Albert Einstein defendia o Socialismo
Albert Einstein defendia o Socialismo
Albert Einstein defendia o Socialismo
O físico Albert Einstein, considerado um dos maiores gênios da humanidade, escreveu um artigo genial no ano de 1949, para a revista "Monthly Review".
Neste artigo, intitulado "Por que o Socialismo?", Albert Einstein demonstra o quanto a capitalismo é um sistema irracional que só tende a degradar o ser humano.
Após demonstrar a lógica desumana e estúpida do capitalismo, Albert Einstein chega a conclusão de que a verdadeira saída para a humanidade é o Socialismo, ou seja: uma economia controlada pelos trabalhadores e planificada (planejada) de forma científica e racional, de acordo com as necessidades da população, e não de acordo com a ganância por lucros de uma minoria de empresários ricos (como é no capitalismo).
Leia alguns trechos interessantes do artigo de Einstein:
- "A anarquia econômica da sociedade capitalista como existe atualmente é, na minha opinião, a verdadeira origem do mal"
- "A produção é feita para o lucro e não para o uso. (...) O trabalhador está constantemente com medo de perder o seu emprego. (...) O progresso tecnológico resulta frequentemente em mais desemprego e não no alívio do fardo da carga de trabalho para todos. O motivo lucro, em conjunto com a concorrência entre capitalistas, é responsável por uma instabilidade na acumulação e utilização do capital que conduz a recessões cada vez mais graves."
- "Estou convencido que só há uma forma de eliminar estes sérios males, nomeadamente através da constituição de uma economia socialista, acompanhada por um sistema educativo orientado para objetivos sociais. Nesta economia, os meios de produção são detidos pela própria sociedade e são utilizados de forma planejada. Uma economia planejada, que adeqüe a produção às necessidades da comunidade, distribuiria o trabalho a ser feito entre aqueles que podem trabalhar e garantiria o sustento a todos os homens, mulheres e crianças."
http://www.monthlyreview.org/598einst.htm
O físico Albert Einstein, considerado um dos maiores gênios da humanidade, escreveu um artigo genial no ano de 1949, para a revista "Monthly Review".
Neste artigo, intitulado "Por que o Socialismo?", Albert Einstein demonstra o quanto a capitalismo é um sistema irracional que só tende a degradar o ser humano.
Após demonstrar a lógica desumana e estúpida do capitalismo, Albert Einstein chega a conclusão de que a verdadeira saída para a humanidade é o Socialismo, ou seja: uma economia controlada pelos trabalhadores e planificada (planejada) de forma científica e racional, de acordo com as necessidades da população, e não de acordo com a ganância por lucros de uma minoria de empresários ricos (como é no capitalismo).
Leia alguns trechos interessantes do artigo de Einstein:
- "A anarquia econômica da sociedade capitalista como existe atualmente é, na minha opinião, a verdadeira origem do mal"
- "A produção é feita para o lucro e não para o uso. (...) O trabalhador está constantemente com medo de perder o seu emprego. (...) O progresso tecnológico resulta frequentemente em mais desemprego e não no alívio do fardo da carga de trabalho para todos. O motivo lucro, em conjunto com a concorrência entre capitalistas, é responsável por uma instabilidade na acumulação e utilização do capital que conduz a recessões cada vez mais graves."
- "Estou convencido que só há uma forma de eliminar estes sérios males, nomeadamente através da constituição de uma economia socialista, acompanhada por um sistema educativo orientado para objetivos sociais. Nesta economia, os meios de produção são detidos pela própria sociedade e são utilizados de forma planejada. Uma economia planejada, que adeqüe a produção às necessidades da comunidade, distribuiria o trabalho a ser feito entre aqueles que podem trabalhar e garantiria o sustento a todos os homens, mulheres e crianças."
http://www.monthlyreview.org/598einst.htm
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Ninguém é perfeito. Poderia ser pior... ele poderia ser evangélico.
Hic sapientia est. Qui habet intellectum, computet numerum bestiæ. Numerus enim hominis est: et numerus ejus sexcenti sexaginta sex.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
O cara era cientista. As teorias científicas dele, ele provou com cálculos e com fatos.
As opiniões dele sobre regimes políticos e econômicos são a opinião dele, que a história se encarregou de mostrar que estavam erradas.
As opiniões dele sobre regimes políticos e econômicos são a opinião dele, que a história se encarregou de mostrar que estavam erradas.
Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
waldon escreveu:Albert Einstein defendia o Socialismo
O físico Albert Einstein, considerado um dos maiores gênios da humanidade
[...]
Gênio da humanidade em FÍSICA somente e nada mais. Não que seja pouco é claro! Se for usar um apelo à autoridade (o que não acho de todo errado), ao menos escolha uma autoridade no assunto, heh!
E se não existissem perguntas hipotéticas?
Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Fernando Silva escreveu:O cara era cientista. As teorias científicas dele, ele provou com cálculos e com fatos.
As opiniões dele sobre regimes políticos e econômicos são a opinião dele, que a história se encarregou de mostrar que estavam erradas.
O que a história se encarregou de mostrar que estava errado é qualquer regime autoritário é opressor, e cria novas elites (como foi o caso do socialismo real) , ou reforça elites existentes( caso de diversas ditaduras militares). Com variações, de caso a caso, o atestado da história é contrario ao autoritarismo, de qualquer tipo.
Einstein estava falando em geral, duvido muito que defendesse o regime Stalinista. Essa distinção, entre poder ser socialista, e ao mesmo tempo rejeitar todo e qualquer regime que se intitule socialista, que seja profundamente autoritário, parece que algumas pessoas não conseguem fazer.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
André escreveu:Einstein estava falando em geral, duvido muito que defendesse o regime Stalinista. Essa distinção, entre poder ser socialista, e ao mesmo tempo rejeitar todo e qualquer regime que se intitule socialista, que seja profundamente autoritário, parece que algumas pessoas não conseguem fazer.
Você pode citar 1 regime socialista não-autoritário

- RicardoVitor
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Picaretas defendendo o socialismo? Oh, que novidade.
Editado pela última vez por RicardoVitor em 11 Mai 2008, 16:58, em um total de 1 vez.
