Religião é Veneno. Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico.
Fórum de discussão de assuntos relevantes para o ateísmo, agnosticismo, humanismo e ceticismo. Defesa da razão e do Método Científico. Combate ao fanatismo e ao fundamentalismo religioso.
Edson Jr escreveu: A concepção de, por exemplo, se fundir em um só e ainda sim preservar sua individualidade soam como altamente paradoxais...sem nenhum sentido para mim.
Esta concepção pode ser inalcançável, mas não é paradoxal, uma vez que ela propõe transcender à própria individualidade para alcançar a do outro e não renunciar à própria ou exigir à renúncia da outra.
Pode me explicar melhor? ...creio não ter entendido bem...
Usando duas analogias simples.
Você possivelmente vê a coisa como uma individualidade branca e outra preta se fundindo e formando uma cinza, ou seja, as duas partes perdem suas individualidades para formar uma terceira.
Tente imaginar algo como retas paralelas se encontrando no infinito, onde se tornam insdistinguíveis sem nunca deixar de ser individuais.
Nós, Índios.
Acauan Guajajara ACAUAN DOS TUPIS, o gavião que caminha Lutar com bravura, morrer com honra.
Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós! Das lutas na tempestade Dá que ouçamos tua voz!
Edson Jr escreveu: A concepção de, por exemplo, se fundir em um só e ainda sim preservar sua individualidade soam como altamente paradoxais...sem nenhum sentido para mim.
Esta concepção pode ser inalcançável, mas não é paradoxal, uma vez que ela propõe transcender à própria individualidade para alcançar a do outro e não renunciar à própria ou exigir à renúncia da outra.
Pode me explicar melhor? ...creio não ter entendido bem...
Usando duas analogias simples.
Você possivelmente vê a coisa como uma individualidade branca e outra preta se fundindo e formando uma cinza, ou seja, as duas partes perdem suas individualidades para formar uma terceira.
Tente imaginar algo como retas paralelas se encontrando no infinito, onde se tornam insdistinguíveis sem nunca deixar de ser individuais.
Entendi, valeu!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Lúcifer escreveu:Em relação ao tópico, pra falar a verdade, eu nem sei em que me situar. Adoro a solidão e a minha liberdade. Tudo bem que, de vez em quando bate uma vontade de ficar com alguém. Então eu vou a caça. O interessante é que eu sou do tipo "não nasci junto com ninguém e, portanto não prendo e nem quero ser preso. Eu dou total liberdade. Acredito que, algumas moças com quem namorei interpretaram isso como se eu não desse atenção. Eu até dou atenção, mas sou do tipo mais sossegado. Viva e deixe viver.
Vc vem sempre aqui?
Pô! Sacanagem. É só a gente dar uma sumidinha e já vem gozação.
Mas como é você minha ídala, não levo a mal, não. [ Beijus.
Lúcifer escreveu:Nem precisa de site, Edson. Eu posso usar uma voz testemunhal. A minha mãe precisou fazer uma cirurgia na garganta quando criança (esqueci qual era a doença que ela estava tendo, mas precisou ser de urgência) e ela me disse que a cirurgia foi a sangue-frio, sem anestesia; somente dois enfermeiros segurando ela, enquanto o médico realizava a operação. Creio que isso tenha acontecido entre 1945 a 1950 mais ou menos.
Caraca...
Mas qual o motivo? Era por ser criança ou por ser mulher? Ou os dois?
Desculpe a demora em responder, Edson. a minha vida tá uma correria ultimamente. Eu perguntei para a minha mãe. Ela precisou retirar as amigdalas, pois estavam fechando o pescoço dela. Um tipo de inflamação. Como eu disse antes, foi um caso de urgência e creio que não importaria se fosse o caso com um menino ou uma menina.
Lúcifer escreveu:Em relação ao tópico, pra falar a verdade, eu nem sei em que me situar. Adoro a solidão e a minha liberdade. Tudo bem que, de vez em quando bate uma vontade de ficar com alguém. Então eu vou a caça. O interessante é que eu sou do tipo "não nasci junto com ninguém e, portanto não prendo e nem quero ser preso. Eu dou total liberdade. Acredito que, algumas moças com quem namorei interpretaram isso como se eu não desse atenção. Eu até dou atenção, mas sou do tipo mais sossegado. Viva e deixe viver.
Tenho uma certa semelhança com você. Sou um cara péssimo em impor alguma coisa para alguém...esse negócio de querer dominar e controlar as atitudes dos outros nunca me agradou...da mesma forma que também nunca me senti bem com a idéia de pertencer a alguém...
