança e não justiça, as provas e expiações no espíritsmo são aplicações da Lei de Talião com ligeiras modificações.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



Suyndara escreveu:Para facilitar o debate que já tem muitas páginas, coloco aqui as questões no LE que respondem à pergunta do tópico (já que os kardecistas aqui não o fizeram :emoticon26: ):

Livro dos Espíritos, pergunta 764: Jesus disse: “Quem matar pela espada perecerá pela espada”. Essas palavras não representam a consagração da pena de talião? E a morte imposta ao assassino não é a aplicação dessa pena?

Resposta dos Espíritos: “Tomai tento! Estais equivocados quanto a estas palavras, como sobre muitas outras. A pena de talião é a justiça de Deus; é Ele quem a aplica. Todos vós sofreis a cada instante essa pena, porque sois punidos naquilo em pecais, nesta vida ou numa outra.* Aquele que fez sofrer o seu semelhante estará numa situação em que sofrerá o mesmo. E este o sentido das palavras de Jesus. Pois não vos disse também: “Perdoai aos vossos inimigos” ? E não vos ensinou a pedir a Deus que perdoe as vossas ofensas da maneira que perdoastes, ou seja, na mesma proporção em que houverdes perdoado? Compreendei bem isso.”


A resposta deixa claro que deus exigirá na mesma moeda, embora nós devamos sempre perdoar quem nos fez mal e pedir a deus que os perdoe (mas ele aplicará justiça, então pedir isso é perda de tempo? :emoticon5: )



Se você disse que estudou 20 anos a Doutrina, deveria ter tido tempo suficiente para conhecer a Obra "Céu e Inferno", de Kardec, a qual, em seu 11º cap. - 11º e 12º, registra :


11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo,
portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida.


12º - "Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
castigo ..."



Com isso percebemos que intenção e situação estabelecem os atenuantes ou agravantes, e estes determinam o tipo e a duração das penas, que não são iguais nem na forma, nem na duração para ninguém. Temos que aprender a sermos flexíveis e deixarmos de generalizar tudo, pois cada caso é um caso, não há copias nem moldes prontos, se por um lado a vida não se repete, por outro, as leis universais também não, pois são equitativas conforme podemos ver em “O Livro dos Espíritos” onde está escrito: "A lei que rege a duração das penas (...) subordina essa duração aos esforços do Espírito..."

Como visto, o que determina a duração e a liquidação da pena não é o tipo da expiação, mas sim, o melhoramento da criatura, é a superação de suas imperfeições e a sua volta aos caminhos do bem.




Pedir perdão e perdoar realmente são coisas difíceis de fazer, embora a sua aceitação plena esteja caracterizada pela sublimação do mal que praticamos ou que recebemos, o que resulta em uma alteração de nossas ações com relação ao próximo, o que configura circunstância aplicada pelas admoestações do Livro retromencionado.





Editado pela última vez por Benetton em 09 Mai 2008, 17:07, em um total de 1 vez.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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"Sempre que possivel, converse com um saco de cimento. Nessa vida só devemos acreditar no que é concreto."

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



APODman escreveu:Quanto ao Chico temos ai uma pessoa que realmente possuia o intuito de ajudar. Via a DE como a ferramenta através da qual conseguiria seus intuitos e isto justificou sua "mentira piedosa" ( sua "mediunidade" ) que visava seus objetivos maiores.

Conseguiria seus Intuitos??? De que cunho? Financeiros é que não eram. De passar uma Doutrina na qual ele acreditava? Mas Kardec fez isso de maneira muito mais ampla, objetiva e sem ter feito doações milionárias a quem quer que seja.

Se a Mediunidade é mentirosa na sua opinião, tudo bem. É um direito pensar assim. Como também é um direito de Gary E. Schwartz, Ph.D da Harvard University e professor de psicologia, medicina, neurologia e psiquiatria, na University of Arizona - EUA, pensar de forma diametralmente oposta a você.





APODman escreveu:Fora isto sua obra consiste em 67 anos de repetição da mesma fórmula e sem alguma informação realmente útil ( o que passa pelo "verdadeiro" ).
No total o Espiritismo completa 150 anos de informações inúteis nem um pouco mais verdadeiras do que aquelas de qualquer outra religião.

As Obras Psicografadas abrangem material do mais simples entendimento ao mais complexo. Por mais complexos, podemos citar os Livros "Evolução em dois Mundos" e "No Mundo Maior".

Este último aborda temas específicos como o aborto, epilepsia, esquizofrenia e mongolismo, aulas do instrutor Calderaro sobre a fisiologia cerebral, indicando a divisão cerebral em três províncias distintas, como os Lobos frontais ; Região situada desde o córtex motor até a extremidade da medula espinhal ; Gânglios da base, postados mais inferiormente. Em resumo, segundo o Livro, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. E esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.

Se essa obra de C. Xavier é inútil, devemos classificar também de inútil o Livro de Maclean, neurologista americano, antigo Diretor do Laboratório do Cérebro e do comportamento - USA ?