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- RicardoVitor
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
A última entrevista de Cesar Lattes, o mais importante físico da história do país e cientista brasileiro que mais perto chegou do Prêmio Nobel
Por Daniel Azevedo
No dia 24 de maio de 1947, o mundo foi informado de que, ao contrário do que aprendemos na escola, a composição do átomo não se resume a nêutrons, prótons e elétrons. A prestigiada revista Nature anunciou a descoberta e a comprovação da existência da partícula subatômica méson pi, responsável pela ligação das partículas nucleares, e sem a qual tudo o que chamamos de matéria não poderia existir. Por trás da pesquisa, decisiva para a exploração do átomo e favorita ao Nobel de Física desde o momento em que foi divulgada, estava o brasileiro Cesar Lattes. Ele tinha 22 anos.
O prêmio não veio. E menos de um ano após descobrir o méson pi, Lattes chacoalhou a ciência novamente ao reproduzi-lo artificialmente. Dessa vez o experimento levou o Nobel, mas quem ficou com a honraria foi o americano Cecil Powell, que era chefe do brasileiro e não tinha participado diretamente das pesquisas. Ninguém entendeu. "Deixa isso pra lá, prêmios grandiosos não ajudam a ciência", dizia.
Desde a morte da esposa, há dois anos, Lattes saía pouco de sua casa em Campinas, interior de São Paulo. Foi lá que recebeu o repórter Daniel Azevedo, colaborador de um jornal científico de São Carlos, para aquela que seria sua última entrevista, no final de fevereiro. O físico morreu de parada cardíaca no dia 8 de março, aos 80 anos.
Sem exagero, os obituários o descreveram como o mais importante físico brasileiro de todos os tempos. Além da descoberta e criação artificial do méson pi, ele ajudou a criar o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF ) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O merecido Nobel acabou vindo postumamente, na forma de um erro de imprensa: ao anunciar a morte de Lattes, a agência de notícias Associated Press (AP) o descreveu como "físico ganhador de um Prêmio Nobel."
Você faz críticas seguidas a algumas das mais respeitadas teorias da física. Em especial, ao surgimento do Universo a partir de uma explosão, o big-bang. Como o Universo pode ter surgido sem um ponto inicial?
Ele pode ter tido vários núcleos iniciais. Por que não? Acredito em um Universo indefinido, que é diferente de iniciado ou infinito. Qualquer teoria que tente explicar a origem do Universo é bobagem. O big-bang é a teoria de um traque, uma charlatanice. Na verdade, nem mesmo é uma teoria. É apenas uma hipótese. Perguntam para mim: então, de onde surgiu a matéria? A resposta é: não sabemos. O que existe de real são apenas dados experimentais. As pessoas afirmam coisas sobre as quais não se pode fazer experiências para comprovar.
Albert Einstein também recebeu críticas suas. Quais foram os erros dele?
A teoria da relatividade começou a ser concebida por volta de 1880 por um físico francês chamado Jules Poincaré. Depois, Einstein fez uma teoria da gravitação fajuta, que chamou de relatividade geral, algo que não existe. Einstein, na verdade, é um plagiador. Este ano completamos 100 anos da divulgação da teoria da relatividade e até hoje ninguém o desmascarou.
Quem, então, é o mais importante físico moderno?
São dois: Niels Bohr e Ernst Rutherford. Eles são dois monstros. O Rutherford, que descobriu a existência do núcleo atômico [em 1911], era mais pé-no-chão. O Bohr [teórico da estrutura e dos espectros atômicos, ganhador do Nobel de Física em 1922], mais visionário: morreu tentando convencer os americanos a não fazerem a bomba atômica.
Como você avalia a importância da descoberta do méson pi?
Por volta de 1946, eu estava com a idéia fixa de que havia partículas intermediárias que garantiam a ligação entre prótons e nêutrons. Na verdade, já se sabia que seria impossível existir matéria sem essas partículas, sem elas não haveria ligação no núcleo atômico. Demonstrar a existência do méson pi foi útil para entendermos como uma forma de energia se transforma em outra. Mas a importância é antes de tudo teórica, não diria que ela abriu perspectivas na física aplicada. Até hoje não existe uma máquina que funcione graças à descoberta. Apenas entendemos que esta partícula está em toda matéria.
E como foi o processo para a descoberta e criação artificial do méson pi?
Foi uma grande aventura. Durante as pesquisas, precisava fazer uma experiência numa cidade com grande altitude. Escolhi Chacaltaya, na Bolívia, para onde voaria com uma companhia aérea inglesa. Logo depois, fui aconselhado a não viajar em aviões ingleses, que ainda enfrentavam problemas mecânicos por culpa da Segunda Guerra, que acabara um ano antes. Troquei a passagem para um avião brasileiro, da Panair. Quando cheguei, fiquei sabendo que o avião inglês havia se esborrachado no Senegal.
Você tinha 22 anos quando demonstrou a existência do méson pi. Como a notícia de que um jovem descobrira algo tão importante foi recebida?
Entre os cientistas, a recepção foi normal. Na época, outros grupos estavam fazendo pesquisas parecidas, então não foi uma surpresa. Mais forte foi a atenção da imprensa européia e do Brasil. A notícia saiu na primeira página de vários jornais.
Você acha que o fato de ser brasileiro contribuiu para que outro pesquisador ganhasse o Nobel de Física nas pesquisas em que você participou?
Apesar de a comissão julgadora ser formada por ingleses, acredito que não foi minha nacionalidade que pesou na decisão do vencedor. Tanto na descoberta do méson pi, em 1946, como na sua criação artificial, em 1948, tive colaboração do Giuseppe Occhialini. Quem deveria ter ganho era ele. E, em 1950, quem levou o prêmio foi o Cecil Powell, que também participou do trabalho. Mas deixa isso para lá. Esses prêmios grandiosos não ajudam a ciência.
Cientistas costumam ter uma relação conturbada com a religião. Como você lida com a fé?
Não tenho ligação com a religião. Tenho em casa algumas bíblias que ganhei. São livros bonitos, mas com os quais eu não tenho qualquer relação. Não sei como religião e ciência se aproximam. Como um Deus onipotente deixa acontecer um maremoto que mata centenas de milhares de pessoas?
O que pode ser feito para avançarmos no conhecimento da física no Brasil?
Acho que está sendo feito o necessário, dentro da possibilidade brasileira. Acho apenas que o ensino da física deveria ter mais experiências. É sempre melhor que o aluno faça o próprio equipamento. Hoje, ninguém constrói o próprio equipamento - vai à loja e compra. Isso é ruim porque coisas compradas limitam os resultados.
Qual a contribuição que a física ainda pode dar à vida na Terra?
A física só explica e entende a natureza. Aplicá-la é outra questão. Com a física fica muito mais fácil obter coisas que no passado eram penosas. Mas existem problemas novos que a física ainda não conseguiu abarcar. E eu não tenho idéia do que poderá ser feito com novos conhecimentos.