...quando me relaciono com alguma pessoa preciso tomar certos cuidados, pois como não ligo muito para as coisas, posso ser facilmente enganado (sou muito desligado)...acabo quase sempre ficando no prejuízo...ultimamente que venho amadurecendo mais nesse sentido...
Eu não diria que sou desligado. Só não fico enchendo a garota ligando toda hora, etc. Enganado eu sou dificil de ser, pois não confio nem em mim mesmo. Embora eu possa gostar muito de alguém (até amar essa pessoa) sempre terá uma pontinha minha que desconfiará sempre. É de minha natureza. Mas nada que atrapalhe qualquer relacionametno.
E, como você, também estou amadurecendo cada vez mais nesse quesito.
Lúcifer escreveu:Nem precisa de site, Edson. Eu posso usar uma voz testemunhal. A minha mãe precisou fazer uma cirurgia na garganta quando criança (esqueci qual era a doença que ela estava tendo, mas precisou ser de urgência) e ela me disse que a cirurgia foi a sangue-frio, sem anestesia; somente dois enfermeiros segurando ela, enquanto o médico realizava a operação. Creio que isso tenha acontecido entre 1945 a 1950 mais ou menos.
Caraca...
Mas qual o motivo? Era por ser criança ou por ser mulher? Ou os dois?
Desculpe a demora em responder, Edson. a minha vida tá uma correria ultimamente. Eu perguntei para a minha mãe. Ela precisou retirar as amigdalas, pois estavam fechando o pescoço dela. Um tipo de inflamação. Como eu disse antes, foi um caso de urgência e creio que não importaria se fosse o caso com um menino ou uma menina.
Não entendi o motivo disto. Minha mãe operou-se de apendicite aguda aos 7 anos ( ou seja, em 1948)e foi anestesiada direitinho. O que lembro vagamente é que naquela época, algumas cirurgias tidas como de pequeno porte (?) eram meio que feitas na base do "segura aí", sob anestésicos do tipo éter ou clorofórmio. Mas estes dois métodos já eram usados desde os anos oitocentos e qualquer coisa no Brasil.
Lúcifer escreveu:Nem precisa de site, Edson. Eu posso usar uma voz testemunhal. A minha mãe precisou fazer uma cirurgia na garganta quando criança (esqueci qual era a doença que ela estava tendo, mas precisou ser de urgência) e ela me disse que a cirurgia foi a sangue-frio, sem anestesia; somente dois enfermeiros segurando ela, enquanto o médico realizava a operação. Creio que isso tenha acontecido entre 1945 a 1950 mais ou menos.
Caraca...
Mas qual o motivo? Era por ser criança ou por ser mulher? Ou os dois?
Desculpe a demora em responder, Edson. a minha vida tá uma correria ultimamente. Eu perguntei para a minha mãe. Ela precisou retirar as amigdalas, pois estavam fechando o pescoço dela. Um tipo de inflamação. Como eu disse antes, foi um caso de urgência e creio que não importaria se fosse o caso com um menino ou uma menina.
Não entendi o motivo disto. Minha mãe operou-se de apendicite aguda aos 7 anos ( ou seja, em 1948)e foi anestesiada direitinho. O que lembro vagamente é que naquela época, algumas cirurgias tidas como de pequeno porte (?) eram meio que feitas na base do "segura aí", sob anestésicos do tipo éter ou clorofórmio. Mas estes dois métodos já eram usados desde os anos oitocentos e qualquer coisa no Brasil.
Acho que isso tem a ver com a regiao do ocorrido. Eu n]ão sei como era a bela região sul naquela época, mas em certas cidades do interior paulista, as coisas eram mais atrasados. E, no caso da minha mãe, ou se tirava a amidgala ou ela morria.
Acredito que seja de região para região e cidade para cidade. Amanhã a noite eu entro novamente para conversar. Beijos
Lúcifer escreveu:Nem precisa de site, Edson. Eu posso usar uma voz testemunhal. A minha mãe precisou fazer uma cirurgia na garganta quando criança (esqueci qual era a doença que ela estava tendo, mas precisou ser de urgência) e ela me disse que a cirurgia foi a sangue-frio, sem anestesia; somente dois enfermeiros segurando ela, enquanto o médico realizava a operação. Creio que isso tenha acontecido entre 1945 a 1950 mais ou menos.
Caraca...
Mas qual o motivo? Era por ser criança ou por ser mulher? Ou os dois?
Desculpe a demora em responder, Edson. a minha vida tá uma correria ultimamente. Eu perguntei para a minha mãe. Ela precisou retirar as amigdalas, pois estavam fechando o pescoço dela. Um tipo de inflamação. Como eu disse antes, foi um caso de urgência e creio que não importaria se fosse o caso com um menino ou uma menina.