Editado pela última vez por Benetton em 09 Mai 2008, 17:11, em um total de 2 vezes.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



APODman escreveu:
Benetton escreveu:Basta ver também que "outras" tem o desplante de imaginar que algum Espírita vai dizer coisas do tipo : "O austríaco é um benfeitor, segundo a DE" ou ainda algo mais repugnante como "Minha filha, pare de chorar, você foi estuprada e torturada porque foi uma vadia em outra vida. Mereceu!", como se algum Espírita fosse dizer isso à própria filha. Realmente tudo isso que vomitam aqui é realmente nauseante. Eles(as) querem porque querem que o Espiritismo se apresente DO JEITO QUE ELAS QUEREM QUE SEJA, para assim poder vociferar todo tipo de barbaridade que lhe vem à mente, doutrinada segundo a "fé cética", lavada e "enxaguada" cerebralmente.


O Espiritismo É assim, logicamente o filro de sua fé impede que veja isto.

`
Não. O Espiritismo não é como fulano ou sicrano pensam e nem como você pensa. Já disse e reitero : Muitos aqui inventam teorias mirabolantes, princípios toscos sobre aquilo que pensam conhecer e depois, em cima daquilo que invetaram, passam a julgar a D.E. Putz!

Talvez o filtro da sua "fé cética" esteja atuando da mesma forma, e que lhe permite agora arrogar-se a julgar os fundamentos dessa Doutrina.






Editado pela última vez por Benetton em 09 Mai 2008, 17:41, em um total de 1 vez.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

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APODman escreveu: Leia postagem da Suy na qual ela escreve sobre a questão 764 do Livro dos Espíritos. A "Lei de Causa e Efeito" ( péssimo nome, uma tentativa inadequada de aplicar leis físicas a uma "lei moral" ) assumidamente É a Lei de Talião com pequenas variações.


É? Pequenas variações? Então leia a Obra "Céu e Inferno", de Kardec, a qual, em seu 11º cap. - 11º e 12º, registra ( Mais uma vez ... ) :

11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo,
portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida.


12º - "Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
castigo ..."



O Livro dos Espíritos” registra categoricamente : "A lei que rege a duração das penas (...) subordina essa duração aos esforços do Espírito..."


Como se vê, o que determina a duração e a liquidação da pena não é o tipo da expiação, mas sim, o melhoramento da criatura, é a superação de suas imperfeições e a sua volta aos caminhos do bem.



APODman escreveu: Não existe a flexibilização do "carma", isto é apenas hermenêutica espírita na tentativa atenuar os absurdos da doutrina que segue.

Errado. A flexibilização está demonstrada na própria Obra da Codificação apontada acima e sem o menor auxílio da hermenêutica. Absurdo é citar apenas um ponto que interessa para tentar denegri algo, mesmo sabendo que a codificação é vasta. Poder-se-ia muito bem estudá-la e verificar que essa flexibilidade está clara, cristalina mesmo, em outra Obra de igual importância.





Editado pela última vez por Benetton em 09 Mai 2008, 17:19, em um total de 2 vezes.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



APODman escreveu:
A Lei de Talião é vingança e não justiça, as provas e expiações no espíritsmo são aplicações da Lei de Talião com ligeiras modificações.

Mais um erro, o qual já foi explicado em post anterior mas que se faz necessário repeti-lo aqui, para que depois não venham recolocá-lo como se não tivesse sido refutado :



-> A Obra "Céu e Inferno", de Kardec, a qual, em seu 11º cap. - 11º e 12º, registra :


11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo,
portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida.


12º - "Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
castigo ..."



Com isso percebemos que intenção e situação estabelecem os atenuantes ou agravantes, e estes determinam o tipo e a duração das penas, que não são iguais nem na forma, nem na duração para ninguém. Temos que aprender a sermos flexíveis e deixarmos de generalizar tudo, pois cada caso é um caso, não há copias nem moldes prontos, se por um lado a vida não se repete, por outro, as leis universais também não, pois são equitativas conforme podemos ver em “O Livro dos Espíritos” onde está escrito: "A lei que rege a duração das penas (...) subordina essa duração aos esforços do Espírito..."


Como se vê, o que determina a duração e a liquidação da pena não é o tipo da expiação, mas sim, o melhoramento da criatura, é a superação de suas imperfeições e a sua volta aos caminhos do bem.

Poder-se-ia muito bem estudar a lei sob análise e verificar que a flexibilidade das penas está clara, cristalina mesmo, em outra Obra de igual importância.





Editado pela última vez por Benetton em 09 Mai 2008, 17:21, em um total de 1 vez.

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Apo »

Para "melhorarmos" ( seja lá quais os critérios e patamares criados sei lá por quem ), seria necessário que houvesse pena e castigo? Segundo a DE, um bebezinho pode sofrer uma morte ( ou vida) irracionalmente desumanos por conta de algum mal que tenha cometido no passado.
Pois bem, não seria mais produtivo e inteligente que Deus permitisse que voltássemos simplesmente para aprender por caminhos benéficos ( através de exemplo construtivos, sendo pessoas aqui na Terra a executar o bem ativamente) e não de forma estúpida dentro de uma mentalidade de dor e sofrimento necessários.

Quando temos um filho e o amamos, em ele errando ( pois ainda não está preparado ou não entende totalmente as conseqüências sociais de seus atos) apenas lhe aplicamos castigos e provações , para que ele aprenda mediante dor excruciante?

Por que a DE acredita que é através da dor ( bebês nem tempo hábil têm para tentar resgatar algo realmente construtivo - segundo critérios que como eu disse, devem seguir uma convenção divina) que se melhora?

Isto é muito doente, sádico e masoquista.