A física ainda tem muito a explicar?
Em relação ao que ainda está aí para ser descoberto, falta tudo.
http://www.unicamp.br/siarq/lattes/noti ... super.html
Por Daniel Azevedo
No dia 24 de maio de 1947, o mundo foi informado de que, ao contrário do que aprendemos na escola, a composição do átomo não se resume a nêutrons, prótons e elétrons. A prestigiada revista Nature anunciou a descoberta e a comprovação da existência da partícula subatômica méson pi, responsável pela ligação das partículas nucleares, e sem a qual tudo o que chamamos de matéria não poderia existir. Por trás da pesquisa, decisiva para a exploração do átomo e favorita ao Nobel de Física desde o momento em que foi divulgada, estava o brasileiro Cesar Lattes. Ele tinha 22 anos.
O prêmio não veio. E menos de um ano após descobrir o méson pi, Lattes chacoalhou a ciência novamente ao reproduzi-lo artificialmente. Dessa vez o experimento levou o Nobel, mas quem ficou com a honraria foi o americano Cecil Powell, que era chefe do brasileiro e não tinha participado diretamente das pesquisas. Ninguém entendeu. "Deixa isso pra lá, prêmios grandiosos não ajudam a ciência", dizia.
Desde a morte da esposa, há dois anos, Lattes saía pouco de sua casa em Campinas, interior de São Paulo. Foi lá que recebeu o repórter Daniel Azevedo, colaborador de um jornal científico de São Carlos, para aquela que seria sua última entrevista, no final de fevereiro. O físico morreu de parada cardíaca no dia 8 de março, aos 80 anos.
Sem exagero, os obituários o descreveram como o mais importante físico brasileiro de todos os tempos. Além da descoberta e criação artificial do méson pi, ele ajudou a criar o Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF ) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). O merecido Nobel acabou vindo postumamente, na forma de um erro de imprensa: ao anunciar a morte de Lattes, a agência de notícias Associated Press (AP) o descreveu como "físico ganhador de um Prêmio Nobel."
Você faz críticas seguidas a algumas das mais respeitadas teorias da física. Em especial, ao surgimento do Universo a partir de uma explosão, o big-bang. Como o Universo pode ter surgido sem um ponto inicial?
Ele pode ter tido vários núcleos iniciais. Por que não? Acredito em um Universo indefinido, que é diferente de iniciado ou infinito. Qualquer teoria que tente explicar a origem do Universo é bobagem. O big-bang é a teoria de um traque, uma charlatanice. Na verdade, nem mesmo é uma teoria. É apenas uma hipótese. Perguntam para mim: então, de onde surgiu a matéria? A resposta é: não sabemos. O que existe de real são apenas dados experimentais. As pessoas afirmam coisas sobre as quais não se pode fazer experiências para comprovar.
Albert Einstein também recebeu críticas suas. Quais foram os erros dele?
A teoria da relatividade começou a ser concebida por volta de 1880 por um físico francês chamado Jules Poincaré. Depois, Einstein fez uma teoria da gravitação fajuta, que chamou de relatividade geral, algo que não existe. Einstein, na verdade, é um plagiador. Este ano completamos 100 anos da divulgação da teoria da relatividade e até hoje ninguém o desmascarou.
Quem, então, é o mais importante físico moderno?
São dois: Niels Bohr e Ernst Rutherford. Eles são dois monstros. O Rutherford, que descobriu a existência do núcleo atômico [em 1911], era mais pé-no-chão. O Bohr [teórico da estrutura e dos espectros atômicos, ganhador do Nobel de Física em 1922], mais visionário: morreu tentando convencer os americanos a não fazerem a bomba atômica.
Como você avalia a importância da descoberta do méson pi?
Por volta de 1946, eu estava com a idéia fixa de que havia partículas intermediárias que garantiam a ligação entre prótons e nêutrons. Na verdade, já se sabia que seria impossível existir matéria sem essas partículas, sem elas não haveria ligação no núcleo atômico. Demonstrar a existência do méson pi foi útil para entendermos como uma forma de energia se transforma em outra. Mas a importância é antes de tudo teórica, não diria que ela abriu perspectivas na física aplicada. Até hoje não existe uma máquina que funcione graças à descoberta. Apenas entendemos que esta partícula está em toda matéria.
E como foi o processo para a descoberta e criação artificial do méson pi?
Foi uma grande aventura. Durante as pesquisas, precisava fazer uma experiência numa cidade com grande altitude. Escolhi Chacaltaya, na Bolívia, para onde voaria com uma companhia aérea inglesa. Logo depois, fui aconselhado a não viajar em aviões ingleses, que ainda enfrentavam problemas mecânicos por culpa da Segunda Guerra, que acabara um ano antes. Troquei a passagem para um avião brasileiro, da Panair. Quando cheguei, fiquei sabendo que o avião inglês havia se esborrachado no Senegal.
Você tinha 22 anos quando demonstrou a existência do méson pi. Como a notícia de que um jovem descobrira algo tão importante foi recebida?
Entre os cientistas, a recepção foi normal. Na época, outros grupos estavam fazendo pesquisas parecidas, então não foi uma surpresa. Mais forte foi a atenção da imprensa européia e do Brasil. A notícia saiu na primeira página de vários jornais.
Você acha que o fato de ser brasileiro contribuiu para que outro pesquisador ganhasse o Nobel de Física nas pesquisas em que você participou?
Apesar de a comissão julgadora ser formada por ingleses, acredito que não foi minha nacionalidade que pesou na decisão do vencedor. Tanto na descoberta do méson pi, em 1946, como na sua criação artificial, em 1948, tive colaboração do Giuseppe Occhialini. Quem deveria ter ganho era ele. E, em 1950, quem levou o prêmio foi o Cecil Powell, que também participou do trabalho. Mas deixa isso para lá. Esses prêmios grandiosos não ajudam a ciência.
Cientistas costumam ter uma relação conturbada com a religião. Como você lida com a fé?
Não tenho ligação com a religião. Tenho em casa algumas bíblias que ganhei. São livros bonitos, mas com os quais eu não tenho qualquer relação. Não sei como religião e ciência se aproximam. Como um Deus onipotente deixa acontecer um maremoto que mata centenas de milhares de pessoas?
O que pode ser feito para avançarmos no conhecimento da física no Brasil?
Acho que está sendo feito o necessário, dentro da possibilidade brasileira. Acho apenas que o ensino da física deveria ter mais experiências. É sempre melhor que o aluno faça o próprio equipamento. Hoje, ninguém constrói o próprio equipamento - vai à loja e compra. Isso é ruim porque coisas compradas limitam os resultados.