Não entendi o motivo disto. Minha mãe operou-se de apendicite aguda aos 7 anos ( ou seja, em 1948)e foi anestesiada direitinho. O que lembro vagamente é que naquela época, algumas cirurgias tidas como de pequeno porte (?) eram meio que feitas na base do "segura aí", sob anestésicos do tipo éter ou clorofórmio. Mas estes dois métodos já eram usados desde os anos oitocentos e qualquer coisa no Brasil.
Acho que isso tem a ver com a regiao do ocorrido. Eu n]ão sei como era a bela região sul naquela época, mas em certas cidades do interior paulista, as coisas eram mais atrasados. E, no caso da minha mãe, ou se tirava a amidgala ou ela morria.
Acredito que seja de região para região e cidade para cidade. Amanhã a noite eu entro novamente para conversar. Beijos
É...não sei se nesta época ela estava morando aqui em Porto Alegre, em Bagé ou no Rio...acho que em Bagé arrancavam amígdalas com a mesma corda que amarravam cavalo chucro!
Edson Jr escreveu:...não precisa nem ir muito longe...basta ver televisão...olha só a felicidade que essas atrizes (independentes e livres) possuem em sua vida sentimental...
...tudo acaba ficando somente no discurso...essas mulheres não conseguem ficar na prática com ninguém...nenhum homem quer....
...isso é fato, Fabi...
Mas isto é porque elas são independentes ou porque vivem sob os holofotes, sem nenhuma privacidade? E não acho que seja diferente para os atores. Eles também vivem nesse "casa separa". Não tem a ver com sexo e sim com o tipo de vida que levam.
Você acha que se elas desistissem da carreira e fossem para casa cuidar do fogão, das cuecas sujas do marido e das crianças, seriam felizes?
Você só sabe da vida delas porque estão na mídia. Talvez a vida das donas de casa comuns, apagada e sem novidades, também seja uma droga, só que não sai na capa das revistas.
Exatamente, estar sob os holofotes desestabiliza até a parte emocional das atrizes, é só ver as atrizes muito novas que ficaram famosas e acabaram viciadas em drogas e indo e vindo de rehabs...não tem nada a ver com ser independente ou não, tem a ver com não saber lidar com a fama...
Vivem relacionamentos possessivos em que não há confiança recíproca nem sinceridade.
Rá! Se eu disser que 100% dos casais que conheço encaixam perfeitamente na descrição acima...
Não conheço um casal sequer que tenha coragem de andar por aí sem as algemas no dedo... Se é pra andar acorrentado por falta de confiança, então pra que iniciar um relacionamento?
Não há nada de errado em ser individualista.
O senso comum diz o contrário.
Outros dizem que o individualismo é liberal e até mesmo de direita. Eu não penso assim.
Huh? Senti uma pitada de RACISMO. Qual o problema em ser de direita?
...não preservar a individualidade é se tornar altamente vulnerável, mas aberto para uma grande paixão...
...preservar a individualidade é, de certa forma, se fechar para um amor de grande intensidade...
...na prática parece ser um problema insolúvel o de conciliar uma grande paixão com a preservação da individualidade...só na teoria mesmo...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
RicardoVitor escreveu:Huh? Senti uma pitada de RACISMO. Qual o problema em ser de direita?
Não está aqui nesta entrevista, mas num dos livros de Gikovate o ponto de vista da direita costuma atrair os mais egoístas, dificilmente os mais generosos.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
RicardoVitor escreveu:Huh? Senti uma pitada de RACISMO. Qual o problema em ser de direita?
Não está aqui nesta entrevista, mas num dos livros de Gikovate o ponto de vista da direita costuma atrair os mais egoístas, dificilmente os mais generosos.
Engraçado, eu vejo exatamente o contrário. Não consigo ver no pensamento esquerdista uma crença numa espontânea generosidade individual, muito pelo contrário, normalmente julgam fundamental a imposição estatal como única forma de garantir a cooperação entre os indivíduos. Vide a preferência esquerdista a impostos, e a direitista a caridade espontânea.
Não está aqui nesta entrevista, mas num dos livros de Gikovate o ponto de vista da direita costuma atrair os mais egoístas, dificilmente os mais generosos.
Diriam alguns que a ideologia pró-capitalista é a idealização do egoismo...e a pró-socialista a idealização da inveja...
Não está aqui nesta entrevista, mas num dos livros de Gikovate o ponto de vista da direita costuma atrair os mais egoístas, dificilmente os mais generosos.