É como eu disse em outro tópico: Os pais ao verem seu filho em sofrimento devem assistir aos desígnios de Deus e - sendo sinceros e confiantes no destino que coube ao filho - dizer:

- Meu filho, esta sua dor é pelas coisas erradas que você andou aprontando "antes". Suporte.

:emoticon38:
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



O aprendizado é flexibilizado, de acordo com o que já foi exposto acima.

Tanto que muitas atrocidades cometidas não são resgatadas na mesma moeda, como no caso que mencionei em post bem anterior.

Casos que envolvem tragédias como a da menina Isabela, não cabe a ninguém julgar o que motivou essa situação deprimente. Ninguém pode afirmar nada prévio sobre isso.

Se algo parece muito doente, sádico e masoquista, talvez devesse aplicar isso aos carrascos que cometem essas atrocidades, a esses facínoras que mereceriam a mais dura das penas, e não a uma Doutrina que não provocou nada disso.

E dizer : "Meu filho, esta sua dor é pelas coisas erradas que você andou aprontando antes. Suporte", é demonstrar um entendimento bastante rudimentar acerca da prática que realmente norteia os seguidores da D.E, POIS EM HIPÓTESE NENHUMA UM ESPÍRITA DIRIA ISSO PARA UM FILHO.

Alguém pensar que um Pai ou Mãe, em sã consciência, diria isso a um descendente, é que parece sim, muito doente, sádico e masoquista.





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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Wallace »

Benetton escreveu: Se você disse que estudou 20 anos a Doutrina, deveria ter tido tempo suficiente para conhecer a Obra "Céu e Inferno", de Kardec, a qual, em seu 11º cap. - 11º e 12º, registra :


11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo,
portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida.


12º - "Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
castigo
..."






Tá aí... É o que eu sempre digo, essa doutrina é tão maluca que não há nenhuma lógica nela... E ainda vem esses pinguços (só pondem ser) dizer que ela é "sientifica"

Agora não se espantem, se aparecer aqui um desses, como um monte de copy/paste da faculdade da PQP, afirmando ao contrário... Que ela é cheia de lógica porque causa de repimbela da parafuzeta e se baseando, também, para variar, em Allan Karduc e Chica Xavier!!!

Deviam todos estar em clínicas de desintoxicação... Não é possível!!!!!
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Apo »

Benetton escreveu:O aprendizado é flexibilizado, de acordo com o que já foi exposto acima.

Tanto que muitas atrocidades cometidas não são resgatadas na mesma moeda, como no caso que mencionei em post bem anterior.


Flexibilizado? Por pena? Deus tem pena? Mas não é livre arbítrio do espírito em dívida, se esforçar para quitar sua dívida o quanto antes? Não é tido como preguiça do espírito tentar fugir ao seu "destino"? Como flexibilizar para uns ( como bandidos que saem da cadeia antes da hora) e radicalizar para outros ( como uma pessoa inocente torturada sem ter consciência do por quê, uma coisa estúpida como se diz aqui na vida terrena)? Isto lá faz sentido? Ah sim, o sentido das coisas não nos cabe saber...

O que faz sentido, então, para nós, mortais?

Casos que envolvem tragédias como a da menina Isabela, não cabe a ninguém julgar o que motivou essa situação deprimente. Ninguém pode afirmar nada prévio sobre isso.


Como assim...há poucos dias algum espírita aqui ( não lembro qual) afirmou que se aconteceu isto a Isabella , é porque ela mereceu, sim! Ou quem disse isto não é espírita de verdade?
O que é considerado "tragédia" para a DE? A vida da maioria das pessoas envolve tragédias. Mais cedo ou mais tarde acontecerá. Se a DE não explica isto, o que a DE explica, já que se encarrega de usar a lei de ação e reação na maioria das vezes para explicar tudo o que para os não-espíritas têm outras explicações, ou simplesmente não têm explicação racional?

Se algo parece muito doente, sádico e masoquista, talvez devesse aplicar isso aos carrascos que cometem essas atrocidades, a esses facínoras que mereceriam a mais dura das penas, e não a uma Doutrina que não provocou nada disso.


Por que a resistência à encontrar na DE uma explicação plausível nestes casos? Nem precisa ser um carrasco, estou falando de qualquer mal provocado a outro. Por que os males têm categorias? Mal é mal. Pode ser físico, pode ser emocional, pode ser direta ou indiretamente aplicado, pode surtir efeito imediato ou apenas décadas depois. Pode ser acidental ( inconscientemente ) ou até premeditado.
A psicopatia também é dada por Deus como uma arma de sofrimento do doente ou daqueles a quem ele fará sofrer, visando pagar dívidas de ambos os lados. Não esqueça que podemos causar mal a outro e a nós mesmos.
E eu não entendi...aplicar o quê? Quem disse que a DE provocou algo, Ben? Parece-me um lapso de assumição de culpa por parte da sua doutrina querida. É questão de culpa?
De onde você tirou esta idéia?

E dizer : "Meu filho, esta sua dor é pelas coisas erradas que você andou aprontando antes. Suporte", é demonstrar um entendimento bastante rudimentar acerca da prática que realmente norteia os seguidores da D.E, POIS EM HIPÓTESE NENHUMA UM ESPÍRITA DIRIA ISSO PARA UM FILHO.

Alguém pensar que um Pai ou Mãe, em sã consciência, diria isso a um descendente, é que parece sim, muito doente, sádico e masoquista.