Qual a contribuição que a física ainda pode dar à vida na Terra?
A física só explica e entende a natureza. Aplicá-la é outra questão. Com a física fica muito mais fácil obter coisas que no passado eram penosas. Mas existem problemas novos que a física ainda não conseguiu abarcar. E eu não tenho idéia do que poderá ser feito com novos conhecimentos.
A física ainda tem muito a explicar?
Em relação ao que ainda está aí para ser descoberto, falta tudo.
http://www.unicamp.br/siarq/lattes/noti ... super.html
Logical, responsible, practical.
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Liberal, fanatical, criminal.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
DIG escreveu:André escreveu:Einstein estava falando em geral, duvido muito que defendesse o regime Stalinista. Essa distinção, entre poder ser socialista, e ao mesmo tempo rejeitar todo e qualquer regime que se intitule socialista, que seja profundamente autoritário, parece que algumas pessoas não conseguem fazer.
Você pode citar 1 regime socialista não-autoritário?
Eu considero mais próximo do que eu defendo os regimes social democratas, da França, Canadá, Portugal por exemplo teve dois presidentes socialistas. Espanha o atual é socialista. Todas democracias. Todos os países que são democráticos, que socializaram a saúde e educação, e que tem programas sociais que visam garantir direitos sociais, são mais socialistas, pois socialismo autoritário, é um estatismo, que faz o oposto de socializar, concentra ainda mais poder e riqueza na mão da nova elite política. Ai estou analisando a prática e não apenas o termo.
Se estiver falando do socialismo burocrático (como deduzo), estilo stalinista, que é um estatismo, todos são autoritários, e todos são repugnantes, e indefensáveis. Logo tenho nenhuma identidade com eles, e não os defendo, nem nunca defendi.
Quem chegou pelo voto eu respeito, afinal respeito a vontade da maioria, mesmo que muitas vezes discorde.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
RicardoVitor escreveu:Picaretas defendendo o socialismo? Oh, que novidade.
Einstein era um picareta. hahaha.

Para vc todo mundo que é de esquerda não presta. É realmente hilário ver o grau de maniqueísmo que sua forma de ver o mundo chegou.
P.S O próprio Lattes admitiu que ninguém o desmascarou, logo o comentário do próprio chamando ele de plagiador é inadequado. Ele tem que evidenciar isso, e isso tem que resistir a crítica da comunidade científica, para ser levado em conta como uma analise de valor acerca da contribuição de Einstein. Se não fica parecendo apenas despeito, falha que mesmo os grandes, infelizmente, devido a arrogância, cometem.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
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- RicardoVitor
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
César Lattes: "Albert Einstein é uma farsa"
Reportagem publicada no dia 5 de agosto de 1996 no jornal Diário do Povo (Campinas / São Paulo / Brasil)
Professor, o que vem a ser exatamente o méson pi?
César Lattes - O méson pi é uma particula integrante do núcleo do átomo. Ela é apontada como uma das principais responsáveis pela integridade do núcleo, impedindo-o de desintegrar-se.
Há alguma aplicação tecnológica para essa descoberta atualmente?
César Lattes - No momento, não, mas há a possibilidade de usar o méson pi no tratamento radioterápico contra o câncer. Existe um estudo neste sentido na Inglaterra. Os raios gama produzem um estrago muito grande não só no tumor como na região em volta. E o méson pi seria mais eficiente no combate à doença, porque concentra-se praticamente só no tumor. É uma tecnologia ainda em estudos. Há também a possibilidade da produção de raios-X de maior precisão, que poderia ser aplicado na análise de ligas metálicas.
O senhor quase ganhou por duas vezes o Prêmio Nobel, não é mesmo?
César Lattes - O inglês Cecil Frank Powell ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1950. Ele levou o prêmio pelo método de revelação fotográfica da partícula do meson pi. Era mais o velho de nós e era também inglês. Havia também o italiano Guiseppe Occhialini. Eu tinha 23 anos quando participei da descoberta, em 1947. Era muito novo. Ele era o professor residente em Bristol e nós pesquisadores associados. O prêmio acabou ficando para ele...
Em 1950, o senhor tinha 26 anos, um ano a mais que Einstein quando ele recebeu o Nobel...
César Lattes - Já imaginou que problema eu teria? Iria passar o resto da vida fazendo cartinhas de recomendação como o Einstein. Graças a ele, muitos maus cientistas conseguiram bons cargos em universidades.
E a segunda vez?
César Lattes - A segunda vez está relacionada à produção artificial de mésons. Isso foi no ano seguinte à descoberta do méson pi, em 1948. Essa pesquisa eu desenvolvi com o físico norte-americano Eugene Gardner. Na época, a comissão do Prêmio Nobel se interessou, e chegou a enviar uma carta para mim por meio da Universidade do Brasil, atual Universidade do Rio de Janeiro. Só que a burocracia interna fez com que a carta só fosse entregue a mim um ano depois. Neste período, meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade.
Professor Lattes, o físico inglês Stephen Hawking afirmou, em seu livro "Uma breve história do tempo" que os físicos têm gasto tempo demais na pesquisa da física de partículas. O senhor concorda com isso?
César Lattes - Aquele livro é uma droga, uma porcaria. Ele não tem representatividade nenhuma na física. Sua fama é fruto só da imprensa. Ele é um mau caráter. O resumo da biografia do Newton que ele fez mostrou que ele morre de inveja do Newton. Hawking chamou o maior físico de todos os tempos de mau caráter, que gostava de dinheiro... é um pobre coitado.
Mas ele é um físico muito conceituado...
César Lattes - Ele pode ser conceituado na imprensa, mas não é conceituado no meio científico.
O senhor é tido como um crítico de Einstein, não é mesmo?
César Lattes - Einstein é uma fraude, uma besta! Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza, uma falha elementar.
E onde exatamente ele cometeu a falha a qual o senhor está falando?
César Lattes - Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Ele não inventou a relatividade. Quem realizou os cálculos corretos para a relatividade foi Poincaré. A fama de Einstein é mais fruto do lobby dele na física do que de seus méritos como cientista. Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de história da física de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hawdrik Lawrence. Na primeira edição da Teoria da Relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, Ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem. Einstein sempre foi uma pessoa dúbia. Ele foi o pacifista que influenciou Roosevelt a fazer a bomba atômica. Além disso, ele não gostava de tomar banho...
Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação "E=MC²" está errada?