Diriam alguns que a ideologia pró-capitalista é a idealização do egoismo...e a pró-socialista a idealização da inveja...
Realmente vim de uma relação traumática. Sempre apoiei e incentivei minha esposa com todas a minha forças. Quando começei a namorar, ela não tinha nada, nenhuma perspectiva. Sempre a tratei com carinho e doçura. Apoiei para que ela fizesse a faculdade, pagando do meu próprio bolso e com muito prazer. O que ocorre é que na medida em que ela foi se tornando independente, começou a desenvolver uma certa obcessão em querer crescer cada vez mais. Até aí tudo bem. Continuei apoiando.
Querer crescer é sempre positivo. Neurose em torno de um ideal é doença, e precisa ser tratado.
Bom, abri o jogo e me expus. Agora, mesmo que eu esteja totalmente errado em minhas argumentações (e sei que estou) espero que ao menos entenda e considere um tanto compreensível o fato de eu estar armado até os dentes...
Entendo. Mas acho que é muito negativo se você continuar a olhar pro mundo vendo sua ex-mulher em toda parte, ou em todas as mulheres que tem vida própria, vai te impedir de ver o mundo com suas nuances, suas novas oportunidades e variedade de pessoas e comportamentos.
Não sou burro, nem insensível, acredite...
Acredito.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Edson Jr escreveu: Verdade e amor-romântico são, para mim, utopias...
Nesta frase curta você cometeu vários e graves erros de lógica e coerência. Primeiro que o requisito definidor de uma utopia é que o objeto definido como tal não exista, seja apenas um produto da imaginação. Como em sua postagem de 18/06/2008 às 12:30 você disse "...não estou negando o amor-romântico, ele existe, mas...", então temos por suas próprias palavras que se o amor romântico existe, então ele não pode ser utópico. Você poderia dizer que o amor romântico é uma fantasia da imaginação, mas então os relacionamentos amorosos não existiriam. Já a inexistência das fantasias utópicas não implica na inexistência de nada mais. Ou seja, amor define, utopias definiriam, se existissem.
Depois o absurdo de dizer que a verdade é uma utopia. Ora, se a verdade fosse uma utopia, as utopias seriam verdadeiras. Desnecessário continuar.
Bom Acauan!
Você não esta sendo detalhista demais!?...é que você acaba se prendendo tanto aos detalhes que acaba por se perder a essência da discussão.
Vou ser claro então: Como modelo teórico ou ideal, o amor-romântico existe, mas não encontra eco na prática, no mundo real, o que implica em sua relativização ou aproximação para que ele funcione...
Na prática, o amor-romântico tem funcionado muito mal, com altas doses de possessividade e perda da individualidade. O que estaria em questão seria o amor-romântico nas suas manifestações práticas, não no plano ideal...
O plano ideal pode servir de inspiração, mas algumas adaptações são necessárias na prática.
O amor romântico existe e faz parte de nossas vidas em algum momento ou em diversos, mas geralmente nao é ele que sustenta uma relação a longo prazo. E também não é o amor-romântico que está sustentando relações doentias, neuróticas e não-saudadéveis que foram citadas pela matéria e por muito de nós. São muitos outros fatores.
Um questão negativa são as muitas expectativas ilusórias que vem atreladas ao sonho de cinderela e príncipe encantado, e foram felizes para sempre, todo mundo casando de branco na igreja e com um barrigão na ultima cena. Que acabam sendo um sinônimo de amor e ideal de felicidade a ser alcançado que na prática é completamente diferente, e ai vemos o que vemos, um bando de gente vivendo relações nocivas e ninguém sabe o porquê.
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Lúcifer escreveu:Em relação ao tópico, pra falar a verdade, eu nem sei em que me situar. Adoro a solidão e a minha liberdade. Tudo bem que, de vez em quando bate uma vontade de ficar com alguém. Então eu vou a caça. O interessante é que eu sou do tipo "não nasci junto com ninguém e, portanto não prendo e nem quero ser preso. Eu dou total liberdade. Acredito que, algumas moças com quem namorei interpretaram isso como se eu não desse atenção. Eu até dou atenção, mas sou do tipo mais sossegado. Viva e deixe viver.
Vc vem sempre aqui?
Pô! Sacanagem. É só a gente dar uma sumidinha e já vem gozação.
Mas como é você minha ídala, não levo a mal, não. [ Beijus.
Menino, não é nada disso! Eu estava me referindo a similaridade de nossos posts e personalidades, era uma piada tipo: Ei tá sozinho ai gatinho? Vc vem sempre aqui?
Cérebro é uma coisa maravilhosa. Todos deveriam ter um.