E se não diria, diria o quê? Não é questão de falar, é da reação ao momento de sofrimento do filho, Ben.
Se interferir no processo, não estará atrasando aquilo que deve acontecer para o bem do próprio filho? Se você, como espírita sabe que o filho sofre porque merece, quando ele chora, você conta a verdade ou mente para você e para ele? Desta forma, criaria um entrave à vontade divina e à própria disposição do espírito do filho em se aprimorar? Como se desfaz este dilema? Quem é mais forte? A vontade divina, o livre arbítrio daqueles pais a quem coube aquele filho ( que devem, pelas leis humanas e divinas cuidar e proteger o filho, inclusive do mal e da dor) ou à vontade do espírito do filho que quer sofrer, mesmo os pais tentando afastá-lo do sofrimento? É um dilema.
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APODman
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

Olá Benetton,
Desta vez verá que escrevi bastante ( "a la" Botânico ), mas a paciência é uma virtude que conta pontos em sua elevação espiritual :emoticon16:

Vc escreveu:
Este último aborda temas específicos como o aborto, epilepsia, esquizofrenia e mongolismo, aulas do instrutor Calderaro sobre a fisiologia cerebral, indicando a divisão cerebral em três províncias distintas, como os Lobos frontais ; Região situada desde o córtex motor até a extremidade da medula espinhal ; Gânglios da base, postados mais inferiormente. Em resumo, segundo o Livro, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente, a do córtex motor que engloba as conquistas do hoje e está na área do consciente e a dos lobos frontais que representam o ideal e a meta superiores e estão vinculados ao superconsciente. E esta classificação encontra respaldo no livro de Paul Maclean, de 1968, The Triune Brain in Evolution, que nos fala acerca dessas três regiões, afirmando que vemos o mundo através de três cérebros distintos.


Vejamos se alguma destas informações era novidade na época em que Chico publicou seu livro:

(1)
"Em resumo, segundo o Livro, o nosso cérebro tem três áreas distintas: a inicial, onde habita o automatismo e que está no plano subconsciente"


No livro "André Luiz" diz:

"Nos lobos frontais, as zonas de associação eram quase brilhantes. Do córtex mo­tor, até a extremidade da medula espinhal, a cla­ridade diminuía, para tomar-se ainda mais fraca nos gânglios basais
...
No sistema nervoso, temos o cérebro ini­cial, repositório dos movimentos instintivos e sede das atividades subconscientes; figuremo-lo como sendo o porão da individualidade, onde arquiva­mos todas as experiências e registramos os meno­res fatos da vida."


Os Ganglios Basais começaram a ser estudados ainda em 1664. Em 1941 suas estruturas foram inicialmente definidas com poucas adições posteriores, mas suas funções começaram a ser entendidas já em 1911 quando observou-se que lesões nos ganglios basais causavam desordens motoras nos individuos. Constatou-se assim que os ganglios basais eram responsáveis pelos movimentos involuntários superiores ( e só ! ) o que é aceito até hoje.

Ou seja, em 1947, ano em que Chico publicou "No Mundo Maior", esta informação já não era novidade.

Note porém que o tal instrutor de André Luiz afirma que nesta região "arquivam-se todas as experiências e é onde se registram os menores fatos da vida", o que é absolutamente falso. Outras regiões são reponsáveis por isto. Nem mesmo pode-se afirmar que os Ganglios Basias sejam a sede das atividades subconscientes, isto é altamente impreciso já que processo inconscientes que exigem razonamento são processados em outras áreas. Os ganglios são responsáveis pelo controle motor involuntário e neste sentido ( e apenas neste ) inconsciente:

Funções dos gânglios da base
- inibição do tônus motor pelos gânglios da base
- função do núcleo caudado e putâmen (o neoestriado)
- função do globo pálido

fonte http://orbita.starmedia.com/~fisiogeo/d ... ologia.htm

Mais em:
- http://homepages.inf.ed.ac.uk/anaru/research/history/


2) "André Luiz" cita o Cortex Motor


"Na região do córtex motor, zona intermediária entre os lobos frontais e os nervos, temos o cérebro desenvolvido, consubstanciando as energias motoras de que se serve a nossa mente para as manifestações imprescindíveis no atual mo­mento evolutivo do nosso modo de ser."

O cortex motor já era estudado desde o fim do sec XVIII sendo que os maiores desenvolvimentos e suas atribuições já estvam sendo definidas por volta do fim do sec XIX. Uma boa referência é o site do Sabbatini:

- http://www.cerebromente.org.br/n18/hist ... tion_p.htm

3) Sobre os Lobos Frontais "André Luiz" diz:

"Nos planos dos lobos frontais, silenciosos ainda para a inves­tigação científica do mundo, jazem materiais de or­dem sublime, que conquistaremos gradualmente, no esforço de ascensão, representando a parte mais nobre de nosso organismo divino em evolução."

Bom os lobos frontais começaram a ser determinados como sede das funções cognitivas e emocionais superiores desde que a Lobotomia foi criada por volta do sec XIX sendo amplamente difundida a partir dos anos 30 do sec XX.

- http://www.cerebromente.org.br/n02/hist ... botomy.htm
- http://webspace.ship.edu/cgboer/lobotomy.html

Como se vê na época do lançamento do "No Mundo Maior" as Neurociências não liam o livro "de" André Luiz como uma grande novidade.