César Lattes - A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista
Mas, professor, periodicamente lemos que mais uma teoria de Einstein foi comprovada...
César Lattes - É coisa da galera dele, do lobby dele, que alimenta essa lenda. Ele não era tudo isso. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.
Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
César Lattes - Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
O senhor chegou a conhecer os grandes físicos naquela época em que esteve na Europa e nos Estados Unidos?
César Lattes - Conheci os irmãos Oppenheiner, o Robert e o Frank, que foram bons amigos meus. O Robert era mais um filósofo.
Mas foi ele que comandou o projeto da bomba atômica.
César Lattes - Sim. Ele coordenou a parte de Los Alamos, que produziu as primeiras bombas. Mas o Robert não era a favor da bomba. Ele se recusou a fazer a bomba de hidrogênio e foi colocado de lado por isso. Frank não era tão filósofo assim. Ele era mais pragmático. Ambos terminaram marginalizados por causa do macartismo, que perseguia esquerdistas nos EUA nos anos 50. Já o Enrico Fermi eu conheci superficialmente.
Por que o senhor não se transferiu para o exterior?
César Lattes - Não sou mercenário. Não me vendo, ainda mais para fazer guerra.
Estive vendo que o senhor tem três quadros de Portinari, um até com dedicatória...
César Lattes - Comprei uma gravura em aguaforte, que é um trabalho em série, em uma exposição. Quando ele ficou sabendo, veio correndo e me entregou uma segunda aguaforte com uma dedicatória ("Para o Lattes, glória do Brasil, e para Martha, com a auspiciosa admiração de Portinari"). O terceiro quadro, ele me deu tempos depois. Foi feito a lápis e reproduz uma cena da minha infância, que ele produziu de forma impressionante. Parecia até que ele tinha estado lá.
O senhor considera satisfatório o nível da física praticada hoje em dia no Brasil?
César Lattes - Não.
Por que?
César Lattes - Acho que hoje há muita química e pouca física nos centros de pesquisa do País. Atualmente, a moda na ciência é a física analisar as propriedades dos materiais. O que, para mim, está mais para a química do que para a nossa disciplina. Além disso, esse tipo de saber tem pouca aplicação no Brasil. Para quê indústria está se fazendo essa pesquisa? Para as indústrias dos países ricos.
Para onde então deveria se dirigir os esforços de pesquisa?
César Lattes - Para as fontes de energia alternativas e baratas. Haveria muito mais potencial de aplicação aqui desse tipo de conhecimento.
Qual sua avaliação da qualidade atual de nossas universidades?
César Lattes - Bem, a USP hoje em dia para mim está fossilizada. Deitou na fama e acomodou-se. Não há criatividade lá, como houve no passado. O caso da Unicamp não é muito diferente. Hoje em dia, valorizam-se mais os títulos e cargos do que a pesquisa pura nas universidades. Há papéis e computadores demais e reflexão e criatividade de menos. Outro problema, principalmente no caso da Unicamp, que conheço mais, é o inchaço do corpo burocrático, que consome a maior parte das verbas destinadas à universidade.
Qual problema o senhor vê com os computadores?
César Lattes - O computador trouxe uma certa preguiça intelectual para alguns cientistas. Pensa-se menos hoje em dia. Eu chegaria a dizer que alguns cientistas nem sequer pensam. Ficam dependentes do computador e deixam de lado a criatividade.
E como o senhor vê atualmente o papel do governo na educação?
César Lattes - Equivocado demais nas universidades federais, que estão com suas burocracias inchadas e nada preocupadas com a pesquisa primária, que é muito importante e fundamental.
Há muito tempo, a física descarta a hipótese da existência de Deus. Atualmente, como está a relação entre a religião e a ciência?
César Lattes - Acho que você está enganado. O maior de todos os físicos, Isaac Newton, pesquisou a Matemática e a ótica, mas também a alquimia e dedicou-se à pesquisa do Apocalipse de São João. O matemático que estabeleceu as bases da mecânica quântica acreditava em Deus.
Estive notando, o senhor fuma muito, e ainda por cima cigarro sem filtro...
César Lattes - Nem tanto assim. Fumo os sem filtro porque os de filtro fazem mal à saúde e, com os sem filtro, termino fumando só a metade do cigarro. Eu acabo por fumar um maço e pouco, no máximo dois. Além disso, o fumo e o café são estimulantes intelectuais.
Mas o fumo não faz mal à saúde?
César Lattes - Há muita estatística. Eu costumo dizer que, quando há muita estatística, é porque Deus ainda não se decidiu.
Estava notando a sua coleção de discos. O senhor não tem cd?
César Lattes - A gravação em cd é uma porcaria. Não registra direito graves e agudos. Então, procuro em sebos e compro um monte de discos de vinil de Vivaldi e Beethoven por R$ 1 e R$ 2.
Reportagem publicada no dia 5 de agosto de 1996 no jornal Diário do Povo (Campinas / São Paulo / Brasil)
Professor, o que vem a ser exatamente o méson pi?
César Lattes - O méson pi é uma particula integrante do núcleo do átomo. Ela é apontada como uma das principais responsáveis pela integridade do núcleo, impedindo-o de desintegrar-se.
Há alguma aplicação tecnológica para essa descoberta atualmente?
César Lattes - No momento, não, mas há a possibilidade de usar o méson pi no tratamento radioterápico contra o câncer. Existe um estudo neste sentido na Inglaterra. Os raios gama produzem um estrago muito grande não só no tumor como na região em volta. E o méson pi seria mais eficiente no combate à doença, porque concentra-se praticamente só no tumor. É uma tecnologia ainda em estudos. Há também a possibilidade da produção de raios-X de maior precisão, que poderia ser aplicado na análise de ligas metálicas.
O senhor quase ganhou por duas vezes o Prêmio Nobel, não é mesmo?
César Lattes - O inglês Cecil Frank Powell ganhou o Prêmio Nobel de Física de 1950. Ele levou o prêmio pelo método de revelação fotográfica da partícula do meson pi. Era mais o velho de nós e era também inglês. Havia também o italiano Guiseppe Occhialini. Eu tinha 23 anos quando participei da descoberta, em 1947. Era muito novo. Ele era o professor residente em Bristol e nós pesquisadores associados. O prêmio acabou ficando para ele...
Em 1950, o senhor tinha 26 anos, um ano a mais que Einstein quando ele recebeu o Nobel...
César Lattes - Já imaginou que problema eu teria? Iria passar o resto da vida fazendo cartinhas de recomendação como o Einstein. Graças a ele, muitos maus cientistas conseguiram bons cargos em universidades.