Anna escreveu: O amor romântico existe e faz parte de nossas vidas em algum momento ou em diversos, mas geralmente nao é ele que sustenta uma relação a longo prazo. E também não é o amor-romântico que está sustentando relações doentias, neuróticas e não-saudadéveis que foram citadas pela matéria e por muito de nós. São muitos outros fatores.
Talvez o amor romântico seja possível somente naquela fase de encantamento, quando estamos completamente apaixonados. É justamente neste fase que tendemos a idealizar o outro, de maneira que não amamos a outra pessoa, mas apenas o idéia equivocada que temos dela.
Com o tempo essa idealização vai diminuindo e começamos a enxergar a pessoa tal como ela é, o que nem sempre é algo tão agradável...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Anna escreveu: Um questão negativa são as muitas expectativas ilusórias que vem atreladas ao sonho de cinderela e príncipe encantado, e foram felizes para sempre, todo mundo casando de branco na igreja e com um barrigão na ultima cena. Que acabam sendo um sinônimo de amor e ideal de felicidade a ser alcançado que na prática é completamente diferente, e ai vemos o que vemos, um bando de gente vivendo relações nocivas e ninguém sabe o porquê.
Uma outra questão interessante sobre tudo isso é que temos expectativas ilusórias do outro e obviamente que o outro quase sempre não corresponde com nosssas expectativas. Ao invés de reconhecermos que erramos, tendemos a exigir mais do outro, como se ele tivesse a obrigação de preencher nossos anseios ilusórios.
Estou colocando "nós" considerando que as pessoas, de uma maneira geral, tendem a agir assim...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Anna escreveu: Menino, não é nada disso! Eu estava me referindo a similaridade de nossos posts e personalidades, era uma piada tipo: Ei tá sozinho ai gatinho? Vc vem sempre aqui?
hehehe...o Lúcifer estragou sua cantada!
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Anna escreveu:Entendo. Mas acho que é muito negativo se você continuar a olhar pro mundo vendo sua ex-mulher em toda parte, ou em todas as mulheres que tem vida própria, vai te impedir de ver o mundo com suas nuances, suas novas oportunidades e variedade de pessoas e comportamentos.
Anna, não estou querendo me justificar, pois sei que estou errado, mas cara, é muito doloroso quando você confia de coração, dá seu sangue por uma pessoa e depois percebe que foi apenas usado como um meio, um objeto para finalidades puramente egoístas...dó muito...não sei se vc já passou por isso, pois é muito ruim mesmo...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
RicardoVitor escreveu:Engraçado, eu vejo exatamente o contrário. Não consigo ver no pensamento esquerdista uma crença numa espontânea generosidade individual, muito pelo contrário, normalmente julgam fundamental a imposição estatal como única forma de garantir a cooperação entre os indivíduos. Vide a preferência esquerdista a impostos, e a direitista a caridade espontânea.
O que você chama de caridade espontânea?! É do pessoal da direita?! Acho que não necessariamente...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Não está aqui nesta entrevista, mas num dos livros de Gikovate o ponto de vista da direita costuma atrair os mais egoístas, dificilmente os mais generosos.
Diriam alguns que a ideologia pró-capitalista é a idealização do egoismo...e a pró-socialista a idealização da inveja...
hehe gostei.
Taí um bom resumo...para mim faz todo o sentido.
Ultimamente estou vendo mais ou menos por aí também.
Só um detalhe sobre os generosos e egoístas. O generoso é o que tende a dar mais do que recebe e o egoísta é o que tende a receber mais do que dá. A inveja é recíproca. O egoísta morre de inveja do generoso e o generoso morre de inveja do egoísta.
...e assim caminha a humanidade...
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)
Lúcifer escreveu:Eu não diria que sou desligado. Só não fico enchendo a garota ligando toda hora, etc. Enganado eu sou dificil de ser, pois não confio nem em mim mesmo. Embora eu possa gostar muito de alguém (até amar essa pessoa) sempre terá uma pontinha minha que desconfiará sempre. É de minha natureza. Mas nada que atrapalhe qualquer relacionametno.
Entendo...acho que você está certo, mas as garotas ficam meio "putinhas" com você, né?!
Afinal, elas devem interpretar sua postura como descaso para com elas. Sei que não é isso, mas é isso que deve acontecer...acho...rsrs
Abraços...
Editado pela última vez por Edson Jr em 21 Jun 2008, 11:03, em um total de 1 vez.
"Três paixões, simples mas irresistivelmente fortes, governam minha vida: o desejo imenso de amar, a procura do conhecimento e a insuportável compaixão pelo sofrimento da humanidade." (Bertrand Russel)