Mas a divisão do cérebro segundo o livro "de" André Luiz corresponde de fato ao que Paul MacLean propôs ? Obviamente que NÃO ! Esta é apenas uma livre-associação que a autora espírita ( Marlene Nobre ) do texto ( cujo trecho vc postou ) fez.

Paul MacLean por exemplo cita o cortex motor e ganglios basais como os reponsáveis pelo núcleo motor ( o cérebro primitivo ), o sistema límbico como responsável pelas emoções e o neocortex ( que engloba o Lobo Frontal ) como o responsável pelas capacidades cognitivas superiores ( como o intelecto ).

O livro de Chico cita o sistema límbico ? Não, ele nada cita sobre isto. Marlene Nobre forçou a barra( da mesma forma que evangélicos ao realizarem livre-associações que permitem a eles dizer que a Biblia fala sobre dinossauros e termodinâmica e islâmcios querendo dizer que o Alcorão cita desde embriogênese ao Big Bang ) sutilmente pulou as diferenças entre as afirmações do livro de Chico e as de Paul MacLean e disse que era tudo igual !!!


(Sempre que alguém diz que alguma obra espírita antecedeu alguma informação científica eu suspeito, sempre é possível se demonstrar que tais informações já rolavam na época em que tal texto foi escrito. :emoticon45: )


Nota:
Agora alguém mais já havia sugerido uma divisão do cérebro em três partes , que viamos o mundo através de 3 cérebros distintos ? Quem sabe algum esotérico ?

A resposta é SIM !!

Georgii Ivanovitch Gurdjieff foi um místíco do início do sec XX. O auge de sua fama foi por volta do ano de 1933.

Gurdjieff propunha que a percepção humana era uma triade: corpo, emoção e intelecto.

As associações de Gurdjieff são muito mais próximas das de Chico do que as de Paul MacLean. ( inclusive ele coloca no centro motor memórias inconscientes ).

Mais em:
- http://www.kheper.net/topics/Gurdjieff/Gurdjieff.htm

O auge da fama de Gurdjieff casa com o momento em que Chico começou a flertar com o esoterismo, especialmente após o lançamento do ( infame ) livro de Pietro Ubaldi, "A Grande Síntese" em 1937. Em 1938 Chico lançou seu livro mais místico ( possivelmente sob influência da leitura da obra de Ubaldi ) "A Caminho da Luz" ( que foi base para o livro de Edgar Armond, "Exilados de Capela" que de tantas referências esotéricas é classificado de não-espírita por muitos espíritas ). Esta fase durou até o rompimento com Waldo quase 30 anos depois.

O que é mais interessante nestas associações é que Pietro Ubaldi e Gurdjieff dividiam opiniões esotericas comuns é bem possível que Chico tenha lido algo de Gurdjieff ( assim como com certeza leu o livro de Pietro Ubaldi já que até psicografou odes "de" Emannuel "e" Augusto dos Anjos a obra de Ubaldi ! ) o que o teria inspirado em muitos aspectos em seu livro "No Mundo Maior" ( além de outros como "Evolução em Dois Mundos". Outros espíritas famoso tb elogiaram a obra na mesma época, como por exemplo Ernesto Bozzano ).

Chico gostava de Pietro Ubaldi tanto em que 1951 ( pouco tempo depois do lançamento de "No Mundo Maior" ) os dois se conheceram e "psicografaram" juntos:

- http://www.jluciano.eti.br/profecias/ubaldi.htm

Em 59 Chico conhece Waldo Vieira e começam a trabalhar juntos ( até moraram juntos ... sei não hehehehe ! ), ao se separar de Chico Waldo estava profundamente impregnado de idéias esótericas ( não era assim antes ) , permanecendo assim até hoje. Influência de Chico ? :emoticon4:


----///----


Benetton, apenas uma toque: poste sempre a fonte dos textos que vc usa, mesmo que sejam trechos ( por exemplo, o trecho utilizado por vc é de um texto de Marlene Nobre. É a segunda vez que vc não cita as fontes fazendo o texto se passar por seu. :emoticon4:


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APODman
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

AVISO:

Benetton,

A Suy e eu estaremos de viagem este fim de semana, na volta responderei suas outras respostas a mim.


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chagas
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por chagas »

APODman escreveu:
Vejamos se alguma destas informações era novidade na época em que Chico publicou seu livro:



Boa noite companheiro.
Não entendi bem aonde pretendes chegar quando tentas demonstrar que o que senhor Chico escreveu, não tinha ali nenhuma novidade.
Confesso saber quase nada sobre tal doutrina, mas tenho visto alguns debates, e neles os espíritas são categóricos em dizer que os espíritos não dariam nenhuma informação que não fosse necessária para aquela época. Acho uma explicação razoável.

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Fernando Silva
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Fernando Silva »

chagas escreveu:Não entendi bem aonde pretendes chegar quando tentas demonstrar que o que senhor Chico escreveu, não tinha ali nenhuma novidade.
Confesso saber quase nada sobre tal doutrina, mas tenho visto alguns debates, e neles os espíritas são categóricos em dizer que os espíritos não dariam nenhuma informação que não fosse necessária para aquela época. Acho uma explicação razoável.

Acontece que a alegação é a de que os espíritos revelaram coisas que ninguém antes tinha dito e que isto seria uma prova da existência de espíritos.
E não importa se a informação era ou não necessária se ela já estava disponível.