E a segunda vez?
César Lattes - A segunda vez está relacionada à produção artificial de mésons. Isso foi no ano seguinte à descoberta do méson pi, em 1948. Essa pesquisa eu desenvolvi com o físico norte-americano Eugene Gardner. Na época, a comissão do Prêmio Nobel se interessou, e chegou a enviar uma carta para mim por meio da Universidade do Brasil, atual Universidade do Rio de Janeiro. Só que a burocracia interna fez com que a carta só fosse entregue a mim um ano depois. Neste período, meu parceiro de pesquisa morreu. E como não se dá prêmio póstumo, perdi a oportunidade.
Professor Lattes, o físico inglês Stephen Hawking afirmou, em seu livro "Uma breve história do tempo" que os físicos têm gasto tempo demais na pesquisa da física de partículas. O senhor concorda com isso?
César Lattes - Aquele livro é uma droga, uma porcaria. Ele não tem representatividade nenhuma na física. Sua fama é fruto só da imprensa. Ele é um mau caráter. O resumo da biografia do Newton que ele fez mostrou que ele morre de inveja do Newton. Hawking chamou o maior físico de todos os tempos de mau caráter, que gostava de dinheiro... é um pobre coitado.
Mas ele é um físico muito conceituado...
César Lattes - Ele pode ser conceituado na imprensa, mas não é conceituado no meio científico.
O senhor é tido como um crítico de Einstein, não é mesmo?
César Lattes - Einstein é uma fraude, uma besta! Ele não sabia a diferença entre uma grandeza física e uma medida de grandeza, uma falha elementar.
E onde exatamente ele cometeu a falha a qual o senhor está falando?
César Lattes - Quando ele plagiou a Teoria da Relatividade do físico e matemático francês Henri Poincaré, em 1905. A Teoria da Relatividade não é invenção dele. Já existe há séculos. Vem da Renascença, de Leonardo Da Vinci, Galileu e Giordano Bruno. Ele não inventou a relatividade. Quem realizou os cálculos corretos para a relatividade foi Poincaré. A fama de Einstein é mais fruto do lobby dele na física do que de seus méritos como cientista. Ele plagiou a Teoria da Relatividade. Se você pegar o livro de história da física de Whittaker, você verá que a Teoria da Relatividade é atribuída a Henri Poincaré e Hawdrik Lawrence. Na primeira edição da Teoria da Relatividade de Einstein, que ele chamou de Teoria da Relatividade Restrita, Ele confundiu medida com grandeza. Na segunda edição, a Teoria da Relatividade Geral, ele confundiu o número com a medida. Uma grande bobagem. Einstein sempre foi uma pessoa dúbia. Ele foi o pacifista que influenciou Roosevelt a fazer a bomba atômica. Além disso, ele não gostava de tomar banho...
Então o senhor considera a Teoria da Relatividade errada? Aquela famosa equação "E=MC²" está errada?
César Lattes - A equação está certa. É do Henri Poincaré. Já a teoria da relatividade do Einstein está errada. E há vários indícios que comprovam esse ponto de vista
Mas, professor, periodicamente lemos que mais uma teoria de Einstein foi comprovada...
César Lattes - É coisa da galera dele, do lobby dele, que alimenta essa lenda. Ele não era tudo isso. Tem muita gente ganhando a vida ensinando as teorias do Einstein.
Mas, e o Prêmio Nobel que ele ganhou por sua pesquisa sobre o efeito fotoelétrico em 1921?
César Lattes - Foi uma teoria furada. A luz é principalmente onda. Ele disse que a luz viajava como partícula. Está errado, é somente na hora da emissão da luz que ela se apresenta como partícula. E essa constatação já tinha sido feita por Max Planck.
O senhor chegou a conhecer os grandes físicos naquela época em que esteve na Europa e nos Estados Unidos?
César Lattes - Conheci os irmãos Oppenheiner, o Robert e o Frank, que foram bons amigos meus. O Robert era mais um filósofo.
Mas foi ele que comandou o projeto da bomba atômica.
César Lattes - Sim. Ele coordenou a parte de Los Alamos, que produziu as primeiras bombas. Mas o Robert não era a favor da bomba. Ele se recusou a fazer a bomba de hidrogênio e foi colocado de lado por isso. Frank não era tão filósofo assim. Ele era mais pragmático. Ambos terminaram marginalizados por causa do macartismo, que perseguia esquerdistas nos EUA nos anos 50. Já o Enrico Fermi eu conheci superficialmente.
Por que o senhor não se transferiu para o exterior?
César Lattes - Não sou mercenário. Não me vendo, ainda mais para fazer guerra.
Estive vendo que o senhor tem três quadros de Portinari, um até com dedicatória...
César Lattes - Comprei uma gravura em aguaforte, que é um trabalho em série, em uma exposição. Quando ele ficou sabendo, veio correndo e me entregou uma segunda aguaforte com uma dedicatória ("Para o Lattes, glória do Brasil, e para Martha, com a auspiciosa admiração de Portinari"). O terceiro quadro, ele me deu tempos depois. Foi feito a lápis e reproduz uma cena da minha infância, que ele produziu de forma impressionante. Parecia até que ele tinha estado lá.
O senhor considera satisfatório o nível da física praticada hoje em dia no Brasil?
César Lattes - Não.
Por que?
César Lattes - Acho que hoje há muita química e pouca física nos centros de pesquisa do País. Atualmente, a moda na ciência é a física analisar as propriedades dos materiais. O que, para mim, está mais para a química do que para a nossa disciplina. Além disso, esse tipo de saber tem pouca aplicação no Brasil. Para quê indústria está se fazendo essa pesquisa? Para as indústrias dos países ricos.
Para onde então deveria se dirigir os esforços de pesquisa?
César Lattes - Para as fontes de energia alternativas e baratas. Haveria muito mais potencial de aplicação aqui desse tipo de conhecimento.
Qual sua avaliação da qualidade atual de nossas universidades?
César Lattes - Bem, a USP hoje em dia para mim está fossilizada. Deitou na fama e acomodou-se. Não há criatividade lá, como houve no passado. O caso da Unicamp não é muito diferente. Hoje em dia, valorizam-se mais os títulos e cargos do que a pesquisa pura nas universidades. Há papéis e computadores demais e reflexão e criatividade de menos. Outro problema, principalmente no caso da Unicamp, que conheço mais, é o inchaço do corpo burocrático, que consome a maior parte das verbas destinadas à universidade.
Qual problema o senhor vê com os computadores?
César Lattes - O computador trouxe uma certa preguiça intelectual para alguns cientistas. Pensa-se menos hoje em dia. Eu chegaria a dizer que alguns cientistas nem sequer pensam. Ficam dependentes do computador e deixam de lado a criatividade.
E como o senhor vê atualmente o papel do governo na educação?
César Lattes - Equivocado demais nas universidades federais, que estão com suas burocracias inchadas e nada preocupadas com a pesquisa primária, que é muito importante e fundamental.
Há muito tempo, a física descarta a hipótese da existência de Deus. Atualmente, como está a relação entre a religião e a ciência?
César Lattes - Acho que você está enganado. O maior de todos os físicos, Isaac Newton, pesquisou a Matemática e a ótica, mas também a alquimia e dedicou-se à pesquisa do Apocalipse de São João. O matemático que estabeleceu as bases da mecânica quântica acreditava em Deus.
Estive notando, o senhor fuma muito, e ainda por cima cigarro sem filtro...
César Lattes - Nem tanto assim. Fumo os sem filtro porque os de filtro fazem mal à saúde e, com os sem filtro, termino fumando só a metade do cigarro. Eu acabo por fumar um maço e pouco, no máximo dois. Além disso, o fumo e o café são estimulantes intelectuais.
Mas o fumo não faz mal à saúde?
César Lattes - Há muita estatística. Eu costumo dizer que, quando há muita estatística, é porque Deus ainda não se decidiu.
Estava notando a sua coleção de discos. O senhor não tem cd?
César Lattes - A gravação em cd é uma porcaria. Não registra direito graves e agudos. Então, procuro em sebos e compro um monte de discos de vinil de Vivaldi e Beethoven por R$ 1 e R$ 2.
Logical, responsible, practical.
Clinical, intellectual, cynical.
Liberal, fanatical, criminal.
Acceptable, respectable, presentable, a vegetable!
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Lattes....
A prova que ninguém, absolutamente ninguém não importando o nível de instrução, está imune de falar merda.
A prova que ninguém, absolutamente ninguém não importando o nível de instrução, está imune de falar merda.
E se não existissem perguntas hipotéticas?
Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Eu considero mais próximo do que eu defendo os regimes social democratas
Ou seja, já não é "socialismo".
Ou seja, você é apenas 1 social-democrata (não que isso seja ruim, muito pelo contrário).
Se estiver falando do socialismo burocrático (como deduzo), estilo stalinista, que é um estatismo,
Na verdade, eu estava falando de Socialismo Marxista, ou Socialismo Revolucionário, ou "Científico", nos moldes de O Capital, Manifesto do Partido Comunista, etc e tal...aquilo concebido no século XIX, com luta de classes, ditadura do proletariado, mais-valia, materialismo dialético, propriedade coletiva dos meios de produção...
Acreditas nesses conceitos, ou em algum, pelo menos?
todos são autoritários, e todos são repugnantes, e indefensáveis. Logo tenho nenhuma identidade com eles, e não os defendo, nem nunca defendi.
Ou seja, você é 1 social-democrata²...e não é socialista. Correto?
Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
DIG escreveu:Eu considero mais próximo do que eu defendo os regimes social democratas
1-Ou seja, já não é "socialismo".
Ou seja, você é apenas 1 social-democrata (não que isso seja ruim, muito pelo contrário).Se estiver falando do socialismo burocrático (como deduzo), estilo stalinista, que é um estatismo,
Na verdade, eu estava falando de Socialismo Marxista, ou Socialismo Revolucionário, ou "Científico", nos moldes de O Capital, Manifesto do Partido Comunista, etc e tal...aquilo concebido no século XIX, com luta de classes, ditadura do proletariado, mais-valia, materialismo dialético, propriedade coletiva dos meios de produção...
Acreditas nesses conceitos, ou em algum, pelo menos?todos são autoritários, e todos são repugnantes, e indefensáveis. Logo tenho nenhuma identidade com eles, e não os defendo, nem nunca defendi.
Ou seja, você é 1 social-democrata²...e não é socialista. Correto?
Depende do que se entende por "socialismo", e eu me identificar mais com a social democracia não faz de mim um social democrata, apenas defini que no mar de opções mais comuns é a que acho menos pior. O que defini é o que pessoa considera melhor, embora o menos pior muitas vezes defina em quem ela vota, devido a qualidade deplorável das alternativas.
Não sou marxista, e muitos desses conceitos não tem valor, mas alguns têm. Materialismo histórico, e dialético, por exemplo tem. Thompson o defende bem, e é uma influencia, porém não absorvo integralmente teoria nenhuma. Entre as classes há tensão, e conflito, isso é claro, mas o caminho revolucionário, se for entendido como a instauração de partido único, uma vez no poder, e coisas do gênero, eu não concordo. O melhor caminho é que busca tb a paz, e é escolhido democraticamente pela população.
O socialismo, do socialismo cientifico, não defendo (Como ficou claro), e tb não sou social democrata. Pois defendo uma socialização do poder, e uma ampliação do poder das massas, não presente no discurso social democrata. Fora que eu defendo a diminuição do Estado em certos setores, como cultura, coisa que os social democratas não compartilham. Eu não me encaixo bem em rótulos, isso é fato, sou de uma esquerda democrática. Isso é vago, eu sei, mas colocar algo como: de esquerda, pela ampliação da democracia, respeito as liberdades civis e políticas, tendo o objetivo de garantia dos direitos sociais. Bem isso é meio grande para um rótulo, quem sabe alguém com poder de síntese um dia não cria um rótulo para isso.
Visite a pagina do meu primeiro livro "A Nova Máquina do Tempo." http://www.andreteixeirajacobina.com.br/
Ou na Saraiva. Disponivel para todo Brasil.
http://www.livrariasaraiva.com.br/produ ... 0C1C301196
O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
André escreveu: Bem isso é meio grande para um rótulo, quem sabe alguém com poder de síntese um dia não cria um rótulo para isso.
Que tal "TOLICE"?
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
"Ora, a fé é o firme fundamento das coisas infundadas, e a certeza da existência das coisas que não existem.”
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Qual "sistema" mais mata pessoas? (Incluindo as que não existem!!!)
Qual "sistema" mais exclui "pessoas"?
Qual "sistema" mais degrada o ser "umano"?
Qual é o melhor sistema para se viver?
Para mim é o capitalismo, nada melhor do que ser livre para viver da forma que bem entender...isso me preocupa!!!
.