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APODman
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por APODman »

Fernando Silva escreveu:
chagas escreveu:Não entendi bem aonde pretendes chegar quando tentas demonstrar que o que senhor Chico escreveu, não tinha ali nenhuma novidade.
Confesso saber quase nada sobre tal doutrina, mas tenho visto alguns debates, e neles os espíritas são categóricos em dizer que os espíritos não dariam nenhuma informação que não fosse necessária para aquela época. Acho uma explicação razoável.

Acontece que a alegação é a de que os espíritos revelaram coisas que ninguém antes tinha dito e que isto seria uma prova da existência de espíritos.
E não importa se a informação era ou não necessária se ela já estava disponível.


Sim, exatamente Fernando !

Porém quando é demonstrado que a informação não era original ou estava errada ( e não conheço NENHUM CASO diferente destas duas opções ) ai então existem três ad hocs salvadores:

- "Os espíritos não querem retirar nosso mérito pela descoberta"
- "Os espíritos não sabem mais do que nós"
- "Os espíritos não podem nos explicar tudo pois não entenderiamos"


Mas até então a suposta informação inédita era uma prova cabal da existência de espíritos e/ou da veracidade do Espiritismo.

Se não houvesse na literatura espírta um único caso em que tenha existidoa pretensão do fornecimento de uma informação científica original até que estes argumentos poderiam ser considerados, mas desde a época do Livro dos Espíritos o Espiritismo tenta apresentar estas supostas "revelações" ou atencipações científicas inéditas.

A realidade única é: São 150 anos que o espiritismo nos fornece informações científicas inúteis ou errôneas restando então apenas as afirmações nada maiores do que as afirmações de fé de qualquer outra religião.

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Botanico
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Botanico »

Fernando Silva escreveu:
chagas escreveu:Não entendi bem aonde pretendes chegar quando tentas demonstrar que o que senhor Chico escreveu, não tinha ali nenhuma novidade.
Confesso saber quase nada sobre tal doutrina, mas tenho visto alguns debates, e neles os espíritas são categóricos em dizer que os espíritos não dariam nenhuma informação que não fosse necessária para aquela época. Acho uma explicação razoável.

Acontece que a alegação é a de que os espíritos revelaram coisas que ninguém antes tinha dito e que isto seria uma prova da existência de espíritos.
E não importa se a informação era ou não necessária se ela já estava disponível.


Fernando
As coisas que os espíritos revelam COMO PROVA DE SUA EXISTÊNCIA são aquelas que os identificam com pessoas que efetivamente existiram. Ou seja, o espírito de um falecido pode dar, por exemplo, a seu filho ainda vivo informações que só ambos teriam conhecimento (e o médium não teria como saber delas). Ou melhor ainda, informações que nem o filho sabia e só confirma sua veracidade depois de checar as informações recebidas.

Isso seria então uma prova de identidade e as únicas que de fato interessam para provar nossa continuidade depois da morte do corpo.

Já informações de caráter científico ou quase, aí lá no LE mesmo diz que essas não estão disponíveis. Os espíritos não são gênios da lâmpada que nos revelam tudo o que desejamos saber a troco de nada. Logo, as "informações científicas" existentes naquele ou em qualquer outro livro espírita, devem ser vistas dentro de seu contexto. Há quem diga que, se estavam "corretas" na época em que o livro foi escrito, então essas informações seriam prova de intervenção espiritual uma vez que Chico, sem cursos universitários, não teria como saber delas. Bem, que eu saiba, Waldo Vieira era dentista e suponho que ele sim poderia estar de posse delas, sem precisar de espírito algum. E para os que querem insistir que houve espírito, bem, André Luís foi médico em vida... Devia saber delas em sua época.

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Benetton
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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



Wallace escreveu:
Benetton escreveu: Se você disse que estudou 20 anos a Doutrina, deveria ter tido tempo suficiente para conhecer a Obra "Céu e Inferno", de Kardec, a qual, em seu 11º cap. - 11º e 12º, registra :


11º - A expiação varia segundo a natureza e gravidade da falta, podendo,
portanto, a mesma falta determinar expiações diversas, conforme as circunstâncias,
atenuantes ou agravantes, em que for cometida.


12º - "Não há regra absoluta nem uniforme quanto à natureza e duração do
castigo
..."






Tá aí... É o que eu sempre digo, essa doutrina é tão maluca que não há nenhuma lógica nela... E ainda vem esses pinguços (só pondem ser) dizer que ela é "sientifica"

Maluca é a atitude de "certas pessoas" que, de forma recorrente, não apresentam um único argumento decente que preste para contrapor, mas fazem questão de cotar a mensagem para .... apenas xingar e denegrir aquilo que lhes incomoda.

Isso dá uma idéia do nível mental em que se encontram essas criaturas que reconhecidamente não possuem quaisquer resquicios de sanidade intelectual, o que talvez seja explicado pelo teor alcoólico que ingerem, antes de entrar num fórum.






Wallace escreveu:Agora não se espantem, se aparecer aqui um desses, como um monte de copy/paste da faculdade da PQP, afirmando ao contrário... Que ela é cheia de lógica porque causa de repimbela da parafuzeta e se baseando, também, para variar, em Allan Karduc e Chica Xavier!!!