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Acredito que palavras provenientes de tão fabulosa mente não podem simplesmente serem tratadas como "coisa" de esquerda e sim como um alerta para uma "perfeita máquina de destruição planetária" que trona o homem uma máquina de trabalhar e consumir e não pensa em onde isso vai levar... um dia podem acabara os recursos... o homem ... acabar...
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O poder é parte da fraqueza de um homem sem deus...
Bellé
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
O ENCOSTO escreveu:André escreveu: Bem isso é meio grande para um rótulo, quem sabe alguém com poder de síntese um dia não cria um rótulo para isso.
Que tal "TOLICE"?
Mas isso já tem dono, vc.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Bellé escreveu:Qual "sistema" mais mata pessoas? (Incluindo as que não existem!!!)
Qual "sistema" mais exclui "pessoas"?
Qual "sistema" mais degrada o ser "umano"?
Qual é o melhor sistema para se viver?
Para mim é o capitalismo, nada melhor do que ser livre para viver da forma que bem entender...isso me preocupa!!!
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Primeiro a liberdade no capitalismo é relativa apenas a quem tem capital, quem não tem não é livre coisa alguma. Só se for para morrer de fome, não ter acesso ao básico, e não ter chance de competir. A liberdade desse é talhada e limitada mesmo antes de nascer, pois alimentação precária das mães leva a menor desenvolvimento cerebral.
Logo essa liberdade não é universal.
O segundo ponto, é vc sabe que a maioria dos países, e ai capitalistas e socialistas, estão consumindo sem parar. Talvez a solução não esteja no sistema econômico, mas sim no político, pois acredito que apenas a população, com poder, poderia de fato exigir responsabilidade ambiental, e buscar assegurar o futuro da humanidade. As elites econômicas estão muito preocupadas no lucro hoje, e a maioria não se importa nem um pouco com isso.
O melhor sistema definitivamente não é o socialismo burocrático ou autoritário, mas talvez um sistema profundamente democrático, com medicas socializantes, que estendessem a liberdade a todos, que garantisse direitos sociais, sem extinguir o mercado, mas submetendo ele a uma vontade coletiva democrática, e não deixando ele, e suas minorias, submeterem o resto a seus desígnios. Nesse sentido o Estado tb seria submetido a vontade democrática. Esse é o melhor sistema para mim, infelizmente, talvez ele seja muito avançado para a maioria dos povos, e as forças que se opõem a essas idéias, muito poderosas para deixar acontecer.
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O herói é um cientista cético, um pensador político. O livro debate filosofia, política, questões ambientais, sociais, bioética, cosmologia, e muito mais, no contexto de uma aventura de ficção científica.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
André escreveu:
O melhor sistema definitivamente não é o socialismo burocrático ou autoritário, mas talvez um sistema profundamente democrático, com medicas socializantes, que estendessem a liberdade a todos, que garantisse direitos sociais, sem extinguir o mercado, mas submetendo ele a uma vontade coletiva democrática, e não deixando ele, e suas minorias, submeterem o resto a seus desígnios. Nesse sentido o Estado tb seria submetido a vontade democrática. Esse é o melhor sistema para mim, infelizmente, talvez ele seja muito avançado para a maioria dos povos, e as forças que se opõem a essas idéias, muito poderosas para deixar acontecer.
Na minha opinião, definitivamente, o melhor sistema é o adotado em MOnaco.
Mas esta minha ideia é muito avançada para qualquer um entender. Por isso, acredito que sua implementação seja impossivel.
Uma mente tão brilhante, quanto a minha, pode ser algo singular neste planeta.
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Onde houver fé, levarei a dúvida.
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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
Professor Lattes, o físico inglês Stephen Hawking afirmou, em seu livro "Uma breve história do tempo" que os físicos têm gasto tempo demais na pesquisa da física de partículas. O senhor concorda com isso?
César Lattes - Aquele livro é uma droga, uma porcaria. Ele não tem representatividade nenhuma na física. Sua fama é fruto só da imprensa. Ele é um mau caráter. O resumo da biografia do Newton que ele fez mostrou que ele morre de inveja do Newton. Hawking chamou o maior físico de todos os tempos de mau caráter, que gostava de dinheiro... é um pobre coitado.
Pior de tudo é aquele "O mundo numa casca de noz". Coisa prá vender mesmo. Uma bobagem do tamanho de uma casca de noz.

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Re: Albert Einstein defendia o Socialismo
André escreveu:Bellé escreveu:Qual "sistema" mais mata pessoas? (Incluindo as que não existem!!!)
Qual "sistema" mais exclui "pessoas"?
Qual "sistema" mais degrada o ser "umano"?
Qual é o melhor sistema para se viver?
Para mim é o capitalismo, nada melhor do que ser livre para viver da forma que bem entender...isso me preocupa!!!
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Acredito que palavras provenientes de tão fabulosa mente não podem simplesmente serem tratadas como "coisa" de esquerda e sim como um alerta para uma "perfeita máquina de destruição planetária" que torna o homem uma máquina de trabalhar e consumir e não pensa em onde isso vai levar... um dia podem acabara os recursos... o homem ... acabar...[/quote]
Primeiro a liberdade no capitalismo é relativa apenas a quem tem capital, quem não tem não é livre coisa alguma. Só se for para morrer de fome, não ter acesso ao básico, e não ter chance de competir. A liberdade desse é talhada e limitada mesmo antes de nascer, pois alimentação precária das mães leva a menor desenvolvimento cerebral.
Logo essa liberdade não é universal.
O segundo ponto, é vc sabe que a maioria dos países, e ai capitalistas e socialistas, estão consumindo sem parar. Talvez a solução não esteja no sistema econômico, mas sim no político, pois acredito que apenas a população, com poder, poderia de fato exigir responsabilidade ambiental, e buscar assegurar o futuro da humanidade. As elites econômicas estão muito preocupadas no lucro hoje, e a maioria não se importa nem um pouco com isso.
O melhor sistema definitivamente não é o socialismo burocrático ou autoritário, mas talvez um sistema profundamente democrático, com medicas socializantes, que estendessem a liberdade a todos, que garantisse direitos sociais, sem extinguir o mercado, mas submetendo ele a uma vontade coletiva democrática, e não deixando ele, e suas minorias, submeterem o resto a seus desígnios. Nesse sentido o Estado tb seria submetido a vontade democrática. Esse é o melhor sistema para mim, infelizmente, talvez ele seja muito avançado para a maioria dos povos, e as forças que se opõem a essas idéias, muito poderosas para deixar acontecer.
Esse é o mal de todos os que lêem só até onde lhes dói... equivocamo-nos na resposta!!!
Leia meu post de novo!!!
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