Claro. O que "certas pessoas" querem é que todos devam aceitar a "verdade" que esses desprovidos de inteligência vomitam aqui, e, segundo um raciocíno tosco e torpe, desconsiderem, sabe-se lá porque motivos, as pesquisas feitas em países de primeiro mundo. Lógica muito sensata essa, claro, claro.






Wallace escreveu:Deviam todos estar em clínicas de desintoxicação... Não é possível!!!!!

Talvez essas mesmas pessoas pudessem deixar aqui o endereço dessas citadas clínicas, visto que já as frequentaram e com boa assiduidade. Mas, pelo visto, fugiram de lá pois continuam a demonstrar um grau lamentável de intoxicação das faculdades cognitivas.





Editado pela última vez por Benetton em 12 Mai 2008, 09:55, em um total de 2 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

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Re: Outras perguntas aos espíritas

Mensagem por Benetton »



Apo escreveu:
Benetton escreveu:O aprendizado é flexibilizado, de acordo com o que já foi exposto acima.

Tanto que muitas atrocidades cometidas não são resgatadas na mesma moeda, como no caso que mencionei em post bem anterior.


Flexibilizado? Por pena? Deus tem pena? Mas não é livre arbítrio do espírito em dívida, se esforçar para quitar sua dívida o quanto antes? Não é tido como preguiça do espírito tentar fugir ao seu "destino"?

Pena? Pena de quem? Nem de longe isso existe. Procure ler antes de dizer coisas desse tipo. Talvez o que as religiões tradicionais mencionem é a "misericórdia", mas que, se bem entendida, leva em consideração o merecimento e o esforço que o indivíduo faz para se corrigir, a despeito de ter cometido faltas.

Se o elemento foge das suas responsabilidades, aí sim vêm as consequências, EXATAMENTE como ocorre na vida material. Experimente usar o tal do livre-arbítrio, e desrespeite as leis de trânsito para ver o que acontece. E depois não venha dizer que não pode usar do seu arbítrio porque senão papai do céu castiga.






Apo escreveu:Como flexibilizar para uns ( como bandidos que saem da cadeia antes da hora) e radicalizar para outros ( como uma pessoa inocente torturada sem ter consciência do por quê, uma coisa estúpida como se diz aqui na vida terrena)? Isto lá faz sentido? Ah sim, o sentido das coisas não nos cabe saber...

O que faz sentido, então, para nós, mortais?

Simplesmente porque cada vida é um livro diferente, é uma história diferente da outra. Será que é tão difícil entender que os bilhões de habitantes do planeta têm vidas completamente distintas uns dos outros???? O prontuário de cada um atesta o que há de nobre e de increpável, EXATAMENTE ( de novo ) como ocorre na vida material






Apo escreveu:
Casos que envolvem tragédias como a da menina Isabela, não cabe a ninguém julgar o que motivou essa situação deprimente. Ninguém pode afirmar nada prévio sobre isso.


Como assim...há poucos dias algum espírita aqui ( não lembro qual) afirmou que se aconteceu isto a Isabella , é porque ela mereceu, sim! Ou quem disse isto não é espírita de verdade?

O que estou dizendo é que ninguém pode afirmar previamente acerca das causas específicas e motivadoras dessa tragédia. O que temos à vista é um assassinato bárbaro. O que devemos esperar é que os criminosos apodreçam na cadeia. O resto são conjecturas baseadas em princípios vastos e de cunho generalizado.






Apo escreveu:O que é considerado "tragédia" para a DE? A vida da maioria das pessoas envolve tragédias. Mais cedo ou mais tarde acontecerá. Se a DE não explica isto, o que a DE explica, já que se encarrega de usar a lei de ação e reação na maioria das vezes para explicar tudo o que para os não-espíritas têm outras explicações, ou simplesmente não têm explicação racional?

É o mesmo que para as pessoas comuns. Ninguém quer estar envolvido em tragédias. Mas elas ocorrem e pronto. Na minha opinião, não é proveitoso tentar explicar genericamente para todos, pois sempre haverá hipótese "X", "Y" ( até houve um tópico neste fórum, irônico e de péssimo gosto, fazendo "graça" com essa tragédia ), ou seja, opiniões que podem divergir e não vão consolar, pois as consequências de um ato insano não está ao alcance integral de quem está sujeito à matéria. O foco deve permanecer nas leis terrenas que podemos vislumbrar e esperar que sejam rigorosamente cumpridas.





Apo escreveu:
Se algo parece muito doente, sádico e masoquista, talvez devesse aplicar isso aos carrascos que cometem essas atrocidades, a esses facínoras que mereceriam a mais dura das penas, e não a uma Doutrina que não provocou nada disso.


Por que a resistência à encontrar na DE uma explicação plausível nestes casos? Nem precisa ser um carrasco, estou falando de qualquer mal provocado a outro. Por que os males têm categorias? Mal é mal. Pode ser físico, pode ser emocional, pode ser direta ou indiretamente aplicado, pode surtir efeito imediato ou apenas décadas depois. Pode ser acidental ( inconscientemente ) ou até premeditado.
A psicopatia também é dada por Deus como uma arma de sofrimento do doente ou daqueles a quem ele fará sofrer, visando pagar dívidas de ambos os lados. Não esqueça que podemos causar mal a outro e a nós mesmos.

Faz um favorzinho? Não coloque crase antes de verbo. É feio, sabia?

Bom, existem certos fatos que podem ter até uma explicação na D.E, mas que se manifestados precocemente, causam mais sofrimento do que alívio. Não me preocupo se a D.E "pode" explicar. Preocupo-me em ver a justiça funcionando bem. Preocupa-me saber que bandidos serão presos. Preocupa-me cumprir as Leis e mostrar-me útil à sociedade. Fazendo isso, creio que já não terei motivos para "preocupar-me" com o que virá depois dessa vida.





Apo escreveu:E eu não entendi...aplicar o quê? Quem disse que a DE provocou algo, Ben? Parece-me um lapso de assumição de culpa por parte da sua doutrina querida. É questão de culpa?
De onde você tirou esta idéia?

Citar termos como "muito doente, sádico e masoquista" desvincula-se do que a D.E pode propor como motivação para um fato. Quem é digno desses termos é quem pratica barbaridades que chocam o país. Quando se tenta, como foi o caso de alguns foristas aqui, explicar à luz da Doutrina, o que "talvez" tenha motivado isso ou aquilo, provoca uma chuva impropérios de todos os lados. Mas o que se pode esperar? Que num Fórum cético todos aceitem e digam amém? É ruim, hein? Logo, se querem desabafar com essas expressões menos nobres, que as dirijam aos facínoras, e não a uma Doutrina. Culpa? Ora, quem tem culpa, a justiça dirá. Se existe outra justiça depois dessa, não cabe a mim dizer quais seus parâmetros, pois, como disse, cada vida é um livro com uma história diferente.






Apo escreveu:
E dizer : "Meu filho, esta sua dor é pelas coisas erradas que você andou aprontando antes. Suporte", é demonstrar um entendimento bastante rudimentar acerca da prática que realmente norteia os seguidores da D.E, POIS EM HIPÓTESE NENHUMA UM ESPÍRITA DIRIA ISSO PARA UM FILHO.

Alguém pensar que um Pai ou Mãe, em sã consciência, diria isso a um descendente, é que parece sim, muito doente, sádico e masoquista.


E se não diria, diria o quê? Não é questão de falar, é da reação ao momento de sofrimento do filho, Ben.

Nunca diria, não de chofre e no momento mais crítico. Você quando vai a um velório, fica buzinando no ouvido dos familiares que o morto já era e que é melhor parar de se lamentar pois, os vermes irão comer o defunto de qualquer jeito? Lógico que não. É uma simples questão de bom senso saber usar as PALAVRAS CERTAS NO MOMENTO CERTO. E mesmo assim analisar se a pessoa reúne condições psicológicas para tal.







Apo escreveu:Se interferir no processo, não estará atrasando aquilo que deve acontecer para o bem do próprio filho? Se você, como espírita sabe que o filho sofre porque merece, quando ele chora, você conta a verdade ou mente para você e para ele?

Errado. No L.E é claríssimo que devemos abreviar o sofrimento alheio, até o limite das nossas possibilidades.

Se o meu filho está sofrendo, procuro, é logico, ampará-lo dentro daquilo que o seu mundo permite. Já disse e reitero com outras palavras : Uma frase, mesmo que a julguemos "verdadeira", dita na hora errada, pode causar mais mal do que bem ( lembra do velório? ). Uma criança, geralmente e dependendo da idade, não tem a formação psicológica suficiente para compreender certas circunstâncias da vida. Até mesmo no caso de Isabella, a TV Bandeirantes mostrou que algumas crianças de 3 a 6 anos começaram a ter medo dos pais, em função dessa tragédia ocorrida. Uma Psicóloga foi entrevistada e foi categórica em dizer que, expor friamente algo que as crianças ainda não têm capacidade de entender, acaba por prejudicar a fase de desenvolvimento psicológico daquele período de vida. É claro que tudo passa com o tempo, mas que uma criança sofrerá menos quando os fatos forem sendo passados de acordo com o seu desenvolvimento psicológico e cognitivo.





Apo escreveu:Desta forma, criaria um entrave à vontade divina e à própria disposição do espírito do filho em se aprimorar? Como se desfaz este dilema? Quem é mais forte? A vontade divina, o livre arbítrio daqueles pais a quem coube aquele filho ( que devem, pelas leis humanas e divinas cuidar e proteger o filho, inclusive do mal e da dor) ou à vontade do espírito do filho que quer sofrer, mesmo os pais tentando afastá-lo do sofrimento? É um dilema.

O filho vai se aprimorar no seu devido tempo, como foi explicado acima. É o velho ditado : "Colocar a carroça na frente dos bois...". Na medida que percebamos o avanço na capacidade compreensiva dos filhos, maior deve ser a dose das admoestações e advertências. A vontade divina, livre-arbítrio e demais questões de cunho filosófico correm em paralelo às atitudes humanas que têm por base as Leis terrenas, se bem cumpridas. Ninguém será cobrado, a posteriori, se foi um bom cidadão, se cumpriu suas obrigações de pais zelosos, se fez de tudo para que seus filhos progredissem na medida de suas capacidades cognitivas e intelectuais. Simples!





Editado pela última vez por Benetton em 12 Mai 2008, 10:03, em um total de 3 vezes.

" Duvidar de tudo ou acreditar em tudo são duas soluções igualmente cômodas : Ambas nos dispensam do trabalho de pensar. "

Jules Henri Poincare - Físico e Matemático Francês.

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